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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

II NOITE DAS HOMENAGENS! SUCESSO COM LINDAS HOMENAGENS DE ARTISTAS E PERSONALIDADES DA TERRA AGRESTEIRA!



 Fotos dos HOMENAGEADOS!!!
 Entrega dos Diplomas de HONRA AO MÉRITO! Ricardo Melo/Targino Pereira - Prof Antonio Duarte/SINTE REGIONAL DE NOVA CRUZ - Diretores da E. E. ROSA PIGNATARO: Professores GEORGE e LEÃO, diretor e vice diretor. E a professora e poetisa, ILVAITA COSTA
 Da esquerda: Prof. Leão e professor, Georfe - E. E. ROSA PIGNATARO
 Da esquerda: Ten Cel. Genilton Tavares, homenageado, AFRÃNIO PATRÍCIO, Ricardo Melo, Valdo, presidente da Câmara e Eduardo Vasconcelos - CPC/RN.
 Damião Gomes, representando o STRAF de Nova Cruz, juntamente com diretoras, agradecendo as homenagens.
Antonio Duarte - SINTE e VALDO - Presidente da Câmara
 
 Professores/as: Lene Rosa e Francinaldo Soares, ambos ladeados pela mesa do evento, recebendo seus respectivos diplomas, ocasião em também receberam os diplomas da Escola Estadual ALBERTO MARANHÃO
Professora e poetiza, ILVAITA recebendo diploma das mãos do presidente da Câmara, VALDO SALÚ
 
 Professor, FRANCINALDO SOARES, recebendo Diploma das mãos do Comandante do 8º BPM, Ten Cel, GENILTON TAVARES
 Professor, MIGUEL ROSA - Diretor da 3ª DIRED, recebendo diploma das mãos de RICARDO MELO e em seguida ladeados pelas autoridades da mesa.

 Miguel Rosa agradecendo a homenagem e aproveita para fazer um balanço de sua gestão frente a 3ª -DIRED - NOVA CRUZ
 Professor e poeta, ANTONIO BARBOSA, recebe das mãos do Ten Cel TAVARES seu diploma de Honra ao Mérito
 STRAF E DIRETORES POUSANDO PARA AS FOTOS APÓS RECEBEREM OS DIPLOMAS 
DE HONRA AO MÉRITO
 Professor de capoeira e presidente do CBV - Capoeira Boa Vontade - Nova Cruz, recebe das mãos de Valdo Salú o Diploma
 Marlene Malaquias, presidente da APAE - Nova Cruz, recebendo das mãos do Ten. Cel. Tavares os respectivos diplomas.

 Presidente do CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS elogia os jovens talentosos: Diego Ramos (cantor) e Raphael (desenhista ), na entrega dos diplomas de ambos


 Canto do Hino Nacional
Apresentações culturais: Capoeira BOA VONTADE e Grupo de Dança da E. E. ALBERTO 
MARANHÃO

No final do evento, DIEGO RAMOS fechou com chave de ouro a II NOITE DAS HOMENAGENS, promovida pelo CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN

Ontem (30) no aniversário de 9 anos do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN, realizou sua II Noite das HOMENAGENS no Plenário da Câmara Municipal de Nova Cruz/RN, homenagens feitas a várias personalidades, como jovens talentosos, professores, dirigentes e políticos.

São formas de agradecer e reconhecer os méritos destes personagens muitas vezes no anonimato e que de forma direta ou indiretamente promovem em si o seu potencial artístico, dedicação e compromisso com a mesma; Pessoas que amam a cultura, seja na musica, seja na arte, na dança, enfim, fazem a cultura a sua arte de vida.

Por isso em seus 9 anos de existência o CPC;RN os homenageia em uma forma simples, mas tendo em mente do seu dever cumprindo, pois são esses os principais compromissos do CPC;RN com a cultura do seu estado e evidentemente com o seu país;

Lista dos HOMENAGEADOS
01-) JOSÉ EVALDO BARBOSA, Presidente da Câmara de Nova Cruz e a Câmara Municipal);
02-) Prefeito de Nova Cruz, TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO;
03-) RICARDO MARQUES DE MELO;
04-) Ten. Cel. GENILTON TAVARES (Comandante do 8º BPM – Nova Cruz/RN);
05-) E. E. ROSA PIGNATARO E SEUS RESPECTIVOS DIRETORES: SEVERINO GEORGE DOMINGOS DA SILVA e JOSÉ LEÃO MARTINS JÚNIOR, respectivamente, Diretor e Vice Diretor;
06-) ILVAITA MARIA COSTA (Professora e artista cultural);
07-) E. E. ALBERTO MARANHÃO E SEU DIRETOR, PROFESSOR,  MATIAS FRANCISCO DA COSTA JUNIOR; (Obs. Prof. Francinaldo Soares, representando-os);
08-) Professor MIGUEL ROSA FILHO (Diretor da 3ª DIRED);
09-) Professores/as, FRANCINALDO SOARES e sua esposa, professora LENE ROSA GOMES SOARES;
10-) YARA VITÓRIA DOS SANTOS COSTA – Presidenta da UEE/RN (União Estadual dos Estudantes – De Nível Superior);
11-) ANTÔNIO BARBOSA (Sindicalista, professor e POETA NOVACRUZENSE);
12-) JOÃO LEONEL DE ALBUQUERQUE PONTES , Gerente do Escritório do SEBRAE – Nova Cruz);
13-) SINTE – REGIONAL DE NOVA CRUZ e o Coordenador, professor ANTONIO DUARTE SILVA;
14-) STRAF – NOVA CRUZ (Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais e Agricultura Familiar), juntamente com seu presidente,
EDMILSON GOMES DA SILVA e MARIA DANIELE DE ARAÚJO ADELINO, Diretora Financeira do STRAF;
15-) GRUPO DE CAPOEIRA BOA VONTADE – NOVA CRUZ E GERALDO GOMES DOS SANTOS PRESIDENTE DO GCBV – NOVA CRUZ/RN;
16-) ROGÉRIO FELIPE DE LIMA, Secretário Municipal de Educação e Cultura do Município de Nova Cruz/RN;
17-) A APAE – NOVA CRUZ E SUA PRESIDENTE, MARLENE MALAQUIAS DOS SANTOS;
18-) AFRANIO PATRÍCIO DE OLIVEIRA, (Coordenador da Casa de Cultura de Nova Cruz/RN);
19-) RAPHAEL PINHEIRO FELIPE – ARTISTA DESENHISTA REALISTA e;
20-) DIEGO RAMOS DE OLIVEIRA – JOVEM CANTOR DA MPB
Obs. Os homenageados, desembargador, Dr. VIVALDO OTÁVIO PINHEIRO; Pe AERTON SALES DA CUNHA, APURN e seu presidente JOSÉ MELO receberam as homenagens antecipadas em virtude de compromissos já pré assumidos posteriormente ao evento.

AGRADECIMENTOS FINAIS

Nossos agradecimentos aos HOMENAGEADOS, familiares e a sociedade presentes a esta solenidade e agradecimentos aos de instituições pelos apoios a nossa instituição CENTRO POTIGUAR DE CULTURA – CPC/RN, aproveitando também para conclama-los para que juntos possamos fazer cada vez mais pela nossa cultura potiguar, principalmente na defesa e resgate das nossas tradições locais, regionais e brasileira e identificando novos talentos! 

EDUARDO VASCONCELOS – Presidente do Centro Potiguar de Cultura – CPC/RN

domingo, 16 de dezembro de 2018

Rodrigo Leone é empossado novo diretor-geral do Campus Nova Cruz

Rodrigo Leone é empossado novo diretor-geral do Campus Nova Cruz
Solenidade aconteceu na última quarta-feira (12), com a presença do reitor Wyllys Farkatt
Em cerimônia realizada na manhã desta quarta-feira (12), o professor Rodrigo Leone foi empossado novo diretor-geral pro-tempore do Campus Nova Cruz. Participaram da cerimônia o reitor do IFRN, Wyllys Farkatt Tabosa, o diretor acadêmico do Campus, Allan  Nilson de Sousa, o secretário de Educação do município, Rogério Felipe, a coordenadora da Editora IFRN, Kadydja Chagas, o presidente da comissão central eleitoral, Von Klaus Bezerra, o presidente do Grêmio Estudantil, Rony dos Santos, e o presidente do Centro Acadêmico, Delaías Alves. Participaram também da cerimônia estudantes e servidores da comunidade interna e da Reitoria.
A consulta pública para a escolha do diretor-geral aconteceu no dia 31 de outubro de 2018. Leone obteve 97,16%  dos votos de estudantes e servidores. O professor completará a gestão do Campus até o primeiro semestre de 2020, ocupada anteriormente pelo professor Márcio Bezerra. Em seu discurso, Leone ressaltou a importância de toda a Instituição trabalhar com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais e preconceitos. 
O secretário de Educação do município destacou a qualidade do ensino oferecido pelo Instituto em cidades do interior como Nova Cruz. Delaías, presidente do Centro Acadêmico, falou na confiança depositada pela comunidade interna na gestão do professor Leone. Já o reitor Wyllys Farkatt finalizou a cerimônia enfatizando a dimensão do IFRN: "temos condições de seguir desenvolvendo o nosso trabalho e mostrando à sociedade potiguar a força do Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Desejo ao professor Leone sucesso com a condução do Campus".
 Fonte: Portal do IFRN
 

CA XI de Agosto será trincheira democrática no próximo ano

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Imagens do Googlo
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Confira os desafios da próxima gestão da entidade
A faculdade mais antiga do país, a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, teve seu processo eleitoral para a nova diretoria do Centro Acadêmico XI de Agosto no início do mês de novembro.

Com 540 votos, a chapa Enfrente venceu a eleição (em segundo, a chapa Construção teve 449). A UEE-SP conversou com a estudante de Direito do 3º ano, Laura Arantes Quintino dos Santos, 22 anos,  que presidirá a entidade no próximo ano para saber quais os desafios dessa gestão diante do atual momento político. O CA XI de Agosto durante o processo eleitoral para presidente, nos últimos meses, posicionou-se ativamente contra o fascismo e os retrocessos nos direitos. Para 2019, segundo a presidenta, a entidade fortalece sua posição como “trincheira democrática”.

Confira abaixo a entrevista com a estudante:

Na sua opinião, quais são os principais desafios da gestão?
 
Dentro desse período, acredito que nosso principal desafio está na mobilização dos estudantes. Ainda que a grande maioria da faculdade do largo São Francisco tenha dimensão do momento histórico que vivemos, vemos muito receio, por parte dos alunos, na organização dentro do movimento estudantil, na participação em atos e eventos e em traçar debates sobre a conjuntura. Nosso papel gira em torno de mostrar para os estudantes a relevância em se discutir política entre a juventude e formular conjuntamente saídas para superarmos esse momento de crise social e econômica. Dessa forma, para estarmos mobilizados para quaisquer ataques aos nossos direitos, é necessário que tenhamos plena consciência do símbolo de resistência que significamos, e isso se dá através de formações políticas e de intensa reflexão sobre o tempo que vivemos.
 
Quais os projetos desta gestão? Qual o legado que planeja deixar?

Antes de todas as eleições para o Centro Acadêmico, formulamos uma carta programa que estabelece os nortes de nossa atuação para o próximo ano. Em 2019, temos como principais diretrizes o constante posicionamento sobre as decisões tomadas pelo Presidente eleito, Jair Bolsonaro, fazendo da Sanfran o que chamamos de “trincheira democrática”. A São Francisco possui grande influência política e jurídica nos acontecimentos de nosso contexto, por isso cabe a nós enquanto estudantes de direito estarmos atentos às afrontas a ordem jurídica que o próximo governo já mostrou querer traçar. Acreditamos que somente a partir da defesa da democracia seremos livres para discutir sobre nossas ideias e sobre a Universidade que queremos construir, sendo esta um reflexo da sociedade que almejamos. Além disso, lutaremos, dentro da Sanfran, pelo ensino de qualidade e pela expansão de pautas de permanência estudantil. A universidade pública vem sendo a cada dia mais ameaçada por planos que envolvam sua privatização e sucateamento. Sendo assim, é essencial que pautemos perante órgãos deliberativos a prioridade a ser dada para todas as atividades-fim da universidade, englobando tanto a sala de aula como as atividades extracurriculares, o fornecimento de moradia estudantil para aqueles que precisam e os grupos de estudos e extensão.

Como é atualmente o diálogo com a reitoria? E com os estudantes?

O diálogo com a Reitoria em específico ocorre, principalmente, através do DCE Livre da USP e da sua atuação na Representação Discente dos Conselhos Centrais, que no último ano tem acolhido nossas demandas e tentado travar discussões sobre assuntos como o bandejão, a moradia estudantil e as melhorias a serem implantadas na infraestrutura da faculdade. Acreditamos ser importante o diálogo com órgãos de instâncias superiores para que possamos concretizar nossas propostas e efetivamente atender as demandas do corpo discente. Com os estudantes, priorizamos o diálogo e o acúmulo constante, criando canais de comunicação, físicos ou virtuais, para que alcancemos o maior público possível e o debate seja amplo.

Nesse atual momento político, como enxerga o movimento estudantil e atuação das entidades estudantis, como o CA?

A atuação das entidades estudantis será muito ameaçada no próximo período pelo presidente Jair Bolsonaro. Em declaração recente, já se manifestou criticando os centros acadêmicos, dizendo que o dinheiro gasto com entidades de representação é jogado no lixo. Enxergamos que os Centros Acadêmicos, DCEs e outras entidades, como a própria UNE, tem um papel irrenunciável de defesa dos direitos, das liberdades e da própria democracia. É necessário que essas entidades sejam fortalecidas, para que cada vez mais a voz dos estudantes seja ouvida e tenha impacto na sociedade, resultando em mais políticas de estado voltadas para a juventude, para o povo trabalhador e para o fortalecimento da educação pública. Sabemos que, com a eleição de Jair Bolsonaro, viveremos tempos duros, de repressão às liberdades dentro e fora da universidade. O movimento estudantil deverá ser vanguarda na luta pelo direito de livre manifestação, bem como pela liberdade de cátedra e demais liberdades que já se encontram ameaçadas antes mesmo da posse do novo presidente.
 
Tem algum projeto sobre debates, ações, atividades para o posicionamento contra retrocessos, opressões, em defesa da democracia?

Acreditamos que a defesa da democracia deva ser uma pauta transversal a todos os debates que quisermos trazer para a faculdade. Reivindicar o Estado Democrático de Direito como pressuposto básico para que possamos garantir o respeito das liberdades civis, aos direitos humanos, as garantias fundamentais, bem como a proteção jurídica é, de fato, pano de fundo para qualquer projeto que venhamos a elaborar. Ainda que nossas ações venham a ser muito desenhadas pela conjuntura, temos projetos que atingem diretamente a formação dos estudantes, para que esses tenham consciência de seu papel enquanto formadores de opinião: curso de formação feminista, curso de direito à cidade, aulas sobre advocacia popular – muito relevante em um contexto em que se quer criminalizar os movimentos sociais-, rodas abertas sobre combate às opressões, eventos que envolvam a questão do encarceramento e as expectativas para o ramo do direito penal, eventos que tragam personalidades que se posicionem a favor da democracia, entre outros

Fonte: UEE/SP

Institutos Federais: riqueza brasileira que não pode ser vendida


Por Alejandro Guerrero, presidente da UJS Viamão
Em 2018 uma das pautas fortemente levantadas foi a educação. Acompanhamos um candidato professor, que apresentou um projeto de educação emancipadora com investimento real no setor, disputando com um candidato que é declaradamente a favor da privatização das universidades e contra o pensamento de Paulo Freire, referência mundial em matéria de pedagogia.
Um tema que preocupa grande parcela do movimento educacional e da sociedade de modo geral é a manutenção dos Institutos Federais (IF) e de suas políticas para fortalecer uma educação pública, gratuita, de qualidade e democrática.
Os IF são resultados da alteração da Lei 8.948/1994 que permitiu a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Essa expansão permitiu quase que a triplicação do número de 143 para 517 unidades entre os anos de 2005 e 2016.
Ao analisar as médias nas provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) notamos a importância da defesa desse modelo de ensino. Em 2014, a média das notas dos estudantes no ENEM foi de 561,5, enquanto nacionalmente foi de 517,6. Isso quer dizer que o desempenho dos IF é superior à média nacional. Para corporações que defendem a educação privada, esse resultado acaba se tornando uma ameaça à estratégia de privatização dos IFs.
Com o tripé do ensino, pesquisa e extensão, os Institutos Federais vêm se destacando na produção de tecnologia e no fortalecimento da nascente indústria 4.0. São milhares de estudante que se beneficiam de projetos de muitas áreas da ciência. Paulo Freire já dizia que “não há ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino.” O investimento na expansão de 2005 até 2016 foi o responsável pelo sucesso que os IFs se tornaram.
No que diz respeito à extensão, cada campus do Instituto Federal dialoga com a vocação da região em que está inserido, o que ajuda a estimular o desenvolvimento regional e a garantir que a comunidade esteja direta ou indiretamente inserida no IF. Boa parte da juventude periférica, sobretudo negra, está dentro da sala de aula ou nos bancos dos Institutos. A extensão proporciona que a comunidade local se sinta parte do campus e acredite na possibilidade de acessar essa esfera do ensino.
Outro fator importante é que os IFs são grandes centros políticos onde há núcleos de estudos variados como gênero e sexualidade; estudos afro-brasileiros; ações afirmativas, etc. Esses núcleos contribuem para a luta antirracista, da população LGBT+, de deficientes e demais pautas vinculadas ao movimento social.
Os IFs são pólos de resistência na medida em que os estudantes se organizam através dos Grêmios Estudantis – representa os estudantes da instituição -, dos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE) – que representam estudantes do Ensino Superior e dos Centros Estudantis Unificados (CEU) – que representa igualmente secundaristas e universitários.
Apesar de todo o cenário positivo que os Institutos Federais representam os governos Temer e mesmo o que se aproxima, de Bolsonaro, tentam privatizar e desmontar essas instituições.
O que há por trás da falta de investimento na rede federal de educação é justamente o lobby da iniciativa privada para que as instituições sejam precarizadas. Uma “saída” seria, diante disso, implementar a política de cobrança de mensalidades. O discurso de “quem tem mais paga e quem não tem não paga” é um discurso que pavimenta o processo de privatização da educação em nosso país. Esse processo não só fere a luta de décadas do movimento estudantil como também entrega ao setor privado a garantia de um direito constitucional.
Essa precarização da educação está associada a um projeto antinacional, que impede o desenvolvimento soberano do Brasil, precariza o trabalho e entrega as nossas riquezas. Não há como negar que Bolsonaro já apresenta um projeto de destruição da educação. Essa crise, como já dito por Darcy Ribeiro, é, na verdade, um projeto. Uma nação que não tem a educação como saída para atual crise fatalmente irá amargar um cenário de violência, descaso com a saúde pública, enfim, de negação dos direitos sociais.
Por isso os Institutos Federais devem ser uma rede da resistência ao desmonte da educação e da defesa de um projeto de desenvolvimento que atenda aos interesses da maioria da população brasileira.
Fonte: UJS

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Projeto da "Escola sem Partido" é derrotado na Câmara dos Deputados

Parlamentares comemoram sepultamento da comissão 
Foram quase três horas de obstrução até o presidente do colegiado, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), jogar a toalha e encerrar os trabalhos da comissão especial que analisa o projeto que ficou conhecido como Escola Sem Partido (PL 7180/14). Após seis semanas tentando votar o relatório do deputado Flavinho (PSC-SP) e enfrentando dura obstrução da Oposição, o parlamentar reconheceu o trabalho dos deputados contrários à matéria e criticou a ausência de seus aliados no colegiado.

Por Christiane Peres

Richard Silva/PCdoB na Câmara


“A Oposição cumpriu seu papel e merece o reconhecimento desta comissão, mas quem está sepultando este projeto são aqueles que são favoráveis à matéria, que não se fazem presentes”, disse Marcos Rogério.

Logo após o encerramento da comissão, os deputados contrários ao texto, ocuparam a mesa da presidência da comissão e comemoram o feito ao som de “viva Paulo Freire”.

Vice-líder da bancada comunista, a deputada Alice Portugal (BA), que foi perseguida e calada diversas vezes na reunião do colegiado, vibrou com a vitória. “Marcos Rogério talvez não quisesse essa nódoa na sua biografia. Viu que iríamos derrubar esta comissão e decidiu encerrá-la. É uma das maiores vitórias da minha vida. Talvez enfrentemos uma guerra grande na próxima legislatura, um tsunami, mas ter derrotado essa matéria agora foi muito importante. Foi a prova de que a resistência dá certo. E estamos fortalecidos para enfrentar qualquer tentativa de reduzir a educação. Queremos uma educação plural”, defendeu.

Para o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Pedro Gorki, com o projeto que estava sendo analisado, os deputados favoráveis ao chamado “Escola Sem Partido” subestimavam a capacidade de pensar dos estudantes. “Eles acham que engolimos tudo? Agora, é preciso dar voz aos estudantes. Se eles pensam que vão conseguir nos enterrar, que eles saibam de uma coisa: somos que nem sementes, quanto mais nos enterram, mais floresceremos”, disse o estudante.

Professora da rede pública amapaense e membro do PCdoB na comissão, a deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP) foi uma das importantes vozes contrárias ao projeto. Para ela, o texto tira a qualidade da educação e prejudica os professores brasileiros. “Foi uma batalha incrível. A gente mostrou que não tem medo. Eles disseram aqui que virão com tropa de choque na próxima legislatura, podem vir. Nós vamos enfrentar com a força que sempre enfrentamos”, destacou.

Agora, com o encerramento da comissão, para o texto ser analisado novamente pela Casa, uma nova comissão especial deverá ser formada na próxima legislatura. 


Fonte: PCdoB na Câmara