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domingo, 31 de janeiro de 2016

UBES participa de Conselho de Desenvolvimento Econômico

"Conselhão" discutiu medidas para o Brasil retomar o crescimento 
Nesta quinta-feira (28/01), a presidenta da UBES, Camila Lanes, participou da reunião do 44ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico, o Conselhão, que ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília. Com o tema “Caminhos para o desenvolvimento brasileiro”, o encontro faz parte da estratégia do governo federal para encontrar alternativas para retomar o crescimento do país.
Esta é a primeira reunião do Conselhão do ano, que foi criado em 2003 no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Conselho é presidido por Dilma Rousseff. Neste ano, ele passou a ser composto por 92 integrantes que representam empresários, movimentos sociais, sindicatos e a sociedade civil. O grupo não se reunia há um ano e meio.
O objetivo da presidenta Dilma com o Conselhão é coletar sugestões dos conselheiros, representantes dos empresários e da sociedade civil, para que possam ser incorporadas em projetos que o governo pretende encaminhar ainda no primeiro semestre deste ano ao Congresso Nacional.
Durante a reunião, a presidenta Dilma ressaltou a importância de defender uma base comum curricular para buscar avanços na educação.
Para a presidenta da UBES, Camila Lanes, o Conselhão é um espaço de oportunidade por dar voz a sociedade civil.
“Nós vemos nesse espaço a oportunidade de conseguir debater em todos os setores uma nova política, com projetos que renovem as esperanças da juventude. Como representante dos interesses dos estudantes secundaristas, a UBES vai inserir os debates que envolvam a juventude, priorizando a Reformulação do Ensino Médio, e a necessidade de mais investimento nos programas de bolsas para termos cada dia mais as universidades pintadas de povo”, disse.
Segundo o ministro da Defesa e da Casa Civil, Jacques Wagner, deverão ser feitas quatro reuniões no ano. A próxima será em abril
Fonte: UBES

Escola de samba do AM homenageia entidades estudantis e a luta dos jovens

Grêmio recreativo Ipixuna traz em seu enredo ”a luta pela juventude” 
O carnaval do Amazonas tem mais um motivo para festejar. Neste ano, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Ipixuna escolheu homenagear as entidades estudantis e o engajamento dos jovens. Com o enredo intitulado ”A luta pela juventude”, a agremiação desfila no próximo dia 4 de fevereiro, no sambódromo de Manaus.
Inicialmente criada como bloco carnavalesco, a Escola de Samba Ipixuna subiu para o grupo de acesso do carnaval amazonense em 1984. De lá pra cá já frequentou o grupo especial diversas vezes, sempre trazendo temas importantes para a avenida.
Em 2012, o enredo escolhido abordou a história do Partido Comunista do Brasil e seus 90 anos de história.
O enredo 2016, escrito por Daniel Sales, Bosco das Letras e Yann Evanovick, prova novamente que política também dá samba. A canção conta a história de doze tribos que fugiram de suas terras por padecer nas mãos de opressores quando finalmente encontram alento na terra dos estudantes – representados pela figura do tigre – onde não há discriminação todos são tratados como iguais.
Para o diretor da UNE no Estado, Kennedy Costa, a ideia da Escola é a cara da juventude. ”Os jovens seguem sempre ocupando as ruas, por melhorias, por mais direitos. Agora vamos ocupar também a avenida”, brincou.
O lançamento oficial do enredo acontece no próximo sábado (30), a partir das 18h, na Rua Alexandre Amorim em frente à igreja da Aparecida, bairro Aparecida, em Manaus.

CONFIRA A LETRA E PARTICIPE:

Sem suportar
As doze tribos padeciam de dor
Oprimidas e humilhadas pelo grande opressor
Após tanto sofrer se rebelaram
Começa então a batalha da esperança
Os povos unidos se agigantam
E uma nova era começou ô ô ô
Bandeiras de luta desfraldaram
Assim o povo marchou
Em busca da morada eterna
Atravessaram vales e montanhas
Planície desbravaram, rios e mares profundos
Tudo em prol da justiça social
A liberdade não tem preço é sem igual
Em noite de tempos e sonhos
Na gira das sacerdotisas
Sono profundo, risos e cantos
Pela manhã novo acalanto
Surgiu um paraíso deslumbrante
Mas um esturro provocante
Anunciava o Oráculo
Quem sou eu? Sou o Tigre do samba de verdade
Sejam bem vindos camaradas
Pois aqui reina a liberdade
Na fonte da juventude
Todos são iguais, não existe descriminação
Vem beber dessa água, vem ser jovem imortal
E na batida do tambor consagrar os ideais
Avante bravos guerreiros
O bem venceu o mal
Tudo é festa hoje é carnaval
UNE/UBES somos nós
Nossa força nossa voz
Nesse carnaval com a Ipixuna
Vou arrepiar geral
Fonte: UBES

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Debate da diretoria LGBT da UNE no FSM propõe unidade de plataformas

Por Cristiane Tada
Evento também faz parte das mobilizações do 2º Encontro LGBT da UNE, que acontece ainda neste semestre
No dia 22 de Janeiro de 2016, dentro da programação da tenda da UNE no Fórum Mundial Temático em Porto Alegre a diretoria LGBT da UNE realizou o debate Reafirmando direitos e construindo identidades: desafios e perspectiva do púbico LGBT.
Para o diretor LGBT da UNE, Augusto Oliveira, durante a discussão ficou muito explícito que os movimentos LGBTs precisam mais do que nunca de uma aliança estratégica para o combate de retrocessos que estão pautados no Congresso Nacional, como o Estatuto da Família bem como outros temas conservadores e fundamentalistas que vem surgindo.
No encontro os participantes discutiram ainda temas como o Estado Laico, União Estável, Visibilização das mulheres lésbicas e bissexuais, como também de pessoas trans e travestis.
“O debate realizado no fórum, trouxe mais um espaço de convergência e de proposição, e diversidade que se faz mais do que nunca necessária. Os avanços dos conservadores e fundamentalistas se dão a todo os dias, e é necessário unificar os movimentos e as pautas, para uma luta mais eficiente, em prol a garantia e efetivação dos direitos LGBT já conquistados”, ressaltou.
A Presidenta da UBES Camila Lanes, fez uma saudação especial para os participantes do debate e reafirmou o compromisso da entidade secundarista na defesa de uma construção de uma nova escola, que abranja toda a diversidade, e que os e as estudantes se sintam incluídos nessa nova dinâmica, em um espaço que seja garantido a livre expressão, além de que deve ser um território livre das opressões.

PONTAPÉ PARA O 2º ENCONTRO LGBT DA UNE

O debate também faz parte das mobilizações do 2º Encontro LGBT da UNE, que acontece ainda neste semestre e promete agitar a agenda dos estudantes e dos movimentos sociais LGTBs, para uma construção coletiva de plataformas políticas para que a UNE consiga mais do que nunca ser uma protagonista da luta em defesa dos cidadãos LGTBs.
Fonte: UNE

Bolsonaro é alvo de protestos na Assembleia Legislativa Gaúcha

Estudantes promoveram um purpurinaço e beijaço na passagem do parlamentar no Rio Grande do Sul
por com informações da Rede Sul21 l Fotos: Guilherme Santos.
Diversos coletivos ligados à causa LGBT, movimentos de mulheres e de defesa dos direitos humanos, realizaram nesta terça-feira (26) manifestações pacíficas contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) – que constantemente incita a homofobia e a misoginia, entre outras violências – na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
O parlamentar foi convidado a participar de uma audiência pública na Casa.
Após um protesto pacífico realizado em frente à Assembleia, um grupo com mais de cem jovens, entre eles vários estudantes da UNE promoveram um “beijaço” durante a audiência aos gritos de “beijo homem, beijo mulher, tenho direito de beijar quem eu quiser”, bem como “ a nossa luta é todo dia, contra o racismo e a homofobia”.
Depois do “beijaço” os manifestantes foram agredidos por militantes pró-Bolsonaro. O tumulto atingiu também jornalistas que cobriam a manifestação e que acabaram agredidos por apoiadores do parlamentar. Seguranças da Assembleia entraram em ação e expulsaram os manifestantes. As informações são do site Sul 21.

PURPURINA NELE!

O deputado foi recebido na Assembleia por seus apoiadores que cantaram o hino do Rio Grande do Sul e gritaram palavras de ordem contra o PT, os direitos humanos e a esquerda em geral. Bolsonaro passou a manhã concedendo entrevistas à imprensa de Porto Alegre, repetindo seus bordões contra gays e comunistas.
Durante seu atendimento à imprensa ele foi alvo de uma “chuva” de glitter cor de rosa ao som de gritos de “homofóbico” e “fascista” de integrantes do Levante Popular da Juventude.  A ação lembrou o dia 29 de Janeiro dedicado à luta pela visibilidade trans.
Fonte: UNE

“O interesse da elite é manter negros longe da USP”, diz autor de pesquisa

Por Cristiane Tada
Uma das maiores universidades do país, a Universidade de São Paulo (USP) não adota a política de cotas no tradicional processo seletivo da Fuvest — aos alunos negros, é dado somente um bônus adicional de 5% na nota final do vestibular. Percebendo a disparidade na composição racial da instituição, o estudante de Geografia Hugo Nicolau elaborou um estudo, batizado de “Onde estão os negros da USP?”, que apresenta, em mapas, a distribuição de brancos, asiáticos, negros, pardos e indígenas na universidade. Com base em dados da Fuvest 2010 e do último censo do IBGE, ele concluiu que, naquele ano, 77% dos alunos que entraram na USP eram brancos, 10% pardos, 10% asiáticos e apenas 2% eram pretos. “Os negros só são maioria entre os funcionários terceirizados”, afirma Nicolau, que ingressou no curso de Geografia com os bônus de escola pública e racial. Em entrevista à UNE, ele fala sobre a pesquisa e as deficiências dos atuais programas de bônus da Fuvest.
De onde veio a ideia da pesquisa?
A pesquisa foi criada para o blog Desigualdades Espaciais, que é um projeto pessoal e está no ar desde agosto de 2015. O principal propósito é denunciar a segregação racial e as desigualdades espaciais através de mapas, dando um novo uso à cartografia, como uma ferramenta de denúncia das desigualdades nos mais diversos espaços. A ideia é ir além dos gráficos e tabelas, utilizando dados que estão disponíveis publicamente e analisá-los de maneira crítica, sob o viés da desigualdade. A ideia de criar o mapa sobre a distribuição dos negros na USP surgiu depois de começar a pensar sobre novas formas de usar os mapas raciais de pontos, que já havia usado anteriormente para analisar a distribuição racial nas cidades. Conversando com amigos que também são da Geografia sobre a ausência de professores e alunos negros e o desconhecimento e/ou falta de interesse deles sobre a situação do negro e a questão racial no Brasil, a ideia foi tomando forma. Comentei com eles a ideia de fazer o mapa da USP e todos gostaram, acharam que era fundamental levantar esse debate sobre a ausência de negros na USP.
Como é a representação de negros no seu curso?
Comparado com outros cursos da USP a Geografia é um curso com grande quantidade de negros, cerca de 20%, mas ainda abaixo da média do Estado de São Paulo. Em 2010, com exceção da Geografia, havia mais pessoas amarelas do que pretas em todos os cursos da USP, segundo os dados da Fuvest.
Como você avalia os programas de inclusão racial e social da USP?
Há um estudo da Anna Carolina Venturini, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa da UERJ (Gemaa), muito importante, que analisa os programas de inclusão da USP, que são o Programa de  Inclusão  Social  da  USP (Inclusp)  e  o Programa  de  Avaliação  Seriada (Pasusp). Após ler o estudo da Gemaa, fica claro que os programas de inclusão social da USP são extremamente falhos e que, desde a sua criação em 2006, não houve avanços significativos, já que não incluem cotas nem critérios de renda familiar — apenas um critério racial que concede um bônus adicional de 5% na nota final, o que é uma porcentagem muito baixa e insuficiente para ter algum resultado significativo no sentido de igualar as oportunidades, e um critério de escola pública que é defeituoso, porque permite que alunos de alta renda recebam bônus por terem estudado em escola pública. Esse bônus de escola pública deveria ser “amarrado” com critérios de renda, para de fato beneficiar alunos de escola pública. O estudo da Gemaa destaca o quão defeituoso é esse bônus de escola pública: “Todavia, é curioso notar que há alunos beneficiados pelo Inclusp cuja renda familiar é superior a 15 salários mínimos.” Isso demonstra que usar apenas o critério de escola pública sem amarrá-lo à renda ou raça acaba promovendo mais a desigualdade do que a igualdade.
Para você qual a razão da resistência da maior universidade do país em aderir as políticas de cotas?
A razão está no fato de ser uma universidade onde os filhos da elite brasileira estudam, e o interesse dessa elite é manter os negros e indígenas longe da USP. Utilizam o discurso meritocrático para serem contra as cotas, mas vários estudos já demonstraram que alunos cotistas tem desempenho igual ou maior do que os demais. A desculpa usada é de que a USP já possui programas de inclusão, porém, como demonstrou o estudo da Gemaa, esses programas não são suficientes. Desde 2006 não houve mudanças significativas. Nesse sentido, vale destacar o papel do movimento negro na USP, como a Frente Pró Cotas e a Ocupação Preta, que em 2015 pressionaram as instâncias pela criação de cotas na USP.
Você acha que o perfil racial dos calouros de 2016 vai mudar muito do que apontou sua pesquisa?
Acredito que não veremos grandes mudanças. Neste ano, a Fuvest adotou o Sisu para cerca de 10% das vagas, mas essas vagas não incluem cotas raciais. Apenas 255 terão cotas, o que é um absurdo, já que na Fuvest são cerca de 10 mil vagas. Mesmo com o uso do Sisu, o nível do exame continuará alto, beneficiando aqueles que tiveram um ensino de melhor qualidade e não os alunos de escola pública.
Qual o impacto da falta de negros na universidade na produção de conhecimento e pesquisas socialmente referenciadas como a sua?
O impacto é enorme, porque a ausência de negros entre os docentes dificulta a produção científica relacionada à questão do negro no Brasil, influencia pesquisadores a trocarem de tema, já que podem não se identificar com o orientador que não é negro e que não compartilha das mesmas experiências dele. Não havendo negros e outras minorias entre os docentes, quem irá “brigar” por suas causas? Quem irá defender as cotas raciais perante aos demais? Não estou dizendo que professores brancos não possam fazê-lo mas acredito que não irão fazê-lo com o mesmo afinco, já que são questões desconhecidas por eles.
Fonte: UNE

Notícias Últimas Notícias TV UNE Galerias Cultura Dentro do Bolso Opinião A UNE Somos Nós Lugar de Mulher CUCA da UNE Últimas Notícias Cinco dicas de bolsas de estudo nas universidades

Iniciação científica, monitoria e programas do governo são algumas opções pra quem enfrenta dificuldades financeiras ao se manter na universidade
Por Renata Bars
Entrar na universidade é o sonho de todo mundo. Contudo, se manter por lá é um desafio pesado para muitos que precisam arcar com pagamento de mensalidades, moradia, material didático e até transporte.
Nesse caso, as bolsas de estudo são uma ótima opção. Vale a pena conhecer desde os programas mais famosos, como Prouni e o Ciência Sem Fronteiras, como outras iniciativas. Muitas vezes as bolsas também envolvem atividades ligadas à prática acadêmica e colaboram para a formação dos estudantes.
Confira:

PROUNI

O Prouni é uma iniciativa do Governo Federal que concede bolsas parciais (50%) e integrais (100%) para estudantes brasileiros sem diploma de nível superior e que não têm condições de pagar a mensalidade de uma faculdade particular.
O programa exige renda familiar bruta de até três salários mínimos por pessoa. Para participar, é necessário fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), obter pelo menos 450 pontos na média geral, nota maior que zero na redação e cumprir pelo menos um destes requisitos:
– Ter cursado o ensino médio em escola pública ou em escola privada na condição de bolsista integral
– Ser uma pessoa com deficiência
– Ser professor efetivo da rede pública concorrendo a uma bolsa em curso de licenciatura (nesse caso não é preciso comprovar renda).
Acesse siteprouni.mec.gov.br e saiba mais

CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS

O Ciência Sem Fronteiras oferece bolsas de intercâmbio em universidades do exterior. Para concorrer, o estudante precisa ser brasileiro ou naturalizado, estar regularmente matriculado em cursos relacionados às áreas prioritárias do programa (ciências exatas, química e biologia, matemática, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde). O estudante também precisa ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% da grade curricular prevista para o curso e apresentar teste de proficiência em língua estrangeira. Além disso, é necessário ter obtido nota global no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) igual ou superior a 600 pontos.
As inscrições para o Ciência sem Fronteiras são abertas em diferentes datas ao longo do ano. Portanto, os interessados devem ficar atentos ao site www.cienciasemfronteiras.gov.br. Na seção ‘’Inscrições e resultados’’ são divulgadas as ofertas de bolsas disponíveis.

BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

As bolsas de iniciação científica garantem uma ajuda de custo aos estudantes que dedicam parte de seu tempo à pesquisa acadêmica, sob a orientação de um professor pesquisador. Para participar é necessário já estar matriculado no curso. Verifique os procedimentos na secretaria da sua universidade!

BOLSAS DE MONITORIA

Muito comuns nas universidades públicas, as bolsas de monitoria são ofertadas aos estudantes que queiram desenvolver atividades vinculadas a uma disciplina que ele já tenha cursado e obtido um bom rendimento. As regras variam de universidade para  universidade. De maneira geral, os bolsistas oferecem apoio didático ao responsável pela disciplina e aos estudantes que a estiverem cursando. Consulte a sua instituição!

BOLSAS ESPECÍFICAS DAS INSTITUIÇÕES

Algumas instituições privadas têm programas próprios de bolsa de estudos. Os programas podem ser de diferentes tipos como auxílio para aqueles com bom desempenho no exame seletivo, auxílio para estudantes participantes de times esportivos da atlética e descontos para familiares em uma mesma universidade. Informe-se na sua instituição e boa sorte!
Fonte: UNE

Vamos discutir um novo currículo do ensino médio?

MEC abre canal de sugestões online para construção da Base Nacional Comum Curricular 
Umas das pautas centrais da educação brasileira é a reformulação do ensino médio, que entre os seus destaques, tem como grande desafio o estabelecimento de conteúdos mínimos na modalidade de ensino básico, que vai do nível infantil ao ensino médio.
Para isso, o Ministério da Educação (MEC) busca construir a Base Nacional Comum Curricular para todas as escolas brasileiras. A Base está prevista em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE), a expectativa é que o documento fique pronto este ano. Além dos fóruns que acontecem por todo país, até o próximo dia 15 de março qualquer pessoa poderá contribuir com sugestões e críticas acessando a plataforma online do MEC.
Já foram apresentadas mais de 9 milhões de propostas. Proponha você também, acesse aqui.
Para a presidente da UBES, Camila Lanes, a reformulação do currículo básico é extremamente necessária. “A dinâmica existente hoje não atrai o estudante para a sala de aula, pelo contrário, afasta. A evasão infelizmente cresce no Brasil a cada ano. Pautamos que ela [a reformulação da base curricular] transforme a educação. É preciso ser mais humana, ter formação crítica dos estudantes. Não apenas uma formação para o mercado de trabalho ou para o vestibular.”
DEBATE EM TODO O BRASIL
Na última quarta-feira (20), mais de 100 secretários municipais de Educação realizaram em Brasília (DF) seminário para construir a Base Nacional Comum Curricular para as escolas brasileiras. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a construção conjunta e colaborativa da Base, considerando os diversos setores da sociedade, para que o referencial contemple conteúdos essenciais para as crianças e jovens.
A Base Nacional Comum Curricular será debatida em seminários nos 26 estados e no Distrito Federal, antes de ser finalizada. Em seguida, o documento terá que ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e, por fim, homologado pelo MEC.
A intenção é que os conteúdos definidos na Base ocupem 60% da carga horária dos estudantes. No restante do tempo, as redes de ensino poderão definir o que oferecer – desde conteúdos regionais e atividades extras à formação técnica, por exemplo.
Fonte: UBES

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Campanha Nacional pelo Enfrentamento aos Homicídios da Juventude Negra

Diretoria de Combate ao Racismo da UNE lançou a campanha #PoderiaSerEu no Fórum Social Mundial 
O Brasil ocupa a 11ª posição no ranking internacional da violência e tem os índices de homicídios provenientes de armas de fogo equiparados ou superiores a países em estado de guerra. Os números são assustadores e evidenciam que foram vitimadas 42.146 pessoas apenas no ano de 2012, segundo a nova edição do levantamento “Mapa da violência 2015: mortes matadas por armas de fogo”.
Perfil dos homicídios: quem são os mortos da democracia?
É explícito que existe uma alarmante seletividade racial e geracional dos homicídios no Brasil, isso pode ser diagnosticado através de dados estatísticos: Em 2012 morreram 10.632 brancos e 28.946 negros vítimas por armas de fogo, o que representa que as vidas negras valem 142% menos que as vidas brancas aos olhos do braço armado do Estado. Não tem como se deparar com esses números e não vir à tona uma problemática presente no nosso sistema público de segurança que determina quem é ou não criminoso (a) a partir da cor da pele: O nome disso  é racismo e tem apagado muitas pretas vidas.
A guerra às drogas está matando o povo negro!
Acreditamos que a “guerra às drogas” promovida pelas polícias é um dos principais argumentos legitimadores desses homicídios.  Ela na realidade é uma guerra contra pessoas negras e pobres, pois no confronto entre a polícia e o tráfico quem morre é a juventude negra das periferias, e não substâncias (tornadas) ilegais. Defendemos uma nova uma nova política sobre drogas! Por isso, é tarefa da juventude negra disputar a Sessão especial da assembleia geral da ONU – UNGASS 2016 que visa avaliar a politica de drogas do mundo.
O que é a campanha?
A campanha #PoderiaSerEu surge com o intuito de não permitir o esquecimento daqueles (as) que tiveram suas vidas furtadas, garantindo o direito à memória das dores que foram silenciadas. Para além disso, promover uma grande mobilização social em torno de um novo modelo de Segurança Pública através de projetos que visem a efetiva diminuição dos homicídios no Brasil, a exemplo do  que PL 2438institui o Plano Nacional de Enfrentamento aos Homicídios de Jovens.
Essa é uma campanha que será repercutida nas ruas e no mundo virtual denunciando a vida de jovens negros exterminados dia após dia em nosso país. No Brasil, não é difícil que você ou alguém muito próximo já tenha tido um primo, amigo, colega, familiar (…) vítima da brutalidade da instituição policial. E de vida em vida o que nos faz estar aqui? Você já se perguntou #PoderiaSerEu?

LANÇAMENTO NO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

Nesse sentido, hoje (20/01) a Diretoria de Combate ao Racismo da União Nacional dos Estudantes (UNE) lançou a Campanha Nacional pelo Enfrentamento aos Homicídios da Juventude Negra #PoderiaSerEu durante o debate “Plano Nacional pela Redução dos Homicídios: a luta pela sobrevivência da Juventude Negra” no Fórum Social Mundial em Porto Alegre (RS).
A campanha será organizada em 3 momentos:
1) Campanha virtual: a partir de hoje (20/01) até o dia 26 faremos campanha nas redes sociais denunciando a brutalidade policial através do #PoderiaSerEu, gravando vídeos, postando fotos com a hastag, compartilhando banners e mudando as capas do facebook com o anexo que segue abaixo. Acompanhem a página da UNE e Diretoria de Combate ao Racismo da UNE.
2) Nas ruas: a partir de fevereiro faremos grandes intervenções nos estados, panfletando nas ruas, universidades, praças, fazendo lambes, oficinas, rodas de conversa, etc., com o objetivo de denunciar o extermínio da juventude negra e popularizar o PL 2438/15 que institui o Plano Nacional de Enfrentamento aos Homicídios de Jovens;
3) Institucional: a partir de março faremos intervenções no Congresso Nacional pela aprovação do PL 2438/15.
Você não pode ser cúmplice do que está acontecendo no Brasil!
SOME-SE À LUTA CONTRA O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE NEGRA.
Diretoria de Combate ao Racismo da União Nacional dos Estudantes

Baixe a capa para Facebook: http://bit.ly/1NkKlAl
Baixe o postal: http://bit.ly/1NkKlAl

capa face campanha racismo

face campanha racismo
Fonte: UNE

“A nossa defesa é a da educação pública, gratuita, laica e de qualidade” - Larissa Rahmeier

larissa
Leia artigo da diretora de Direitos Humanos da UNE, Larissa Rahmeier, contra projeto do senador Marcelo Crivella, que prevê a cobrança de mensalidades nas universidades públicas para estudantes com renda superior a 30 salários
Está tramitando no Senado um projeto do Senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), (PLS 782/2015), que institui a cobrança de mensalidades nas Universidades Públicas para estudantes cuja renda seja superior a 30 salários mínimos (26,4 mil). Há 10 anos, Crivella apresentou um projeto semelhante que foi rejeitado pela Comissão de Educação no Senado.
A luta histórica do movimento estudantil e das entidades e movimentos dos professores e técnico-administrativos sempre foi em defesa do caráter público, gratuito e de qualidade da educação. O projeto representa um verdadeiro retrocesso e a continuidade do processo da privatização da Universidade e da educação em curso no Brasil e no mundo, seguindo as diretrizes do Banco Mundial e das políticas neoliberais do imperialismo.
“A despeito dos esforços para reverter essa contraversão da lógica inicial, a realidade mostra que isso foi insuficiente. A proporção de estudantes pertencentes ao quinto mais pobre da população, com renda per capita média de R$ 192, era 1,2% em 2004 e chegou a 7,6% dos alunos de faculdades públicas em 2014”, afirma Crivella em seu projeto.
Essa lógica da cobrança de mensalidades no ensino superior público é totalmente controversa à defesa de projeto de educação dos movimentos sociais. A nossa defesa deve ser da educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Se aprovado este projeto, a educação no Brasil irá na contramão das lutas e vitórias em países da América Latina recentemente no campo da educação. Assim como da própria Constituição Federal, que prevê, em seu artigo 205, que a educação é um direito de todos e dever do Estado. Na Argentina, que fruto de muita luta, alterou sua legislação proibindo a cobrança de mensalidades e quaisquer outras taxas nas instituições de ensino superior. Já no Chile, depois de intensas mobilizações protagonizadas pelos estudantes e com apoio massivo dos trabalhadores e da população em geral, a educação superior no Chile, que foi um dos primeiros países da América Latina a sofrer com a implementação das políticas neoliberais do imperialismo, e teve sua educação toda privatizada, agora conquistou um importante passo rumo à educação pública no país. Os pinguins do Chile conquistaram a não cobrança de mensalidades nas instituições de ensino, realizando uma verdadeira reforma no sistema educacional no Chile.
O combate à desigualdade social dentro das universidades, ao contrário do que argumenta Crivella, deve ser por meio da taxação das grandes fortunas e progressiva de renda.  Em meio a um cenário de aprofundamento da crise econômica, de aplicação do ajuste fiscal por parte dos Governos Federal e Estaduais, de corte de mais de 12 bilhões na educação no ano passado pelo Governo Federal, de fechamento de escolas, demissão massificada de professores e técnicos, esse projeto encontra  brechas para o convencimento de parlamentares e da sociedade a favor do projeto, com a justificativa de que há pouco orçamento.
O papel do movimento estudantil deve seguir a favor da educação pública, gratuita e de qualidade, dos 10% pra da educação pública, assim como os estudantes uruguaios pelos 6% pra educação pública, seguindo o exemplo da luta da Primavera Secundarista em São Paulo que derrotou a reorganização escolar de Alckmin.
*Larissa Rahmeier é estudante de Direito da UFPR e diretora executiva de Direitos Humanos da UNE.
Fonte: UNE

FST em Porto Alegre reúne gerações para celebrar 15 anos e apontar caminhos

Fórum Social Temático abriu oficialmente as atividades nesta terça com presença de diversos ativistas de todo o mundo 
Teve início nesta terça-feira, 19 de janeiro, em Porto Alegre (RS), o Fórum Social Temático 2016. A edição traz o tema “Paz, Democracia, Direito dos Povos e do Planeta.”
Desde o dia 15, o tradicional acampamento do FST, armado no Parque Harmonia, recebe gente de todo o mundo. Pelo menos 10 mil pessoas já estão na capital do Rio Grande do Sul. São esperadas 20 mil.
Pouco antes do fim da tarde de sol quente, a praça do Mercado Público, no Largo Glênio Peres, foi tomada pela mistura de idades, cores, trajes, histórias e bandeiras característica do Fórum Social Mundial.
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Em harmonia com a cidade, os participantes ocuparam a região central em meio a conversas, calor e troca de experiências.
Os mais velhos se gabavam de terem participado da primeira edição, em 2001, realizada ali mesmo em Porto Alegre, período em que o mundo passou a dar um basta no neoliberalismo e os movimentos sociais começavam a se fortalecer.
Os mais jovens mostravam entusiasmo de estarem também fazendo parte, 15 anos depois, de uma das principais iniciativas mundiais para se buscar alternativas ao sistema econômico vigente.
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A marcha de abertura seguiu pela Avenida Borges de Medeiros e terminou no Largo Zumbi dos Palmares, na Cidade Baixa. Ali, foi montada uma das estruturas do Fórum e vai receber debates e shows. Uma feira negra também já está instalada no local.
Lideranças dos movimentos saudaram mais uma edição do Fórum. A presidenta da UNE, Carina Vitral, destacou a importância da unidade dos povos na luta em defesa da democracia e pediu que todos se unissem também contra a mercantilização do ensino.
“Um outro mundo só será possível se a educação não for tratada como mercadoria”, pontuou.
UNE, UBES e ANPG estão presentes no Fórum com um espaço dedicado aos debates sobre a conjuntura, juventude, educação, pesquisa e extensão. As entidades estudantis vão realizar até o dia 23 diversas ações.
A concentração das atividades será no Redenção, um dos parques mais populares da cidade.
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Durante todos os cinco dias do Fórum, haverá uma linha circular com tarifa zero. Começará a funcionar às 8h30, na parada ao lado da Câmara de Vereadores, e seguirá até às 19h, passando pelo Acampamento da Juventude e Largo Zumbi dos Palmares.
Uma das figuras mais esperadas do Fórum Social Temático em Porto Alegre é o professor português Boaventura Souza Santos.
Boaventura é também um dos organizadores do Fórum Social da Educação Popular, que começou no domingo (17), como  uma das atividades preparatórias do FSMT 15 anos. Esta será a primeira edição do encontro, que surgiu a partir do seu projeto da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS).
O fórum temático no Brasil é preparatório à edição mundial do evento que ocorrerá em Montreal, no Canadá, entre os dias 9 e 14 de agosto, o primeiro a ser realizado no Hemisfério Norte.
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Contra o aumento UNE, UBES, UPES e ANPG propõe boicote às tarifas do metrô

Sem troco, estações do metrô são forçadas a cobrar passagem mais barata
Desde que o reajuste das tarifas de ônibus, trem e metrô entrou em vigor em 9 de janeiro, aumentando o valor das passagens de R$ 3,50 para R$ 3,80, o metrô de São Paulo está com dificuldades em fornecer troco aos seus usuários.
Devido ao problema algumas estações do metrô estão cobrando o valor antigo R$ 3,50 e não o valor reajustado de R$3,80 como é o caso da estação Consolação, localizada na Linha 2-Verde do metrô.
Lá um cartaz fixado nas proximidades da catraca informa que o valor da passagem está custando R$ 0,30 a menos por falta de troco.
As entidades estudantis União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Estadual dos Estudantes (UEE), Associação de Estudantes Pós-Graduandos (ANPG) e a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) já declaram que são contra o reajuste da tarifa e tem apoiado as manifestações contra o aumento na capital paulista e em todo o Brasil.
Por razão deste despreparo do metrô de São Paulo e em protesto contra o aumento, as entidades estudantis convidam todos os estudantes e trabalhadores paulistanos à participarem da campanha “Boicote ao Metrô de São Paulo”.
O objetivo é mobilizar a população que utilizem notas com valores que realmente dificultem o troco, forçando o metrô a cobrar preços mais baratos na compra dos bilhetes.
Segundo funcionários, o problema ocorre diariamente desde que teve o aumento do preço da passagem. Em alguns dias, o preço da venda dos bilhetes nos guichês começa com o valor integral, mas quando o troco vai acabando o valor diminui.
De acordo com a presidenta da UBES, Camila Lanes, o aumento nas tarifas do transporte está cada vez mais frequente e os cidadãos não aguentam mais pagar para enriquecer grandes empresas. “Há anos, governadores e prefeitos têm aumentado o valor das tarifas no transporte coletivo sem a menor consideração com o bolso do povo brasileiro, sempre priorizando enriquecer os empresários. Não vamos permitir que esse abuso continue, enquanto a tarifa não baixar vamos boicotar”, afirma.
Fonte: UBES