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sábado, 29 de junho de 2013

UNE E MOVIMENTOS DE JUVENTUDE SE REUNEM COM DILMA PARA PAUTAR AVANÇOS

A Força da Juventude Brasileira
Estudantes também pediram à presidenta ajuda na aprovação de propostas que garantam investimentos na educação público
Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta sexta-feira (28) com representantes de 24 movimentos de juventude, entre eles a União Nacional dos Estudantes (UNE). Este foi mais um encontro da presidenta após a onda de manifestações que se expandiram por todo país. Durante a semana, ela recebeu representantes dos Três Poderes, além de líderes de diversos movimentos para debater e ouvir opiniões sobre as cinco propostas apresentadas no pacto nacional.
Foi consenso entre os  presentes a defesa pelo passe livre em todo território nacional e uma reforma política que acabasse com o financiamento privado de campanhas.
Lideranças Estudantis com Dilma
Durante o encontro, a UNE pediu à Dilma ajuda na celeridade dos projetos que garantam mais investimentos para a educação pública, como a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a destinação de 10% do PIB, além do projeto de lei que destina os royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-sal para educação pública, aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (26).
“Pedimos à presidenta que dialogasse com o Congresso para evitarmos um retrocesso em relação aos temas em questão. Ambos os projetos, tanto o que destina os royalties quanto o do PNE estão em tramitação no Senado Federal” ratificou Vic Barros, presidenta da UNE.
Em relação ao projeto específico dos royalties, Vic Barros ainda explicou:
 “No projeto aprovado, decidiu-se por mexer em contratos já assinados em áreas nas quais ainda não começou a exploração comercial até 3 de dezembro de 2012. Como a proposta do governo era só para novos contratos, parte da bancada governista entende que poderá haver questionamento judicial por se interferir em contratos já firmados. Dilma avaliou que provavelmente seria possivel destinar os royalties desses contratos para a educação,  já que não se alteraria a natureza, apenas se daria um novo destino a esses mesmos royalties. Nesse sentido, a reunião foi muito positiva”
MOVIMENTOS PRESENTES
Fizeram parte deste encontro o Conselho Nacional de Juventude (Conjure), UBES, Movimento Sem-Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores  (CUT), Marcha Mundial das Mulheres, Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Levante Popular da Juventude, Rede Fale, Hip Hop, Forum de Juventude de BH, União da Juventude Socialista (UJS), Juventude do PT(JPT), UPL, JSB, JSPDT, JPMDB, UNE, PJ, CTB, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Marcha das Vadias, Fora do Eixo e Agência Solano Trindade.
 Da Redação - UNE

VITÓRIA DA JUVENTUDE! GOVERNO DO RS ANUNCIA PASSE LIVRE ESTUDANTIL, QUE VENHA O RN!

A JUVENTUDE MOSTRA A SUA CARA
Medida depende agora de aprovação na Assembleia Legislativa do estado
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, anunciou na última quinta-feira (27/6) a criação do projeto de passe livre estudantil em todo o estado. De acordo com o governo, a medida deve ser encaminhada a Assembleia Legislativa em caráter de urgência até a próxima semana.
Desde abril estudantes gaúchos ocupavam as ruas protestando contra o aumento das passagens do transporte público. Em Porto Alegre, capital do estado, o aumento chegou a ser revogado, passando dos R$3,05 para R$2,85. O site da UNE acompanhou tais manifestações, confira aqui.
Para o coordenador geral da União Estadual dos Estudantes (UEE-Livre RS) Álvaro Lottermann, estas foram vitórias conquistadas nas ruas. “Essa é uma luta antiga do movimento estudantil brasileiro que agora mostrou grande unidade entre as juventudes e demais organizações. Essa força mostrada nas ruas conseguiu com que o governo sinalizasse positivamente e atendesse a pauta”, contou.
Segundo o governo, também será enviada uma solicitação à Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) a devolução e o arquivamento do processo de reajuste de 5,88%, que deveria ser aplicado em 1º de julho desse ano.
‘’Pretendemos construir ainda um diálogo colaborativo entre diferentes movimentos da juventude e os governantes para construir democraticamente o passe livre no estado. As propostas não vêm de cima pra baixo, afinal, esta é uma conquista das ruas’’, salientou Álvaro.
 Da Redação - UNE

sexta-feira, 28 de junho de 2013

EM DEFESA DO BRASIL , DA EDUCAÇÃO E DOS ESTUDANTES

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Depois de uma grande marcha nacional nas ruas de Brasília na manhã dessa quinta-feira (27), em que estudantes de todo o país pegaram a estrada para levantar – no coração político do Brasil –  as pautas do movimento estudantil, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a União Nacional dos Estudantes levaram das ruas para o Senado Federal as bandeiras da juventude pela imediata aprovação dos 100% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do pré-sal para educação.  As presidentas das entidades estudantis, Manuela Braga e Vic Barros, pediram urgência para aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) com a garantia de 10% do Produto Interno Bruto investido no ensino público.
Recebidos no gabinete da Presidência, a UBES e a UNE questionaram a demora para aprovar o PNE que já completa dois anos e meio de debate sem resolução para o importante plano de metas para o setor. O presidente do Senado, Renan Calheiros se comprometeu a acelerar a tramitação, afirmando que a matéria deve ser analisada na próxima semana. Os representantes estudantis garantiram que acompanharão pessoalmente para garantir a aprovação da matéria.
_MG_4882“O Brasil precisa investir em um setor estratégico, e entre esses setores, o principal é a educação. É preciso formar mão de obra qualificada e melhorar o nível de aprendizado dos estudantes e da estrutura das escolas. Comemoramos como vitória o relatório apresentado na Câmara essa semana, mas não podemos colocar dois setores estratégicos em confronto – que são educação e saúde – para disputar uma mesma fonte de recurso”, comentou Manuela.
Os jovens que participaram da reunião, entre eles diretores da Diretoria Executiva da UBES, entidades estaduais como União Paulista dos Estudantes Secundaristas e União Estadual dos Estudantes de São Paulo, apresentaram como principais reivindicações o combate à corrupção, reforma política e a democratização dos meios de comunicação. Também demonstraram repúdio ao projeto da chamada “cura gay” (PDC 234/2011), em tramitação na Câmara dos Deputados, pedindo a saída do deputado Marco Feliciano do comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e apoio ao passe livre para todos os alunos matriculados nas redes públicas e privadas de ensino do país.
“Todas essas medidas discutidas hoje pelo Congresso Nacional são fruto das lutas das ruas. Se hoje o Congresso aceita debater temas tão polêmicos é conquista do povo, por isso somos solidários e continuaremos na pressão”, afirmou Vic Barros.
Também participaram da reunião com os estudantes os senadores Eunício Oliveira, Antônio Carlos Valadares, Vanessa Graziotini, Eduardo Braga, Inácio Arruda, Wellington Dias, e Gim Argello.
 Com Agência Senado

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A VOZ DO BRASIL OCUPA BRASÍLIA NA MARCHA DOS ESTUDANTES

UBES SEMPRE!
Estudantes de todo o país coloriram as ruas do planalto central por mais investimentos em educação
Em meio as grandes manifestações que tem tomado conta do Brasil nas últimas semanas, os estudantes brasileiros reafirmaram nessa quinta-feira (27/6) que a melhor forma de fazer política e mobilizar a opinião pública por mudanças é ocupando as ruas. Brasília, foi novamente o palco da juventude e estudantes de diversos estados brasileiros, junto com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e com a União Nacional dos Estudantes, pegaram a estrada e desembarcaram no coração político do país.
Investimento em educação, passe livre irrestrito para os estudantes, reforma política, democratização da mídia e repúdio à homofobia foram temas de primeira ordem no ato nacional que seguiu rumo Congresso Nacional. Para presidenta da UBES, Manuela Braga, é impossível não ouvir a voz que vem das ruas. “O movimento estudantil clama por mais vitórias. Depois da suada aprovação na Câmara, destinando os royalties do petróleo e do fundo social do pré-sal para educação, esperamos pressionar para que não tenhamos nenhum retrocesso. Ainda temos outras prioridades, como o passe livre estudantil e qualidade no transporte, problemas que batem de frente com o aumento da evasão escolar nas escolas”, comentou.
A defesa por mais investimentos em educação recebeu real destaque entre a estudantada durante a marcha, demonstrando entendimento da pauta. Com o rosto pintado e a bandeira do Brasil sobre as costas, o secundarista do Centro de Ensino Elefante Branco (Brasília), Leonardo Matheus, de 16 anos, contou que houve uma forte mobilização nas escolas. “Apesar de estarmos em período de gincana, a diretoria da UBES foi nas salas, explicou o que é os royalties e o que é reforma política, depois a galera começou a perguntar sobre outros assuntos pra ajudar a mobilizar mais turmas”, relatou o jovem que é presidente do grêmio Honestino Guimarães. Ele ainda encheu os pulmões pra lembrar que a própria escola ajudou a pressionar e aprovar a lei da reserva de vagas.
#VEMPRARUA
Em cima do carro de som, o estudante do curso de Direito do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Yuri Becker, ajudava a organizar o início da caminhada. “As manifestações são pra demonstrar que estamos buscando e queremos mais, evoluímos muito nos últimos 12 anos na educação brasileira, mas é preciso mais. Como em Santa Catarina e por todo país, precisamos ampliar os campus, as universidades estaduais e federais, precisamos garantir o passe livre e a democratização da mídia”, destacou.
A presidente de grêmio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina, Franciane Martini, de 16 anos, ressaltou a necessidade da permanência da juventude nas ruas. Depois de 25 horas de viagem, a secundarista afirmou que “há muito o que mudar, mesmo aqui ou em Santa Catarina, onde várias cidades restringem o transporte para os estudantes com número de passagens diárias limitadas”.
Esse grito incessante permanece na fala dos demais que encheram de cor o Distrito Federal. De cima do carro de som, o presidente da União Estadual dos Estudantes do Mato Grosso, Rarikan Heven, puxava as palavras de ordem durante a concentração na Biblioteca Nacional. Ele, que veio junto com os secundaristas e estudantes da Universidade Federal, afirmou que a galera veio determinada. “Vamos aproveitar a marcha para ir até a bancada de Mato Grosso no Congresso para que eles recebam diretamente as nossas pautas, como o financiamento do passe livre no estado”, afirmou.

CURA GAY
“A gente sabe o quanto é importante colocar a massa na rua, radicalizar e parar as cidades”, contou o secundarista, Douglas Rodrigues ao citar as bandeiras de luta, especialmente o repúdio ao projeto “Cura Gay”. Ele que é presidente do grêmio estudantil Frei João Batista Vogel, do Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista, em Anápolis, disse que além das pautas educacionais, o Estado tem se levantado contra o projeto homofóbico. “Especialmente pelo projeto se tratar de uma proposta do deputado João Campos (PSDB), parlamentar goiano que não representa a luta da população que o elegeu”, ressaltou.

#BRASILMOSTRATURACARA
Ônibus de outros estados também atravessaram o Brasil a caminho de Brasília, como os estudantes de São Paulo e do Paraná. Além de todos esses, Acre, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul também marcaram presença com presidentes de entidades estaduais e diretores da UBES e UNE.
 Suevelin Cinti – Comunicação UBES

UNE FAZ GRANDE MARCHA EM BRASÍLIA POR MAIS VERBAS PARA A EDUCAÇÃO

Jovens reforçam pautas estudantis e pedem urgente aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE)
O processo democrático de ocupar as ruas do país tem contado com a participação da UNE e dos estudantes organizados desde os primeiros atos. Para ampliar e dar continuidade aos protestos em direção ao fortalecimento da democracia e a conquista objetiva de mais direitos para a juventude, a entidade organizou uma grande manifestação em Brasília, nessa quinta-feira (27), reforçando as atuais pautas do movimento estudantil e exigindo a celeridade na aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) com a garantia de 10% do PIB do país investidos em educação pública. Os estudantes pressionaram também os parlamentares para que o projeto que destina os royalties do petróleo e 50% de todo o fundo social do Pré-sal para a educação, aprovado na madrugada do dia 26/06 na Câmara, não sofra retrocessos.
Por cerca de duas horas, quase dez mil estudantes caminharam com vigor e coloriram as ruas de Brasília, rumo ao Congresso Nacional. Antes mesmo de chegarem ao famoso Espelho d’água, ainda na fachada da Biblioteca Nacional que leva o nome de Honestino Guimarães, palavras de ordem como “o dinheiro do meu pai não é capim eu quero passe livre, sim”, já ecoavam por todo Planalto Central.
No gramado do Congresso, os estudantes continuaram reivindicando mais direitos para a juventude. A presidenta da UNE, Vic Barros, pedia para que os estudantes pressionassem ainda mais a pauta que foi vitoriosa na Câmara na última quarta-feira. O projeto em que União, Estados e municípios terão obrigatoriamente de investir 75% dos royalties e 50% do Fundo Social do Pré-sal em educação pública precisa ainda ser aprovado pelo Senado.
Lideranças do MST, UBES, CONTEE e CTB também estiveram presentes apoiando a manifestação e a luta dos estudantes. Raul Amorin, da coordenação do MST, reafirmou a importância da juventude se organizar para brigar por um PNE justo: “A juventude faz a história de uma nação. Vamos à luta! Essa luta é nossa!”, exclamou.
Estudantes de diversos estados também atravessaram o Brasil para chegar a Brasília. Acre, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais marcaram presença com presidentes de entidades estaduais e diretores da UBES e UNE.
A grande marcha fechou com chave de ouro, com o tradicional mergulho no Espelho d água do Congresso Nacional. A presidenta da UNE, Vic Barros, e a presidenta da UBES, Manuela Braga, em protesto irreverente contra o projeto da “cura gay”, ainda fizeram um grande BEIJAÇO, com direito a selinho, incentivando outros jovens a lutarem pela liberdade sexual e a presença de um Estado laico.
Para a UNE, a “cura gay” é uma incitação à homofobia e um insulto à dignidade humana. “A orientação sexual é uma das expressões da condição do sujeito e sua livre manifestação é direito humano fundamental, que deve ser respeitado. Não há cura onde não existe doença”, ratificou Vic Barros. A UNE também pediu durante a manifestação a ampliação de financiamentos para universitários, reforma política, passe livre estudantil e democratização dos meios de comunicação.
PRESSÃO NO CONGRESSO


Estudantes de diversos estados também atravessaram o Brasil para chegar a Brasília. Acre, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais marcaram presença com presidentes de entidades estaduais e diretores da UBES e UNE.
Patrícia Blumberg e Rafael Minoro
Após a passeata, um grupo de estudantes formado por diretores da UNE e da UBES participaram de reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e uma comissão suprapartidária de senadores para pressionar a votação do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê a destinação de 10% do PIB para o setor.
“Viemos exigir celeridade na tramitação dos projetos que defendemos há anos. Calheiros disse que na próxima semana coloca o PNE em votação”, assegurou Vic Barros. Segundo a presidenta, os estudantes também exigiram prioridade na aprovação do passe livre para estudantes e da reforma política.
“Todos esses pedidos são fruto das nossas lutas nas ruas”, pontuou Vic.
ENTENDA O PNE
O Plano Nacional de Educação (PNE) é uma grande oportunidade de conquistar políticas que superem a dívida histórica do Brasil, democratizando radicalmente o acesso à educação pública, gratuita e de qualidade. Enviado ao Congresso Nacional pelo Poder Executivo em dezembro de 2010, o Projeto de Lei nº 8035/2010 ainda não foi aprovado e está, atualmente, nas mãos do Senado. Um dos principais entraves para sua aprovação é, exatamente, a parte do texto que explicita o valor do PIB a ser destinado para a educação.
Estudantes de diversos estados também atravessaram o Brasil para chegar a Brasília. Acre, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais marcaram presença com presidentes de entidades estaduais e diretores da UBES e UNE.
Patrícia Blumberg e Rafael Minoro

O PETRÓLEO E A EDUCAÇÃO. E EU COM ISSO?

Etenda a luta histórica da entidade em torno do recurso para a garantia do desenvolvimento nacional
A história do Brasil é marcada por diversos ciclos de riquezas, como o pau Brasil, a cana de açúcar, o ouro, os metais e pedras preciosas e o café. Porém, essa mesma história é marcada pela expropriação desses recursos para uma pequena elite e para a elite de outros países. O povo nunca usufruiu das riquezas do seu solo e da sua pátria.
Desde a sua fundação, a União Nacional dos Estudantes (UNE) defende o patrimônio territorial e econômico do Brasil. Nos anos 1950, a entidade foi protagonista de uma das movimentações mais importantes para o país, lembrada até os dias de hoje como a campanha “O Petróleo é Nosso”. Naquele período, que foi de 1947 até 1953, a UNE se uniu à parte da sociedade brasileira, ao lado de artistas e parlamentares, que era contra àqueles cujo objetivo era entregar o petróleo nas mãos de empresas privadas e estrangeiras.
Essa campanha, vitoriosa,  definiu o patrimônio estatal do petróleo e a criação da Petrobrás. Ela mudou definitivamente os rumos do Brasil. Passados 60 anos, é essa mesma entidade que debate hoje as riquezas dos royalties do petróleo e o Fundo Social do Pré-sal para a educação.
A descoberta da camada de Pré-sal, em 2009, abriu um novo período de desenvolvimento brasileiro. Assim como o “Petróleo é nosso”, o Pré-sal voltou com o sonho de vislumbrar uma indústria nacional forte, voltada aos povo brasileiro. 
Nesse período, a UNE convocou o seu 12º Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB), reunindo milhares de Diretórios e Centros Acadêmicos em Salvador, na Bahia, e foi pioneira ao aprovar uma ampla campanha nacional em defesa dos 50% do fundo social do Pré-sal para a educação pública.
“A UNE, desde então, defende que essa riqueza natural precisa ser canalizada para a educação. O Brasil, que é a 5ª economia do mundo e a 88ª educação de qualidade no mundo, precisa estar convencido em investir na educação pública, gratuita e de qualidade para erradicar o analfabetismo, para ter soberania científica e tecnológica. As nossas riquezas naturais podem, na nossa opinião, levar o Brasil a mudanças ainda mais profundas, ainda mais significativas na vida e no dia a dia das pessoas, do nosso povo, da nossa juventude brasileira”, explicou Vic Barros, presidenta da entidade.
MAS POR QUE 10% DOS ROYALTIES DO PETRÓLEO E 50% DO FUNDO SOCIAL DO PRÉ SAL PARA A EDUCAÇÃO?
A UNE defende a aprovação da Medida Provisória 592/12, que segue hoje em tramitação no Senado, após a vitória histórica na madrugada de quarta-feira (26/06) Câmara dos Deputados. A medida prevê a destinação dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do pré-sal para a educação pública. Ela foi encaminhada pelo governo, a fim de garantir a fonte dos recursos para o cumprimento da meta de 10% do PIB. Para o movimento estudantil, essa é a forma de reverter a injustiça histórica de não utilizar as riquezas naturais do país em prol do desenvolvimento humano daqueles que mais precisam.
POR QUE 10%  DO PIB ( PRODUTO INTERNO BRUTO) PARA A EDUCAÇÃO?
É a maior reivindicação dos estudantes brasileiros, nos últimos anos. A luta, que existe desde a Conferência Nacional de Educação, em 2010, gira atualmente em torno da meta 22 do Plano Nacional de Educação, que está em tramitação no Congresso. A expectativa é que seja aprovado ainda em 2013.
E O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
O Plano Nacional de Educação (PNE) é uma grande oportunidade de conquistar políticas que superem a dívida histórica do Brasil, democratizando radicalmente o acesso à educação pública, gratuita e de qualidade. Enviado ao Congresso Nacional pelo Poder Executivo em dezembro de 2010, o Projeto de Lei nº 8035/2010 ainda não foi  aprovado e está, atualmente, nas mãos do Senado. Um dos principais entraves para sua aprovação é, exatamente, a parte do texto que  explicita o valor do PIB a ser destinado para a educação. 
O QUE É PIB/
O produto interno bruto (PIB) representa a soma em valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, quer sejam países, estados ou cidades, durante um período determinado. O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região. De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 1 de março de 2013, o PIB brasileiro de 2012 cresceu 0,9% e atingiu R$ 4,403 trilhões.
E PRÉ SAL?
A camada Pré-sal é um gigantesco reservatório de petróleo e gás natural, localizado nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo. Estas reservas estão localizadas abaixo da camada de sal e podem ter até 2 km de espessura. Estas reservas se formaram há, aproximadamente, 100 milhões de anos a partir da decomposição de materiais orgânicos. Os técnicos da Petrobras ainda não conseguiram estimar a quantidade total de petróleo e gás natural contidos na camada pré-sal. No Campo de Tupi, por exemplo, a estimativa é de que as reservas são de 5 a 8 bilhões de barris de petróleo.
ROYALTIES?
Os royalties pagos ao governo são relativos à extração de recursos naturais minerais, como minérios metálicos ou fósseis, como carvão mineral, petróleo e gás natural dentro do território nacional. Hoje, existe um projeto de lei que discute exatamente a partilha dos royalties do petróleo no país. A proposta enviada pela presidenta Dilma Rousseff destina exclusivamente para a educação as receitas provenientes dos royalties.
Fonte: UNE

UNE REVIVE: " O PETRÓLEO É NOSSO!" EM NOITE HISTÓRICA NO CONGRESSO NACIONAL

Luta dos estudantes garante royalties do Petróleo e pré-sal para a educação pública
A luta em defesa de investimentos mais robustos para a educação sempre foi a principal bandeira defendida pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e, nos últimos anos, ganhou corpo e musculatura nas redes e nas ruas com passeatas, abaixo-assinados, blitz no congresso e corpo a corpo com parlamentares.
Em 2009, em meio à euforia pela descoberta de petróleo na costa brasileira, a UNE lançou durante um de seus Congressos a campanha “50% do fundo social do Pré-sal para a Educação”. Embora muitos não acreditassem, a vitória dos estudantes foi ainda maior.
Na madrugada da quarta-feira, 26 de junho de 2013, exatamente um ano após a conquista dos 10% do PIB para a educação na Câmara dos Deputados, os parlamentares novamente ouviram as vozes dos estudantes. Ocupando boa parte do plenário, os jovens comemoraram a aprovação do projeto em que União, estados e municípios terão obrigatoriamente de investir 75% dos royalties em educação pública. Os 25% desses mesmos royalties serão direcionados para a saúde. O projeto agora segue para o Senado.
“Essa vitória é também uma reparação histórica já que o Brasil nunca investiu os seus recursos naturais em prol do seu povo, da sua soberania e do seu real desenvolvimento. Foi assim em diversos ciclos de riqueza que tivemos, como o pau-brasil, o café e o açúcar”, disse a presidenta da UNE, Vic Barros. “Sob pressão das lutas estudantis, a Câmara dos Deputados aprovou a destinação dos recursos para a educação. Esta proposta foi elaborada pela UNE, ganhou força nas nossas lutas e hoje se tornou uma grande vitória”, celebrou Vic, que ainda valorizou e parabenizou a luta das pessoas e entidades fundamentais para a conquista:
“A CNTE, Campanha Nacional Pelo Direito a Educação, em especial ao amigo Daniel Cara, e a gloriosa e aguerrida União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, entidade irmã da UNE, são também protagonistas desta luta. Agora é muita pressão para aprovarmos no Senado essa grande conquista”.
Vic convoca todos os estudantes a participar da passeata desta quinta-feira em Brasília, às 9h, em frente ao Museu Nacional. De lá, os estudantes irão marchar rumo ao Congresso para pressionar os parlamentares pela aprovação do Plano Nacional
UNE PRESSIONA E GOVERNO AMPLIA RECURSOS 
A pressão dos estudantes impôs também uma derrota ao governo em relação ao fundo social do Pré-sal. De acordo com o projeto do governo, seriam usados para a educação 50% dos rendimentos desse fundo. O substitutivo do relator André Figueiredo (PDT-CE) determina o uso de 50% de todos os recursos recebidos pelo fundo nesse setor e não apenas metade de seus rendimentos. A proposta original do governo destinaria R$ 25,8 bi para a educação em 10 anos, enquanto o texto aprovado pode destinar R$ 280 bilhões para educação e saúde no mesmo período.
“Na proposta do governo não existia a questão do Fundo Social do Pré-sal e seus dividendos. Após muita pressão da entidade, o Fundo Social entrou no projeto, garantindo assim as metas do Plano Nacional de Educação, que é chegar em 10 anos aos 10% do PIB investidos em educação pública. Isso é muito importante, pois entramos no plenário com um Fundo Social do Pré-sal ignorado e saímos do plenário com a garantia de que ele será um dos motores para o desenvolvimento do Brasil”, explicou Vic Barros.
Para o coordenador da Campanha Nacional Pelo Direito a Educação, Daniel Cara, a diferença entre a conquista dessa quarta-feira e o que estava em jogo foi de bilhões a mais, e isso é graças à luta que vem das ruas. “Tivemos uma vitória histórica muito em razão a essas grandes mobilizações que o Brasil vive. A UNE está deparabéns pela persistência em lutar pela educação”
UNE LANÇOU EM 2009 CAMPANHA PELO PRÉ SAL
É histórica na UNE a luta pela ampliação do financiamento da educação. Trata-se de um tema debatido desde o surgimento da entidade, em 1937, período de grande efervescência no pensamento educacional, que viu também o surgimento do “Manifesto dos Pioneiros da Educação”, de 1932, trazendo novos olhares e expectativas para o setor. O tema dos recursos naturais foi bandeira dos estudantes também, na campanha “O Petróleo é Nosso!”, que culminou com a criação da Petrobras em 1953.
O tema do Petróleo voltou com toda a força à pauta dos estudantes em 2009. A UNE convocou o seu 12º Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB), reunindo milhares de Diretórios e Centros Acadêmicos em Salvador, na Bahia, e foi pioneira ao aprovar uma ampla campanha nacional em defesa dos “50% do fundo social do Pré-sal para a educação pública”. A iniciativa ganhou as ruas e as universidades de todo o país como estratégia para se chegar aos 10% do PIB para a educação.
Já em 2010, passeatas em todo o Brasil começaram a crescer em número e volume. Os 10% se transformaram em uma marca, em um número quase sagrado dos movimentos de juventude que precisavam levar esse debate para frente. A UNE criou a campanha “Educação tem que ser 10″ e levou o tema para os seus congressos e fóruns de discussão.
Em 2011, os estudantes realizaram o “Agosto Verde e Amarelo”, culminando 10 mil jovens na “Marcha dos Estudantes” em Brasília. Todas essas manifestações tiveram, como mote principal, a bandeira dos 10% do PIB para a educação pública.
No fim de 2011, a UNE tomou um trecho no Planalto Central para acompanhar de perto a votação do PNE e garantir avanços. Foram mais de 250 estudantes de 24 estados do Brasil que acamparam na Esplanada dos Ministérios e fizeram história com o movimento “Ocupe Brasília”. Pela pressão estudantil a destinação de 50% do Fundo Social do Pré-sal foi aprovada na Comissão de Educação do Senado, à luz da época.
A campanha #somostodos10% também ganhou intensas mobilizações em 2012, com passeatas, uma caravana nacional, corpo a corpo com parlamentares e tuitaços. Uma grande vitória foi a aprovação dos 10% na Câmara dos Deputados no dia 26 de junho. A votação, acompanhada de perto pela pressão do movimento estudantil que ocupou dois plenários da Câmara, foi precedida por uma grande passeata na Esplanada dos Ministérios. Pouco antes, representantes de mais de 40 DCEs de univerdidades federais se reuniram com o ministro da Educação Aloizio Mercadante para apresentar as pauta de reivindicações, em plena greve que fervilhava nas instituições.
A vitória na batalha do dia 26 de junho movimentou o cenário político. Vozes de dentro do próprio governo chegaram a declarar que os 10% não eram possíveis e que seriam, inclusive, prejudiciais para o país. A UNE respondeu a todas essas declarações e manteve-se firme na luta.
Já em 22 agosto de 2012, em reunião com representantes da UNE, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que os 10% do PIB para a educação seriam possíveis a partir de recursos do Pré-sal e do petróleo brasileiro. Foi a primeira vez que a presidenta se pronunciou sobre esse assunto, apoiando uma bandeira de mais de quatro anos levantada pelos estudantes, desde que a camada do Pré-sal foi descoberta no Brasil.
no dia 30 do mesmo mês, a UNE comemorou o compromisso público e oficial do Palácio do Planalto com a luta dos estudantes em defesa da destinação de 100% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do Pré-sal para a educação. A declaração veio novamente da presidenta Dilma durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A UNE lançou então a bem humorada campanha #fazogoldilma.
MANIFESTAÇÃO PELO 10% TOMARÁ BRASÍLIA NESTA QUINTA
A União Nacional dos Estudantes (UNE), que neste mês de junho de 2013 tem participado das mobilizações sociais inéditas protagonizadas por jovens brasileiros de norte a sul, convoca os estudantes de todo o país para uma grande manifestação em Brasília, na próxima quinta-feira (27). Trata-se de um protesto em reforço das pautas do movimento estudantil atualmente e para exigir, urgentemente, a aprovação do Plano nacional de Educação (PNE) com a garantia de 10% do PIB do país investidos em educação pública. A concentração será às 9h no Museu da República.
Patrícia Blumberg e Rafael Minoro, com Agências

terça-feira, 25 de junho de 2013

HOJE (25) NA CÂMARA, ESTUDANTES PRESSIONAM PELA APROVAÇÃO DOS ROYALTIES PARA EDUCAÇÃO

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A voz dos estudantes e o chamado do povo brasileiro que há muito tem se manifestado por mais qualidade na educação, chega nessa terça-feira (25) na Câmara dos Deputados.  A casa pode votar ainda hoje o Projeto de Lei que destina 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. Na semana passada, em resposta aos estudantes e a toda juventude que tem se somado às manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff, mais uma vez se mostrou firme ao compromisso firmado com as entidades estudantis e defendeu a aprovação da proposta no Congresso.
Segundo a presidenta da UBES, Manuela Braga, a proposta que tramita em regime de urgência constitucional vai continuar contando com a pressão dos estudantes. “A nossa perspectiva é a aprovação imediata na Câmara, vamos fazer do Brasil um país que tem educação pública e de qualidade como primeira ordem para o desenvolvimento”, garantiu.
A comissão especial que analisa a proposta de destinar 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação realiza audiência pública na tarde de hoje, reunindo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante; o senador Cristovam Buarque (PDT-DF); o assessor de Diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Rodrigo Serra; e o coordenador-geral da Campanha Nacional pela Educação, Daniel Cara.
O projeto destina exclusivamente à educação 100% dos royalties e da participação especial arrecadada por União, estados e municípios na exploração de petróleo em alto-mar (plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva) em contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012 nos regimes de concessão ou de partilha (pré-sal).
Também serão aplicados em educação 50% dos rendimentos do Fundo Social do pré-sal, criado por lei de 2010. O restante dos recursos será destinado às áreas de cultura, esporte, saúde pública, ciência e tecnologia e meio ambiente, sem percentuais previamente definidos. Os royalties da exploração em terra ficaram de fora da proposta.
#BRASILMOSTRATUACARA: MARCHA DOS ESTUDANTES LEVANTA BANDEIRA DA EDUCAÇÃO
O investimento em educação também dá forma a um grande ato que acontecerá na próxima quinta-feira (27), em Brasília. Estudantes de todo país estarão em marcha para pautar a aprovação dos 100% dos royalties do petróleo para educação, servindo como garantia da aplicação de 10% do PIB brasileiro no setor educacional. Passe Livre estudantil, mobilidade urbana e democratização dos meios de comunicação estão entre as demais pautas que você pode ver aqui.
Fonte: UBES

Bomba! Militante de extrema direita se diz arrependido e denuncia esquema de manipulação das passeatas - denúncia é investigada

Da Redação

Conexão Jornalismoacaba de receber o que seria o relato de um "integralista arrependido" que, diante da sucessão de violência de ativismo golpista deflagrado pelas manifestações, na qual seu grupo e outros mais estariam infiltrados, teria decidido denunciar e se afastar. Identificado como "Marcio Hiroshi", o homem de 43 anos divulga também fotografias de encontros dos Integralistas e fala sobre os planos para afastar partidos de esquerda dos movimentos e provocar o caos. Diz ainda que policiais ajudariam o grupo e que alguns seguidores receberiamdinheiro para difundir as idéias no Facebook.

Conexão Jornalismo encaminhou as denúncias para as autoridades do Estado a fim de que possam ser apuradas e dadas a ela o caminho necessário para seu esclarecimento. O papel de informar e zelar pela boa política e a plena democracia é uma preocupação constante de Conexão Jornalismo.

Conexão Jornalismo encaminhou também para a Polícia Militar do Rio de Janeiro o link com as denúncias contra os ditos "Integralistas" por conta da referência a um suposto envolvimento de policiais militares do Serviço Reservado no movimento que é ilegal.

Uma cópia do material foi encaminhada, entre outros, para o gabinete do deputado Estadual Marcelo Freixo (Psol). Leia na íntegra a carta.

dowload dos arquivos (corre risco de ser apagado em breve)
perfil do integralista arrependido
post com o relato original
perfil do chefe

ESTOU DENUNCIANDO!

URGENTE - LEIAM TODOS - O BRASIL CORRE RISCO!

Meu nome é Márcio Hiroshi. Sou membro do Movimento Integralista há 5 anos.

Sempre acreditei no Integralismo como forma de mudar o país. Mas o que venho narrar aqui me fez refletir e romper com o Movimento.

Desde que as manifestações começaram temos nos reunido todos os domingos para traçar rumos de ação de nosso movimento. A ação é pautada em TUMULTUAR, EXPULSAR OS PARTIDOS DE ESQUERDA E ACABAR COM AS PASSEATAS PROMOVENDO A DESORDEM. Por que isso? Para acabar com as mobilizações dirigidas pela esquerda.

Neste último domingo, as posições definidas pelo grupo me fizeram sair e denunciar o que está havendo. Como prova da veracidade dos fatos estou divulgando fotos e nomes de meus comandantes

1 - Os integralistas estão desde os primeiros dias nas passeatas.

2 - A linha de atuação do grupo é TUDO PELO BRASIL, retirar as bandeiras dos partidos de esquerda e prevalecer a do Brasil.

3 - Nas manifestações gritar SEM PARTIDO e expulsar os partidos de esquerda.

4 - Há um núcleo político e um núcleo de ação.

5 - O núcleo político inicia a agitação e o núcleo de ação intervêm batendo nos militantes.

6 - Há o movimento fortemente organizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, BH e outras cidades.

7 - O objetivo é acabar com as passeatas, sempre tumultuando.

8 - Nas reuniões somos ajudados por pessoas do serviço reservado da PM e por dirigentes do PSDB, DEM e outros deputados e vereadores (depois direi nomes e fotos). Estes partidos nos financiam.

9 - Em São Paulo os carecas de SP e Carecas do ABC são pagos para nos ajudar a bater e a gerar grande desordem. Eles são do núcleo de ação. De início eu participei ativamente do núcleo de agitação. Estava em São Paulo (onde moro) e todos íamos sempre para outras cidades, pois as datas não eram conflitantes.
O que me fez sair do grupo? As ações previstas agora estavam sendo muito violentas, onde teve gente que que quebraram o braço, machucaram bastante. Meu chefe de agitação éMarceloCoradassi Eiras. Ele aparece nas fotos à direita, onde estamos em Anauê. Em breve irei revelar mais nomes e endereços de todos.
Estou publicando as fotos de nossa reunião ocorrida sábado e domingo em SP e Rio. No domingo, na parte da manhã fomos bater fotos no Viaduto do Chá. Nas fotos estão apenas o núcleo de agitação. O núcleo de ação está atrás de quem tira a foto, pois não queríamos que os carecas aparecessem.

Nas passeatas o núcleo de ação está sempre com a máscara do mascarado do filme V, o anonymous. Nosso grupo tem influência em diversas páginas do Facebook, incluindo esse, onde revelarei todas em breve.
Também falarei de nosso financiamento e de quem recebe dinheiro, pessoas, páginas do Facebook, etc.

Em breve mais informações, pois quero que todos divulguem ao máximo o que está ocorrendo. Neste momento sou jurado de morte e não sei o que fazer para me proteger. Tenho 43 anos e fiz a minha parte do que considerei errado.

Tudo pelo Brasil!

Recebi esse texto da amiga Noelia Brito, do PSTU, que não concorda com o rumo que tomou os protestos.

Fonte: Saraiva 13