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sábado, 25 de julho de 2015

PETROBRAS, PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO

Em diversos estados do país, estudantes protestam em defesa da soberania nacional
Estudantes, trabalhadores e trabalhadoras iniciaram nesta quinta-feira (23) uma série de manifestações pelo Brasil em defesa da Petrobras e da soberania nacional. A principal reivindicação do movimento é contra o PL 131, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que propõe tirar da estatal o papel de operadora única do pré-sal, assim como 30% dos blocos já licitados.
Entidades estudantis, secundaristas e universitários tem se organizado contra a retirada do regime de partilha. Se aprovado, o projeto colocaria em risco a luta histórica dos estudantes pela nacionalização da Petrobras, além de ameaçar os investimentos que o país tem feito em educação, saúde e desenvolvimento através dos recursos extraídos do petróleo.
Junto com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a juventude tem composto a greve nacional de 24 horas para representar o início de uma árdua batalha dos petroleiros para impedir a retirada de milhares de postos de trabalho, caso a Petrobras ponha em prática o seu novo Plano de Gestão e Negócios – 2015/2019. A proposta ameaça a sobrevivência da empresa na medida em que prevê cortes de 89 bilhões de dólares em investimentos e despesas, além da venda de ativos de patrimônio da ordem de 57 bilhões de dólares.
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MADRUGADA DE GREVE NO RJ

A paralisação no Rio de Janeiro começou às 23hs desta quinta-feira (23), na Refinaria Duque de Caxias, responsável por 80% de lubrificantes e pelo maior processamento de gás natural do Brasil. A União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (UEES-RJ) mobilizou os secundaristas e prestou solidariedade aos trabalhadores que seguem em greve por 24 horas.
“Há muitos anos atrás, estudantes e trabalhadores foram às ruas em defesa da Petrobras, hoje ela é uma das principais empresas do Brasil e do mundo, porém, o Senado tem buscado maneiras de privatizá-la. A juventude não permitirá, irá às ruas defender o petróleo, fruto de muitos anos de luta, irá mudar a realidade da nossa educação”, afirma o presidente da UEES-RJ, Luiz Felipe Hadesh.
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ESPÍRITO SANTO NA LUTA

Junto com a União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Espírito Santo (UESES), UMES-Vitória e a União Municipal de Apoio aos Estudantes Secundaristas (UMAES), os jovens somaram à paralisação da FUP com o sindicato dos rodoviários e dos metalúrgicos que acontece nesta sexta-feira (24), na sede estadual da Petrobras.
O presidente da UESES, Luiz Felipe Costa, falou da importância estratégica da empresa como principal ponto de manutenção da soberania nacional.
“Nós, estudantes, que na década de 1940 lutamos pela nacionalização do petróleo, pautamos a criação da uma empresa estatal para explorar esse recurso e não deixaremos que a Petrobras seja sucateada ou privatizada pelo conselho administrativo. Acreditamos que a empresa é estratégica para a educação brasileira, onde temos investimentos provenientes do petróleo”, esclareceu.

CEARÁ UNIFICADO

Além da paralisação, na última quarta-feira (22), aconteceu o lançamento da Frente Ampla em defesa do Pré-Sal, da Petrobras e da educação pública. Formada por movimentos sociais, sindicais e parlamentares, a frente assumirá o compromisso de debater a importância do pré-sal para educação, a ameaça que representa a redução da maioridade penal e da PL 131 do Senado. Saiba mais.
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AMAZONAS

No Amazonas, a greve começou na principal unidade do estado, que é a Refinaria de Manaus (Reman), onde a rendição foi cortada desde às 23h de ontem.
Junto com a UBES, UNE e ANPG, a UMES-Manaus também compôs a atividade para fortalecer a luta dos petroleiros e contra a privatização.
Fonte: UBES

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