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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

V CONNEPI: V EDIÇÃO PREMIA ALUNO DO CAMPUS DE CURRAIS NOVOS

Artigo ficou entre os dezoito melhores colocados - IFRN - CAMPUS DE CURRAIS NOVOS/RN

Da esquerda: Prof. Ângelo (Orientador), Fábio Macêdo (colaborador), Leandro Ícaro (autor) e Luiz Otávio (colaborador).

Incentivar os alunos a produzirem projetos que promovam o crescimento não apenas do instituto, mas, principalmente, dos próprios alunos enquanto pesquisadores, criadores e fomentadores do conhecimento é prática comum no IFRN, e o Campus Currais Novos tem contribuído para este processo.

Atualmente, o Campus oferece 14 bolsas de iniciação científica e 02 bolsas de pesquisador como forma de incentivar o desenvolvimento de pesquisas entre alunos e servidores. As pesquisas são desenvolvidas em diversas áreas do conhecimento e com focos variados.

Um bom exemplo disso, o último Connepi, realizado pelo Instituto Federal de Alagoas, foi palco para demonstração dessa produção de conhecimento. Com vinte trabalhos aprovados, o campus participou do evento levando vinte e oito representantes, entre alunos e servidores, com apresentações orais e pôsteres. Participação que rendeu ao campus um prêmio entre os dezoito melhores artigos.

Sob orientação do Prof. Ângelo Gurgel, o aluno Leandro Ícaro Santos Dantas (18), autor do trabalho, com colaboração dos colegas Luiz Otávio e Fábio Macêdo, discorreu acerca do “Screening da atividade antibacteriana do óleo essencial de Lippia Gracilis Schauer sobre patógenos de importância na indústria de alimentos”, sendo premiado como melhor artigo na área Ciências Biológicas III. “Os projetos de pesquisa sempre são desenvolvidos sobre temas relevantes ao desenvolvimento sustentável da região, enquadrados em um dos focos tecnológicos do Campus Currais Novos”, ressalta o Prof. Ângelo.

É importante que os alunos participem desse tipo de evento onde tem contato com pesquisas de várias partes do país, até mesmo produzidas por graduados, mestres e doutores. “A sensação de participar de um congresso dessa magnitude é a de dever cumprido por saber que o seu trabalho está sendo reconhecido e que outras pessoas poderão ter acesso a sua pesquisa”, diz o autor. “Não se faz Ciência sozinho. É preciso que os resultados sejam publicados, que os trabalhos possam ser conhecidos, avaliados e criticados pela comunidade acadêmica. Dessa forma, novas parcerias surgem, novos caminhos podem ser apontados”, complementa o orientador da pesquisa.

Quanto ao prêmio, Leandro, que é aluno do 3º ano do Curso Técnico em Alimentos, se diz surpreso por ter conquistado, devido ao nível dos outros trabalhos inscritos, mas afirma que a “premiação instiga cada dia mais a continuar na pesquisa e progredir no conhecimento técnico e cientifico”. Na opinião do orientador, “a premiação é importante na medida em que valoriza e reconhece o esforço de nossos pesquisadores, sejam estes alunos ou servidores”. Já para coordenadora de Pesquisa do campus, Uliana Medeiros, “o fato de termos um trabalho premiado só vem incentivar todos os pesquisadores que atuam nessa instituição a produzir mais ciência”.

A maioria dos trabalhos foi apresentada pelos próprios alunos que mostraram desenvoltura, segurança e domínio do conteúdo frente aos questionamentos dos participantes. Acompanhando a delegação do Campus, a coordenadora de pesquisa esteve presente no evento e se mostrou satisfeita com a participação. “Acompanhei as apresentações orais e as seções de pôsteres dos nossos alunos e foram todas de alto nível. Impressionou-me a maturidade dos alunos de ensino médio na hora da apresentação”, comenta.

Maturidade que é fruto do trabalho conjunto entre servidores e alunos. No decorrer do ano, os alunos de iniciação científica participam de um curso onde são orientados em todo o processo de desenvolvimento do projeto, desde normas da ABNT, criação de slides, até mesmo a postura que deve ser adotada durante a apresentação.

Um dos compromissos do IFRN é dotar o aluno não apenas de conhecimentos inerentes à sua formação, mas tentar formá-lo o mais completo possível. E, como política de incentivo à pesquisa, em 2011, o Campus Currais Novos pleiteia o aumento na quantidade de bolsas de pesquisa o que virá somar com os demais campi na busca pela excelência na qualidade de ensino. Leandro enfatiza que “proporcionar aos alunos o ingresso na pesquisa, ainda no ensino médio, oferece-nos uma oportunidade riquíssima de crescimento científico, profissional e acadêmico. Não se preocupando apenas com o ensino teórico e prático, mas também com a qualidade dos profissionais que esta lançando no mercado”.

Assim se faz pesquisa no IFRN: aliando esforço conjunto, dedicação, incentivo e uma boa dose de curiosidade.

“Acredito que meu exemplo possa servir para muitos outros alunos, para que estes observem na pesquisa científica uma forma de se destacarem dos demais discentes e possam crescer tanto academicamente como profissionalmente.” (Leandro Ícaro Santos Dantas)

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