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sábado, 4 de julho de 2015

CEARÁ ORGANIZA VIRADA CULTURAL CONTRA REDUÇÃO

Em agenda que foi de atividades culturais a atos políticos, movimentos sociais de todo estado aprofundam discussão sobre as ameaças que a PEC 171 representa para juventude
Aconteceu nesta sexta-feira (03), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza (CE), a Virada Cultural contra a redução da maioridade penal, no Ceará. Frentes e movimentos sociais aliam-se a dezenas de artistas para realizar organizar a atividade.
Com o apoio da Coordenadoria Especial de Juventude do Governo do Estado do Ceará, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Juventude de Fortaleza e da Rede Cuca, o evento reúniu, numa grande noite de apresentações artísticas, debates e mobilização, os atores da luta contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171.
Segundo o diretor de Grêmios da Associação Cearense dos Estudantes Secundaristas (ACES) e diretor da UBES regional, Mário Ramon, há uma articulação do movimento estudantil junto às organizações de juventude. A intenção é consolidar o posicionamento do estado contra a matéria que tramita no Congresso Nacional propondo a redução da idade penal de 18 para 16 anos.
“Estivemos presentes na atividade cultural de ontem e iremos realizar na próxima semana um debate no Instituto Federal (IFCE), no campus da capital, para aprofundar a discussão com os secundaristas. Não permitiremos que esse retrocesso seja aprovado”, diz Mário.

ATO UNIFICADO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Em ato político, no último dia 30 de junho os estudantes e movimentos sociais que compõem a Frente Cearense Contra a Redução da Maioridade Penal foram à Assembleia Legislativa pressionar os parlamentares.
Com cerca de 200 pessoas da ACES, UBES, UNE, Kizomba, Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT), Levante Popular da Juventude, ParaTodos, Pastoral da Juventude, RUA-Juventude Anticapitalista, UBES, União da Juventude Socialista (UJS) e UNE se mobilizaram para pressionar os deputados estaduais.
“No ano passado, a bancada da bala estadual enviou à Câmara uma carta se posicionando a favor da redução, por isso, formos à Assembleia para pedir que os parlamentares se posicionem contra. Fizemos um jogral do lado de fora, mas a polícia não deixou que todos entrassem”, relembra Mário.
O jovem secundarista afirma repudiou a ação truculenta da segurança da Casa. “A juventude foi agredida pela polícia militar que disparou ofensas racistas, agrediu pessoas que filmavam a ação e outras lideranças que compunham o ato. Fui empurrado contra a porta de vidro da entrada e assim ferido por um segurança que não estava identificado”, relato o jovem.
Fonte: UBES

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