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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

KASSAB VETA DIA DO ORGULHO HETEROSSEXUAL EM SP


  E AI, KASSAB, CADÊ A LIBERDADE DE ESCOLHA?

Kassab veta Dia do Orgulho Heterossexual em SP


 O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, vetou o "Dia Municipal do Orgulho Heterossexual", segundo publicação do Diário Oficial de hoje. O prefeito já havia declarado à imprensa que não aprovaria o projeto. Os vereadores da Câmara de São Paulo aprovaram no último dia 2, em segunda votação, o Projeto de Lei número 294/05, de autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM). A data seria comemorada em dezembro. Apolinário negou estar incentivando a violência contra os homossexuais e disse que "o projeto é um protesto contra os privilégios dados aos gays."
Segundo o texto publicado hoje, a provação do projeto iria promover o preconceito. "O texto da 'justificativa' que acompanhou o projeto de lei descreve, em vários trechos, condutas atribuídas aos homossexuais, todas impregnadas de sentimentos de intolerância com conotação homofóbica." Dessa forma, é possível entender "que apenas e tão só a heterossexualidade deve ser associada à moral e aos bons costumes, indicando, ao revés, que a homossexualidade seria avessa a essa moral e a esses bons costumes."
Fonte: Yahoo! Notícias

" A ANE LIGADA EM VOCÊ! " 50.000 ACESSOS! OBRIGADO LEITORES!

Em apenas 2 anos de existência o blog da ANE/RN (anern2003.blogspot.com), já totalizou mais de 50 mil acessos!  Um trabalho reconhecido, valeu leitores, como já dissemos anteriormente, vocês são a razão da nossa existência.  Vamos trabalhar da mesma forma para menos que isso, chegarmos aos 100 000 mil!
Fazemos do jornalismo uma fonte de cultura, voltada a conscientização e politização da nossa sociedade, com matérias inclusive de interesse da juventude e de toda a sociedade acadêmica e cultural do nosso país.
Mai uma muitooooooo obrigadoooooooo!

JUSTIÇA VAI DECIDIR LEGALIDADE DA GREVE NA UERN


" A SOCIEDADE ACADÊMICA DE OLHO NA JUSTIÇA! " 



Governo do Estado protocolou na Justiça, no início da tarde de ontem, o pedido de ilegalidade da greve dos servidores e dos professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), que chega hoje ao 91º dia. A informação é do secretário estadual da Administração, Flávio Anselmo, que adiantou não ter mais condições de ceder nas reivindicações da categoria. Após rejeitar a proposta do Governo do Estado que estabelece prazos e índices de reajustes escalonados de 23,8%, sendo 10,65% em abril de 2012; 7,43% em abril de 2013; e 7,43% em abril de 2014, os professores elaboraram contraproposta pedindo que o aumento referente a este ano fosse acrescido da inflação, mas o secretário sequer respondeu à categoria.

Os docentes se reúnem em assembleia hoje, às 9h, para avaliar o movimento paredista. A proposta apresentada pelos professores solicita o reajuste de 14% para abril de 2012, a liberação de verbas para a Uern, além do atendimento da pauta dos estudantes. De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Uern (Aduern), Flaubert Torquato, a contraproposta prevê o acréscimo da variação da inflação acumulada no período. 

"O Estado está impossibilitado de pagar qualquer reajuste além do que foi oferecido porque não há como compatibilizar com a Lei de Responsabilidade Fiscal para efeitos de cálculo de impacto. Infelizmente, o Governo não tem mais como aguardar que haja um desfecho sem que se recorra à Justiça e a condição para continuar conversando é que os servidores retornem ao trabalho", explica o secretário. Enquanto isso, os alunos do Campus Avançado de Natal chegaram a fazer o "Bolo da Rosa" para entregar à Governadora Rosalba Ciarlini em "comemoração" aos 90 dias de greve. Professores, técnicos administrativos e estudantes buscam melhorias na Universidade e estão parados desde o final de maio enquanto aguardam o atendimento de suas reivindicações junto à administração estadual. Além da pauta com o Governo, os professores também têm uma série de reivindicações com a Uern como a universalização do regime de trabalho de Dedicação Exclusiva, liberação de professores para capacitação, criação de creches para servidores, urbanização dos espaços da Uern, extinção dos Núcleos Avançados de Educação Superior, entre outros.

TOP 10 NOVA CRUZ/RN DE AGOSTO. OS MAIS ACESSADOS DO MÊS NA CIDADE

Ranking dos 10 blogs e sites com maior desempenho de Nova Cruz, segundo o Alexa.com

O site Norte-Americano Alexa. avalia o desempenho dos sites e blogs de todo o mundo na Internet. A pesquisa foi feita no dia 30 de Agosto de 2011 entre as 22:50 e 23:50 horas e foram pesquisados 32 sites e blogs da cidade de Nova Cruz.

A análise é feita em cima do tráfego de visitantes e a popularidade que os blogs e sites têm, e quanto menor o valor do tráfego apurado, mais acessado é.

DIVULGAÇÃO NovaCruzOficial - TOP 10 NOVA CRUZ – AGOSTO/2011

1º - Gazeta do Agreste -  Alexa Traffic Rank:  3,153,403

2° - Nova Cruz em Foco -  Alexa Traffic Rank: 4,914,073

3° - Nova Cruz Oficial - Alexa Traffic Rank: 6,070,445

4º - Ane Ligada em Você - Alexa Traffic Rank: : 6,570,446

5º - Dr. Guto - Alexa Traffic Rank::7,003,414

6° - Cláudio Lima News - Alexa Traffic Rank: 7,287,859

7° - Vale do Curimataú - Alexa Traffic Rank: 8,581,422

8º - Revista Espaço Livre -  Alexa Traffic Rank: :  8,960,060

 9° - Correio do Agreste - Alexa Traffic Rank: 12,563,685
http://correiodoagreste.blogspot.com/

 10° - Rádio 107 FMAlexa Traffic Rank:  13,322,121  

" Sem comentários... " - Eduardo Vasconcelos/Assessor/ANE/RN

UNE CONVOCA "MARCHA DOS ESTUDANTES" PARA ESTA QUARTA (31), EM BRASÍLIA

 

Líder estudantil chilena Camila Vallejo estará presente em passeata, que terá concentração às 9h em frente ao Banco Central
A União Nacional dos Estudantes (UNE) vai reunir cerca de 20 mil estudantes em Brasília na próxima quarta-feira, dia 31, na passeata que ganhou o nome de “Marcha dos Estudantes”, e faz parte do “Agosto Verde Amarelo”. Na pauta está a defesa do investimento de 10% do PIB na educação para remuneração dos professores, mais assistência estudantil, melhoria das escolas e de todos os níveis de ensino. Os estudantes também reivindicam 50% do fundo social do Pré-sal somente para o setor e a redução imediata dos juros no Brasil.

A convite da UNE, a líder estudantil Camila Vallejo, presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECh), vai participar da manifestação para falar sobre a situação no Chile e convocar a jornada continental de lutas da juventude latinoamericana

“Falta ousadia para o governo quando a discussão gira em torno dos 10% do PIB para a educação. Existe, claro, uma melhora no setor, mas ainda é tímida. Dessa forma, o Brasil desperdiça uma oportunidade única de investir na juventude e dar um salto significativo na educação. Os altos juros também impedem que um maior desenvolvimento do pais. Por isso, vamos ocupar Brasília neste dia 31 de agosto e pressionar o poder público para que não percamos o bonde da história”, convoca o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

A passeata começa às 9h, em frente ao Banco Central, em um ato contra as altas taxas de juros, onde haverá a lavagem simbólica da entrada do BC, e parte rumo ao Congresso Nacional. Lá, diretores da UNE pretendem se reunir com lideranças partidárias e entregar à presidente Dilma Rousseff um documento com as reivindicações dos estudantes. Após a marcha, haverá uma sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em solidariedade à luta dos estudantes chilenos. A UNE participará também de uma audiência pública na Comissão de Educação do Senado sobre o Plano Nacional de Educação.

Camila Vallejo, do Chile, participará da marcha

No último dia 25 de agosto, o presidente da UNE, Daniel Iliescu, esteve no Chile para levar o apoio e solidariedade dos estudantes brasileiros à onda de protestos que jovens e trabalhadores de lá vem provendo em defesa de uma educação pública e de qualidade

A presença da estudante chilena Camila Vallejo no Brasil nesta quarta-feira tem o objetivo de lançar a jornada continental de lutas da juventude latinoamericana, uma proposta da UNE durante a visita de Daniel ao Chile. A última passeata no país, que teve a presença do brasileiro, reuniu mais de 250 mil pessoas, com milhares de presos e um estudante morto. http://bit.ly/qihDxg.
Fonte: UNE.

CAMILA VALLEJO: " A MILITÂNCIA É ALGO QUE VAI MUITO MAIS ALÉM DO MEU TEMPO NA UNIVERSIDADE , É UM COMPROMISSO PARA A VIDA

CAMILA VALLEJO
Quem já teve a oportunidade de assistir a esse vídeo http://migre.me/5AkfL ,no youtube, sabe que a chilena Camila Vallejo não vacila. Esbanja conhecimento e pulso firme ao responder perguntas para a imprensa sobre a situação da educação em seu país e fala com convicção a respeito de uma grande unidade existente no Chile, quando explica o movimento da qual faz parte e que tem levado para as ruas, há mais de três meses, milhares de estudantes e trabalhadores. O presidente da UNE, Daniel Iliescu, teve a oportunidade de participar de um desses protestos, a greve nacional, nos últimos dias 24 e 25 de agosto, com mais de 250 mil pessoas (http://migre.me/5Akyy).

Camila destaca que essa manifestação foi a maior mobilização pós-ditadura e não foi convocada somente pelos trabalhadores de cobre, mas pela Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), que se juntou aos estudantes universitários e secundaristas, aos trabalhadores do setor público, sindicatos de transportes, entre outros. “O Chile tem um grito bastante recorrentes em manifestações públicas que diz: Avante, avante, trabalhador e estudante’. Eu acho que esta jornada de 48 horas de protesto, paralisação e de mobilização, representa muito bem o espírito por trás desse grito”, conta ao site oficial da UNE a presidente da Federação dos Estudantes da Universidade do Chile.

Foi também durante esse levante, que resultou na prisão de milhares de manifestantes e na morte do jovem Manuel Gutiérrez, que surgiu o convite da UNE para que Camila viesse ao Brasil se integrar à grande marcha dos estudantes brasileiros nesta quarta-feira, dia 31. Mesmo com a sua rotina frenética, ela topou a parada e desembarca amanhã em Brasília para lançar a jornada continental de lutas da juventude latinoamericana. 

Essa rotina de manifestações tem ocupado quase que a totalidade do tempo da jovem estudante, o que não impede, no entanto, de tentar levar uma vida normal.“Este ano, como presidente da Fech, pouco tempo me resta para qualquer coisa além da política e das responsabilidades de meu cargo. Mas, isso não significa que não esteja desfrutando da minha juventude. A política é uma atividade que pertence à sociedade como um todo, portanto, o trabalho de representar e ser parte ativa na mesma compete também aos jovens – com o compromisso, vitalidade e convicção que nos caracterizam”, pontua a estudante de geografia, que ganhou notoriedade internacional nos últimos meses.

O site oficial da UNE dá as boas vindas à Camila e deseja vida longa à luta dos estudantes chilenos. Abaixo, você confere o bate papo que tivemos com a líder estudantil. Vale a pena conhecer um pouco mais dessa menina de 23 anos que tem mudado o rumo da política no Chile.

Como foi sua aproximação com a política? Como passou a militar no movimento estudantil?

Desde muito jovem, minha família me formou com valores políticos de esquerda, como democracia e justiça social. Com esta sensibilidade à esquerda é difícil manter-se fora da política e dos espaços que permitem fazer a mudança, especialmente em uma sociedade tão desigual e injusta como a do Chile. Foi assim que me interessei em fazer parte da política, desde muito jovem. Tal vontade se acentuou com a entrada na faculdade, de onde, finalmente, veio a adesão à juventude comunista. A partir deste momento, comecei a ser uma parte ativa de um movimento que tem sido gestado com trabalho, empenho e companheirismo.

O movimento que se fortaleceu este ano é herdeiro da Revolução dos Pingüins em 2006? Quais são os elementos de continuidade e diferença?

Eu não o chamaria de um herdeiro, mas, certamente, possuem uma relação. Em 2006, quando eu era caloura na Universidade do Chile, estudantes do ensino médio foram capazes de instalar na agenda política de Bachelet a questão da educação, com demandas que acabaram sendo tão profundas como mudar o modelo educacional que nos foi dado desde a ditadura militar. A principal diferença entre este movimento, é que, agora, podemos ver todos os setores sociais mobilizados. No começo, o movimento surge essencialmente nos setores universitários, depois vai tomando conta e se espalhando por todo país se transformando em uma das maiores mobilizações desde o retorno à democracia no Chile.

Qual é o balanço que você pode fazer como presidente da Fech, a Federação dos Estudantes da Universidade do Chile, especialmente, nos últimos meses? Qual foi o estopim dessa nova onda?

Faria um balanço muito positivo. Por um lado, esta intensa mobilização nos impediu de avançarmos em alguns aspectos do nosso programa interno. Mas, os avanços que tivemos com a Fech são qualitativamente muito superiores ao ano anterior. Retomamos um papel importante para que os estudantes – e nossa Federação – voltassem a ser novamente atores políticos de importância nacional, cujas opiniões têm um impacto real nos debates históricos sobre a sociedade. Desta forma, temos reavaliado o valor da organização dentro de nossa própria universidade, transcendendo as barreiras estudantis e nos permitindo avançar e nos envolver ativamente nos debates. É preciso deixar para trás a ideia de que a política pertence a poucos, e se aproximar rapidamente de um cenário mais democrático a partir do qual poderemos construir e defender propostas pelas transformações que o Chile precisa.

A principal bandeira de luta é a educação de qualidade e gratuita para os jovens, certo? Como você enxerga o cenário ideal, levando em consideração a realidade de hoje no Chile?

É claro que a educação gratuita é uma ideia política que queremos instalar, mas sabemos que não será uma realidade em curto prazo. Antes de tal transformação, é necessário promover uma reforma tributária que impeça que a diferença socioeconômica entre ricos e pobres, hoje no Chile, se aguce. No entanto, lutamos contra um modelo essencialmente neoliberal, que vê a educação como um bem de mercado – como diz o próprio presidente do Chile – e não como um direito, visão intransigentemente defendida pela direita que chegou ao governo através de [Sebastian] Piñera. Esperamos mudar as raízes de um modelo educacional que nos mantém no subdesenvolvimento.

Neste momento, como estão as negociações com o governo, e quais são as principais conquistas do movimento?

Este governo tem se mostrado intransigente na hora de negociar sobre o modelo educacional que instalaram desde a ditadura militar. Não é só isso, tem se demonstrado disposto a levantar a face mais repressiva, não ouvindo as demandas legitimas e respaldadas por um movimento que as próprias pesquisas mostram ter uma aprovação superior a 80%. Até agora uma das grandes conquistas do movimento tem sido consolidar uma aprovação transversal e unificada na sociedade. Agora, depois de muitas pressões da nossa parte, estamos próximos de sentar à mesa e enfrentar cara a cara um diálogo com o presidente. Esperamos que neste espaço possamos avançar em questões concretas sobre nossas reivindicações. E que não voltem a faltar com respeito ao movimento, com uma soma de dinheiro cheia de ambigüidades, que não nos garante nenhum dos princípios que já defendemos nas ruas há três meses.

Há quanto tempo a Universidade não é mais gratuita no Chile? Explique melhor a questão do endividamento dos alunos.

Desde a ditadura militar, que foi quando mudou o modelo educacional no Chile. O Estado deixou de ser responsável pela educação em todos os níveis e tem um papel meramente subsidiário, deixando o trabalho para o ensino privado, a quem também é concedido o direito de lucrar o dinheiro de todos os chilenos, sob o pretexto de garantir a "liberdade de ensino". Como hoje a educação não é concebida como direito, mas sim como um bem de consumo, para obtê-la é preciso pagar. E como as universidades públicas não recebem aportes do Estado para a altura dos seus orçamentos, elas têm sido forçadas a se envolver em auto-financiamento, o que significa em palavras simples, que o seu faturamento vem principalmente das taxas pagas pelas famílias. Neste contexto, as quantias necessárias para que as universidades possam realizar seu trabalho é muito mais alta em comparação aos rendimentos recebidos por famílias chilenas. Por isso hoje, basicamente, quem quer estudar tem que se endividar, porque somente uma pequena porcentagem da sociedade tem condições de pagar altos preços pelos estudos.

Quais são as outras questões do debate? Dentro do movimento estudantil estas questões já ultrapassaram a questão educacional?

Um movimento social desta magnitude exige ao governo e ao parlamento governar de acordo com as demandas que estão se defendendo nas ruas. Pode-se notar que a democracia no Chile não dá a possibilidade de se fazer uma sociedade verdadeiramente participativa. Desta maneira, surgem automaticamente demandas por mais democracia e reformas constitucionais relevantes para atingir esse objetivo, por exemplo, que nos permitam deliberar como nação por meio de um plebiscito vinculativo. Lembramos que a Constituição chilena foi feita durante a ditadura e sem o apoio da nação. Uma situação terrível para um país que se diz passar vinte anos vivendo em uma democracia.

Ocorreu no começo de agosto, no Uruguai, o 16 º CLAE, com a participação de milhares de estudantes de todo o Continente. Qual a sua opinião sobre um intercâmbio político mais eficaz entre os estudantes da América Latina?

Entendo que é absolutamente necessário. Os estudantes são atores políticos presentes na América Latina. Por isso, é claro que a nossa política deve convergir no mesmo sentido de que os diferentes países deveriam se alinhar em torno de demandas que, evidentemente, nos convocam por igual, dada as semelhanças de uma região em subdesenvolvimento, produto do capitalismo e da opressão que os EUA geram sobre nós até hoje. Instâncias como OCLAE devem ser muito mais presentes, tanto para estudantes como para todos os tipos de organizações latino-americanas.

A UNE convidou você para a “Marcha dos Estudantes” brasileiros, que irá encerrar o "Agosto Verde e Amarelo", série de manifestações que defendem que 10% do PIB e 50% do fundo social do Pré-sal do Brasil sejam destinados para a educação. Vocês estão defendendo no Chile algo parecido com isso em relação ao cobre, não é?

Na quarta-feira chego a Brasília. De fato, há semelhanças nas reivindicações. O Chile é um país muito rico em recursos naturais, o que não condiz com os baixos níveis de habitação, saúde e educação, entre outros. Isso se deve, principalmente, à privatização dos recursos naturais, e a enorme condescendência que se tem este setor. Trata-se de compensação tributária. Quando exigimos um aumento substancial dos recursos públicos na educação, nos perguntam frequentemente “e onde obteremos esses recursos?” - do cobre, respondemos. Da nacionalização de nossos recursos naturais.

Sabemos que estuda Geografia. Em que período da formação você está? Você consegue conciliar os estudos e a militância?

Já sou graduada em Geografia e sem dúvida ser presidente da FECH significou um custo acadêmico que, desde a minha nomeação para o cargo, estive disposta a assumir. O trabalho político exige bastante tempo e dedicação, mas não inviabiliza o trabalho acadêmico na medida em que você se organiza. No entanto, a militância é algo que vai muito além do meu tempo na universidade, é um compromisso para a vida, que sempre significará sacrifícios de toda espécie. Obviamente, nem todo mundo está disposto a assumir isso, mas de minha perspectiva comunista, creio que não só vale a pena, como é imprescindível na luta por um país mais justo.

Após os primeiros protestos, a mídia manifestou com mais freqüência ou com maior ênfase, a questão da sua beleza física, em detrimento de suas qualidades e habilidades intelectuais. Isso te incomoda?

Esses tipos de ataques vieram principalmente dos setores de direita, que têm o domínio da grande maioria dos meios de comunicação e, em minha opinião, representam uma estratégia bastante covarde, baixa e, sobretudo, fracassada, para desacreditar um movimento que hoje está mais forte do que nunca. Me parece que ainda há meios essencialmente machistas e misóginos que tentam fazer disto um tema. O movimento, a sociedade e o Chile têm sido capaz de avançar, valorizando muito mais clareza de conteúdo e a transversalidade do apoio, do que aquilo que eles chamam de "um rostinho bonito". Como eu disse por meio de outros meios, parece-me um despropósito argumentar que, com os níveis de organização, solidez e transversalidade do debate sobre educação e democratização no Chile, a aparência física ainda seja assunto.

Entrevista: Rafael Minoro e Patricia Blumberg
Tradução: Moises Alves
Fonte: UNE.

NOVA CRUZ/RN PEDIU E CID ARRUDA ESTARÁ DE VOLTA COM O PROGRAMA NAÇÃO NOVA CRUZ


 


O povo de Nova Cruz pediu e o ex-prefeito Cid Arruda Câmara estará de volta fazendo seu programa de rádio.  A partir do dia 17 de setembro, na Rádio Serrana de Araruna/PB - 590 AM, Cid Arruda e os locutores Lenilson Cunha, Cláudio Lima e Eduardo Vasconcelos irão retomar o PROGRAMA NAÇÃO NOVA CRUZ. O programa será transmitido todos os sábados, das 12h às 13h.

'PLAYBOY DIVULGA CAPA COM EX-BBB ADRIANA


Divulgação Playboy
A Playboy finalmente divulgou a capa de sua edição de setembro com Adriana Santana, nesta segunda-feira, dia 29. E para a sorte da ex-BBB, a capa não vem com novas declarações bombásticas de Sandy para ofuscar o ensaio.

Adriana deveria ser capa de junho, mas o ensaio foi sendo adiado a cada mês e substituído pelos ensaios de Maria Melillo (junho), as Tchecas do Brasil (julho) e Adriane Galisteu (agosto).

Adriana, participante do Big Brother Brasil 11, foi clicada no Uruguai em maio. A sister, na época, disse que o ensaio contaria com uma mega produção.

Fonte. Notícias Yahoo.

QUIKSILVER PRO EM NOVA YORK VAI ROLAR

Balaram Stack é convidado do Quiksilver Pro Nova York 2011

Mesmo se recuperando da passagem do furacão Irene, o Quiksilver Pro irá começar seus 11 dias de período de espera na Segunda, 5 de setembro. O Quiksilver Pro Trials apresentado por Surf Unsound será executado no domingo, 4 de setembro.

Uma atualização importante de Long Beach: A Quiksilver está trabalhando em conjunto com a cidade de Long Beach para preservar o coração da competição de surf da ASP World Tour, programada para começar no domingo, 04 de setembro, tendo em conta o impacto do furacão Irene e preocupações da comunidade de Long Beach, que sofreu danos significativos da tempestade. 

A situação foi mudando diariamente, e reconhecemos que os recursos da cidade estão focados na restauração e limpeza dos danos causados pelo furacão como primeira prioridade. Nesse contexto, fomos informados pela Prefeitura que os componentes de festival e música do evento não são mais viáveis.

O Quiksilver Pro NY é o primeiro e a maior competição de surf de Long Beach, que tem uma tradição e incrível espírito de surf. Estamos comprometidos com a realização do evento da tour da ASP em Long Beach, para que juntos possamos promover o esporte, reunindo os melhores surfistas do mundo a esta comunidade fantástica.

Fonte: SURFGURU.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

MOBILIZAÇÃO PARA O X CONAMES/NOVA CRUZ-RN E VII CONANE-RN

 Delegados Eleitos da E.E. ROSA PIGNATARO, RUMO AO X COAMES E VII CONANE-RN
 Delegados Eleitos da Escola MODELO 
Delegados Eleitos do Colégio Rogério de Souza Alves-CRSA
Estando apenas a duas semanas dos maiores eventos da ANE-RN, diretores se reforçam para as tiradas de delegados, que irão participar do X CONAMES-NOVA CRUZ/RN, que ocorrerá dia 03 de setembro na E. E. Getúlio Vargas - NOVA CRUZ/RN e no dia 10 de setembro o VII CONANE-RN no IFRN do CAMPI de CURRAIS NOVOS/RN, além do V ENCONTRO ESTADUAL DE CULTURA - V EEC, também dia 10/09 em Currais Novos/RN.
Hoje as escolas visitada foram o Colégio Rogério de souza Alves-CRSA, Escola MODELO e a E. E. Rosa Pignataro.
Amanhã (31), será a vez da escolas municipais, Nestor Marinho e Antonio Peixoto Mariano e E. E. Djalma Marinho.

POR QUE INVESTIR EM EDUCAÇÃO?



ANE/RN IRÁ PROPOR O DEBATE NO VII CONANE/RN 

Cinco motivos para o Brasil destinar mais recursos e esforços a essa área
Por Sandra Soares

Investir em educação provoca uma espécie de efeito dominó às avessas. Em vez de derrubar, alavanca uma série de setores, como o consumo, a saúde, a habitação, a segurança e por aí vai. Pessoas mais bem instruídas têm empregos melhores, salários maiores e, conseqüentemente, um poder de compra maior. Uma população com mais anos de estudo tende a cuidar melhor da saúde e a cometer menos crimes. Muitos especialistas em educação alertam que a relação entre a evolução na qualidade de ensino e a melhora nos índices sociais e econômicos não é tão direta e previsível, mas certamente é consenso entre economistas e educadores que educação de qualidade para todos é condição essencial para o desenvolvimento do país. Confira a seguir cinco motivos para o Brasil apostar dinheiro, tempo e esforços nessa área.

1. Nações que investiram têm melhor distribuição de renda entre seus cidadãos

Cláudia Queiroz dirige seu próprio carro, um Palio, e acaba de comprar um apartamento de três quartos no Buritis, bairro de classe média alta de Belo Horizonte. Fala italiano fluentemente, está aprendendo o inglês e já viajou para a Europa a trabalho. Funcionária da Fiat desde 2001, ela leva, aos 35 anos, uma vida bem diferente da de seus pais, a lavadeira Maria do Carmo e o operário de mineração aposentado João Apolônio, ambos analfabetos. Excluídos da sociedade de consumo da qual a filha hoje faz parte, eles nunca sequer saíram de Minas Gerais. Por que com Cláudia foi diferente? Porque ela estudou. Formou-se técnica em eletrônica por uma escola pública e, anos depois, em engenharia elétrica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). "Sempre tive convicção de que, se pudesse chegar à faculdade, conquistaria um futuro melhor", diz. A história da engenheira de Belo Horizonte ilustra o que inúmeras pesquisas sobre a relação entre ensino e desenvolvimento já comprovaram: o primeiro leva ao segundo, ou seja, educação implica em crescimento. Estados Unidos, Japão, Canadá e Coréia do Sul, por exemplo, têm em comum, além da força econômica e da melhor distribuição de renda, o investimento pesado na instrução de seus cidadãos. Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), cada ano de estudo representa um acréscimo de 16% no rendimento mensal. Se a pessoa chega então a completar um curso superior, ela recebe, em média, salário 168% maior em comparação com os ganhos de quem não foi além do ensino médio, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

2. O Brasil está ficando para trás em relação a outros países

Autor do livro A Ignorância Custa um Mundo, vencedor do Prêmio Jabuti de 2005, o economista Gustavo Ioschpe debruçou-se durante dois anos sobre números e estatísticas para concluir: deficiente nessa área, o país está perdendo o bonde da história. Nas nações desenvolvidas, em média sessenta de cada cem habitantes chegam à universidade. Nos Estados Unidos a taxa de matrícula no ensino superior é ainda maior, de 90%. O índice brasileiro (20%) equivale à metade dos índices de Chile, Venezuela e Uruguai. Ou seja: se antes estávamos em desvantagem em relação aos países mais ricos, fomos ultrapassados também pelas nações menos desenvolvidas. Investir, no caso dos países que têm a educação como meta, não é apenas uma questão de volume de dinheiro, mas principalmente de foco na qualidade do ensino, sua fiscalização e divulgação como valor. Em 2000, por exemplo, o mau desempenho da Alemanha na prova do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), aplicada em 32 países, foi tratada como um escândalo pela imprensa do país. A Alemanha ficou em último lugar no teste, ao lado do Brasil. Enquanto nós não tomamos nenhuma providência, os germânicos reagiram e assinaram programas de intercâmbio de seus professores com a Finlândia - que ficou em primeiro lugar. Resultado: Na edição do Pisa seguinte, a Alemanha aparecia na 20ª posição numa lista de 41 nações.

3. Falta gente qualificada no mercado de trabalho

O reflexo da falta de formação da população já se faz sentir nas empresas. Há cerca de dois anos o país vem crescendo a um ritmo mais acelerado - passou de 2,5% ao ano para cerca de 4% -, mas o desemprego, que deveria ter diminuído, em alguns setores se agravou, entre eles o da construção civil. A explicação é simples. Embora novos postos de trabalho tenham surgido, não há profissionais suficientemente qualificados para ocupá-los. Considerando-se os avanços tecnológicos cada vez mais acelerados, o cenário futuro deverá ser ainda mais exigente. "Numa comparação com o futebol, dá para dizer que o Brasil, ao acertar seus índices macroeconômicos, conseguiu botar o campo e as travas em ordem", diz o economista Ioschpe. "Mas seus jogadores são muito fracos, despreparados... Então de quê adianta?" O empresário Pedro Herz, dono da rede Livraria Cultura, sente os efeitos dessa realidade quando precisa contratar gente para suas sete lojas. Oferecer atendimento especializado sempre foi um diferencial da empresa. "Se a pessoa procura uma obra de Platão, por exemplo, o funcionário deve pelo menos saber que se trata de um filósofo", diz Herz. A Livraria Cultura aplica testes de conhecimentos gerais durante o processo de seleção, mas vinha encontrando dificuldade para preencher suas vagas porque os candidatos, mesmo os que têm segundo grau completo, não atingiam a pontuação mínima. Como a empresa está em processo de expansão, o jeito foi investir em treinamento, oferecendo cursos de português e ajuda financeira para quem quer cursar uma universidade.

4. Investimentos privados pautam ações de prefeitos e secretários municipais

Dos 65 bilhões de reais que o Brasil investe por ano em ensino, apenas 1,5 bilhão são provenientes da iniciativa privada. O número pode parecer pequeno se comparado ao todo, mas custear a educação da população, em qualquer país, sempre foi responsabilidade do governo. Essa participação dos empresários é importante não só do ponto de vista financeiro mas, também, por colocar determinados projetos na vitrine. Na avaliação de Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação, movimento empresarial que defende reformas na educação, uma colaboração puxa a outra. Ela explica: "Se uma grande empresa custeia programas de alfabetização, por exemplo, a idéia ganha publicidade e indica aos prefeitos e secretários que esse caminho é bom. Boa parte desses gestores não tem formação na área de educação. Na realidade, algumas vezes eles nem possuem formação nenhuma."

5. A baixa qualidade da educação estimula a evasão escolar

Prova de que a qualidade da educação brasileira é baixa, o Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), calculado pelo Instituto Paulo Montenegro, demonstra que quase um terço da população não consegue ler e compreender textos simples. O ensino fundamental já atende 97% das crianças brasileiras, mas o índice cai para 45,3% no ensino médio. "O acesso à educação cresceu nos últimos 10 anos, mas sua qualidade, paradoxalmente, caiu", afirma o economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. O índice de repetência na primeira série de alunos da rede pública é de 32%. Dois terços dos estudantes de 14 anos estão abaixo da 8ª série, isto é, atrasados. Os maus resultados, claro, desestimulam muitos a seguir em frente.

PRESIDENTE DO CPC/RN TEM NOVO BLOG POLÍTICO

O presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos, está de blog novo, é só acessar eduagreste.blogspot.com e você se liga no Eduardo - "De Olho na Política", notícia que rola no nosso cotidiano, política feita com seriedade e muito mais.  Quer ficar por dentro, acesse eduagreste.blogspot.com e siga-o!
Conjuntura mundial, nacional, estadual e local, você encontra no blog do EDUARDO VASCONCELOS.
" Política é UMA ARTE ". Eduardo Vasconcelos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ALUNOS DE BAIXA RENDA RECEBEM MENOS CONTEÚDO

Por Blog da UBES em UBES

Dados de avaliação de escolas públicas mostram que só 1 em cada 6 unidades com estudantes mais pobres dão 80% da matéria prevista
DO ESTADO DE SP

 Apenas uma em cada seis escolas públicas do País que recebem alunos de classes sociais mais baixas consegue cumprir mais de 80% do conteúdo previsto para o ano letivo. Já entre as unidades escolares onde estudam as crianças de nível social mais elevado, essa taxa sobe para 45,2% – ou seja, metade das escolas que têm as matrículas de alunos com melhores condições socioeconômicas conseguem cumprir quase todo o currículo.
Defasagem. Alunos assistem a aula em uma escola pública em Parintins, no Amazonas; Estado está entre os que concentram escolas que recebem crianças de classes sociais baixas
Os dados fazem parte de um tabelamento dos microdados da Prova Brasil 2007 feito pelo pesquisador Ernesto Martins Faria, do site Estudando Educação (estudandoeducacao.com). Os dados de 2009 ainda não foram divulgados e não há previsão de publicação.

Faria levou em conta os questionários socioeconômicos que compõem a avaliação. Foram consideradas todas as 47.976 escolas que fizeram a prova. Delas, 11.994 têm alunos com condições socioeconômicas precárias matriculados.

A maior parte dessas escolas se situa nas Regiões Norte e Nordeste do País. Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins têm pelo menos uma escola pública com esse perfil.

Para Faria, a situação é preocupante porque os alunos que são atendidos nessas escolas são justamente os que chegam mais defasados. “São esses que mais necessitam de atenção porque, normalmente, vêm de famílias em que os pais têm escolaridade baixa”, explica.

Para ele, o contexto se agrava porque essas escolas são aquelas que não apresentam uma infraestrutura de qualidade – geralmente, não têm grandes bibliotecas, prédios em condições adequadas e boas equipes pedagógicas. “O aluno precisa estudar numa escola onde ele sinta que há incentivo. Não é o que acontece numa escola que não dá todo o conteúdo programado.”

Problemas. O não cumprimento do currículo escolar nesses colégios pode ter origem em diversas fontes, segundo os especialistas. As faltas dos alunos são apontadas como um dos fatores e podem ocorrer por diversos motivos, como a dificuldade de acesso ao colégio – em municípios do interior do País, por exemplo – e as condições ruins de infraestrutura da escola – que não são suficientes para garantir as aulas.

“É claro que entre o que está programado e o que é cumprido existe sempre uma diferença”, afirma Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). “Mas existem escolas onde faltam luz e cadeiras.”

O absenteísmo dos docentes também aparece entre as possíveis causas. “As escolas situadas nas regiões mais pobres têm mais dificuldades para atrair e manter professores”, afirma Alavarse. “Tudo isso pesa no conteúdo a ser desenvolvido.”

Antonio Batista, coordenador de desenvolvimento de pesquisas do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), chama a atenção para o fato de que o Brasil não tem um currículo único – ou seja, cada cidade e Estado tem suas próprias programações de conteúdos.

“Em tese, o não cumprimento do currículo significa menos conteúdo e um cerceamento do direito da criança a uma aprendizagem de qualidade”, afirma. “Apesar disso, em certos casos, cumprir todo o currículo não implica necessariamente que a criança aprenda tudo, porque, para alcançar a abordagem completa de currículos muito extensos, o ensino pode se tornar muito superficial ou sobrecarregar a criança de informações.”

Para os pesquisadores, procurar soluções para resolver o quadro passa por meios que fixem o professor nessas escolas. “Em vez de dar bônus, o melhor seria investir na melhoria da infraestrutura e dar adicionais a esses docentes dentro de uma política de carreira”, afirma Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

PARA ENTENDER

São 4 faixas de renda

A pesquisa dividiu as escolas que participaram da Prova Brasil em quatro faixas de renda, de acordo com a quantidade de bens que os alunos declararam possuir – como TV, rádio, carro e geladeira, por exemplo. Entraram também nessa conta o serviço de empregada mensalista e a quantidade de banheiros de cada casa.

A somatória de todos os itens deu uma pontuação a cada aluno, que foram divididos em quartis de acordo com a classe socioeconômica.

A Prova Brasil avalia, de dois em dois anos, os alunos de 5.° e 9.° anos do ensino fundamental da rede pública. Além das questões de matemática e língua portuguesa, os estudantes respondem a questionários socioeconômicos que podem ser associados ao desempenho deles na avaliação. Professores e diretores também respondem a questionários.

MEIA - INTERMUNICIPAL JÁ! SECUNDARISTAS DE PERNAMBUCO VÃO ÀS RUAS

Por Blog da UBES em UBES
  Passeatas e abaixo assinado, é com luta que se conquista.

A lei da Meia Passagem Intermunicipal é uma a luta que há anos os estudantes reivindicam os estudantes que moram nas cidades ao redor de grandes centros econômicos (como por exemplo, a região metropolitana do Recife, Petrolina, Caruaru, Serra Talhada, Arcoverde, Garanhuns entre outras). Eles precisam muitas vezes sair de suas cidades para ter acesso à uma faculdade, escola técnica e até mesmo ter acesso à bibliotecas, livrarias, entre outros serviços que suas regiões não oferecem.

A União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE) em seu congresso em novembro em 2010, com 700 delegados de 27 cidades de todas as regiões lançou a campanha “MEIA – INTERMUNICIPAL JÁ! VAMOS CONQUISTAR ESTE DIREITO!” teve adesão massiva das entidades representativas e não só dos estudantes como das categorias dos trabalhadores. A Meia Passagem Intermunicipal já é realidade há muitos anos em vários estados como, na Paraíba, Rio Grande do Norte e o Pará.

O Mês de Agosto também foi marcado pela Jornada Nacional de Lutas em Pernambuco, os estudantes além da luta por 10% do PIB para Educação, acrescentam a luta pela conquista da Lei da Meia Passagem Intermunicipal e melhoria das estruturas das escolas. No dia 10, foram mais de 500 estudantes ao lado dos professores da Rede Municipal ocupando as ruas do centro de Caruaru; dia 25 a passeata foi em direção ao Palácio dos Campos das Princesas, quando foi entregue uma pauta de reivindicação e denúncia.

 Agora no final do mês, estudantes e professores estão lançando abaixo assinado, o documento percorrerá escolas e universidades a fim de mobilizar os deputados estaduais às reclamações da população a favor de melhorias na educação, porque a gente sabe que através da luta se conquista o que nos é de direito!