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sexta-feira, 31 de maio de 2013

MERCADANTE ADMITE NECESSIDADE DA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

Ministro da Educação participou, nesta sexta (31) do Congresso da UNE em Goiânia, em encontro com prounistas e cotistas
Pela terceira vez consecutiva, o Congresso da UNE reservou uma de suas principais atividades para o Encontro Nacional de Estudantes Prounistas e Cotistas. A atividade aconteceu na manhã desta sexta-feira (31), em Goiânia, com a presença do ministro Aloizio Mercadante e milhares de estudantes no Centro de Convenções da cidade. Apesar da UNE reconhecer avanços nas políticas do ministério nos últimos dez anos – como o Prouni e a ampliação do acesso às federais – a juventude ainda cobra muito, principalmente na área da assistência estudantil.
“Precisamos do fortalecimento do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), que hoje gira em torno de 600 milhões, mas sabemos ser insuficientes”, cobrou o presidente da UNE Daniel Iliescu. Segundo ele, o processo de expansão não pode acontecer melhoria na estrutura das universidades, bolsas para alunos pobres, restaurantes universitários, creches e outras políticas de permanência.
Mesmo que não tenha anunciado nenhuma medida próxima e objetiva nessa área, o ministro Mercadante admitiu que é preciso ampliar esse tipo de programas: “Acho que a UNE tem toda a razão de reivindicar essa pauta. Se estamos abrindo mais vagas para os negros, para os pobres, temos de garantir assistência a eles ao longo do curso. Não pode haver distinção de condições em relação aos outros alunos”, declarou.
O ministro afirmou, no entanto, que alguns esforços podem ser feitos também diretamente pelas universidades. “Respeitamos totalmente a autonomia universitária, mas opinamos que é um equiívoco que muitas instituições continuem tendo gastos como o vestibular, ao invés de aderir ao Enem e ao Sisu.”, declarou. Segundo ele, esses recursos economizados com o fim definitivo do vestibular nas instituições poderia ser destinado diretamente para a área da Assistência Estudantil.
Mercadante apresentou números sobre a educação superior em diversos aspectos. Defendeu o processo de expansão universitária, classificando-o como inevitável. “Na década de 80 tínhamos menos de dois milhões de estudantes na universidade, atualmente temos sete milhões. E há outros 7 milhões querendo entrar, de acordo com os dados do Enem e Sisu”, afirmou.
Defendeu os investimentos atuais no Prouni, que tem cerca de 1,2 milhão de estudantes bolsistas e a política de cotas. Segundo o ministro, os cotistas – tanto das cotas raciais como da escola pública – deverão ser 50% de todo o contingente de alunos universitários do país, dentro de quatro anos. O presidente da UNE lembrou que o movimento estudantil convocará, na plenária final do Congresso, uma Jornada de Lutas nos meses de junho, julho e agosto, para cobrar o aprofundamento dessas políticas em todo o país.
 Da Redação

PRESIDENTE DO CPC DA ANE/RN E ASSESSOR DA DA ANER/RN, EDUARDO VASCONCELOS GARANTE EM SANTA CRUZ ESTRUTURA DO VIII CONANE

 Comissão de Santa Cruz, sede do VIII CONANE pronta para tiradas de delegados
 Reunião muito proveitosa rumo ao VIII CONANE
 Presidentes de Grêmios e diretores do MESC ao lado de Eduardo Vasconcelos
 Eduardo Vasconcelos em audiência com a SME, Karla de França
 Eduardo Vasconcelos em audiência com o SMC, Edgar, ambos no resgate da cultura local
 Eduardo e Edgar na entrada do Teatro Municipal de Santa Cruz/RN
 Eduardo com os professores da E. E. Francisco Ribeiro, Alessandro e Wandeburg. Escola que será palco do VIII CONANE
 Eduardo e a coordenadora do SINTE Regional de Santa Cruz, Cristiane juntos na luta
Tudo isso ocorreu na proteção da Santa Rita de Cássia

Durante esses últimos dois dias o Assessor da ANE e atual presidente do CPC DA ANE/RN, Eduardo Vasconcelos esteve se reunindo com Lideranças Estudantis Santacruzenses e demais presidentes de grêmios, além de representantes do MESC e CESC para criar Comissão de Organização do VIII CONANE - Congresso da Associação Norteriograndense de Estudantes, que ocorrerá próximo dia 15 de junho do ano em curso em Santa Cruz/RN.  A reunião aconteceu ontem e foram definidos alguns pontos estruturais; lista de convidados; criação da comissão no resgate da USE - União Sabtacruzense de Estudantes e discussão da ATA DE DELEGADOS - VIII CONANE.

Participaram os presidentes do Grêmios Estudantis das escolas: Francisco de Assis Dias Ribeiro-Débora Silva, José Bezerra-Caio Confessor e da escola Cosme Marques-Joelson de Assis da Silva, além de Lenilson Oliveira e Genilson Silva do MESC - Movimento Estudantil de Santa Cruz com demais lideranças estudantis.

No final da reunião foi criada a comissão para tirada de delegados para o VIII CONANE, onde a mesma tirará os delegados/estudantes que irão participar do congresso tanto de Santa Cruz como em outras cidades da Região do Trairi, como São Bento do Trairi, Lajes Pintadas e Japi.  Essa reunião ocorreu ontem a tarde.

Hoje pela manhã Eduardo Vasconcelos, juntamente com o presidente do Grêmio do Cosme Marques, Joelson Silva estiveram com a Secretária Municipal de Educação de Santa Cruz, Karla de França, onde deixaram ofício e convite para que a secretária participe da abertura do VIII CONANE, logo em seguida foram recebidos pelo Secretário Municipal de Cultura de Santa Cruz, Edgar no Teatro Municipal, aproveitando para falar de projetos culturais e evidentemente convidar o secretário para  se fazer presente também a abertura do VIII CONANE, ambos aceitaram prontamente o convite.

Eduardo Vasconcelos e Joelson visitaram o padre Vicente da Paróquia de Santa Rita de Cássia e a Chefe de Gabinete para falar do VIII CONANE, na prefeitura Eduardo aproveitou para marcar uma audiência com a prefeita, Fernanda Farias.

Em seguida estiveram com a Coordenadora do SINTE REGIONAL, Cristiane que também participará da abertura do VIII CONANE e por último se reuniram com os professores da Escola Estadual FRANCISCO DE ASSIS DIAS RIBEIRO para oficializar o pedido para realização do VIII CONANE o que foi aceito de imediato pelo diretor e professor, Wanderburg.

Hoje a noite tem mais uma rodada de reuniões, mas a estrutura do VIII CONANE já está garantida.  Houve uma pequena confraternização entre a comissão oferecida pelos diretores do MESC, já que fazia algum tempo que o assessor da ANE e presidente do CPC DA ANE, Eduardo Vasconcelos não dava o ar da graça na região, devido é claro aos seus compromissos na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Nova Cruz/RN.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

18ª REUNIÃO DA COMISSÃO E ENTIDADES AVANÇAM E FARÃO INTENSIFICAÇÃO NAS ESCOLAS EM PROL DA UERN E UFRN, ALÉM DOS CONGRESSOS

 Reunião cada vez intensa na busca de seus objetivos: CONQUISTAS
 18ª Reunião sempre coeso nas definições das lutas em prol dos campus
 Confraternização para desopilar!
Hoje a noite a 18ª Reunião da Comissão em Defesa dos Campus da UERN e UFRN com as entidades AMES, ANE, CPC/RN e CPC DA ANE/RN foi bastante proveitosa recebendo inclusive reforço de alguns alunos da E. M. Nestor Marinho e aprovaram estratégias no intuito de avançar ainda mais na luta em prol dos Campus da UERN  e UFRN, além de formarem a comissão que irá tirar os delegados que participarão dos Congressos da ANE/RN, dia 15 de junho em Santa Cruz e da AMES, dia 23 na E. M. Nestor Marinho, Nova Cruz como também intensificar o Abaixo Assinado nas escolas, no comércio e nas repartições públicas onde solicitam Audiência com a Governadora, Rosalba Ciarlini para tratar da transformação do Núcleo da UERN em CAMPUS.

A comissão decidiu uma nova reunião próxima terça-feira, 04, ás 9 horas da manhã na E. E. Alberto Maranhão, além de participarem das reuniões pró grêmios nas escolas Joanita Arruda, terça á noite, 19h e no Rosa Pignataro na quarta-feira, 5 em todos os turnos para tirarem os delegados para os congressos e encaminharem o processo eleitoral das eleições dos grêmios nas respectivas escolas.

Após a reunião todos foram ao churrasquinho do sinal se confraternizarem em união as próximas lutas.

terça-feira, 28 de maio de 2013

COMISSÃO DA ENTIDADES REUNIU-SE AGORA POUCO COM REPRESENTANTES DE TURMA DA E. E. JOANITA ARRUDA

 Reunião foi decisiva para a construção e eleição do Grêmio Estudantil

Aline, Jackson, Amanda e Aline participaram da reunião-(AMES)

Hoje a noite a comissão constituídas pelas entidades AMES, ANE E CPC/RN estiveram reunidas com representantes de turmas do matutino e noturno da Escola Estadual Prefeita Joanita Arruda Câmara - NOVA CRUZ/RN com objetivos de fundarem o Grêmio Estudantil na referida escola.

Após uma palestra proferida pelo presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e assessor das entidades AMES e ANE/RN, Eduardo Vasconcelos sobre a importância do Movimento Estudantil no País e no Mundo e em seguida falar sobre a organização dos estudantes nas escolas, todos foram unanimes na fundação do grêmio e constituição de uma comissão que irá desencadear o processo eleitoral.  A estudante Mayara, André e Severino foram decisivos para que os outros participantes tivessem  a energia de acompanhar seus raciocínio e concordarem que é preciso lutar, que é preciso se organizar de forma consciente e politizada para garantir seus direitos, principalmente a educação, a cultura e ao esporte.

No final foi aprovada a seguinte Comissão Provisória: Mayara, André, Severino, Daniele, Lidiane e Léo que encaminhará junto com a comissão o processo de discussão do grêmio e em seguida sua eleição, ficando marcada uma nova reunião para terça-feira, 04/06, ás 19 horas na Sala de Informatica com a participação da direção da escola.

COMISSÃO DAS ENTIDADES AMES. ANE/RN E CPC D ANE/RN REUNIU-SE COM DIREÇÃO DA E. E. ROSA PIGNATARO-NOVA CRUZ/RN


Hoje pela dando sequência as séries de visitas com as direções de escolas, visando as implantações dos Grêmios Estudantis nos Estabelecimentos de Ensino de Nova Cruz, a comissão composta por dirigentes da AMES, ANE/RN e CPC DA ANE/RN estiveram com a Diretora da Escola Estadual Rosa Pignataro, professora Gilvanise Vitor e após uma longa e direta conversa sobre as lutas constantes dos estudantes e suas conquistas recentes relatadas pelo Assessor da ANE , AMES e atual presidente do CPC DA ANE/RN, Eduardo Vasconcelos foi definido uma reunião por turno com os representantes de turmas, que após essas reuniões formará a Comissão Eleitoral compostas pelos representantes escolhidos nestas reuniões, além de representantes da AMES e direção da escola.

Em seguida a comissão procurou a professora Rita de Cássia que participará da reunião que irá acontecer na próxima quarta-feira, 5 ás 10h na Sala de Video.  Com os representantes da manhã.  E em seguida será a vez do vespertino e noturno respectivamente.

A Comissão elaborou um documento falando da importância do Grêmio Estudantil, para que serve, como deve fundar e suas finalidades, além da importância do fortalecimento do Movimento Estudantil.

Hoje a noite será a vez da Escola Estadual Prefeita JOANITA ARRUDA CÂMARA, definindo também o calendário de Construção do Grêmio e posteriormente sua eleição.

Participaram da reunião, Eduardo Vasconcelos - CPC/RN, Aline, Jackson, Jarlisson, Felipe e Elias da Comissão e Gilvanise Vitor e Lécia, diretora e vice diretora respectivamente.

Grêmio Estudantil sua Força sua Conquista!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

UNE TIRA O PETRÓLEO PARA MESA DE DEBATE

50% do Pré-Sal para a Educação
Pré-Sal e a economia do País também são assuntos dos estudantes
A pauta de reivindicação para o financiamento da educação pública com 100% dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do Pré-Sal é bandeira que a UNE tem defendido dia a dia. Mas não é só na educação que as jazidas descobertas no País podem fazer a diferença. O petróleo é o recurso energético mais estratégico do planeta e tem alavancado nossa economia e causado impacto na balança comercial brasileira. Para contextualizar o debate em torno da importância destes recursos para o povo brasileiro, o 53º Congresso da UNE convidou alguns especialistas para discutir “O papel do petróleo no desenvolvimento socioeconômico do país.
A mesa faz parte do ciclo de debates “Brasil+10, um programa para avançar as transformações”, que acontece dentro do fórum da UNE. Os convidados são: Ildo Sauerprofessor da USP e ex-diretor do departamento de petróleo e gás da Petrobras; João Antônio de Moraes, coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP); Fernando Leite Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet).
O ex-diretor da Petrobrás já declarou em entrevista que o Brasil não está dimensionando o real potencial do petróleo, e que isso pode nos custar caro lá na frente. Quer entender melhor? Participe da discussão.
Serviço:
O que? Mesa de debate “O papel do petróleo no desenvolvimento socioeconômico do país”. 
Quando? 30/05, quinta-feira, das 14h30 às 17h.
Local: PUC/GO – Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Cristiane Tada

EXPANSÃO E QUALIDADE NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

Marcha dos Estudantes
53º Conune discute nesta quinta (30) seis anos de Reuni e seus desafios
A expansão da Rede Federal de Educação Superior teve início em 2003 com a interiorização dos campi das universidades federais. Com isso, o número de municípios atendidos pelas universidades passou de 114 em 2003 para 237 até o final de 2011. Desde o início da expansão foram criadas 14 novas universidades e mais de 100 novos campi que possibilitaram a ampliação de vagas e a criação de novos cursos de graduação. 
O Reuni – Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – foi instituído oficialmente pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, e é uma das ações que integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). 
Dados divulgados de recente levantamento (Análise sobre a Expansão das Universidades 2003 a 2012) feito pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com entidades que atuam no setor mostram que foram criados 2.428 cursos e 14 universidades. O número global de docentes aumentou aproximadamente 44%, passando de 49,8 mil em 2003 para 71,2 mil em 2012. Já o número de matrículas na graduação e pós-graduação nas instituições federais, quase dobrou passando de 596,2 mil para mais de 1 milhão.
Ainda existem obras a serem concluídas e melhoradas no interior do Brasil. Para questionar os desafios e avanços na educação superior brasileira, o 53º Conune realiza a mesa “Expansão e qualidade nas universidades federais”. 
Estarão presentes na mesa: Paulo Speller, secretário da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação-Sesu/MEC, Afonso Florence, deputado federal (PT-BA), Carlos Levi, reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e representante da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).Serviço: 
Essa atividade do Conune faz parte do ciclo de debates ”Educação + 10, o Plano Nacional de Educação, a reforma universitária e a revolução educacional brasileira”

SERVIÇO
O que? Mesa de debate Expansão e qualidade nas universidades federais
Quando? 30/05, quinta-feira, das 19 às 21h.
Onde? PUC/GO – Pontifícia Universidade Católica de Goiás

FONTE: UNE

UNE, OS 53 CONGRESSOS E AS CENTENAS DE DESAFIOS (2)

Movimento Estudantil
Confira a segunda parte dos principais momentos dos Congressos históricos da entidade
Na sexta-feira passada, o site da UNE publicou a primeira parte dos momentos inesquecíveis que os Congressos da entidade já vivenciaram. Às vésperas de mais um CONUNE, o 53º, confira e relembre essa segunda etapa, que percorre pelo movimento dos caras pintadas em 1992, a participação de Fidel Castro em 1999 e a presença de Lula já nos 2000.

1992, Os jovens pintam as caras e o movimento estudantil renasce

“A história das entidades é linda. É uma historia que se confunde com  a luta pela democracia. Eu sempre digo que já fui deputado, prefeito,  senador, mas nada me deu tanto orgulho como ter feito parte do movimento estudantil. Por acaso, depois de ser do DCE da Paraíba, eu acabei entrando na UNE na gestão de 91, que era presidida por uma mulher, Patrícia de Angelis. Virei secretário geral e fui eleito presidente no ano seguinte, em maio de 1992. Hoje, vinte e um anos exatamente da primeira grande passeata do Fora Collor, no MASP, em São Paulo, penso como fomos importante naquele momento para a história do Brasil”, conta o senador e ex-presidente da UNE, Lindbergh Farias.
Após um longo período de 21 anos, finalmente chegou ao fim no Brasil a ditadura militar. Em 1985 foi eleito o primeiro presidente civil no país. Entretanto, como o processo ainda era de transição entre o regime autoritário que durou tanto tempo e o retorno de um sistema democrático, o presidente foi eleito pelo Colégio Eleitoral, ainda sem a verdadeira participação do povo na decisão.
Em 1989, começavam as campanhas para a primeira eleição direta no país. Apresentando-se, em sua campanha, como o “caçador de marajás”, o homem que iria combater a corrupção e traçar a linha da renovação, Collor de Mello foi eleito em 1990, com 35 milhões de votos, contra os 31 milhões alcançados pelo segundo colocado, o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva.
Para enfrentar os problemas econômicos da época, Collor adotou uma série de medidas. Uma delas foi o bloqueio do dinheiro da população em conta corrente e poupança. Também fez privatizações e uma reforma administrativa com a extinção de órgãos e empresas estatais, além de congelar preços e pré-fixar salários.
Não parou por aí. Após um ano de governo, Collor foi acusado por seu ex-tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, de montar um esquema de corrupção. Foi em um CONEG (Conselho Nacional das Entidades Gerais) da UNE, em dezembro de 1991, que os estudantes decidiram sair às ruas contra o então presidente. Com as caras pintadas de verde e amarelo, engrossavam uma campanha que recebia o nome de “Fora Collor”. No 42º Congresso da entidade, em junho de 1992, quando Lindbergh Farias assumiu o cargo de presidente, o movimento ganhou gás e finalmente se alastrou pelas avenidas do Brasil.
Conforme a indignação popular ia crescendo, as ações ganhavam mais forças. A UNE e a rede do movimento estudantil se uniram e encabeçaram uma gigantesca passeata exigindo o impeachment do presidente, no dia 11 de agosto de 1992.
Caras Pintadas, Fora Collor
O caráter combativo e alegre dos estudantes contagiou a sociedade que acabou aderindo ao pleito dos caras-pintadas. Estudantes pularam muros de escolas para se reunir em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e dali seguir para o Vale do Anhangabaú. Com o grito e a força dessa juventude, Collor teve seu governo desgastado, o que o levou, após 180 dias de processo, a ser afastado do cargo e substituído por seu vice, Itamar Franco.

Filho da tradicional política mineira e bastante querido pelo seu povo, Itamar teve papel fundamental em um dos mais delicados períodos da vida política nacional, pós ditadura militar. Com muita determinação, assumiu a Presidência e a conduziu com grande capacidade.
Itamar nunca deixou de dar conselhos e apoiar as bandeiras de lutas da juventude. Devolveu aos estudantes a escritura do terreno da Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro, sede histórica da entidade demolida pela ditadura militar. Esta sempre foi uma luta incansável dos estudantes que, após o ato, tornou-se uma realidade concreta, mesmo com a disputa judicial entre os donos do terreno e a entidade, que, na época, travou qualquer tentativa de retomada. O feito foi comemorado com o famoso chopinho no bar Lamas, junto aos estudantes.

1999, fidel castro em belo horizonte

Após as turbulências da redemocratização do Brasil, o movimento estudantil passou a conviver, a partir de 1994, com novos desafios em um período de maior estabilidade política. Durante os oito anos do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, as principais pautas dos estudantes foram a luta contra o neoliberalismo e a privatização do patrimônio nacional.
A UNE posicionou-se firmemente contra a mercantilização da educação promovida pela gestão FHC. Durante seu governo, foram privilegiadas as instituições particulares de ensino, com o sucateamento das universidades públicas e atrito constante com professores, funcionários e estudantes.
O ano de 1999 foi especialmente importante para a entidade por dois motivos: ele marcou a retomada do trabalho cultural da entidade, com a realização da 1ª Bienal da UNE; no mesmo ano, em contraposição a uma política voltada para o capital, o presidente cubano Fidel Castro foi convidado para participar do 46º Congresso da entidade, em Belo Horizonte.
“Além de termos discutido temas candentes relacionados à educação, cultura, drogas, segurança pública, direitos humanos e discriminaçãoracial, o ponto alto do Congresso foi o excelente discurso de Fidel, que nos motivou  para realizarmos na época um grande ato contra o governo Fernando Henrique Cardoso. Foi um momento inesquecível e tenho certeza que marcou para todos os milhares de estudantes presentes. Sempre me lembro desse dia”, relembra Ricardo Capelli, presidente da UNE na época.
O líder cubano discursou por mais de duas horas no ginásio do Mineirinho. Na ocasião, Wadson Ribeiro foi eleito presidente da UNE.Confira o discurso de Fidel durante o encontro:

2009, lula comparece ao congresso da une

É inquestionável que o ex-presidente Lula foi quem mais dialogou e manteve relação com o movimento estudantil, sendo o único a visitar por duas vezes a sede da UNE, recuperada em 2007 pelos estudantes na Praia do Flamengo 132.
A relação entre os estudantes e Lula, ainda sindicalista, começou em um momento crucial para a redemocratização do país, a transição entre as décadas de 70 e 80, unificando as forças estudantil e sindical. Antes mesmo da consolidação do Partido dos Trabalhadores e da candidatura para cargos políticos, Lula já havia participado, em 1980, do congresso que elegeu Aldo Rebelo como presidente da UNE.
No 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes, em 2009, já como presidente da República, Lula fez questão de comparecer ao encontro. Novos ares acendiam a chama de um país mais preocupado com o povo e com a educação. Nesse dia, discutiu e analisou com os jovens as propostas e reivindicações para aprimorar do ProUni, se mostrando aberto às críticas. Ressaltou ainda a importância do diálogo entre o movimento estudantil e o governo, agradecendo o papel que a UNE desempenha para a educação.
Lula
Na ocasião, Lula recebeu dos estudantes uma carta com reivindicações discutidas em oito encontros estaduais. Entre as propostas,  estava o pedido de apoio ao projeto de lei nº 5.175/09, já em tramitação no congresso, em que a UNE propõe uma reforma universitária para o país.

“A participação do presidente demonstrou o momento democrático em que o país vivia e marcou a ocasião de apresentar reivindicações em defesa de políticas públicas educacionais e de melhorias para a juventude. Sem dúvida, foi um passo a frente para os avanços do Brasil”, afirmou a presidente da UNE na época, Lúcia Stumpf.
Patricia Blumberg

ENTIDADES REFORÇAM COMISSÃO E DEFINE REUNIÕES PRÓ GRÊMIOS E ESTRUTURAÇÃO DOS CONGRESSOS DA ANE/RN E AMES-NOVA CRUZ/RN

 Eduardo Vasconcelos, Amanda e Késia da comissão reuniu-se hoje com o diretor da Escola Estadual Joanita Arruda, Claudio Lima. Assunto: Grêmio Estudantil
 Quandro exposto na entrada da E. E. Djalma Marinho (Glicério), lindo
AMANDA e KÉSIA antes da reunião com Claudio Lima, diretor da Escola Joanita Arruda

Na 17ª Reunião da Comissão em Defesa dos Campus da UERN e UFRN, juntamente com as entidades estudantis e culturais: AMES, ANE/RN, CPC/RN e CPC DA ANE/RN, ocorrida no último sábado, 25 na Escola Estadual Rosa Pignataro - Nova Cruz/RN foi bastante proveitosa, pois a mesma deliberou ações urgentes na defesa da educação, dos campus da UERN e UFRN e dos Grêmios Estudantis.

Após duas horas de discussões foi deliberado a intensificação do Abaixo Assinado nas escolas solicitando Audiência com Governadora Rosalba Ciarlini para tratar da Transformação do Núcleo da UERN em CAMPUS, caso não aconteça a comissão irá ao encontro da governadora de acordo com a sua agenda e em 3º plano a comissão irá acampar de fronte a Governadoria no Centro Administrativo em Natal.  Foi deliberado também que as entidades irão se reunir com os diretores/as das escolas municipais, estaduais e particulares a fim de desencadear o processo das eleições dos Grêmios Estudantis, onde já existe e nas que não existe fundar o grêmio, menos o IFRN que já existe.  Os Grêmios Estudantis é assegurado em Lei Federal de nº 7.398, de 04 de novembro de 1989, sancionada pelo Presidente da República na época, José Sarney e o Ministro da Educação, Marco Maciel, ou seja é LEI, caso os estudantes encontre dificuldades ou obstáculos os mesmos podem acionar a justiça para garantir seus direitos.  Inclusive hoje pela manhã membros da comissão já conversaram com os diretores Luiz Paixão da Escola Estadual Djalma Marinho e Claudio Lima, diretor da Escola Estadual Prefeita "Joanita Arruda Câmara" e ambos já marcarão datas com a comissão para definir a Comissão Eleitoral que irá desencadear o processo das eleições. O Djalma Marinho ficou para a próxima semana e a Escola Joanita Arruda a reunião acontecerá amanhã (terça-feira), ás 19 horas na referida escola.  As entidades elaborou um documento simples falando o que é Grêmio, para serve e como fundar, que será discutido nas reuniões.

A Escola Estadual Rosa Pignataro a diretora Gilvanise Vitor marcou a reunião com a comissão para também ser realizada nesta terça, 29, ás 8 horas na sala do professor.

Quanto ao VIII CONANE e o IX CONAMES, que ocorrerá dias 15 de junho em Santa Cruz na Escola Estadual Francisco de Assis Dias Ribeiro e dia 23 de junho na Escola Municipal NESTOR MARINHO - Nova Cruz/RN, a comissão irá já essa semana a tirada de delegados nas escolas para que de forma democrática saiam para participarem dos dois congressos, inclusive já tem reunião marcada em Santa Cruz próxima quinta-feira, 30, ás 14h com todos os Grêmios Estudantis para tratarem do VIII CONANE , a reunião ocorrerá na Escola Estadual COSME MARQUES.

Todas essas iniciativas se faz necessário para o fortalecimento do Movimento Estudantil na busca de uma educação de qualidade, profissionalizante, laica e democrática, voltada para o estudante, buscando o censo critico e formadores de opinião, garantindo através desta educação um futuro digno com profissional.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

UNE, OS 53 CONGRESSOS E AS CENTENAS DE DESAFIOS

Site elenca e revive os principais momentos dos Congressos históricos da entidade
A história da UNE se confunde com a do próprio Brasil no último século e no começo deste. Tanto que a entidade, no próximo mês, do dia 29 de maio ao dia 2 de junho, chega ao seu 53º Congresso (Conune) fortalecida, encarando de frente os desafios ao lado de centenas de milhares de jovens que sonham em transformar o Brasil em um país muito melhor. Para conquistar esse número, 53, a entidade passou por um turbilhão de acontecimentos políticos, sociais e econômicos.
Quem nunca estudou na escola o tão falado Congresso de Ibiúna, conhecido como o encontro interrompido de 1968? Ou ainda o Congresso que respirou novos tempos, o de reconstrução da entidade, em 1979, após uma ditadura envergonhada, escancarada, derrotada e encurralada? Foi a partir de um Congresso da UNE, em 1992, que o movimento “caras-pintadas”ganhou força e decidiu sair às ruas pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo.
Nas vésperas de acontecer mais um Conune, a maior instância do movimento estudantil brasileiro, quando é escolhida a nova diretoria da UNE e quando são decididos os rumos da próxima gestão, o site da entidade elenca e revive os principais momentos dos Congressos históricos.
1937, NASCE A UNE
No dia 11 de agosto de 1937, na Casa do Estudante do Brasil, no Rio de Janeiro, o então Conselho Nacional de Estudantes conseguiu consolidar um grande projeto, já almejado anteriormente algumas vezes, de criar a entidade máxima dos estudantes, com representação nacional. Reunidos durante o encontro, os jovens batizaram a instância de União Nacional dos Estudantes. Desde então, a UNE começou a se organizar em congressos anuais e a buscar articulação com outras forças progressistas da sociedade. O primeiro presidente oficial da entidade foi o gaúcho Valdir Borges, eleito em 1939.
Os primeiros anos da UNE acompanharam a eclosão da segunda guerra mundial. Os estudantes brasileiros,  até então recém-organizados, tiveram ação política fundamental no Brasil durante esse processo, opondose desde início ao nazi-fascismo de Hitler e pressionando o governo do presidente Getúlio Vargas a tomar posição firme durante a guerra. Entraram em confronto direto com os apoiadores do fascismo, que buscavam maior espaço para essa ideologia no país.
No calor do conflito, em 1942, os jovens ocupam a sede do Clube Germânia, na Praia do Flamengo 132, Rio de Janeiro, tradicional reduto de militantes nazifascistas. No mesmo período, o Brasil entrava oficialmente na guerra contra o Eixo, formado por Alemanha, Itália e Japão. Naquele mesmo ano, o presidente Vargas concedeu o prédio ocupado do Clube Germânia para que fosse a sede da União Nacional dos Estudantes. Além disso, pelo decreto-lei n. 4080, o presidente oficializou a UNE como entidade representativa de todos os universitários brasileiros.

1968, IBIÚNA E O CONGRESSO INTERROMPIDO 

Foi em pleno feriado que uma enorme operação policial foi montada para desmantelar o que seria até então a última tentativa do movimento estudantil de organizar uma luta massiva contra a ditadura militar naquele explosivo ano de 1968, que acabou resultando na promulgação do Ato Institucional nº 5, o AI-5, decreto que intensificou a repressão política e formalizou os poderes da ditadura.
A entidade havia sido fechada durante o golpe de 1964 e, no dia 1º de abril, primeiro dia do golpe militar, sua sede nacional, localizada no Rio de Janeiro, fora incendiada pelos militares.
“A ditadura queria calar a voz da UNE e dos estudantes nas faculdades e nas ruas desde o golpe. Já havia montado a provocação que levou à ocupação e à destruição do prédio da Filosofia da USP na rua Maria Antônia, em São Paulo, usando uma minoria de estudantes de direita armados pelos DEOPS e com apoio do CCC (Comando de Caça aos Comunistas, uma organização paramilitar) para nos atacar e depois apresentar à sociedade como uma briga entre estudantes da USP e do Mackenzie. A repressão ao congresso segue esse caminho que levou ao AI-5, que liquidou todas as garantias constitucionais e acabou com todas as liberdades, institucionalizando a ditadura. O movimento estudantil era a vanguarda na luta contra a ditadura, mas foram as greves operárias de Osasco (SP) e Contagem (MG) que de fato assustaram os militares e a direita, que temiam a aliança dos estudantes com os operários e organizações da resistência à ditadura”,  relata ao site da UNE o expresidente da UEE-SP, José Dirceu.
Os estudantes se organizavam às escuras e a pacata cidade de Ibiúna, interior de São Paulo, com seus apenas seis mil habitantes na época, foi o cenário escolhido para dar continuidade a mais um capítulo histórico da entidade. Os jovens militantes decidiram se reunir clandestinamente para promover o 30º Congresso da entidade, em 12 de outubro de 1968.
O encontro foi interrompido e registrou uma das maiores operações de prisão em massa da história do Brasil:  os cerca de mil policiais da Força Pública e do DOPS destacados para invadir o lamacento sítio Murundu chegaram, à pauladas e pontapés, no dia do credenciamento dos estudantes.
Foram 920 presos, todos estudantes, na maioria universitários, vindos de todas as partes do país. Eles  não chegaram nem mesmo a concluir o Congresso. As lideranças do movimento estudantil também foram levadas: José Dirceu, até então presidente da UEE; Luís Travassos, presidente da UNE; Vladimir Palmeira, presidente da União Metropolitana de Estudantes; e Antônio Guilherme Ribeiro Ribas, presidente da União Paulista de Estudantes Secundaristas.
A prisão dos estudantes em Ibiúna não foi um acontecimento qualquer que passou desapercebido da população. E para a UNE, foi ainda mais marcante: o início de uma verdadeira batalha contra a repressão. Após o AI-5, as lutas estudantis entraram numa fase de refluxo, mas não deixaram de existir. Ainda em abril de 1969 realizou-se uma grande plenária nacional – considerada por todos como legítima continuadora do 30º Congresso da UNE. Nela, se elegeu uma nova direção na qual Jean Marc Von Der Weid  era o presidente. Os estudantes João de Paula, Helenira Resende, Ronald Rocha, Aurélio Miguel, Honestino Guimarães, Valdo Silva, Umberto Câmara, José Carlos da Mata Machado e Dora Rodrigues de Carvalho também foram escalados para representar a entidade.
A UNE continuou sua luta pelos direitos humanos, contra as prisões, as torturas e os assassinatos dos opositores ao regime até o fim. O ápice desse processo foram as manifestações públicas contra o assassinato do estudante da USP, Alexandre Vannucchi Leme, ocorrido em março de 1973.
Esta gestão heroica resistiu até o final 1973, quando, finalmente, foi destroçada pela repressão. Honestino Guimarães e Umberto Câmara foram sequestrados e mortos em outubro. No mesmo mês caíram os dirigentes estudantis José Carlos Mata Machado e Gildo Macedo Lacerda. Assim, em poucos dias, os principais dirigentes estudantis foram brutalmente assassinados. Ronald Rocha foi preso e torturado ainda em 1972.
Numa entrevista dada ao Portal Vermelho no fim de 2010, Ronald Rocha afirmou: “Nunca, porém, tomamos a decisão de cerrar as portas da entidade ou renunciar aos mandatos. Estou convencido de que essa atitude de resistência, sem capitulação e sem derrota definitiva, facilitou a reorganização da entidade máxima dos estudantes brasileiros alguns anos depois, sem uma lacuna abissal que liquidasse a tradição e a memória coletivas”. Mesmo depois do seu desmantelamento, nos muros das universidades mutiladas, ainda podia se ler: “A UNE SOMOS NÓS!”.
1979, A RECONSTRUÇÃO DA UNE
O ano de 1979 foi de grandes mudanças no cenário político brasileiro. Nesse período, a ditadura começou a mostrar sinais de derrota, o que antes parecia aos leigos um avanço governamental com o milagre econômico e o sucesso da seleção brasileira de futebol.
Depois de 15 anos, a UNE, entre duras penas, tentou voltar a legalidade por meio do 31º congresso da entidade. A realização do encontro trouxe para o país a esperança da existência de uma democracia política de fato. Diversos setores da sociedade foram mobilizados pela possibilidade de esperança, de um país melhor, de uma nação democrática, de liberdade de expressão, dentre muitos outros sentimentos que os brasileiros tiveram que guardar por muitos anos.
Os jovens conseguiram naquele momento adentrar em uma das muitas fendas que começavam a se abrir com a fragilidade do regime. A reconstrução da UNE foi um período de transição democrática e da conquistas de espaços, que naquele momento eram influenciados por movimentos de juventude de todo o mundo.
O Congresso da reconstrução da UNE foi aberto pelo então presidente da entidade, José Serra. O encontro foi realizado no dia 30 de maio de 1979, no Centro de Convenções da Bahia e reuniu cerca de 8 mil estudantes de todo país.
 “Pode-se dizer que a conquista do seu 31º congresso e a luta contra a ditadura militar definiu o poder de organização da entidade. A reconstrução da UNE foi, sem dúvida, uma conquista fundamental do movimento estudantil, colocando em pé novamente sua organização nacional, sufocada pela ditadura militar”, afirmou José Serra em entrevista à revista Rolling Stones.
Na próxima segunda-feira, 27 de maio, o site da UNE irá publicar a segunda parte do especial sobre os principais congressos da entidade. Não deixe de conferir como foi o início do movimento dos caras pintadas em 1992, a participação de Fidel Castro em 1999 e a presença de Lula já nos 2000.
Fonte: UNE

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA ESTUDANTES CONCORREREM AO PRÊMIO JOVEM CIENTISTA DA CNPq

CNPQ
Estão abertas as inscrições para o 27º Prêmio Jovem Cientista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com o tema “Água: Desafios da Sociedade”, estudantes do Ensino Médio podem inscrever seus projetos e concorrer – junto com seus orientadores e escolas, às premiações como reconhecimento pelo incentivo à pesquisa e inovação.
O prazo para inscrição dos projetos vai até o dia 30 de agosto pelo site http://www.jovemcientista.cnpq.br/. Podem concorrer estudantes regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e em escolas técnicas e que tenham menos de 25 anos de idade. Cada estudante poderá inscrever somente um trabalho de sua autoria e este deverá ser individual, cuja premiação é indivisível.
As linhas de pesquisa para o tema na Categoria Estudantes do Ensino Médio são: Gestão de bacias hidrográficas; Tratamento e reuso de água; Água e saúde pública; Uso da água para geração de energia; Tecnologias para dessalinização da água. O trabalho deve ser sucinto (verifique aqui o manual básico de como elaborar um bom trabalho):
  1. Introdução: com a apresentação de ideias e hipóteses de pesquisa e a importância do assunto escolhido.
  2. Desenvolvimento: explicando como foi a pesquisa e analisando as informações levantadas.
  3. Conclusão: com a apresentação dos resultados obtidos.
      PREMIAÇÕES PARA VENCEDORES DA CATEGORIA ENSINO MÉDIO
1º LUGAR2º LUGAR3º LUGAR
Estudante ganhará 1 LaptopEstudante ganhará 1 LaptopEstudante ganhará 1 Laptop
O orientador e a escola do vencedor receberão um laptopO orientador e a escola do vencedor receberão um laptop.O orientador e a escola do vencedor receberão um laptop
Trabalho publicado em livro eletrônico no website do prêmioTrabalho publicado em livro eletrônico no website do prêmioTrabalho publicado em livro eletrônico no website do prêmio
Escola receberá R$ 35mil para investir no apoio à pesquisa e infraestrutura fotolaboratorio
Bolsa de Iniciação Científica Júnior, com vigência de 12 meses
Visita a um dos laboratórios da empresa e a uma das unidades fabris da GE com todas as despesas pagas e na companhia de seu orientador.
CONHEÇA MAIS DESSE PROJETO PARA SE INSCREVER 
O Prêmio Jovem Cientista tem como objetivos revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade. Hoje, o Prêmio é uma parceria do CNPq, com a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a GE
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), uma das principais e a primeira instituição federal de fomento à ciência, tecnologia e inovação, é pioneiro na concessão de prêmios no Brasil.
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Declaradamente contra a redução da maioridade penal, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), membra do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), também assinou a nota técnica divulgada pelo Conselho que comunica seu repúdio à PEC 33/2012, que propõe a redução da maioridade penal, e aos projetos de lei que retrocedem nos direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
O texto é um encaminhamento da 33ª reunião ordinária do Conselho, que durante o encontro realizou um ato contra a redução da maioridade penal,  com o objetivo de discutir a pauta, levantando os pontos  negativos e alternativas para a questão. Leia nota na íntegra:
conjuve
Neste momento, em que cresce no país o debate sobre segurança pública, combate à violência e a ampliação de direitos da juventude o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) vem a público comunicar seu repúdio à PEC 33/2012, que propõe a redução da maioridade penal, e aos projetos de lei que retrocedem nos direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a exemplo das propostas de ampliação do tempo de internação dos adolescentes em conflito com a lei – mobilizações que estão na contramão do que vem sendo construído e fomentado nacionalmente para jovens e adolescentes.
Este Conselho – formado por representantes do poder público e de diversos seguimentos da sociedade civil – tem por objetivo formular diretrizes, discutir prioridades e avaliar programas e ações governamentais voltadas aos jovens brasileiros. O Conjuve chama atenção para a visão distorcida e preconceituosa que tem justificado as propostas voltadas para o rebaixamento da maioridade penal, amplamente massificada pelos principais meio de comunicação do país. As justificativas puramente repressivas, que desconsideram a importância das políticas sociais e de medidas de caráter preventivo condizentes com a trajetória de desenvolvimento desses adolescentes escondem que quem tem majoritariamente morrido pelas armas da violência são os jovens pobres e negros das cidades brasileiras.
Nesse sentido, reafirmamos nossa convicção de que as políticas sociais efetivas são passos essenciais para o enfrentamento da questão em pauta. O não contingenciamento de orçamentos e a urgente ampliação dos recursos para a efetivação do Estatuto da Criança e do Adolescente e dos projetos e ações voltadas para a juventude delineiam o melhor caminho para assegurar direitos, gerar oportunidades e, consequentemente, diminuir a incidência de delitos e atos infracionais.
Por outro lado, considerando as estatísticas que demonstram que do total de jovens em conflito com a lei, apenas 0,9% dos casos foram de latrocínio e 0,6% foram caso de homicídios, concordamos com as reiteradas manifestações do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), dos movimentos sociais e de respeitados quadros públicos que têm abordado o tema, destacando os seguintes aspectos: a maioria dos delitos que levam os adolescentes à internação não envolve crimes contra a pessoa, assim sendo, utilizar o critério da faixa etária penalizaria o adolescente com 16 anos ou menos, que compulsoriamente iria para o sistema penal; o ingresso antecipado no falido sistema prisional brasileiro expõe os adolescentes a mecanismos reprodutores da violência, com o aumento das chances de reincidência; a redução da idade penal não resolve o problema da utilização de crianças e adolescentes no crime organizado, que sempre poderia recrutar os mais novos.
Desse modo, cientes de que é preciso somar esforços do poder público e da sociedade civil para aperfeiçoar a aplicação da lei vigente, advertimos que a questão que se coloca não é diminuir a maioridade penal ou ampliar o tempo da permanência no regime fechado, mas cumprir as medidas já previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente e a plena implementação do SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), em especial na devida dotação orçamentária para as ações de reordenamento das unidades de internação a fim de atender aos novos parâmetros pedagógicos e arquitetônicos, além da ênfase na descentralização e na municipalização das medidas socioeducativas em meio aberto.
Brasília, 17 de maio de 2013
33ª Reunião Ordinária