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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Docentes da Uesb paralisam contra veto do reitor e por democracia universitária

Fonte> ANDES


Em assembleia na sexta-feira (23), professoras e professores da Universidade Estadual do Sudoeste (Uesb) demonstraram indignação com o veto do reitor à decisão do Conselho Superior (Consu) de suspender o Processo Seletivo para Contratação de Pessoal em Regime Especial de Direito Administrativo – Reda. A categoria aprovou paralisação das atividades, no dia 7 de março, e a da reunião do Consu.

Ficou indicado ainda que, em nova assembleia, prevista para esta terça-feira (27), no campus de Itapetinga, seja discutida a possibilidade de antecipação da paralisação e que a mesma ocorra por tempo indeterminado.

Em defesa da democracia

De acordo com diversas falas durante a assembleia, independente da legalidade ou não da seleção Reda, é completamente inadmissível que o reitor desrespeite a decisão dos Conselhos Superiores (Consu e Consepe). Apesar da possibilidade de veto estar prevista legalmente, esse recurso não deve ser utilizado, uma vez que é fruto do autoritarismo presente na extinta lei 7176/97, a qual baseou a criação do estatuto da Uesb. O movimento docente não encontrou referências ao uso deste dispositivo anteriormente em nenhuma das quatro universidades estaduais da Bahia.

A Associação dos Docentes da Uesb (Adusb Seção Sindical do ANDES-SN), em defesa da autonomia universitária e da democracia interna, reivindica a reformulação do estatuto, para que o mesmo garanta a mais plena democracia interna e sejam retirados desse quaisquer dispositivos autoritários.

Na avaliação da Adusb SSind., o veto monocrático do reitor segue os mesmos princípios, pois ao ter perdido numa votação democrática, o gestor utilizou um artifício para burlar os efeitos do posicionamento do Consu.

A assembleia dos docentes da Uesb foi unânime ao defender o combate enérgico postura do reitor, para que tal atitude não ganhe espaço na Uesb, nem nas demais universidades estaduais da Bahia. A Adusb SSind. e o ANDES-SN historicamente defendem, de forma intransigente,  a plena democracia interna das instituições de ensino superior.

Manifestação do Fórum das ADS

O Fórum das Associações Docentes das Universidades Estaduais da Bahia (Fórum das ADs), que reúne as seções sindicais do ANDES-SN, também expressou repúdio ao ato do reitor. Em nota, as entidades apontam que “é fato que as normas legais brasileiras preservam entulhos autoritários, remanescentes de uma época, que acreditávamos superada, em que os princípios democráticos eram desconsiderados. Assim, ainda que o Estatuto da UESB, elaborado enquanto vigorava a Lei 7.176/1997, revogada pela força do movimento paredista de 2015, preserve o dispositivo antidemocrático do veto, entendemos e defendemos que a democracia só se consolida a partir da sua defesa nos diversos espaços sociais. Desta forma, o Fórum das ADs solidariza-se com a comunidade universitária da UESB ao tempo que reafirma a defesa intransigente da autonomia universitária e da democracia interna nas IES.” Confira a íntegra da nota.




Com informações da Adusb SSind. e do Fórum das ADS. Imagem de Adusb-SSind.

Se há conflito, Constituição prevalece sobre a lei, diz novo presidente do TST

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Fonte: ADURN
Na cerimônia de posse da direção do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Michel Temer teve de escutar críticas à Lei 13.467, de "reforma" da legislação trabalhista. Já o novo presidente da Corte, João Batista Brito Pereira, disse que a administração "não sonha com unanimidade, mas com unidade". Com Temer à direita e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, à esquerda, ele afirmou que a lei será cumprida, mas acrescentou que cabe ao Judiciário aplicá-la. “Se estiver em conflito com a Constituição, prevalece a Constituição.”
Ministro do TST desde 2000, vindo do Ministério Público do Trabalho, Brito Pereira disse que segurança jurídica é valor fundamental do Estado democrático de direito. Segundo ele, a prioridade da nova direção é a implementação da lei que entrou em vigor em 11 de novembro na jurisprudência do TST. A nova gestão é vista com expectativa pelo movimento sindical,que identifica no antecessor de Pereira, o ministro Ives Gandra Martins Filho, um defensor da flexibilização e da “reforma” apresentada pelo governo. Havia vários dirigentes posicionados na plateia, no auditório do tribunal.
Há uma comissão interna no TST que discute a atualização de súmulas e outras norma. Uma das divergências diz respeito à data de aplicação: parte dos juízes entende que as mudanças não podem valer para contratos vigentes antes de 11 de novembro, enquanto outro grupo defende aplicação em todos os casos.
Ao afirmar que a Justiça do Trabalho “é promotora da paz nas relações de trabalho”, Brito Pereira disse que esse clima deve começar internamente. “Essa união não frutificará se um de nós for excluído ou se recusar ao diálogo”, discursou, falando em “unidade com independência”.
Para o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, a Justiça do Trabalho é “maltratada” e sofre uma “campanha de descrédito” em razão de sua “resistência aos propósitos precarizantes”. Ele manifestou solidariedade e expectativa de que os novos dirigentes do TST “saibam posicionar a Corte em seu devido lugar, atuando de forma altiva, responsável e serena”.
Ele destacou que, recentemente, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicou relatório de seu Comitê de Peritos que traz observações sobre a Lei 13.467. O documento, lembrou, inclui “pontos que demandam revisão pelo governo brasileiro” por apresentarem “contraste com convenções internacionais”.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, afirmou que a excessiva desigualdade e a “primazia do poder financeiro” são desafios ao regime democrático. “Estamos em momento histórico de diluição de importantes valores civilizatórios, notadamente na seara trabalhista. “Se por um lado não podemos aceitar estagnação, por outro não podemos aceitar retrocessos que possam ferir direitos há muito incorporados ao patrimônio jurídico dos trabalhadores brasileiros”, discursou. “Devemos fortalecer e não debilitar a Justiça do Trabalho, que constitui ela própria um direito da cidadania.”
Além de Brito Pereira, tomaram posse Renato de Lacerda Paiva (vice) e Lelio Bentes Correa (corregedor-geral). Temer, que não discursou, levou vários ministros à cerimônia, como Torquato Jardim (Justiça), Henrique Meirelles (Fazenda) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Também estavam lá, entre outros, o ex-presidente José Sarney, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e a ministra do STF Rosa Weber.
Fonte: Rede Brasil Atual

Governo confirma reunião com a FASUBRA na quarta-feira


O evento é resultado do desdobramento do último encontro em janeiro, referente à quebra do termo de acordo de 2015, à Campanha Salarial e a extinção dos 60,9 mil cargos na administração pública, por meio de decreto.
Governo confirma reunião na quarta-feira, 28, com a representação da FASUBRA Sindical no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), Bloco C, às 14h30min, em Brasília-DF. O evento é resultado do desdobramento do último encontro em janeiro, referente à quebra do termo de acordo de 2015, à Campanha Salarial e a extinção dos 60,9 mil cargos na administração pública, por meio de decreto.

Nesta semana, a Direção Nacional também está reunida na capital federal para discutir detalhes da Plenária Nacional que acontece de 02 a 04 de março, no Auditório 3 da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de Brasília (UnB).  

Na Plenária serão apresentados os informes nacionais e de base, será realizada a análise de conjuntura e apresentada a prestação de contas da entidade referente ao período de janeiro a dezembro de 2017. Também será atualizado o regimento interno do Congresso da FASUBRA (XXIII CONFASUBRA) previsto para os dias 06, 07, 08, 09, 10 e 11 de maio, na cidade de Poços de Caldas – MG.

Na ocasião, será realizada a Conferência Livre para discutir o tema: “Em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, socialmente referenciada”.

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

domingo, 25 de fevereiro de 2018

8 de Março: construir a greve internacional de mulheres contra a violência machista e os ataques dos governos


Neste 8 de Março trabalhadoras de todo mundo vão se levantar contra o machismo e a exploração. Uma greve internacional de mulheres está sendo convocada para marcar este dia de combate à violência de gênero, ao machismo e aos ataques dos governos.

Aqui no Brasil, depois de obtermos uma importante vitória com a suspensão neste momento da votação da Reforma da Previdência, o dia 8 de Março será o momento de voltarmos às ruas e dar mais uma demonstração que não aceitaremos ataques aos nossos direitos.

A Rede Internacional Sindical de Solidariedade e de Lutas, da qual a CSP-Conlutas faz parte, apoiará a jornada e nossa Central concentrará todos os esforços para a realização de um forte dia de mobilização.

São as trabalhadoras, sobretudo negras e da periferia, que sofrem com a desigualdade e a opressão, recebem os piores salários, enfrentam o precário acesso à saúde e educação públicas e de qualidade e a falta de creches para seus filhos. A violência de gênero já se tornou uma situação crônica levando à morte milhares no Brasil e no mundo.

Em 2017, as mulheres marcharam contra o presidente Trump, nos Estados Unidos. Lutaram contra o feminicídio e por “nenhuma a menos” na Argentina. Aqui no Brasil, as trabalhadoras estão indo para cima contra Temer e suas reformas. Além disso, se mobilizam contra setores conservadores do Congresso que tentam legislar sobre seu corpo.

Em 2018 não será diferente. O chamado é para que a classe trabalhadora se integre a esse dia de luta para mostrar para todos esses governos que não aceitaremos retrocessos.

Dados do machismo no mundo

Dados mundiais apontam que 15 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos já sofreram abuso sexual, segundo pesquisa feita pela Kering Foundation, no período de 2016 e 2017. Ainda de acordo com o levantamento, 60% das mulheres refugiadas são vítimas de violência ao longo da vida. Outro fator chocante é de que 200 milhões já foram obrigadas a passar por mutilação genital.

A Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), que contabiliza apenas as denúncias do Disque 180, aponta que dos 500 mil atendimentos prestados pelo serviço em 2014, cerca de 53 mil corresponderam a relatos de violência.
O Brasil é quinto país que mais mata mulheres no mundo, chegando a 13 assassinatos no por dia, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2014, foram quase 5 mil homicídios.

E as negras são ainda mais violentadas. Entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período.

Quando falamos de encarceramento de mulheres, o Brasil também é o quinto nessa colocação vergonhosa.
Os dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) revelam que nos últimos 17 anos houve um aumento de 700% na quantidade de encarceradas no país. Nesse perfil, quatro em cada 10, ainda não estavam condenadas definitivamente. Tal cenário ainda é mais preocupante com gestantes ou mães. Em 2017, elas representavam 622 presidiárias, que estavam grávidas ou amamentando. Elas são submetidas às péssimas condições, isso porque apenas 34% dos estabelecimentos dispõem de cela adequada para gestante, 32%, de berçários e 5%, de creches. Além disso, 36% dessas gestantes não tiveram acesso à assistência pré-natal adequada.


Diante desses números alarmantes só resta às mulheres irem à luta. Por isso, a CSP-Conlutas, atendendo ao chamado da Rede Internacional Sindical de Solidariedade de Lutas, convoca suas entidades filiadas a realizarem um grande dia 8 de março, com a construção da Greve Internacional de Mulheres, com paralisações, protestos e assembleias em cada local de trabalho, ocupação e escola, além de atos pelo país.

A orientação é de que nos estados e regiões busquem-se construir atos unificados, que estejam sob o eixo “Contra a violência machista e a reforma da Previdência. Fora Temer e os corruptos do Congresso”. Cartazes com esse tema já foram confeccionados e devem ser amplamente divulgados.

Fonte. http://cspconlutas.org.br

SINTEST/RN promove evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

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O SINTEST/RN, por meio do GT Mulher , irá realizar, no dia 8 de março, às 8h30, uma palestra em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O evento, que acontece no anfiteatro “A” do CCET, vai abordar a Reforma da Previdência e como as mulheres podem ser atingidas, a atividade contará com a participação da ativista Camila Barbosa, que discutirá sobre o direito à aposentadoria.
O evento contará ainda com a participação do assessor jurídico do sindicato Dr. Carlos Alberto, para orientar e prestar esclarecimentos às presentes sobre a legislação trabalhista.
SINTEST/RN
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Jessé Souza: O ódio ao pobre é a versão moderna do ódio ao escravo

 
 Foto divulgação


De acordo com Jessé, "o ódio aos pobres é o principal problema político e social brasileiro e vem de 500 anos". Ele destaca que existe "o assassinato indiscriminado de pobres como uma política informal em todas as grandes cidades brasileiras". "Não é a polícia. A polícia só faz isso porque ela é apoiada pela classe média e pela elite", afirma. "O ódio ao pobre é a versão moderna do ódio ao escravo", completa.

O PT, em sua visão, "não saiu e não está sendo perseguido por conta de corrupção", mas por ter destinado mais recursos aos pobres. "O que eu digo no livro é que se monta a partir de 1930 uma aliança de poder entre a elite e a classe média, e que o garantidor desse bloco é manter a distância dos pobres. O governo Lula diminuiu essa distância, não apenas dando poder de consumo aos mais pobres, mas aumentando de três para oito milhões as pessoas nas universidades".

 



Brasil 247

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Para dizer que falei de flores: A luta pela Cannabis Medicinal se fortalece no Ceará

(foto: Lucas Pacífico/CB/D.A Press)
por Ítalo Coelho*
“Vem, vamos embora, que esperar não é saber.Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”
Geraldo Vandré
Em 2017, o Ceará passa a integrar a vanguarda dos debates sobre o uso medicinal da Cannabis Sativa L. (mais conhecida como Maconha). Em Fortaleza, um paciente adulto (caso inédito, até entãoteve autorização judicial, através de habeas corpus preventivo, para cultivar seu remédio em casa, para tratamento de dores crônicas e espasmos musculares oriundos do quadro de tetraplegia.
Com a repercussão da notícia, muitas pessoas passaram a se conectar em busca de soluções para os mais diversos casos, de crianças, idosos, mulheres e homens, acometidos por diversas doenças crônicas e neurológicas como Alzheimer, Parkinson, Epilepsias, Microcefalia, Autismo, Câncer, AIDS, que têm interesse de usar esta planta medicinal para o alívio dos sintomas e tratamento das enfermidades. Todavia os empecilhos encontrados são sempre os mesmos: como a Maconha é proibida pela retrógrada lei 11.343/06, é necessário autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para importação de medicamentos a base de Cannabis, ricos em CBD ou THC (princípios ativos mais conhecidos da planta).
A primeira dificuldade é conseguir laudo e prescrição médica, pois a maioria destes profissionais, mesmo cientes dos benefícios da planta, recusam-se a prescrever temendo represálias por parte do Conselho Federal de Medicina, que pretende ditar os parâmetros de qualificação dos pacientes que necessitam da Cannabis Medicinal. Vencida esta etapa, o trâmite burocrático junto à ANVISA pode levar meses. Mesmo passado essas duas etapas, já com autorização em mãos, os pacientes e suas famílias se deparam com o pior obstáculo: os custos dos medicamentos; seu valor é impraticável para a realidade da maioria dos brasileiros! O remédio chegará ao mercado brasileiro este ano custando em média R$2.800 por caixa, quantidade suficiente para um mês de tratamento!
Diante de tantas dificuldades, estas famílias, apoiadas por movimentos sociais como a Marcha da Maconha, têm se organizado, por meio de associações, institutos etc. Para lutar pelo direito à vida, à saúde e a liberdade de se cuidar da forma que melhor lhe aprouver. Desta luta organizada, muitas decisões judiciais, Brasil a fora, têm garantido estes direitos elementares, mas ainda são exceção dentro da regra proibicionista. São flores que rompem o asfalto!  Exemplos disto é a CULTIVEACUCA (SP), APEPIABRACANABIS (RJ), AMA-ME (MG), ABRACE e Liga Canábica da Paraíba (PB), Associação Canábica do Piauí (PI).
No Ceará, após a divulgação do Salvo-Conduto, vários profissionais envolvidos nesta vitória, dentre médicos, advogados, químicos, agrônomos, hackers, designers e estudantes, se juntaram para ajudar mais famílias a conseguirem vitórias na luta por seus direitos. Nasceu oficialmente, no dia 12 de Fevereiro, a Sativoteca – Instituto de Apoio à Pesquisa e Estudos da Cannabis. Esta entidade organizou, ainda em dezembro de 2017, o I Simpósio Cearense sobre Cannabis Medicinal, que levantou debates sobre aspectos medicinais, jurídicos e do ativismo sobre a Cannabis. Com quase 500 pessoas presentes à sede da ADUFC, o evento foi transmitido online pela Mídia Ninja, tendo mais de 85 mil pessoas assistindo ao vivo e 300 mil interações e compartilhamentos com a página.
O objetivo da Sativoteca, em sintonia com as demais organizações pelo país, é discutir a viabilidade do acesso à Cannabis, como forma de garantir o acesso aos direitos fundamentais à vida, saúde e dignidade, assegurados pela Constituição de 1988. Para isto, se soma na luta por uma nova política nacional que discuta a legalização desta planta, assim como a assunção estatal da responsabilidade de incentivar a produção, a pesquisa e distribuição deste fitoterápico pela rede pública de saúde, forma democrática e eficaz contra os abusos da indústria farmacêutica.
O Estado do Piauí está na dianteira desta realidade, tendo autorizado a pesquisa e produção de medicamentos à base de CBD em suas Universidades (estadual e federal).
Pensamos que esta saída pode e deve ser adotada em nosso Estado, uma vez que a demanda tem aumentado dia a dia e a vida das pessoas não pode esperar. Ainda antes da fundação do Instituto, protocolamos pedido de audiência com o Governo do Estado do Ceará para discutir o tema, entendendo que para um Ceará realmente pacífico, um primeiro passo seria encerrar a guerra contra uma flor.
Veja abaixo a relação de instituições brasileiras que atuam no tema:
Associação brasileira de pacientes de Cannabis medicinal – AME+Me – http://amame.org.br/
ABRACE Esperança – https://abraceesperanca.com.br/
Liga Canábica da Paraíba – https://www.facebook.com/ligacanabicapb/
* Ítalo Coelho é Diretor-secretário da Sativoteca

Fonte: Mídia Ninja

Além de não ter férias nem 13º, trabalhador informal ganha 44% menos, diz IBGE

Fonte: CTB Nacional
Estudo que integra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Georgrafia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta (23), revela que o salário do trabalhador informal, sem carteira assinada, chega a ser 44% inferior que o do trabalhador formal -- e esta diferença vem aumentando.
Há 1 ano, esta diferença era menor, de 40,5%. Segundo o levantamento do Pnad, no 4º trimestre de 2017, o rendimento médio do trabalhador com carteira foi de R$ 2.090, enquanto que do informal foi de R$ 1.179. Ou seja, uma diferença de R$ 911 (no mesmo trimestre do ano anterior foi de R$ 818).
Segundo os números do IBGE, em 1 ano, o número de empregados sem carteira cresceu 5,7% e os por conta própria aumentou 4,8%, ao passo que o de trabalhadores formais caiu 2%. Já o de empregadores subiu 6,4%.
A pesquisa mostrou que o trabalhador por conta própria teve rendimento médio de R$ 1.567 - um pouco superior ao dos empregados sem carteira assinada, mas ainda assim 25% menor que o dos trabalhadores formais.
No topo do ranking dos menores salários do ano passado estão os empregados domésticos: com ganhos de R$ 852, inferior ao salário mínimo do período, de R$ 937.
O maior rendimento médio mensal foi dos empregadores: R$ 5.555. Os servidores públicos, considerados como os trabalhadores com maior estabilidade no mercado de trabalho brasileiro, tiveram rendimento médio de R$ 3.335. 
Portal CTB com  G1 - foto: Aaron Favila/AP

REFLITAM ANTES DAS ELEIÇÕES DE 2018:Bertolt Brecht: O Analfabeto Político O pior analfabeto...

O Analfabeto Político O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vid... Frase de Bertolt Brecht.
O Analfabeto Político

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

FASUBRA defende incorporar a luta pela liberdade democrática após intervenção militar no RJ

 Para a Federação, é necessário permanecer em unidade diante de novas ofensivas do governo em outros setores, como a privatização da Eletrobrás e ataque à autonomia do Banco Central.

A Federação defendeu incorporar a luta por liberdade democrática em audiência pública que discutiu a Reforma da Previdência nesta manhã, 20. O debate foi realizado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, no Auditório Petrônio Portela, do Senado Federal. Representou a FASUBRA os coordenadores Gibran Jordão e Eurídice Almeida.

A tramitação da PEC 287/16 no Congresso Nacional completou um ano, acompanhada de resistência, mobilização e unidade das entidades sindicais, movimentos sociais e parlamentares contra a aprovação da matéria. Foram diversas tentativas do governo para aprovar a reforma, derrotado pela falta de votos. Para a FASUBRA, “o governo não conseguiu votos porque os parlamentares tem medo da mobilização e da luta dos trabalhadores”.

O coordenador Gibran Jordão destacou a necessidade de valorizar a vitória que impôs uma derrota ao governo Temer, diante de um dos principais elementos do ajuste fiscal. Para continuar com a ofensiva aos direitos sociais e democráticos, o governo mudou a pauta.

Segundo Jordão, qualquer governo que ganhar as eleições em 2019 e tiver aliança com o capital, será pressionado a reformar a Previdência. “Isso temos que colocar em pauta e debater daqui pra frente”.

Para a Federação, é necessário permanecer em unidade diante de novas ofensivas do governo em outros setores, como a privatização da Eletrobrás e ataque à autonomia do Banco Central. “Queremos essa unidade de ação com parlamentares, centrais sindicais, entidades do funcionalismo público e movimentos sociais que estão contra toda essa ofensiva aos direitos democráticos”.

Campanha salarial
O ataque ao funcionalismo público tende a continuar, por meio da reestruturação da carreira e congelamento de salários. “Se nós não construirmos uma luta unitária podemos sofrer uma derrota muito grave em relação à nossa carreira e ao reajuste salarial que precisamos exigir, porque o governo não tem intenção de dar aumento pra ninguém nem nesse ano e nem ano que vem”. Para constar qualquer reajuste em 2019, deve ser colocado no orçamento deste ano.


Liberdade democrática
Incorporar a luta pela liberdade democrática à defesa da Previdência Social e dos direitos é fundamental neste momento, segundo Jordão, o governo tem usado a pauta da segurança pública para tentar intimidar os movimentos sociais e colocar o exército nas ruas. “Hoje é o Rio de Janeiro, mas amanhã podem ser outros estados. Isso pode aumentar a repressão no país para que movimentos sociais e sindicatos não tomem as ruas na lutar por seus direitos”.

Fotos: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O 8º EME da UNE

Fique informada e se prepare para o maior evento de mulheres estudantes do país

Um dos maiores festivais políticos das mulheres do Brasil e um dos mais importantes fóruns da UNE está com as inscrições abertas. O 8º Encontro de Mulheres Estudantes (EME) da UNE será realizado de 30 de março a 1 de abril na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. As atividades vão acontecer na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mulheres estudantes de todo o país estão convidadas para debater e celebrar a resistência feminista nas universidades e nas ruas.
O site da UNE preparou um questinário para tirar todas as dúvidas sobre o evento. Confira, informe-se e faça sua inscrição!

  O QUE É O EME DA UNE?

O Encontro de Mulheres Estudantes (EME) surgiu em 2005, por iniciativa da diretoria de Mulheres da UNE, com o objetivo de ser um espaço de auto-organização e fortalecimento do debate feminista na entidade, contribuindo no combate ao machismo e todas as formas de opressão sofridas pelas mulheres dentro das universidades e no movimento estudantil.

  QUANDO E ONDE ACONTECERÁ O 8º EME?

A 8ª edição do EME da UNE acontecerá entre os dias 30 de março e 1 de abril, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

  QUAL SERÁ O TEMA DO 8º EME?

O tema desta edição será “Mulheres em movimento: a resistência feminista nas universidades e nas ruas”, um verdadeiro chamado para todas resistirem, se organizarem e se movimentarem. Os debates vão incluir a conjuntura do país, a situação das mulheres no Brasil e principalmente alternativas para melhorar a vida das mulheres estudantes. Acompanhe a página das Mulheres na UNE para saber mais da programação.

  QUAIS AS ATIVIDADES QUE ACONTECEM DURANTE O EME?

Durante o EME acontecem debates, oficinas, grupos de discussão sobre as temáticas feministas. O evento ainda tem atrações culturais e traz convidadas especiais.

  QUEM PODE PARTICIPAR DO EME?

Todas as mulheres estudantes, vinculadas ou não à correntes ou coletivos feministas podem participar do 8º EME. A diversidade aqui é muito bem-vinda e considerada fundamental para a riqueza de conteúdos do encontro.

  COMO FAÇO A MINHA INSCRIÇÃO?

A inscrição pode ser feita por meio do site inscricao.une.org.br.

  QUAIS SÃO OS VALORES?

A inscrição custa R$40,00 reais. Cotistas e prounistas pagam meia antecipadamente.

  A INSCRIÇÃO DÁ DIREITO A QUÊ?

A inscrição dá direito a participação em todos os debates, discussões, oficinas, alimentação e alojamento.

  COMO SERÁ O TRANSPORTE ATÉ JUIZ DE FORA?

O transporte da sua cidade até Juiz de Fora não está incluso na inscrição. Contate o DCE da sua universidade ou a UEE de seu estado para obter informações sobre caravanas. Devem acontecer ainda Pré-EMEs em várias cidades do Brasil. Fique ligada nas redes da UNE.

  COMO SERÁ A HOSPEDAGEM?

A hospedagem geralmente é feita na própria universidade ou em colégios locais.

  O QUE DEVO LEVAR?

A participante deve levar tudo aquilo que for precisar para sua estadia, como barraca para dormir, saco de dormir, travesseiros, colchões, cobertores, objetos de higiene pessoal e cadeado para fechar barracas e malas. Roupas apropriadas para o clima ameno de Minas Gerais, além de dinheiro extra para qualquer eventualidade.

  MÃES ESTUDANTES PODEM LEVAR SEUS FILHOS AO EME?

Sim. O evento contará com espaço para creche colaborativa.
Fonte: UNE