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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

UNE E UBES PARTICIPAM DE ATO PARA RELEMBRAR OS 33 ANOS DA GREVE DE 79

UNE

Estudantes da UFMA, IFMA e UEMA estarão presentes na homenagem aos 33 anos de conquista pela meia passagem
studantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e secundaristas estarão reunidos na Praça Deodoro próximo a Biblioteca Benedito Leite, no Maranhão nesta quarta-feira (19/09), às 15h, para uma grande passeata até o terminal da Praia Grande em homenagem aos 33 anos de luta e conquista pela meia passagem.
O ato será organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes secundaristas (UBES) e pelos Diretórios Centrais dos Estudantes das universidades envolvidas. 
Segundo a Secretária de arte e cultura do DCE da UFMA, Lilian Brito, o ato vai relembrar um momento importante dos estudantes aqui do Maranhão. “Esperamos que a homenagem tenha uma grande visibilidade, fazia muito tempo que não conseguíamos juntar tantas forças do movimento estudantil. Queremos lutar para que as cidades que ainda não possuem o transporte coletivo e a meia passagem consigam mais essa vitória”, explicou.
A chamada Greve de 79, que acorreu no dia 17 de setembro de 1969 é um grande momento de mobilização estudantil da história maranhense, para alguns pesquisadores esse foi, possivelmente, o primeiro levante popular contra a ditadura e talvez uma das maiores revoltas populares já registradas em nosso Estado, sendo liderado por muitos jovens idealistas e apaixonados pela liberdade. 
Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, esses atos de comemorações são o que alimentam o movimento estudantil. ”Sempre buscamos vitórias concretas para os estudantes, então relembrar uma conquista dessas é valorizar o direito de quem usa o transporte público não só no estado do Maranhão, mas em todo o país”, afirmou. 
As marcas da greve da meia passagem ficaram gravadas de inúmeras maneiras. Não apenas marcas da violência física sofrida pelos nossos companheiros de lutas, promovidas pelos dirigentes que preferiram reprimir a dialogar, mas também marca de vitórias, marca de conquista de um sonho, conquista por direitos. 
Temos que lembrar dessa história com orgulho. A greve de 79 mudou o pensamento político do Maranhão.  Assim como aquela geração ainda lutamos a favor dos concursos públicos, contra a fraude eleitoral, contra os desvios de recursos, pela melhoria de ensino nas escolas municipais, estaduais e federais. Essa geração se compromete em manter acesa a chama da liberdade, lutando diariamente na construção de uma sociedade justa e democrática.
Mariana Ortiz/UNE

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