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sexta-feira, 31 de julho de 2015

PLATAFORMA DIGITAL ABRE NOVO MEIO DE DIÁLOGO ENTRE POPULAÇÃO E GOVERNO FEDERAL

Educação está entre as temáticas do novo canal na internet
Na última terça-feira (28), em Brasília, aconteceu a cerimônia de lançamento do Dialoga Brasil, plataforma digital que tem como objetivo recolher ideias da população, possibilitando uma interação direta entre a sociedade civil e o governo. Uma das novidades é que a população poderá conversar com os ministros, em bate-papo online, pelo site da plataforma.
Para o lançamento, foram selecionados 20 programas de quatro temáticas: educação, saúde, segurança pública e redução da pobreza. Na plataforma digital, depois de se cadastrar, qualquer brasileiro pode propor, votar ou apoiar ideias para as ações do governo federal usando um computador ou dispositivo móvel.
As propostas e programas prioritários do governo estarão disponíveis para que os internautas proponham melhorias nas políticas públicas. As três propostas mais apoiadas na plataforma serão respondidas a partir de novembro. Acesse e participe.
“Dialogar, em um país como o nosso, é fundamental”, disse a presidenta da República, Dilma Rousseff, ao ressaltar a importância de ouvir a sociedade civil. “É muito difícil governar um país do tamanho do Brasil sem perceber que as grandes iniciativas que tivemos até agora vieram quase todas através de momentos de participação popular, de diálogos, de críticas, de comentários sobre a situação do país”, afirmou a presidenta.

EDUCAÇÃO EM DEBATE

Representantes da UBES e da sociedade civil também participaram da cerimônia. Para o movimento estudantil, o governo que tem como slogan a construção da “pátria educadora” precisa priorizar a democracia como meio eficaz para criação de novas perspectivas para o desenvolvimento nacional.
“Para nós secundaristas, é muito importante ter nossas reivindicações ouvidas. Nossa tradição são passeatas e atos que mandam a mensagem da nossa luta e mostram a nossa força. Dessa forma, alcançamos conquistas como a ampliação do ensino técnico e das vagas nas universidades. Mas outra luta nossa é pela democracia, e sem dúvida, a nova plataforma representará um avanço dessa bandeira secundarista. Poderemos escrever nossas reivindicações, fazer críticas, sugestões e ter a possibilidade de sermos atendidos. A internet terá mais essa utilidade de estabelecer no Brasil um diálogo do povo com o governo”, afirmou a presidenta da UBES, Bárbara Melo.
Para o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, o diálogo entre as instituições e a sociedade é essencial. “Educação é algo que abrange todas as ações do governo, é a ideia de que o país se organiza em função de se qualificar melhor, de evoluir melhor”, disse. “O diálogo é a base da educação e é ele que permite que as pessoas aprendam coisas diferentes, aprendam a argumentar, aprendam a ouvir o outro”, concluiu.
Também participaram da cerimônia os ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso; da Saúde, Arthur Chioro; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
Com informações do Ministério da Educação
Foto: Agência Brasil.
Fonte: UBES

SECUNDARISTAS SEGUIRÃO UNIDOS CONTRA O RETROCESSO, DIZ PRESIDENTA DA UBES

Em entrevista sobre 67 anos da entidade, Bárbara Melo fala sobre os desafios e os sonhos da juventude brasileira
 Representando 50 milhões de secundaristas, a UBES completa 67 anos atravessando gerações. Na sua opinião, quais são as diferenças no perfil dos estudantes desde a fundação da entidade até hoje?
Acho que vou começar falando pelas semelhanças. Desde a criação da entidade até hoje, os estudantes secundaristas têm em comum uma vontade muito grande de transformar o país, uma forte presença nas ruas, um protagonismo especial nos momentos mais importantes da nossa história. Hoje, uma diferença muito boa é termos cada vez mais jovens conectados, uma grande rede pelo país e termos também um contexto de mais mudanças, especialmente na educação. Na última década tivemos a expansão do ensino técnico e dos Institutos Federais, mais acesso às universidades com a política de cotas, a aprovação de mais financiamento para a educação como no caso dos 10% do PIB, dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal no ano passado. Lá atrás, os objetivos eram mais distantes. Hoje já podemos visualizar novos horizontes e o estudante quer participar cada vez mais desses avanços.
Quais os próximos desafios que estarão no centro da UBES no próximo período?
O governo brasileiro tem como seu slogan de gestão a “Pátria Educadora” e queremos pressionar para que ela realmente aconteça. A gente exige todos os investimentos nas escolas do Brasil, sem cortes, porque esse é o único caminho pra transformar realmente o nosso país. Além disso, uma das grandes metas da UBES no próximo período é garantir areformulação do ensino médio, construindo um currículo mais moderno e antenado com a realidade dos jovens. Continuamos muito firmes na luta pelo passe livre para todos os estudantes do país, como política básica de permanência nos estudos e também pela devida regulamentação da meia-entrada, para garantir uma formação cultural, cidadã e humana para todos os jovens. Não podemos esquecer também a luta urgente contra a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Já declaramos que a UBES não aceitará a criminalização da juventude. Esta luta se enquadra no combate ao retrocesso que este Congresso conservador quer promover, cortando os direitos dos trabalhadores e dos estudantes. Nós seguiremos firmes na luta para reverter essa situação e aprofundar a democracia no Brasil.
Como você vê atualmente esse crescimento do conservadorismo no Brasil? Ele está maior também entre os estudantes?
Não, não está. Essa turma do retrocesso não consegue dialogar com a juventude porque aposta no ódio, no medo, não querem mudanças, não querem um país novo. Ao contrário disso, a juventude sempre quer ir pra frente, a juventude é rebelde com as coisas que estão erradas, ela quer ter esperança, quer mais justiça social, mais igualdade, menos preconceito. Por isso, acredito que temos é de dialogar com todos os setores da juventude, a galera do movimento estudantil, da cultura, do hip-hop, do esporte e conectar as nossas ideias cada vez mais. Os estudantes do Brasil nunca apoiaram o retrocesso e nunca vão apoiar.
Em 67 anos, você é a sétima mulher a presidir a UBES. Neste contexto, como você vê a questão do empoderamento das mulheres?
É muito simbólico por ser uma mulher e por ter sido antecedida por outra, a Manuela Braga que foi presidenta entre 2011 e 2013. Hoje nosso país é governado também por uma mulher, cada vez mais mulheres estão ocupando espaços que antes eram negados. Desta forma, mostramos o quanto temos nos emancipado através do enfrentamento ao machismo, inclusive dentro do movimento estudantil, onde ainda precisamos avançar muito. Sem dúvida, essa transformação na sociedade também se reflete nas salas de aula, onde o debate sobre os preconceitos está cada vez maior. As escolas precisam incluir oficialmente essa pauta de gênero, porque é durante a formação educacional que precisamos desconstruir os conceitos do patriarcado e da submissão social da mulher.
Qual é a transformação da UBES na vida de um estudante?
Poxa, pra mim está sendo uma transformação completa e acho que é assim pra todo mundo que constrói essa entidade. Aprendemos a nos organizar em defesa de um bem comum, de respeitar as diferenças, conhecemos gente de todo o Brasil, levamos nossos sonhos pras ruas e damos nossa contribuição pra um país melhor. Essa escola da coletividade é uma das maiores escolas que um adolescente ou jovem pode ter, é a chance de viver exatamente aquilo que diz a música do Raul Seixas: sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade. A UBES é isso.
Fonte: UBES

terça-feira, 28 de julho de 2015

NOVA CRUZ/RN: FETARN PRORROGA MANDATO E EMPOSSA A JUNTA GOVERNATIVA E ELEITORAL

 Membros da Junta Governativa do STTR ao lado de representantes da FETARN, após serem empossados.

 Momento da posse da Junta Governativa e Eleitoral do STTR - NOVA CRUZ/RN
Hoje, 28 na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais - STTR - NOVA CRUZ/RN, FETARN e  associados do STTR - NOVA CRUZ/RN se reuniram para designar e empossar novo mandato para Junta Governativa do STTR/Nova Cruz/RN, em conformidade com & 1º do Art. 10 dos Estatutos Sociais do Sindicato.  A solenidade contou com a presença do senhor, Mário Luiz Dantas, Primeiro Titular da Comissão de Trabalhadores e Trabalhadoras da Terceira Idade da FETARN.

É bom lembrar que a Junta teve seu mandado terminado no último dia 27 deste e em virtude da Junta Trabalhista de Goianinha/RN ter determinado a suspensão das eleições sindicais do STTR-Nova Cruz e isso foi uma das considerações que a FETARN levou a essa decisão de prorrogar o mandato da referida Junta Governativa, assegurando assim a institucionalidade para dar continuidade às atividades sindicais e administrativas; considerando ainda, que o término do primeiro mandato da Junta Governativa designada expirou em 27 de julho de 2015.  Por isso resolve prorrogar o mandato de 28 de julho de 2015 a 26 de outubro de 2015. 

Junta Governativa e Eleitoral: Alisson Alves da Silva - Presidente; Severino dos Ramos Ribeiro da Silva - Secretário e Ana Cristina Alves de Souza - Tesoureira.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Poder Público pode convocar conferências municipais até 1 de agosto

Por Danilo Castro
A Comissão Organizadora da 3ª Conferência Nacional de Juventude alterou o regimento, atualizando a data de realização do evento, que agora acontecerá no período de 16 a 19 de dezembro de 2015. Com isso, o poder público em diversos municípios brasileiros agora tem até dia 1 de agosto para convocar suas conferências municipais.
A Comissão Organizadora da 3ª Conferência Nacional de Juventude alterou o regimento, atualizando a data de realização do evento, que agora acontecerá no período de 16 a 19 de dezembro de 2015. Com isso, o poder público em diversos municípios brasileiros agora tem até dia 1 de agosto para convocar suas conferências municipais. Leia a resolução.
Outra mudança é que, para aplicação do critério de proporcionalidade étnico-racial, passa-se a considerar a tabela a seguir, por unidade federativa, que apresenta o número mínimo de delegados (as) para segmentos étnico-raciais historicamente subrepresentados nos espaços políticos. Leia a resolução.
Por exemplo: na Bahia, serão 67 delegados pretos ou pardos de um total de 87. Em Goiás, serão 22 de um total de 37. No Rio Grande do Sul, serão 13 de 75. Em todos os estados haverá pelo menos uma representação indígena. A tabela segue os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2013) sobre a composição étnico-racial da população brasileira, agregando os grupos étnico-raciais de Pretos e Pardos, doravante denominados Negros.
Se liga no calendário:
I – Etapas Livres: de 01 de Maio de 2015 a 31 de outubro de 2015;
II – Etapas das Juventudes de Povos e Comunidades Tradicionais: de 01 de  junho a 31 de outubro de 2015;
III – Etapas Municipais, Regionais e Territoriais: de 01 de junho de 2015 a 07 de setembro de 2015;
IV – Etapas Estaduais e do Distrito Federal: de 11 de setembro a 31 de outubro de 2015;
Se liga na tabela de proporcionalidade étnico-racial:


Fonte: Secretaria Nacional de Juventude

25 de Julho: Sou Mulher Negra e o Meu lugar é na UNE


Confira os memes e o manifesto da diretoria de Mulheres da UNE em homenagem ao dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha
“Negra sempre foi o meu nome!”
(Elza Soares – Lata D’água)
Em 25 de julho de 1992, guerreiras de diversos países finalizavam o emblemático 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, demarcando esta data como um dia de reflexão sobre o papel da mulher negra no desenvolvimento, emancipação e descolonização destas nações. Em junho de 2015, elegemos mais uma mulher à presidência da UNE e uma mulher negra e nordestina à vice-presidência: duas mulheres feministas, que constroem uma UNE cada vez mais com a nossa cara.
A cara revolucionária da direção da maior entidade estudantil da América Latina é a expressão de como vem mudando o perfil do ensino superior brasileiro e, por consequência, do movimento estudantil como um todo. A cada dia, mais mulheres tem se apropriado dos espaços de auto-organização nas universidades brasileiras, seja nos tradicionais centros acadêmicos ou diretórios centrais, seja nos mais diversos coletivos, grupos e frentes.
A nossa presença enquanto sujeitos políticos vêm modificando a cara do movimento estudantil brasileiro. É notório que este movimento infelizmente ainda lida com os limites do machismo e racismo que buscam nos vetar em determinados espaços tradicionais de poder, porém nosso empoderamento reflete nossa capacidade de reinventar as ferramentas de luta e apontar novos caminhos para a transformação da educação e de toda a sociedade.
É inconstestável o crescente no número de frentes feministas, coletivos de meninas negras, rede de blogueiras, grupos de crespas, grupos de poesia, grupos de estudo extra-curriculares, e uma infinidade de articulações que, hoje em dia, coexistem com as disputas já institucionalizadas tanto na academia quanto no movimento estudantil.
Nós, mulheres negras e latinas, temos mostrado que é possível construir conhecimento, sem descaracterizar nossa história, que é possível disputar um outro modelo de universidade através da cultura, e que conseguimos pautar a assistência estudantil com um nítido recorte de identidade, que pensar e debater orçamento participativo é estar conectada com o debate de combate ao racismo institucional, e que lutar para a revisão curricular é combater o sexismo, a lgbtfobia, o racismo e todas as formas de opressões que também recaem sobre as mulheres.
Seu corre é todo dia, sua luta é mais que grito… Armada de ousadia!
Porque Lugar de Mulher é onde ela quiser!”

(Marina Peralta – Ela Encanta)
Esta explosão de experiências, saberes e resistências tem gerado um impacto sobre os coletivos do movimento estudantil e sobre as entidades. A União Nacional das e dos Estudantes está atenta às transformações revolucionárias provocadas pela intervenção das mulheres negras e latinas e tem se articulado para dar cada vez mais respostas às demandas que ainda transbordam entre nós.
Estamos nos fortalecendo para ir de encontro à violência institucionalizada, que, no modelo conservador de universidade vai desde o despreparo do corpo docente e administrativo das instituições de ensino até os casos de machismo e racismo mais escancarados, como vem sido denunciado todos os dias nas redes sociais. A internet, inclusive, parece muitas vezes ser o único meio de desabafo público e acaba sendo usado como um importante instrumento de mobilização, pressão e constrangimento social sobre os casos de violência recorrentes contra mulheres e, sobretudo, mulheres negras nas universidades, pois internamente não há muitos mecanismos de denuncia e coerção para estes casos. A rede, entretanto, é uma “faca de dois gumes”, pois também é ambiente livre para manifestações de racismo, machismo, lesbofobia e todo tipo de “piada” fascista que tem sido muito comum também no que chamamos de onda reacionária dos últimos períodos.
Em tempos de crise somos nós mulheres e, principalmente, negras e latinas que somos mais afetadas pelas dificuldades econômicas que vêm impactando os investimentos na Educação e nos programas sociais, somos quem sofremos com o encarceramento do povo negro e por isso, tambén protagonistas da voz que grita NÃO para a redução da maioridade penal. Somos nós as mais interessadas em luta contínua por um ensino superior cada vez mais acessível e que nos garanta a conclusão de nossa formação, com segurança e direitos.
Somos aguerridas e não desistimos, encaramos as várias jornadas de luta e vida por compreendermos a necessidade da auto-organização e por reconhecermos que nossa vitória, além de não ser por acidente, será tomada por nossas próprias mãos. Por isso, somos mulheres que diariamente construímos a disputa social nas nossas salas de aula, em nossas bolsas acadêmicas, em nossos estágios, em nossos lares, em nossas famílias e rotinas, nas ruas e na UNE.
Construímos um grandioso VI Encontro de Mulheres Estudantes, o maior Encontro de Negras e Negros e o I Encontro LGBT da UNE em 2015, de modo que na luta reunimos diversos militantes de todo o país para se articularem em torno destas pautas e ocuparem cada vez mais os espaços protagonistas do movimento estudantil e da política. Reinventar o calendário da UNE, priorizando a construção destes espaços de autoorganização foi fundamental para a incrível diversidade, força e capacidade de aglutinação explícitas no 54º Congresso da UNE.
Nossa luta é contínua, não temos medo das dificuldades e seguimos dia a dia com a parceria de nossas companheiras, acadêmicas, professoras, as mulheres de nossa família que são nossas primeiras referências e todas as trabalhadoras que fazem este país um lugar onde a esperança em um mundo melhor ainda faz muito sentido.
Porque hoje é dia 25, amanhã será também, embora outro dia, mas o Lugar da Mulher Preta e Latina é onde ELA quiser!
Deixa ela, deixa! Ser livre, seguir sem se importar
Se quiser ir pra qualquer lugar, que vá. Não tem asas, mas pode voar!”
(Karol Conka – Sandália)

Fonte: Diretoria da Mulher da UNE



domingo, 26 de julho de 2015

NOVA CRUZ/RN: PROJETO "ESCOLINHA DO CRISTIANO TATO" - EM PROL DAS CRIANÇAS! LEGAL!

 Parte de atletas mirins que fazem parte do projeto


Hoje, 26 o Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e Assessor da ANE/RN (Associação Norteriograndense de Estudantes) e AMES (Associação Municipal de Estudantes Secundaristas) - Nova Cruz/RN, esteve visitando e conhecendo o Projeto "Escolinha do Cristiano Tato,projeto esse que é executado pelo jovem, JACKSON FAUSTINO, um jovem dedicado e esforçado, que faz um bem danado a dezenas de crianças de 10 a 14 anos.

Todos os sábados e domingos eles se reúne-se da 8 ás 10 horas na Quadra de Esporte "Prefeito Ormildo Mattos" - Centro de Nova Cruz/RN. Treinam e tem aulas com o Jackson, além disso tem sempre uma agenda de amistosos quase toda a semana, por exemplo no próximo mês, precisamente dia 08 de agosto estarão na cidade de Lagoa Salgada e dia 15 de agosto na cidade de Serra Caiada jogando amistosamente.  Isso é muito legal.

A Prefeitura de Nova Cruz/RN dá um suporte, como por exemplo, cedendo a quadra, sede ônibus para esses amistosos e lanche, além de material esportivo, esse não só são conseguidos pela prefeitura, como através de outras pessoas, como o professor, Medici Cunha Lima.

São projetos como esse que merece todo o apoio da autoridades políticas, como também da própria sociedade.  Muito bacana mesmo essa iniciativa.  Parabéns molecada!  Lugar de criança é na escola e no ESPORTE TAMBÉM!

sábado, 25 de julho de 2015

Não é só um comentário: ofensas na internet podem configurar crime

Saiba o que fazer quando se sentir exposto nas redes
Com o clima de acirramento político, a ‘capa’ de anonimato da web abre espaço para opiniões e discordâncias que se transformam cada vez mais em bate-boca nas redes sociais.
Mas discordância é uma coisa, linchamento virtual, ofensa, racismo, preconceito e perseguição são outras e configuram crime. Alguns ‘odiadores’ profissionais que saem atacando e expondo alvos indiscriminadamente já são conhecidos nas redes como ‘haters’.
Recentemente, alguns casos de ofensas virtuais ganharam grande destaque na mídia. A jornalista da Rede Globo, Maria Júlia Coutinho, por exemplo, foi alvo de comentários racistas na página do Jornal Nacional. O autor dos ataques criminosos chegou a ser identificado pela polícia e por ser menor de idade, vai responder por ato infracional.
Em abril, o zagueiro Jemerson, do Atlético Mineiro, também sofreu injúrias raciais pela internet. Na ocasião, o jogador fez um desabafo lamentando o ocorrido.
As ofensas na internet não aparecem somente em forma de comentários racistas. A presidenta da UNE, Carina Vitral, também teve sua página pessoal no Facebook inundada por comentários principalmente machistas. “Um exército de fakes acham que vão me calar ou abalar a minha convicção nos processos políticos que mudam a vida do povo”, publicou ela sobre o assunto.
Há muitos casos em que o chamado ‘’bullying virtual’’ se direciona ao corpo da vítima, com ofensas sobre seu peso e/ou aparência e também casos de exposição sexual que acabaram até mesmo em suicídio.
Segundo pesquisa Datafolha feita em junho, 28% dos jovens de 16 a 24 anos dizem que já foram ofendidos por alguém na internet – esse número é maior entre o público de 12 a 15 anos (38%). O levantamento, feito em 175 municípios, ouviu 1.036 jovens nessa faixa etária.
A pesquisa também questionou o outro lado, o dos autores das ofensas: no grupo dos mais velhos, 25% admitiram ter falado mal de algum conhecido em redes sociais, enquanto 23% dos adolescentes fizeram o mesmo.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo que tem uma Delegacia de Delitos praticados por Meios Eletrônicos afirma que, dentre os crimes praticados pela internet, os mais frequentes são referentes aos de preconceito, previstos na Lei 7.716/89, contra a honra, ameaça, além de apologia e incitação ao crime, com previsão no Código Penal.
A ONG SaferNet Brasil oferece o serviço de ajuda contra crimes e violações dos Direitos Humanos na internet com procedimentos efetivos e transparentes para encaminhar soluções. De acordo com a organização, que trabalha em cooperação com o Ministério Público Federal e a Secretaria de Direitos Humanos, as principais violações para as quais os internautas brasileiros pediram ajuda em 2014 foram para exposição íntima primeiro e ofensa em segundo.
COMPORTAMENTO NÃO É RECENTE
Para o coordenador Coletivo Brasil de Comunicação Social Intervozes, Pedro Ekman, este casos não tem aumentado, mas sim ficado mais visíveis por mais gente. “A internet permite a multiplicação de vozes e, como tudo na vida, isso tem o seu lado bom e o seu lado ruim. Vozes antes silenciadas pela mídia radiodifusora hoje encontram algum espaço na rede. Da mesma forma, quem é racista, homofóbico e machista também passa a atingir um público maior com essa nova ferramenta”, afirma.
Especificamente sobre o Facebook ele destaca que muitas vezes tratamos como um espaço público, mas ele é uma plataforma privada que define os termos de uso e algoritmos de visualização e compartilhamento segundo critérios privados.
Para Ekman, fazer um protesto no Facebook é o mesmo que fazer protesto em um shopping center. “Um protesto feminista com mulheres sem camisa é considerado ofensivo pelos donos do Facebook e o linchamento até a morte de um ser humano não. Os crimes que se cometem off-line também não podem ser cometidos on line, a lei vale em todos os ambientes. Você não pode ser racista na rua, no estádio de futebol, no shopping center ou no Facebook, mas a denuncia deve ser feita à justiça e não apenas à plataforma”, ressalta.
O QUE FAZER?
A jornalista Cynara Menezes, autora do Blog Socialista Morena que mantém desde 2012, conhece bem esse tipo de assédio. Ela afirma que responde apenas as pessoas educadas. “As agressões eu deleto e bloqueio imediatamente. Já recebi inclusive ameaça de agressão física, mas ignorei. Acho que são covardes que se escondem no anonimato”, afirmou.
Ela explica que entrou com interpelações judiciais contra formadores de opinião que disseminaram calúnias a seu respeito nas redes sociais: uma jornalista de o Globo, a apresentadora Rachel Sheherazade e o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). “Os três me acusaram de receber dinheiro do governo para emitir opinião. Estão respondendo na Justiça. Acredito que será pedagógico. Ainda não precisei prestar queixa na polícia”, afirmou.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo para a preservação da prova e comprovação de crime, é necessária a impressão, captura de tela ou download do conteúdo criminoso publicado, seja por e-mail, postagem ou texto. Nos casos de e-mail, deve ser providenciada a sua impressão com a identificação do cabeçalho (dados do remetente, destinatário e IP).
Em textos publicados em páginas da internet, é importante, além da preservação do conteúdo, a identificação de seu endereço eletrônico (URL). Isto vale também para os delitos cometidos pelas redes sociais, pois, para a identificação de seu responsável, é imprescindível o conhecimento da URL da conta utilizada na prática criminosa (p.ex. www.facebook.com/XXXXX). O material e as informações deverão ser apresentados em qualquer distrito policial para a instauração de procedimento investigatório.
QUEM PROCURAR?
A SaferNet Brasil tem uma equipe de atendimento formada por psicólogos com treinamento para atender, orientar e encaminhar denúncias, quando necessário O serviço está disponível pelo endereço.http://new.safernet.org.br/helpline
Delegacias para delitos virtuais existem em todo o País. Algumas atendem presencial e online. Denuncie:
São Paulo:
DIG-DEIC – 4ª Delegacia – Delitos praticados por Meios Eletrônicos. Presta atendimento presencial, por telefone e via Web. Endereço: Av. Zack Narchi, 152, Carandiru – São Paulo (SP) Fone: (11) 2224-0721 ou 2221 – 7030. Para denunciar qualquer espécie de delito virtual anonimamente, utilize o e-mail: 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.br
Rio de Janeiro:
Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) – Rua Professor Clementino Fraga, nº 77 (2º andar), Cidade Nova (prédio da 6ª DP), Rio de Janeiro/RJ (CEP: 20230-250), telefones (0xx21) 2332-8192, 2332-8188 e 23328191 e e-mails drci@pcivil.rj.gov.br ;

Espírito Santo:
Delegacia de Repressão a Crimes Eletrônicos (DRCE) – Av. Nossa Senhora da Penha, 2290, Bairro Santa Luiza, Vitória/ES (CEP: 29045-403), telefone (0xx27) 3137-2607 e e-mail drce@pc.es.gov.br;

Minas Gerais:
DEICC – Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos – Av. Nossa Senhora de Fátima, 2855 – Bairro Carlos Prates – CEP: 30.710-020, Telefone (33) 3212-3002, e-mail dercifelab.di@pc.mg.gov.br;

Paraná:
Nuciber da Polícia Civil do Paraná – Rua José Loureiro, 376, 1º andar – sala 1  – Centro – 80010-000 – Curitiba-PR, Tel:(41) 3323-9448 – Fax: (41) 3323-9448, e-mail cibercrimes@pc.pr.gov.br;

Rio Grande do Sul:
Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI/DEIC) – Av. Cristiano Fischer, 1440, Bairro Jardim do Salso em Porto Alegre, na mesma sede do DEIC. O telefone de contato é (0xx51) 3288-9815, e-mail drci@pc.rs.gov.br;

Distrito Federal:
Divisão de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (DICAT) – Não atende diretamente ao público, neste caso a vítima pode procurar a delegacia mais próxima para efetuar registro de ocorrência, A DICAT é uma Divisão especializada em crimes tecnológicos que tem como atribuição assessorar as demais unidades da Polícia Civil do Distrito Federal, o telefone é (0xx61) 3462-9533 e e-mail dicat@pcdf.df.gov.br;

Goiás:
Gerência de Inteligência da Polícia Civil – Setor de Análise (0xx62) 3201-6352 e 6357)

Pará:
Delegacia de Repressão aos Crimes Tecnológicos – Travessa Vileta, n° 1.100,  Pedreira. Belém-PA. CEP: 66.085-710, com telefone de contato (91) 4006-8103, e-mail drct@policiacivil.pa.gov.br. A DRCT é vinculada à Diretoria de Repressão ao Crime Organizado.

Mato Grosso – Cuiabá:
Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia – GECAT –  Av. Cel. Escolástico Nº, Bandeirantes – Cuiabá – Cep: 78.010-200 – Telefone: (65) 363-5656

Sergipe – Aracaju
Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) – Rua Laranjeiras, nº 960, Bairro Centro  – Aracaju – Cep: 4900-000 telefone: (79) 3198-1124

 Fonte: UNE

PETROBRAS, PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO

Em diversos estados do país, estudantes protestam em defesa da soberania nacional
Estudantes, trabalhadores e trabalhadoras iniciaram nesta quinta-feira (23) uma série de manifestações pelo Brasil em defesa da Petrobras e da soberania nacional. A principal reivindicação do movimento é contra o PL 131, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que propõe tirar da estatal o papel de operadora única do pré-sal, assim como 30% dos blocos já licitados.
Entidades estudantis, secundaristas e universitários tem se organizado contra a retirada do regime de partilha. Se aprovado, o projeto colocaria em risco a luta histórica dos estudantes pela nacionalização da Petrobras, além de ameaçar os investimentos que o país tem feito em educação, saúde e desenvolvimento através dos recursos extraídos do petróleo.
Junto com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a juventude tem composto a greve nacional de 24 horas para representar o início de uma árdua batalha dos petroleiros para impedir a retirada de milhares de postos de trabalho, caso a Petrobras ponha em prática o seu novo Plano de Gestão e Negócios – 2015/2019. A proposta ameaça a sobrevivência da empresa na medida em que prevê cortes de 89 bilhões de dólares em investimentos e despesas, além da venda de ativos de patrimônio da ordem de 57 bilhões de dólares.
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MADRUGADA DE GREVE NO RJ

A paralisação no Rio de Janeiro começou às 23hs desta quinta-feira (23), na Refinaria Duque de Caxias, responsável por 80% de lubrificantes e pelo maior processamento de gás natural do Brasil. A União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (UEES-RJ) mobilizou os secundaristas e prestou solidariedade aos trabalhadores que seguem em greve por 24 horas.
“Há muitos anos atrás, estudantes e trabalhadores foram às ruas em defesa da Petrobras, hoje ela é uma das principais empresas do Brasil e do mundo, porém, o Senado tem buscado maneiras de privatizá-la. A juventude não permitirá, irá às ruas defender o petróleo, fruto de muitos anos de luta, irá mudar a realidade da nossa educação”, afirma o presidente da UEES-RJ, Luiz Felipe Hadesh.
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ESPÍRITO SANTO NA LUTA

Junto com a União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Espírito Santo (UESES), UMES-Vitória e a União Municipal de Apoio aos Estudantes Secundaristas (UMAES), os jovens somaram à paralisação da FUP com o sindicato dos rodoviários e dos metalúrgicos que acontece nesta sexta-feira (24), na sede estadual da Petrobras.
O presidente da UESES, Luiz Felipe Costa, falou da importância estratégica da empresa como principal ponto de manutenção da soberania nacional.
“Nós, estudantes, que na década de 1940 lutamos pela nacionalização do petróleo, pautamos a criação da uma empresa estatal para explorar esse recurso e não deixaremos que a Petrobras seja sucateada ou privatizada pelo conselho administrativo. Acreditamos que a empresa é estratégica para a educação brasileira, onde temos investimentos provenientes do petróleo”, esclareceu.

CEARÁ UNIFICADO

Além da paralisação, na última quarta-feira (22), aconteceu o lançamento da Frente Ampla em defesa do Pré-Sal, da Petrobras e da educação pública. Formada por movimentos sociais, sindicais e parlamentares, a frente assumirá o compromisso de debater a importância do pré-sal para educação, a ameaça que representa a redução da maioridade penal e da PL 131 do Senado. Saiba mais.
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AMAZONAS

No Amazonas, a greve começou na principal unidade do estado, que é a Refinaria de Manaus (Reman), onde a rendição foi cortada desde às 23h de ontem.
Junto com a UBES, UNE e ANPG, a UMES-Manaus também compôs a atividade para fortalecer a luta dos petroleiros e contra a privatização.
Fonte: UBES

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Baixe o novo app da UNE para iOs e Adroid

O aplicativo está disponível para download gratuito na App Store e na Google Play
O novo aplicativo da UNE já está disponível para download gratuito nas lojas virtuais do Google Play e também na App Store da Apple. O app pode ser baixado em celulares e tablets com o sistema Android e iOs.
O aplicativo conta com notícias e informações sobre o movimento estudantil brasileiro. ​​Você poderá ter acesso a jornais, fotos e vídeos da entidade, acompanhar o dia a dia dos movimentos sociais, ligar-se nas redes sociais, enviar a sua mensagem e interagir com a UNE.
O lançamento do programa faz parte de um novo momento para a comunicação da entidade, que busca uma maior participação e colaboração dos estudantes de todo o Brasil.
Neste último período, a UNE lançou um novo site com muito mais conteúdo histórico e atual, fortaleceu a sua atuação no Facebook e no Twitter e abriu caminho no Instagram.
Leia aqui um artigo do ex-diretor de Comunicação da entidade, Thiago José, sobre a luta da entidade nas redes
Fonte: UNE

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O 1º ENCONTRO DE GRÊMIOS DA UMES-RECIFE

Evento acontecerá de 14 a 15 de agosto na região metropolitana da capital. 
De 14 a 15 de agosto, a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas do Recife (UMES-Recife) organizará o seu 1º Encontro de Grêmios na Escola Técnica Estadual José Alencar Gomes da Silva, no município Paulista, região metropolitana da capital.
Para participar, os estudantes que irão representar os grêmios estudantis de suas escolas deverão se inscrever até o dia 12 de agosto na página da entidade.
Em conjunto com a UBES e outras entidades municipais do estado, o evento da UMES-Recife terá três eixos centrais de debate: os 25 anos da entidade municipal, a atual situação da democracia no país e a redução da maioridade penal.
“Estamos organizando um grande encontro dos estudantes secundaristas pernambucanos. Em meio a tantas incertezas políticas, nas quais de um lado conquistamos o passe livre e do outro o Congresso Nacional debate redução da maior idade penal, ameaçando a democracia, a juventude entende que é o futuro de uma geração que está em jogo”, diz o presidente da UMES-Recife, Jairo Marques.

LIDERANÇAS ESTUDANTIS REUNIDAS

A expectativa é reunir cerca de mil estudantes no evento. Representantes de grêmios de diversas regiões estarão reunidos, entre eles também estarão caravanas de cidades do interior.
O presidente do grêmio estudantil do Instituto Federal de Pernambuco, do campus de Petrolina, no interior do Estado, Tércio Ferreira, conta que entre as principais pautas está a segurança nas instituições, contra o corte de verbas na educação e a assistência estudantil.
“Esperamos que os debates sejam proveitosos e que definam os caminhos que iremos seguir. Precisamos de ideias cada vez mais criativas para ajudar os estudantes das nossas escolas, politizando cada vez mais e repassando o conhecimento adquirido nesse encontro para todos os alunos”, afirma Tércio.

FESTIVAL DE ARTE E CULTURA

Durante o encontro acontecerá o 1º Festival de Arte e Cultura Alternativa secundarista. Nos dois primeiros dias de atividade, os grupos de cultura das escolas poderão apresentar suas performances na mostra que reunirá exibições de danças, teatro, paródias, trabalhos, entre outras expressões.
As apresentações variadas acontecerão no período da noite e precisam somente de inscrição prévia até o dia 10 de agosto para que sejam incluídos no cronograma. Dúvidas podem ser enviadas para página da UMES no Facebook, via mensagem.

SERVIÇO

O quê? 1º Encontro de Grêmio da UMES
Quando? De 14 a 15 de agosto
Onde? Escola Técnica Estadual José Alencar Gomes da Silva, em Paulista (PE)
Inscrições: Página oficial da UMES-Recife no Facebook.
Fonte: UBES

ESTUDANTES REALIZAM CAMPEONATO DE FUTSAL NO RIO GRANDE DO SUL

42 times participam da competição nas categorias feminino e masculino
Com muita alegria e entusiasmo, estudantes do município de Sapiranga, Rio Grande do Sul arregaçaram as mangas para  realizar a Copa União Estudantil de Futsal. Atualmente acontece as etapas de eliminação nas escolas que levarão os vencedores a competir numa etapa municipal no dia 29 de agosto, no Ginásio Municipal Palácio dos Esportes. O campeonato acontece nas categorias masculino e feminino.
Ao todo são 7 escolas participando, sendo 3 times femininos e 3 masculinos em cada instituição de ensino, totalizando 42 times. Entre as escolas participantes estão o Instituto Estadual de Educação Sapiranga; Coronel Genuíno Sampaio; Escola Estadual de Ensino Fundamental Mathilde Zatar; Instituto Estadual Professora Nena (Ciep) e Instituto Federal do Rio Grande do Sul, campus Sapiranga.
A idealização do campeonato partiu dos grêmios estudantis da cidade e da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) após o ginásio do Ciep sofrer danos estruturais por conta das chuvas que impedem a utilização do espaço. “O conserto já foi solicitado, mas até o momento o governo do Estado se prontificou em arrumar”, afirma o diretor de combate a opressões na União Gaúcha dos Estudantes (UGES), Ismael Boeira.
De acordo com Ismael, é necessário mais investimento em esporte. “O esporte é uma forma de mudar vidas, temos vários exemplos disso participando de Olimpíadas, copas do mundo, entre outros campeonatos. A Copa União Estudantil de Futsal é uma prova de como o jovem está empenhado em fazer a diferença na nossa sociedade”, diz.
Por Débora Neves, da Redação.
Fonte: UBES

segunda-feira, 20 de julho de 2015

UNE - UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES - Leia a edição de julho do Jornal Nossa Voz

Informativo oficial da UNE relata a luta da juventude contra a redução da maioridade penal
A edição de julho do jornal Nossa Voz, o informativo oficial da União Nacional dos Estudantes, foi lançado durante a posse da nova diretoria da entidade, nesta terça-feira (14/07) na Câmara dos Deputados, em Brasília.
A publicação traz a luta dos estudantes em defesa da educação e da juventude neste último mês, quando a entidade ocupou Brasília contra os cortes na Educação, o ajuste fiscal e os retrocessos no Congresso Nacional.
Os estudantes chegaram a sofrer agressões dentro Câmara dos Deputados durante manifestação contra a redução da maioridade penal, mas não recuaram. Jovens de todo o país levantaram acampamento em frente ao Ministério da Fazenda para exigir nenhum centavo a menos para as escolas e universidades do Brasil.
O jornal relembra ainda o 54º Congresso da UNE, que aconteceu no início de junho em Goiânia e elegeu Carina Vitral como a nova presidenta da entidade.
Fonte: UNE

domingo, 19 de julho de 2015

CARTA DOS ESTUDANTES AOS DEPUTADOS FAVORÁVEIS A REDUÇÃO

Senhor deputado, senhora deputada, pode me ouvir? Sei que muitas vezes não dá pra perceber que estou aqui. Eu não tenho ainda tanta voz e não participo das maiores decisões deste país. Sou a juventude brasileira, historicamente excluída da política, minoria absoluta no Congresso Nacional. Mas preciso falar com você e pedir mais uma vez: Vote contra a proposta de redução da maioridade penal no Brasil.
Sou uma fatia imensa da população brasileira, com 51 milhões de habitantes, mas sofro com muitas dificuldades. Eu não sei se você sabe, mas sou a maior vítima da violência no Brasil – e não a culpada. Sou muito assassinada, estuprada, violentada diariamente. Meu sangue escorre o tempo inteiro, está escorrendo agora, enquanto você lê esta mensagem.
Entre 1980 e 2010, os homicídios de crianças e jovens cresceram 346%, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A grande maioria dessa juventude é pobre, negra e moradora das periferias. Só no ano de 2010, foram 8.686 crianças e adolescentes assinados, ou seja, 24 por dia.
Nunca tive educação pública adequada, nunca tive políticas sólidas de cultura, esporte, empreendedorismo, vivo em um país que nunca me teve como prioridade. E mesmo assim, alguns querem me castigar ainda mais com a proposta irracional da redução. A cadeia, definitivamente, é o pior lugar para mim.
O Mapa do Encarceramento, divulgado recentemente pela Secretaria Nacional de Juventude, mostra que a população carcerária do Brasil cresceu 74% entre 2005 e 2012, que o perfil dos presos já é predominantemente de jovens negros e que o sistema prisional não ressocializa ninguém. O Estatuto da Criança e do Adolescente é o modelo adequado para a reintegração e a recuperação daqueles que cometeram crimes, mesmo os crimes contra a vida. Senhor deputado, senhora deputada, vamos tentar salvar pelo menos alguma vida nesse cenário doloroso, vamos buscar o potencial latente naquele indivíduo. Vamos tentar o bem, é o que nos cabe.
A redução, além de tudo, abre uma perigosa brecha jurídica ao rever a imputabilidade dos indivíduos no artigo 228 da Constituição. A fronteira entre o imputável e o inimputável irá se tornar obscura, incerta, permitindo interpretações e legislações totalmente danosas aos jovens e à sociedade nos mais diferentes casos. Nenhum país do mundo diminuiu a violência com a redução da maioridade, nem a ONU, nem a Anistia Internacional, nenhum dos organismos mundiais especializados na criança e do adolescente apoiam essa ideia. Por que você apoiaria?
Como foi lembrado recentemente, a instituição da maioridade em 18 anos no Brasil foi estabelecida em 1926, quando um pobre menino engraxate de 12 anos levou um calote de um homem mais velho e reagiu jogando-lhe tinta. O garoto foi para a cadeia, onde foi estuprado pelos presos adultos, espancado e agredido de todas as formas.
O Jornal do Brasil noticiou o caso e, com a repercussão da barbárie, o presidente Washington Luís instaurou a idade mínima de 18 para o encarceramento. Senhor deputado, senhora deputada, será você que emprestará o seu nome para que voltemos a 1926?
Vote NÃO à redução, vote pela minha vida.
Juventude Brasileira
Fonte: UBES