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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

#UBESretrospectiva: 2016 foi Ocupar e Resistir!

Resistência, ocupações e unidade marcam ano dos estudantes que resistiram ao golpe e à retirada de direitos.

O cenário político de 2016 fez com que este fosse um ano de muita luta. Com o golpe midiático-jurídico que levou Michel Temer à presidência do país, estudantes e movimentos sociais construíram com unidade um calendário de mobilizações em 2016 contra as ameaças à democracia e aos direitos do povo que este governo ilegítimo representa.
Compondo as Jornadas Nacionais de Lutas, paralisações e diversas manifestações unificadas pelo país, a UBES e os estudantes organizaram a Primavera Secundarista que enfrentou a agenda conservadora do Congresso Nacional que, além de atacar os direitos dos trabalhadores, atinge a educação, a saúde e áreas sociais.
O site da UBES relembrou um pouco sobre as mais de mil escolas ocupadas neste ano contra os projetos mais retrógrados que rondam o Brasil desde a ditadura militar. Entre as principais bandeiras de luta, o enfrentamento à Lei da Mordaça, o Medida Provisória de “deformação” do Ensino Médio e a PEC 55 foram os principais alvos da luta.

41º Congresso da UBES apóia ocupações

Em novembro de 2015, a UBES reuniu em Brasília (DF), mais de 7 mil estudantes no principal evento secundarista da América Latina. A plenária deliberativa que elegeu a paranaense Camila Lanes à presidência da entidade declarou apoio às ocupações iniciadas em setembro nas escolas de São Paulo contra o projeto de reorganização escolar e contra o golpe de Michel Temer: http://bit.ly/1SDWdlw.

UBES denuncia projeto de reorganização em SP

Secundaristas paulistanos inspiram o Brasil e ocupam mais de 200 escolas contra o sucateamento da educação imposto pelo governador Geraldo Alckmin. A diretoria da UBES, junto com a presidenta da entidade recém-eleita, Camila Lanes, se somou à luta que resistiu ao projeto de reorganização escolar que ameaçava fechar 94 unidades e acabar com o ensino noturno.

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Primavera Secundarista

Desde o final de 2015, o Brasil testemunha o crescente movimento de ocupações de escolas e espaços públicos que ganhou grande visibilidade nacional e internacional. Em todo o país, as ocupações se tornaram uma tática de resistência e mobilização para denunciar as irregularidades que acontecem dentro das instituições de ensino, como o sucateamento da educação e a manipulação da mídia.
-> Relembre algumas conquistas. ubes.org.br/?p=20765
-> Veja algumas fotos das ocupações no Flickr da UBES, acesse aqui.
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Fortalecendo as ocupações

Entidades estudantis arrecadam alimentos para ocupações. A iniciativa se expandiu de forma voluntária e, em pouco tempo, além de comida, as ocupações ganharam doações de aulas, oficinas e atividades alternativas que movimentaram as escolas.

Ocupações resistem à repressão policial

Em todo o Brasil, secundaristas são perseguidos por policiais e pelo autoritarismo do governo. Em dezembro de 2015, em São Paulo, a Secretaria de Educação prepara “guerra” contra estudantes das ocupações. Relembre aqui.
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Polícia militar também invade escolas e agride estudantes em Goiás, onde as ocupações repudiam a tentativa de privatização da educação por meio das Organizações Sociais (OSs).
No Distrito Federal, justiça autorizou técnicas de tortura para forçar desocupações. Na capital do Brasil, mais de 12 escolas foram ocupadas.

[Ocupamania] Paródia das ocupações 

Estudantes bolaram uma nova forma de chamar atenção às lutas das ocupações contra a reorganização escolar em São Paulo. Dê o play e relembre essa luta<3 p="">

UBES contra o golpe!

Em dezembro de 2015, a entidade secundarista lança nota conjunta com a UNE e repudia a aceitação do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Pela primeira vez os estudantes se posicionam contra os ataques à democracia do país.

2016 de luta contra o aumento da tarifa!

A luta pelo passe-livre e contra o aumento das tarifas colocou centenas de estudantes nas ruas do Brasil no mês de janeiro.
– Em São Paulo, a PM reprimiu os atos com aparato de guerra.
– Em Alagoas, a luta foi contra o reajuste arbitrário.
– No Espírito Santo, além do reajuste, secundaristas denunciam a falta de qualidade dos meios de transporte.
– Em Recife (PE), movimentos sociais formam Frente de Lutas contra reajuste abusivo.
– No Rio de Janeiro e Minas Gerais, as manifestações integraram o “Dia Nacional Contra o Aumento do Transporte”.

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UBES leva tema das ocupações ao Fórum Social Temático

No evento que discutiu “Democracia, direitos, diversidade, resistência e luta”, a presidenta da UBES, Camila Lanes, fala sobre a Primavera Secundarista e a construção das salas de aula como território de luta.
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Mulheres são maioria na gestão da UBES 

Eleita em novembro de 2015, pela primeira vez em quase sete décadas de existência, a entidade tem em sua diretoria executiva maior representatividade feminina.
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Shortinho sim, machismo não!

O ano foi de muita luta secundarista pelo fim do machismo nas salas de aula. A UBES levantou alto a bandeira por mais empoderamento feminino e fim das opressões de gênero. A entidade também se posicionou contra a cultura do estupro.

UBES contra o ódio, violência e homofobia

Durante todo o ano, os secundaristas lutaram contra os crimes de homofobia e repressão contra estudantes. Relembre aqui a luta organizada do movimento estudantil.

Resistimos ao Golpe

Em defesa da democracia, dos direitos sociais e contra o golpe, durante todo ano de 2016 a UBES ocupou as ruas de Brasília (DF), o Congresso Nacional e as capitais do país para denunciar o maior ataque à soberania popular desde a ditadura militar. Os estudantes, o povo e os movimentos sociais fortaleceram as tradicionais Jornadas de Lutas e ocuparam as ruas do Brasil em caravanas.  Relembre:

Ocupar, lutar e resistir! 

UBES lança vídeo relembrando a luta histórica pela democracia. Como foi em 1964, a defesa dos estudantes contra as forças reacionárias vive!

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UBES lança campanha pela democracia, voto aos 16 e mais participação

No momento em que a democracia brasileira sofreu duros golpes, a UBES lançou a tradicional campanha “Se Liga 16!”, incentivando uma maior participação política dos jovens a partir do respeito ao voto da juventude brasileira.
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UBES repudia o golpe

No dia 12 de maio, a primeira mulher presidenta da República foi afastada por processo irregular de impeachment, sem a comprovação de crimes de responsabilidade. A entidade repudiou o grave golpe de Estado à ordem democrática e entrou em estado permanente de luta.
Publicação do jornal mural da UBES circula pelas escolas de todo o Brasil e faz balanço das pautas da Primavera Secundarista.
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Primavera Secundarista 2.0

Depois de ocupar 236 escolas em São Paulo contra reorganização no fim de 2015 e mobilizar o mesmo movimento de lutas contra a terceirização do ensino em Goiás, as ocupações tomaram outras cidades do país em 2016 com 590 escolas ocupadas contra o sucateamento do ensino e a luta pela democracia.
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Cadê a Merenda? 

Estudantes de São Paulo iniciam o ano letivo denunciando a falta de merenda nas escolas. A luta secundarista chama atenção ao esquema de corrupção envolvendo o Governo do Estado e dá mais visibilidade à operação Alba Branca. #CPIdaMerenda. No Paraná, movimento de ocupação das escolas denuncia falta de merenda e desvio de verbas na construção de escolas.
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Greve e ocupação na educação do RJ

No Rio de Janeiro, após 74 escolas estaduais e técnicas serem ocupadas, a Primavera Secundarista conquistou eleições diretas para diretor, reativação do Rio Card- cartão que garante o passe livre estudantil -, fim do Sistema de Avaliação da Educação do Estado (SAERJ) e anúncio de concessão de 15 mil reais para manutenção de cada escola estadual. Relembre aqui.
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CPI da Merenda é instalada em São Paulo

A luta contra a “merenda seca” mobilizou escolas técnicas e públicas em 236 ocupações. Os estudantes paulistas ocuparam a Assembleia Legislativa durante três dias e conquistaram a abertura da CPI (relembre aqui) que investiga o esquema de fraude na compra de alimentos. Entre os envolvidos nos desvios de R$ 39 milhões está o presidente da Casa, deputado Fernando Capez (PSDB), e integrantes do governo Alckmin.

Novas ocupações contra a privatização

No Ceará, 60 escolas foram ocupadas contra o sucateamento do ensino, pelo passe livre estudantil, reforma estrutural dos prédios escolares, mudanças no currículo, debate de gênero nas escolas e reformulação do ensino médio.
No Pará e Espírito Santo a comunidade estudantil denunciou o abandono do ensino público.
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Estudantes pedem #ForaCunha

O ano foi de muita luta contra Eduardo Cunha, um dos principais articuladores do maior golpe à democracia desde a ditadura militar, acusado de corrupção e responsável por uma série de ataques aos direitos do povo. Os secundaristas também protagonizaram a pressão popular e a cassação do mandato de Cunha.

Estudantes contra a “deforma” do Ensino Médio

Uma das principais lutas da UBES em 2016 foi contra a Medida Provisória 746 que, interessada apenas em formar mão de obra barata, ataca o pensamento crítico nas escolas, e de forma antidemocrática, ameaça retirar obrigatoriedade de disciplinas como filosofia e sociologia do currículo. A ofensiva do governo com o anúncio do projeto, em 22 de setembro, desencadeou novas ondas de ocupações.

A história vai fazer justiça! 

Com estudantes lutando nas ruas, UBES lança vídeo de resistência ao golpe.
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Institutos Federais fortalecem ocupações

Uma semana após o anúncio da MP 746, estudantes da rede do IF do Rio Grande do Norte iniciaram as ocupações. Em mais 11 campi houve paralisações. A repercussão foi a mesma em Goiás, na Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Santa Catarina e Alagoas. Relembre.

UBES lança campanha contra Lei da Mordaça

O movimento Escola sem Partido tem inspirado PLs que querem barrar a discussão de temas como política, religião, homofobia e igualdade de gênero nas escolas. Caso aprovados, professores que desrespeitarem a medida podem ser penalizados judicialmente.

A luta contra a PEC 241

Em 2016, a luta foi permanente contra os ataques aos direitos trabalhistas. Os estudantes comandaram as jornadas de lutas e ocupações das escolas contra a PEC 241, agora 55, que congela investimentos nas áreas sociais, educação e saúde.

Juntos somos fortes!

UBES lança vídeo sobre o movimento das ocupações nas escolas.


Fonte: UBES

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