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sexta-feira, 30 de maio de 2014

NOVA CRUZ-RN: RESULTADO PRELIMINAR DA SELEÇÃO PARA O CARGO DE ALFABETIZADOR VOLUNTÁRIO NO PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO - CICLO 203





CRIAÇÃO DE UM BLOG COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA

O professor deve explorar as diversas tecnologias disponíveis

A criação de um blog de sua disciplina pode mostrar aos alunos uma diferente forma de aprender utilizando a internet.

É cada dia mais crescente o uso de tecnologias na sala de aula, porém, muitas vezes, não sabemos como utilizá-las da forma correta. O laboratório de informática pode ser um grande aliado nas aulas, podendo ajudar na fixação do conteúdo e na estimulação dos alunos.
A sugestão é criar um blog de sua disciplina. Você poderá produzi-lo facilmente, utilizando os diversos e variados sites que disponibilizam essa função na internet. O objetivo principal é que seus alunos sejam estimulados a escrever sobre os temas da aula, bem como sobre os resultados de aulas práticas e algumas curiosidades.
Ao estimular o aluno a escrever, você possibilita que ele participe ativamente da construção do conhecimento, uma vez que ele terá que transcrever o que aprendeu em sala, além de ter que procurar temas interessantes para a publicação, o que poderá aumentar o interesse pela disciplina.
Você pode optar por diversas formas de trabalhar com o blog. A sugestão é que primeiramente você estimule os alunos a criarem um nome e faça com que eles procurem figuras para ilustrar esse espaço virtual. Peça para que alguns fiquem responsáveis pelas aulas práticas; outros, pelas aulas teóricas, e alguns responsabilizem-se por fotografar algumas dessas aulas. É importante delegar algumas funções, pois, assim, os alunos serão responsáveis por aquilo que criarem. Vale lembrar que você deverá, frequentemente, mudar a função de cada aluno.
Você pode introduzir essa didática logo nos primeiros dias de aula para que o blog seja atualizado desde o início do ano letivo e contenha um conteúdo completo que possa ajudar até mesmo no estudo de seus alunos.
É interessante que você coloque listas de exercícios, bem como as resoluções comentadas. Faça com que os alunos aprendam a utilizar o blog para tirar dúvidas e colocar sugestões.
O ideal é que você seja o único responsável por postar as matérias e trabalhos realizados por eles, assim, evita-se que sejam postados conteúdos impróprios.

Por Vanessa dos Santos
Graduada em Biologia

PARA PROFESSORES/AS: AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA- HISTÓRIA 3º ANO


Fonte: Atividades Pedagógicas.com

Classe média tem que voltar para a escola pública, defende especialista

Maria do Pilar Lacerda
Por Tomaz.
A classe média tem que voltar para a rede pública, defende a ex-secretária da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação) Maria do Pilar Lacerda. Segundo ela, essa é uma maneira de que a população exerça seu direito e ainda ajude a melhorar o debate da educação e, assim, a qualidade da escola.
Atual diretora da Fundação SM, Maria do Pilar considera a escola pública um espaço radicalmente democrático e por isso deve ser ocupada por diferentes grupos, não apenas os que não podem pagar. “Ela é um equipamento fundamental para a democracia porque ali há o convívio com a religião diferente, a classe diferente, a cor diferente, a orientação sexual diferente”, disse.
Além de ser importante para o contato com a diversidade, Maria do Pilar lembra que esse é um direito e que a entrada de pais da classe média fortalece o debate sobre a qualidade da educação. O objetivo é mudar a visão brasileira clássica de que o que é para pobre pode ser de qualquer qualidade, considerou.
“Essa reversão é uma reversão de cultura. A educação sendo direito não é mercadoria, porque a mercadoria é para quem pode comprar. Como direito, a educação é obrigatoriamente para todos.”
Sobre as escolas privadas que são criadas para atender um público de renda mais baixa, Maria do Pilar diz que em geral ela não tem as mesmas condições físicas da escola pública. “Já viajei muito o Brasil e vemos muitas dessas escolas particulares que não têm a estrutura da rede pública. Mas quando você pergunta por que o pai prefere pagar por aquela escola, ele diz que pelo menos tem aula todo dia”, contou.
Para ela, a questão da dedicação e do desempenho dos professores da rede pública é outro ponto que deve ser colocado em pauta nos planos de carreira e em mudanças da gestão da rede pública. “Eu não posso defender que uma professora que está em todas as aulas, participa de reunião do Conselho, está na escola durante a hora-atividade ganhe o mesmo que aquela professora que falta, chega atrasada diariamente, compra licenças-médicas.”

Plano Nacional de Educação

Participando do 6° Fórum Nacional Extraordinário da Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação), Maria do Pilar comentou o atraso na aprovação do Plano Nacional de Educação.
“O atraso do PNE mostra que a educação não é prioridade, só é prioridade no discurso”, afirmou. “O PNE é um norte que a gente tem, que baliza política pública, que baliza meta, que baliza prioridade. As pessoas continuam trabalhando, mas trabalham sem o foco do planejamento desejado.”"
Em tramitação há três anos e meio, o PNE 2011-2020 já passou pela Câmara dos Deputados, pelo Senado e agora está novamente em discussão na Câmara. Ontem (28) o texto-base do PNE foi aprovado pelos deputados, mas os destaques (que podem mudar pontos do plano) serão discutidos apenas na segunda (2). Após passar pelo plenário, o texto vai para sanção presidencial.
Para Maria do Pilar, o atraso se deve a ideologização da discussão sobre o Plano. “O Brasil ideologizou discussões que não deveriam ser ideologizadas”, comentou. “O partido X acha que se o PNE passar desse jeito favorece o partido Y e, então, pede vistas [e atrasa a votação]. O outro [partido] é ligado à igreja e esquece que o plano é para o país e não para uma igreja católica ou evangélica.

Investimento público em educação pública

Um dos pontos fundamentais do plano, para ela, é a questão do investimento público. O texto em discussão prevê que em dez anos o governo atinja o nível de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação. No entanto, o texto prevê que o investimento seja público, mas não deixa claro se será em instituições públicas. Isso poderia incluir na conta gastos em instituições privadas, como os feitos pelo Prouni (Programa Universidade para Todos) ou pelo Fies (fundo de financiamento estudantil do ensino superior).
“É uma questão de priorizar. Recursos públicos têm que ir para a escola pública, que é um espaço radicalmente de todos.” Para ela, incluir gastos em instituições privadas como investimento público infla os números na hora da prestação de contas e não amplia o recurso que é necessário na educação básica da rede pública.
“Sou a favor do Prouni e do Fies, mas não acho que eles devem contar como investimento público em educação. Eles já mostraram bons resultados no estímulo ao ensino superior, mas se isso entra como investimento público, isso lesa a educação básica pública.”
(Do Uol)
Fonte: SINPRO-DF

Estudo revela que Brasil eleva escolaridade e qualidade do ensino na educação básica

Os brasileiros têm estudado e aprendido mais. A conclusão faz parte do relatório Indicadores de Desenvolvimento Brasileiro 2001-2012, lançado nesta terça-feira, 27, em Brasília.
O diretor de estatísticas educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Carlos Eduardo Moreno, explicou que os indicadores educacionais resumem os avanços sociais conquistados pelo Brasil desde 2001. “Os dados são resultado da decisão estratégica do governo federal de articular políticas públicas para garantir o acesso à educação e melhorar a trajetória regular e o desempenho dos alunos na educação básica”, disse. De acordo com ele, os dados refletem os avanços e os desafios que estão sendo enfrentados para garantir o direito à educação.
O secretário nacional de avaliação e gestão da informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Paulo Jannuzzi, afirmou que a publicação “apresenta um conjunto mais amplo de indicadores que de forma sensível e expressiva dão conta de refletir todo o esforço e investimento do governo brasileiro em sofisticadas políticas públicas de inclusão social, aliadas ao crescimento econômico”.
Hoje, segundo o secretário, o governo brasileiro investe 25% do Produto Interno Bruto (PIB) em políticas sociais. O relatório apresenta também dados sobre o aumento da renda e redução de desigualdades, mercado de trabalho, saúde e acesso a bens e serviços.


Qualidade – Em todas as faixas etárias, os dados apontam crescimento constante nas taxas de frequência, com destaque na faixa de 4 e 5 anos, de 55% em 2001 para 79,1% em 2012. Também indicam a universalização do acesso, com 98,3% das crianças de 6 a 14 anos frequentando a escola.
A permanência na escola também aumentou no período, em todas as faixas. O dado revela que está cada vez maior a proporção de estudantes com escolaridade adequada para sua idade. Nos anos iniciais do ensino fundamental, por exemplo, 77,4% das crianças de 12 anos têm, pelo menos, quatro anos de estudo. Em 2001, essa proporção era de 68,8%.
O aumento nos anos de estudo, a queda no analfabetismo e a melhoria na qualidade do ensino também receberam destaque na publicação. Para aferir a qualidade, o Inep criou o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). O indicador é calculado a cada dois anos, levando em conta o desempenho do estudante em avaliações nacionais e as taxas de aprovação. “O Brasil avançou com destaque para os anos iniciais do ensino fundamental”, apontou Moreno.
O relatório foi elaborado pela Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com a participação do MDS e dos ministérios da Educação, Saúde e Comunicações; Inep, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
(Do MEC)
Fonte: SINPRO-DF

Apostar na formação de professores é a prioridade do MEC

Com um orçamento de R$ 112 bilhões para este ano, o ministério da Educação (MEC) tem entre seus focos a valorização dos professores. Henrique Paim, chefe da Pasta, destacou ontem (28), durante o 6º Fórum Nacional Extraordinário da União dos Dirigentes Municipais de Educação, que pelo menos 60% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização de Profissionais da Educação (Fundeb), serão destinados a esse fim. “Isso somado aos demais programas voltados a esse objetivo, ações que já existem no ministério. São vários recursos envolvidos, seja na formação continuada ou nos anos iniciais”, destacou.
Paim afirmou que o ministério dará prioridade à valorização dos professores com políticas e ações que passam por remuneração e planos de carreiras. Defendeu ainda uma política adequada de formação dos docentes. “Nosso esforço será para organizar esse sistema. Precisamos verificar com municípios e estados os gargalos da formação e ver quais são as respostas que as instituições formadoras podem dar. Ao final, temos de rever o currículo”, ressaltou.
Contudo, o ministro não deixou claro de onde viria a verba para essa ação em particular. “Em termos dos royalties do petróleo, tivemos um crescimento importante em investimentos. Passamos de 4,8% para 6,4% do PIB em 2012. Mas mais importante do que isso é aperfeiçoarmos o tipo de formação que oferecemos”, disse. “Precisamos resolver a raiz do problema”, completou.
(Da Undine)
Fonte: SINPRO-DF

Cultura - Retreta Cultural anima a noite de hoje (30) em Caraúbas-RN

A noite de hoje (30) teremos mais uma edição da Retreta Cultural em Caraúbas-RN. Como ela vem sendo apresentada intinerantemente, temos o prazer de prestigiar sua apresentação no bairro Conjunto Nestor Fernandes, mais precisamente próximo ao Açaí de Ediva, na esquina da casa do professor Vicente de Paula.
Teremos a apresentação da Banda Maestro Joaquim Amâncio e do Studio de Dança Wisla Guim.
Fonte: Sociedade Ativa



quinta-feira, 29 de maio de 2014

MOVIMENTO ESTUDANTIL SE PREPARA PARA FORMULAR PROJETO UNE BRASIL

Estudantes de todo o país se reúnem no 62º Coneg e vão cobrar dos candidatos ao pleito de 2014 suas pautas
Estamos próximos a um dos momentos mais importantes do nosso país. A hora é dos candidatos às eleiçõesdeste ano, construírem seus programas de governos. E o papel dos estudantes brasileiros não pode se resumir ao de exercer o direito de votar e escolher com responsabilidade quem será a melhor opção de governo.
A UNE como representante de mais de 7 milhões de estudantes vai disputar espaço na agenda política do país e pressionar os candidatos por melhorias na educação. No próximo fim de semana mais de 500 representantes de entidades estudantis se reúnem na capital paulista para o 62º Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG). Neste espaço de encontro e discussão os estudantes vão elaborar sua plataforma eleitoral, o projeto UNE Brasil, um documento que contemple as reivindicações populares e propostas para o nosso país para o próximo período. Esse documento será entregue ao conjunto de candidatos que disputarão as eleições de 2014.
Por isso perguntamos aos diretores de algumas áreas estratégicas da UNE, o que de mais importante não pode ficar de fora do projeto UNE Brasil? Confira: 
THAUAN FERNANDES - DIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Numa época de grave crise internacional do capitalismo, é importantíssimo que nos próximos 4 anos o Brasil tenha posições cada vez mais firmes em suas relações diplomáticas. É preciso denunciar os ataques imperialistas que estão ocorrendo pelo mundo, no Oriente Médio, na Europa, ou aqui do nosso lado, na América Latina. É preciso aprofundar os caminhos que começamos a trilhar desde 2002, fortalecendo a alternativa econômica liderada pelos BRIC’s, a relação com a África e entre os países latino americanos, a exemplo do Mercosul e da Unasul, e fazendo com que estas alianças também se reflitam no âmbito social e educacional. O recém criado Espaço Latino Americano de Ensino Superior pode ser uma ferramenta importantíssima para estrear uma nova etapa da integração entre os países, fazendo com que as universidades tenham câmbio intelectual, em pesquisa, extensão, artes e outras áreas. Além disso, é precisa afastar qualquer possibilidade mínima de ingerência em nossa soberania, combatendo o capital estrangeiro no ensino superior brasileiro.”
MIRELLY CARDOSO - DIRETORA DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS
Após uma década de expansão e democratização do acesso do Ensino Superior no país, precisamos nesse momento viver um período em que possamos discutir o modelo de ensino e a qualidade que queremos. E nesse sentido temos que nos adequar à nova realidade dos/as estudantes, realidade que possui gênero, raça, orientação sexual e classe. Precisamos avançar na reestruturação e reformas universitárias e principalmente na democratização interna das instituições. Precisamos disputar um processo de emancipação social através de mais investimentos no ensino público e com qualidade em todas as modalidades, etapas e níveis para todos e todas.
MARCELA SANTOS - DIRETORA DE COMBATE AO RACISMO
É impossível falar em um projeto democrático sem falar no empoderamento social, político e econômico dos negros e negras desse país o qual perpassa tanto pelo fortalecimento dos equipamentos públicos quanto por construções de políticas públicas que visem a desconstruir o racismo inclusive no âmbito institucional. As cotas nas universidades e mais recentemente para concursos públicos federais são só o início diante do muito que pode e ainda precisa ser feito. Agora, nada disso será válido se não conseguirmos garantir que haja pessoas para usufruir dessas políticas afirmativas, de modo que, se coloca no centro hoje da agenda domovimento negro, das organizações de juventude e da esquerda em geral, a luta pelo fim do genocídio da juventude negra. Não dá mais para seguirmos sem aprovar a Lei que acaba com os Autos de resistência [Projeto de Lei 4.471, em tramitação na Câmara dos Deputados, extingue o registro da resistência seguida de morte relativa às mortes de pessoas em em confronto com a polícia. Esse tipo de registro faz com que a morte não seja investigada com o mesmo rigor de um homicídio convencional] ou sem fazer um debate sério sobre uma nova concepção de segurança pública e desmilitarização das polícias. O processo de exclusão vivido pela população negra compromete a evolução democrática do país e a construção de uma sociedade mais justa, não dá mais para deixar a pauta racial secundarizada. A luta antirracista é estratégica para a construção do Brasil que desejamos
LAYS GONÇALVES - DIRETORA DAS MULHERES
A UNE defende que as políticas para as mulheres deve ter prioridade no próximo governo numa perspectiva feminista. A autonomia das mulheres será conquistada de fato com o avanço quanto a legalização do aborto, combate a mercantilização do corpo e da vida das mulheres, políticas de combate ao racismo, e por uma reforma política que vise a despatriarcalização do Estado; ou seja, o combate a violência sexista, a luta pela vida das mulheres no próximo governo perpassa pela incorporação do feminismo nas políticas públicas e pelos próprios agentes que a executam – o Estado.
LARISSA PASSOS - DIRETORA LGTB
A discussão sobre sexualidade na sociedade tem uma trajetória marcada por preconceitos, estereótipos e por muitas polêmicas. O direito à educação a pessoas LGBT visa garantir que o espaço educacional seja efetivamente um lócus privilegiado de combate à homofobia, transfobia e a todas as formas de discriminação. É da responsabilidade do sistema de ensino o enfrentamento dos preconceitos e discriminações por orientação sexual, uma vez que, é constitucional a garantia de uma educação de qualidade e não discriminatória ou preconceituosa, portanto um direito fundamental de todos e todas. Percebe-se que para garantir uma educação que respeite as diferenças naturais individuais, o/a cidadão/ã deve ser livre para viver suas diferenças, goze de seus direitos e execute suas obrigações, tornando assim um/a cidadão/ã que tem as condições de exercer sua cidadania plena e para isso o Estado deve construir legislações e políticas públicas para garantir uma sociedade sem opreções de gênero, raça e diversidade sexual.
JULIANA DE SOUZA - DIRETORA DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Em relação às Políticas Educacionais, o Projeto da UNE deve apontar para a construção de um projeto de educação que não esteja atrelado tão somente ao projeto neodesenvolvimentista em curso no país. Ainda que tenhamos tido inúmeros avanços na democratização do acesso ao Ensino Superior e Técnico nos últimos anos, é preciso uma reforma universitária que reformule o método pedagógico e os currículos, bem como que democratize as estruturas de poder da universidade; uma regulamentação do ensino superior privado com intervenção do MEC nos currículos das IES que têm ProUni; uma reformulação do ensino médio que adote a interdisciplinaridade e o socioreferenciamento dos conteúdos como princípios pedagógicos; e, claro, o aumento dos investimentos públicos em educação pública com a implementação de todas metas do PNE. Políticas como o Prouni, o Pronatec e o Ciências sem Fronteiras, por exemplo, devem conter uma formação na área das humanidades também.
FLÁVIA HELLEN - DIRETORA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
A UNE deve cobrar a melhoria do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) que não consegue atender a demanda dos/as estudantes que ingressaram na Universidade e que encontra diariamente inúmeras dificuldades de permanecer devido à falta de recursos. Reivindicamos a ampliação da verba do PNAES para 2,5 bilhões de reais, queremos mais casa de estudantes, onde os mesmos possam ter autonomia sobre a administração dessas casas. Queremos restaurantes universitários administrados pela própria universidade e que os alimentos sejam oferecidos pela agricultura familiar, fortalecendo soberania alimentar nacional. Lutamos por mais creches universitárias para toda a comunidade acadêmica. Por mais apoio pedagógico, atendimento psicossocial, esporte, cultura e lazer. Pela criação de um PNAES para os/as estudantes do Ensino privado, por orçamento participativo na aplicação dos recursos para assistência estudantil. E pela ampliação do Plano Nacional de Assistência Estudantil para as instituições de educação superior públicas estaduais (PNAEST) sem exigir critério de utilização do Sistema de Seleção Unificada (SiSu) para ingresso dos estudantes, além de pensar planos e programas estaduais que contemplem as demandas específicas das Universidades Estaduais de cada estado brasileiro.
MATEUS WEBER - DIRETOR DE UNIVERSIDADES PRIVADAS
A Universidade não deve ser lugar de mera reprodução das desigualdades sociais, mas sim um ambiente de questionamento e propostas para que se promova a superação destes limites. Precisamos entender a universidade como questão de desenvolvimento e soberania nacional, por isso é fundamental fortalecer o seu caráter público e combater a desnacionalização do ensino superior privado. Para a UNE é urgente a estatização das universidades privadas em crise, com garantia dos direitos dos estudantes e trabalhadores e com responsabilização dos empresários pelas dívidas e irregularidades;
THIAGO JOSÉ - DIRETOR DE COMUNICAÇÃO
Para o próximo período é fundamental avançarmos num novo marco regulatório dos meios de comunicação. Hoje, no Brasil, poucas famílias controlam a grande maioria dos veículos de informação. Desse modo, há uma verdadeira manipulação das pautas que são apresentadas para a sociedade. Além disso, é necessário democratizar a mídia para ampliar as vozes, em todos os seus aspectos. A pluralidade e diversidade do nosso povo precisa ser refletida nos nossos meios de comunicação. Para isso, a UNE junto com outras iniciativas precisa recolher assinatura para o Projeto de Lei de iniciativa Popular da campanha para Expressar a Liberdade, que é um instrumento concreto que visa mudar essa realidade e aprofundar a nossa democracia.
Cristiane Tada e Renata Bars - UNE

PNE APROVADO: A MAIOR VITÓRIA DA EDUCAÇÃO

Depois de anos de luta, estudantes comemoram a vitória
Depois de quase 4 anos de tramitação, na noite desta quarta-feira (28/05) o Plano Nacional de Educação foi finalmente aprovado. O texto-base foi votado e aprovado no Plenário da Câmara pelos deputados, mas destaques vão ser discutidos a partir da próxima segunda-feira (2/6). Pauta histórica do movimento estudantil, o texto determina a alocação progressiva de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para investimentos na educação.
“É um grande marco na história de lutas do movimento estudantil. A educação precisa de planejamento e o PNE traz isso, além de mais investimentos e garantia de duplicar as vagas no ensino técnico e o número de creches. A UBES, através da batalha arguida por milhares de secundaristas foi motor dessa conquista, se fazendo mais uma vez se fez presente na construção da educação brasileira”, destaca a presidenta da entidade, Bárbara Melo.
Na semana que vem será debatido de qua forma os 10% do PIB para educação serão aplicados. A UBES, UNE e entidades educacionais defendem que sejam para educação pública.
“Conquistamos a maior vitória da educação brasileira! Aprovado o Plano Nacional de Educação! Isso significa democratização do acesso à universidade, erradicação do analfabetismo, qualidade da educação básica e valorização do professor! O Brasil finalmente tem um projeto transformador para sua educação, que deverá estar conectada com os desafios maiores de nossa nação! Parabéns, estudantes de todo o Brasil! Essa conquista tem, indiscutivelmente, o carimbo da União Nacional dos Estudantes!”, disse a presidenta da UNE, Virgínia Barros.
A polêmica em torno do investimento na educação pública está em contabilizar recursos que vão para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Financiamento Estudantil (Fies), o que de certa forma vai direcionar recursos para a iniciativa privada.

O QUE ISSO QUER DIZER: 10% DO PIB?

Que o governo vai investir em educação até que 10% da “movimentação econômica” do país seja nesse setor. Para isso, existem metas estratégicas que incluem uma melhor remuneração dos professores, o custo qualidade aluno e investimento do Fundo Social no setor. O texto prevê ainda transparência e controle social na utilização de recursos públicos aplicados na educação. Hoje, 1% do PIB equivale a 48 bilhões de reais.

METAS E ESTRATÉGIAS

O Plano Nacional de Educação é constituído por 20 metas, com 253 estratégias, a serem aplicadas em 10 anos, que vão orientar ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios no que se refere ao setor.
São metas precisas para erradicar o analfabetismo absoluto que hoje é 14%, oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica, igualar a escolaridade média entre negros e não negros, elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, entre outras.
No que diz respeito à educação superior, a meta 12 determina a elevação da taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a oferta e expansão para pelo menos 40% das novas matrículas na rede pública, algo em torno de 3 milhões de novas vagas. Essa meta assegurou que se tenha um piso de vagas do Ensino Superior na rede pública.
Até 2011, aproximadamente 18% dos jovens de 18 a 24 anos tinham acesso a cursos de nível superior. Em 2012, o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o número de matrículas era superior a 7 milhões. As instituições privadas concentram a maior parte desse total: 5,1 milhões.
Site da UNE, com Redação

Câmara aprova texto-base do Plano Nacional de Educação

Foto divulgação - Google

O PNE estipula 20 metas para os próximos dez anos, entre elas a aplicação de 10% do PIB em educação.
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Votação do - PL 8035/2010 que
Deputados aprovaram proposta que busca melhorar os índices educacionais brasileiros.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (28) o texto-base do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), segundo o parecer do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) para o texto do Senado. Por acordo entre as lideranças dos partidos, os destaques apresentados ao texto serão analisados na próxima semana.
O PNE estipula novas metas para os próximos dez anos, com o objetivo de melhorar os índices educacionais brasileiros. A principal inovação da proposta em relação ao plano anterior, cuja execução acabou em 2010, é a aplicação de um mínimo de recursos públicos equivalentes a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
O plano prevê o alcance dessa meta em duas etapas: um mínimo de 7% do PIB no quinto ano de vigência da futura lei; e 10% do PIB ao fim do período de dez anos.
Complementação de verbas
Um dos pontos que será debatido por meio dos destaques é a possibilidade de a União ter de complementar recursos de estados, Distrito Federal e municípios se estes não atingirem o montante necessário para cumprir padrões de qualidade na educação, conceituados como Custo Aluno Qualidade inicial (CAQi) e Custo Aluno Qualidade (CAQ).

Os conceitos de CAQi e CAQ deverão traduzir um conjunto de padrões mínimos de qualidade do ensino estabelecidos na legislação educacional. A ideia é que o financiamento será calculado com base no atendimento desses padrões.
Segundo o relator da proposta, Angelo Vanhoni, os grandes desafios para a próxima década são garantir qualidade para todas as instituições educacionais do País, diminuir a evasão escolar no ensino médio e ampliar o acesso ao ensino superior público e à pré-escola.
Recursos
Em relação às principais metas relacionadas no projeto, dados da comissão especial que analisou a matéria indicam que, nos dez anos, os investimentos deverão saltar de atuais R$ 138,7 bilhões para R$ 228,35 bilhões nas principais áreas.

Esses recursos deverão ser direcionados para a ampliação de matrículas e melhoria da qualidade do ensino em creches; pré-escolas; ensinos fundamental, médio e superior; educação especial; ensino em tempo integral; ensino de jovens e adultos; e educação profissional.
Metas
Entre as metas constantes do PNE está a de universalizar a educação infantil para crianças de 4 a 5 anos, com o objetivo de passar dos atuais 4,7 milhões de matrículas para 5,8 milhões por meio do incremento de R$ 3 bilhões no período.

Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Discussão do - PL 8035/2010 que
Angelo Vanhoni apresentou as metas previstas no PNE.
Para o ensino fundamental, a meta é universalizar o acesso a essa etapa para a população de 6 a 14 anos, procurando garantir que 95% dos alunos concluam na idade recomendada. Para um aumento de 2 milhões de matrículas estão previstos R$ 9,5 bilhões para as diversas estratégias necessárias ao alcance do objetivo.
Quanto ao ensino médio, o projeto prevê também a sua universalização para adolescentes de 15 a 17 anos, com taxa líquida de matrículas de 85% em dez anos. A taxa líquida é o resultado da divisão do número total de matrículas de alunos com a idade prevista para estar cursando um determinado nível de ensino e a população total dessa mesma faixa etária.
No ensino superior, há a previsão de serem necessários R$ 25 bilhões para metas como a elevação da taxa líquida de matrícula em 33% para a população de 18 a 24 anos, com, pelo menos, 40% das novas vagas em universidades públicas.
Tempo integral
O investimento na educação básica em tempo integral é outra meta do PNE. Atualmente, há cerca de 1,1 milhão de alunos estudando com essa jornada. A intenção é aumentar para 11,3 milhões, a um custo previsto de R$ 26 bilhões em dez anos. O objetivo é atender, ao menos, 25% dos alunos em 50% das escolas públicas.

Já a educação profissional deverá contar com R$ 4 bilhões a mais para atingir a meta de triplicar as matrículas em cursos técnicos de nível médio, com expansão de 50% das vagas no setor público.
Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 28 de maio de 2014

PNE: Plenário debate projeto do Plano Nacional de Educação

O Plenário iniciou o debate sobre o Projeto de Lei 8035/10, do Executivo, que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos dez anos. O PNE anterior finalizou em 2010.
Entre as mudanças aprovadas pela Câmara na comissão especial, segundo parecer do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), está a meta de atingir a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública ao final dos dez ano.
Fonte: Agência Câmara

UNE E UBES NA PRESSÃO: PNE PODE SER VOTADO HOJE

Depois de semana intensa de mobilização o Plano Nacional de Educação deve ser finalmente aprovado
Nesta terça-feira (27/05), a UNE e a UBES e demais entidades educacionais mobilizaram dezenas de estudantes que ocuparam o Hall da Taquigrafia da Câmara dos Deputados para pressionar os deputados a colocar em votação o Projeto de Lei 8.035/10 que trata do PNE (Plano Nacional de Educação). Esta é a penúltima fase do projeto, depois do plenário ele só precisa da sanção presidencial para entrar em vigor.
Entre outras determinações o texto do PNE prevê o financiamento de 10% do PIB para a educação, uma bandeira histórica da UNE.
Já na semana passada a UNE esteve na casa legislativa para sensibilizar os parlamentares da importância da aprovação do PNE neste semestre. Reunidos com o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves, as entidades educacionais pediram urgência na votação e presidente prometeu que o projeto estaria na pauta desta semana. “É necessário que se vote logo o projeto do PNE. Senão corremos o risco da votação ficar apenas para depois das eleições”, afirmou a presidenta da UNE, Virgínia Barros.
Segundo o deputado, o PNE será o primeiro item da pauta de hoje (28). Para favorecer a aprovação da proposta, o presidente da Câmara orientou os participantes da reunião a negociar acordo que reduza a quantidade de destaques ao texto. Até o momento, o texto tem pelo menos quatro destaques para votação em separado.
A presidenta da UNE está em Brasília, aguardando o início da sessão plenária. “Estamos de olho e seguiremos na pressão! O Brasil não pode mais esperar. Por um PNE com 10% do PIB para educação”, destacou.
Esse PNE poderá representar uma transição de superação dos problemas educacionais históricos, criando as bases de um projeto educacional verdadeiramente emancipador e de acesso a todos. O Plano Nacional de Educação é constituído por 20 metas, 253 estratégias, a serem aplicadas em 10 anos, e ainda prevê mecanismos de controle e fiscalização social.
Da Redação UNE

GREVE DA FASUBRA CHEGA AO 71º

Paralisação deve se intensificar nas próximas semanas.
A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativo em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) decidiu manter a paralisação que já dura 71 dias e vai intensificar a pressão para que suas pautas sejam atendidas. Dentre as principais reivindicações dos grevistas estão o aprimoramento da carreira, turnos contínuos com jornada de trabalho de 30h sem redução de salário, visando manter a Universidade aberta em três turnos e ampliação das creches universitárias. O Governo federal recebeu, na semana passada, representantes da Fasubra para tentar uma negociação, porém não houve acordo.
O Secretário de Relações de Trabalho, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, disse que “não há margem orçamentária para apresentar uma proposta financeira que impacte de forma significativa no funcionalismo”. Por isso o Comando Nacional de Greve (CNG) decidiu por unanimidade que o momento é de fortalecimento da greve com ações que devem ser assumidas e cumpridas por todos trabalhadores técnico-administrativos para que haja visibilidade e pressionam o governo a atender a pauta da categoria, que mantêm parados aproximadamente 15% dos mais de 180 mil trabalhadores. O coordenador geral da Fasubra, João Paulo, comenta que “a perspectiva é aumentarmos [a greve] e a tendência agora é radicalizar mais o movimento. Fechar reitorias, vias públicas, participar de grandes eventos, para sensibilizar a sociedade”. 
Na última quarta-feira (21/05) trabalhadores da Universidade de Brasília (UnB) e integrantes do CNG fizeram uma barricada e atearam fogo em pneus na avenida L3 Norte que dá acesso à UnB. De lá seguiram até o Palácio do Planalto onde a presidenta Dilma estava com reitores das instituições federais de ensino. Os manifestantes tomaram a Praça dos Três Poderes com faixas exigindo uma negociação.
Em balanço divulgado também na quarta (21/05), a Fasubra pediu a adesão de todos os trabalhadores à greve: “A única forma é ampliar a greve, com ações que devem ser sincronizadas e cumpridas por todos para que deem visibilidade e forcem o governo a atender nossa pauta, e para isto é preciso que cada companheiro da base venha fortalecer o movimento”, afirma João.
A Presidenta da União Nacional dos Estudantes, Virgínia Barros, reforça a importância dos técnicos administrativos e ressalta a necessidade de mudanças: “devido a recente expansão das Instituições de Ensino Superior Federais, a demanda por profissionais da educação cresceu, por isso há necessidade de reforçar ainda mais o quadro de servidores, para que avancemos ainda na qualidade das universidades”.
Yuri Salvador - UNE

SP: ESTUDANTES DEFENDEM SOBERANIA NACIONAL EM ATO PELA PETROBRÁS

Em ato de defesa à Petrobrás, estudantes relembram a luta histórica pela nacionalização da empresa e a luta por investimento em educação
A chamada para o ato que aconteceu no início da tarde dessa terça-feira (27/05), em frente a sede da Petrobrás em São Paulo, expressou a defesa da empresa que vem sofrendo tentativas de desestabilização por parte da grande imprensa aliada aos partidos de direita. Segurando faixas com dizeres ‘Defender a Petrobras é defender o Brasil’, “não aos leilões de petróleo” e “em defesa da Petrobrás e da reforma política”, centenas de sindicalistas e estudante estiveram reunidos no início da tarde.
Com representantes da FUP, CTB, CUT, MAB e MST, o ato contou com a participação dos estudantes da UBES e da UNE, que durante a mobilização fez intervenções relembrando o reconhecimento da empresa como conquista do povo. “Historicamente a juventude defende a criação da Petrobrás, mobilizando a opinião pública desde 1950 com a campanha “O Petróleo é Nosso”. A última batalha tem sido a destinação dos royalties para educação e o fundo social do pré-sal”, relembra Wesley Machado, diretor da UBES.
O secundarista afirma que o patrimônio brasileiro precisa ser defendido. “No último período, a mídia aliada à direita tem atacado a Petrobrás dizendo que nosso país é incapaz de geri-la, em pleno ano eleitoral não podemos aceitar o discurso de que a empresa não tem capacidade de ser pública. Somos contra a privatização, queremos e lutamos para que seja patrimônio do nosso país e seus investimentos destinados ao Brasil”, finaliza.

A SOBERANIA DO POVO BRASILEIRO EM PAUTA

Entre a defesa central do ato esteve a gestão 100% estatal e pública, controle social, participação dos trabalhadores e contra as intenções da mídia. Durante a manifestação foi lembrado o papel dos meios de comunicação nestes ataques. “A mídia golpista usa mentiras para descaracterizar nossas lutas”, alertou o coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), conhecido como Moraes. Ele destacou que “os recursos do pré-sal são do povo brasileiro”.
Para Fillipe Matias, diretor de escolas técnicas da UBES, a valorização do petróleo e de seus mecanismos de expansão são essenciais para o setor educacional no quesito especialização. “Reafirmar a posição dos trabalhadores que puxaram o ato e que são diretamente afetados junto com toda sociedade não é por acaso. Mais do que qualquer outra, esta é a instituição que mais contribuiu para o desenvolvimento do país em 10 anos, principalmente na educação”, defende. “A própria UBES é pioneira nessa defesa para a qualificação dos profissionais do ensino técnico e profissionalizante, estamos falando de mão de obra utilizada aqui no país”, disse Fillipe ao relembrando o desenvolvimento da Petrobrás, contratação de trabalhadores que vai além da pauta sindical, atingindo a soberania do povo brasileiro.
Fonte: UBES

Presidenta UBES - Ato em defesa da soberania e por uma Petrobrás pública...

Será que nesta quarta o PNE será finalmente votado?

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Será que desta vez o Plano Nacional de Educação (PNE – Projeto de Lei 8.035/2010) será votado? A data para apreciação do plenário da Câmara dos Deputados está marcada para esta quarta-feira (28). O presidente Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN) inclusive pediu acordo entre as partes para reduzir o número de destaques ao texto e agilizar o tramite da votação. O PNE define 20 diretrizes para melhorar os índices educacionais brasileiros nos próximos dez anos e tem causado grande polêmica pelas alterações sofridas no Congresso em detrimento da educação pública.
Em reunião na segunda-feira (26), o Fórum Nacional de Educação (FNE) considerou imprescindível que a tramitação do PNE seja concluída ainda neste mês e definiu a apresentação de apenas dois destaques no processo de votação:
1. Exclusão do parágrafo 5º ao art. 5º do PL 8.035/2010 (versão aprovada no Senado e na Comissão Especial da Câmara), a fim de garantir, exclusivamente, o repasse de recursos públicos para a educação pública.
2. Supressão da estratégia 7.36, que condiciona os investimentos escolares às notas do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e orienta a política de bônus para os salários do magistério, comprometendo a valorização da carreira desses profissionais.
A CTB se soma ao FNE. “O maior problema nas alterações efetuadas no texto original do PNE consiste na obrigação de o Estado investir 10% do PIB na educação pública”, reclama Marilene Betros, dirigente nacional da CTB. Mas “os deputados fizeram alteração que abre a possibilidade de destinação desse recurso público para todo mundo da educação privada”, complementa Isis Tavares Neves, presidenta da CTB-AM.
“Não somos contra as escolas particulares, mas se o repasse fosse determinado somente para a educação especial e alguns projetos do governo, até seria aceitável, mas como está a educação pública perde muito e o setor privado tem outros critérios econômicos para se manter”, reforça Isis.
Para ela, “a escola pública perde muito com essa abertura ao ensino privado porque já está em situação de inferioridade e necessita de investimentos maiores. Se queremos um país mais justo, temos que igualar as condições de ensino. Temos que investir massivamente na educação pública, que contém a maioria dos estudantes brasileiros do ensino básico ao médio”.

Marilene defende que a "educação pública de qualidade interessa a todos e deve ser encarada com muita seriedade por governantes, profissionais do setor, estudantes e toda a sociedade. O país não pode mais protelar aumentar os investimentos na educação pública como forma de melhorar a vida de todos".
As duas sindicalistas defendem a necessidade da criação do Sistema Nacional de Educação que garanta qualidade uniforme em todo o território nacional. Porque o último PNE expirou o prazo em 2010 e a aprovação do atual já passou da hora asseguram as educadoras cetebistas. Afinal para a CTB educação é uma área estratégica para o desenvolvimento soberano do país, proclamam.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

NOVA CRUZ-RN: ESCOLA MUNICIPAL NESTOR MARINHO LANÇOU "JORNAL DO SABER"


 Várias crianças e adolescentes participaram ativamente do lançamento com mensagens e contos


 Adolescente apresentando - se no lançamento do Jornal do Saber
 Exposição da importância da escrita


 Grupos de adolescentes participando do evento

 Jovens felizes com a leitura diária
 Professores/as dando sua contribuição cultural


 Platéia esperta e atenta ao lançamento

 Poetas Brasileiros
Nesta terça-feira, 28 a Escola Municipal NESTOR MARINHO - Nova Cruz-RN, lançou pela manhã a 1ª Edição do Jornal do Saber, veiculo de comunicação que irá interagir com a comunidade escolar, como também a comunidade novacruzense.

" Nesta primeira edição o primordial é tornar pública algumas atividades, projetos e programas que estão sendo desenvolvidos em nossa escola.  a mesma contemplará várias matérias bacanas, olha só o que vem por ai: Comemoração dos 60 anos da escola Nestor Marinho; Projetos realizados na escola; Programa Mais Educação; Palestras educativas e muito mais.

Este jornal é a constatação de que temos uma escola ativa e que convida a comunidade para continuar participando de sua construção e elevação do conhecimento.  Desejamos a todos uma ótima leitura! "  Equipe Escolar.

A iniciativa da Escola Municipal Nestor Marinho é salutar, pois será sem dúvida nenhuma um instrumento democrático e informativo.  Importante também a estudantada participe,  interaja com os professores, direção e funcionários propondo idéias para que seja publicado no jornal, levando ao conhecimento de todos.

Parabéns! Esperamos que outras escolas também tomem essa louvável iniciativa.

Equipe Organizadora:
Professores/as: DYUANA MARIA SOARES DA COSTA, SANDRA TEIXEIRA E LENE ROSA GOMES SOARES

Equipe Gestora:
SÔNIA FERREIRA - Diretora e JOÃO MARIA OLIVEIRA - Vice Diretor