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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Identidade visual do 16º CONEG e 4º EME valoriza energia dos jovens e do movimento secundarista

UBES divulga arte do encontro que acontece em setembro, na capital paulista. O 4º Encontro de Mulheres Estudantes (EME) também já tem cara

Chega de suspense. A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas lança a identidade visual do 16º Conselho Nacional das Entidades Gerais e 4º Encontro de Mulheres Estudantes da UBES, que serão realizados de 7 a 9 de setembro. Cores fortes, brilhantes e formas que remetem à dinamicidade e vivacidade dos jovens estamparão as redes da UBES e os espaços da Faculdade Zumbi dos Palmares, na zona norte de São Paulo, que receberá os estudantes nestes encontros.
“A juventude que hoje pensa e luta para determinar os rumos do Brasil é também a juventude que se definiu pelas primaveras feministas, LGBT e negra. São jovens que, com os olhos cheios de brilho e os pulmões cheios, bradam em defesa de um país mais justo, diverso e democrático. Essas ideias estão presentes na arte”, explica Juliano de Oliveira Moraes, designer que assina o conceito da arte do 16º CONEG e 4º EME.
Os gestos e o brilho do neon presentes na arte representam a energia e a força do movimento secundarista, intenso e vibrante ao longo dos anos. A arte ressalta também que a luta por um país mais justo passa pela irreverência e celebração à diversidade.
“Esperamos grande mobilização, tendo em vista o momento político e a forte atuação secundarista deste período”, afirma a presidenta da UBES, Camila Lanes. Mais de 500 lideranças secundaristas de todo o País são esperadas para o CONEG, fórum que reúne os representantes das entidades secundaristas municipais e estaduais.
Em breve a UBES divulgará mais informações sobre os convidados confirmados e o processo de inscrição. Acompanhe as redes sociaise o site da entidade!

“29 de Agosto: dia de resistência, dia da visibilidade lésbica”

Diretoras de Mulheres da UNE e UBES falam sobre a importância da data para a luta contra a violência e desconstrução da heteronormatividade
Se o dia 29 de agosto pudesse ser significado por uma palavra, ela seria resistência. O dia da visibilidade das que diariamente resistem nas ruas a cada olhar normativo, dia das que existem solitárias e escondidas nas escolas, dia de quem morre pelo patriarcado por amar, dia de quem continua lutando e existindo pra mostrar que todo amor é bonito.
O dia da visibilidade lésbica foi uma data criada nacionalmente em 1.996 por militantes lésbicas que estavam reunidas no primeiro Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE) no Rio de Janeiro. A importância da data se dá para mostrar a resistência das mulheres lésbicas no Brasil e o quanto estão condenadas pelo patriarcado, pela igreja, pela instituição familiar e pela heteronormatividade a uma invisibilidade na sociedade. O dia 29 é um dia de luta.
Os crimes de violência contra LGBTs matam diariamente no Brasil e não há uma lei que julgue estes atos. Contra as mulheres lésbicas a homofobia somada ao machismo faz vítimas como Luana Barbosa, Brenda Lemos, Laís Rodrigues, Dayane Ramos e outras tantas pelas quais não nos calaremos por nenhum minuto.
Resistiremos contra a fetichização das relações lésbicas. Contra hetenormatização e estereotipação de nossos corpos e relações. Da piada ao ato do estupro corretivo. Pelas que foram expulsas de casa, da escola ou da praça. Resistiremos contra o patriarcado e o falocentrismo que submete nossos corpos, vidas e relações à uma engrenagem de violência e dor.
Acreditamos que se a lesbofobia mata o feminismo liberta e isso faz com que as organizações de mulheres, os movimentos e os coletivos de luta sejam fatores extremamente importantes para combater essa violência. É preciso dar visibilidade, mas também tecer instrumentos que fortaleçam a caminhada, que construam uma sociedade onde seja possível amar uma outra mulher livremente.
É preciso ter mulheres lésbicas nos espaços de fala, na política, nos órgãos públicos, nas mídias, na academia, nas várias instituições. É preciso que nos reconheçamos nas outras para que a visibilidade seja agente promotor da desconstrução da heteronormatividade. É urgente que se possa amar, beijar, acariciar e estar com quem quiser, é preciso saber que “o amor entre as mulher muda o mundo” *.
*Tema da 13ª Caminhada das Lésbicas e Bissexuais de BH.
*Ana Clara Franco é Diretora de Mulheres da UNE. 
*Brisa Bracchi é Diretora de Mulheres da UBES

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Categoria rejeita Indicativo de Greve

Na manhã desta segunda-feira (28), os servidores técnico-administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, se reuniram em assembleia realizada pelo SINTAUERN, para conhecimento e deliberação da seguinte pauta: 1. Indicativo de Greve; 2. Entrega das Carteiras Sindicais; e 3. Informes Gerais.
Durante a assembleia, o professor Galileu Galilei e o TNS Hebert Silva, do Campus Avançado de Caicó, membros da comissão que elaborou a nova Proposta de Autonomia Financeira da UERN, fizeram de forma sucinta uma breve apresentação da referida proposta. A categoria ficou ciente da necessidade de aprovação dessa proposta, a qual trará benefícios à curto e longo prazo para toda Universidade.
Na ocasião, o Presidente Elineudo Melo e o Vice-Presidente Fábio Bentes, repassaram como foi a reunião com o Governo do Estado, realizada na sexta-feira (25/08), com as presenças da Secretária Chefe do Gabinete Civil, Secretário do Planejamento e Finanças, Secretária de Educação e Cultura, Deputada Larissa Rosado, Deputado Beto Rosado, Vereador Francisco Carlos (Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da UERN), Reitor Pedro Fernandes, Assessor Jurídico da UERN Ítalo Dantas, representação do SINTAUERN e da ADUERN. O Governo ressaltou mais uma vez a crise financeira e a impossibilidade de conceder qualquer índice de reajuste salarial, mas que manteria um canal de diálogo com a UERN em busca de melhorias para as categorias a curto, médio e longo prazo.
Após grande debate, a categoria rejeitou o indicativo de greve, mas deliberou sobre algumas reivindicações a serem tratadas com a Administração da UERN.

Guttenberg Martins, Presente!

Guttenberg Martins, Presente!

A história é um processo, não um evento. Neste 27 de agosto, ao completar um ano do falecimento do professor Guttenberg Martins, diretor do ADURN-Sindicato, referenciar o caminho de luta consciente deste exemplo de perseverança diante das adversidades da vida e da luta é um imperativo para o movimento docente.
Que as lutas da categoria e em defesa da Democracia possam ser sempre acompanhadas da grandeza desta figura humana e combativa.
Seu exemplo estará sempre presente em nossa luta e seu nome está inscrito entre os revolucionários que dedicaram o melhor de sua vida à luta pela transformação social.
Guttenberg Martins, Presente! Agora, e Sempre!
Quem foi
Guttenberg Martins era professor associado IV da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Lecionava disciplinas da área de geologia aplicada no Curso de Engenharia Ambiental.
Bacharel em Geologia pela UFRN (1986), Geólogo do CPRM (1987), Mestre em Geofísica pelo IAG-USP (1991), Bolsista CNPq-DCR (1992), Doutor em Geociências IG-UNICAMP (2000), Geólogo do MME lotado no DNPM (2005-2008).
Lecionou Geologia no DG-UFC (1994-2010). Era membro da SBG, da Comissão de Implantação do Curso de Engenharia Ambiental (UFRN), da Associação de Geólogos do Estado do Rio Grande do Norte (AGERN), Conselheiro do CREA-RN (Câmara de Geologia, Minas e Agrimensura, 2013-2015) e Editor-adjunto da Revista de Geologia no período 2000-2013. Coordenador da ONG \"Engenheiros sem Fronteiras\", seção Natal-RN.
Participava de projetos de pesquisas e extensão relacionados a geologia ambiental, cartografia geológical, mineração e meio ambiente.
Exerceu o cargo de secretário-geral do ADURN-Sindicato de 2015 até o ano de sua morte, em 2016.

Conselho de reitores conclama sociedade a cobrar do governo ações emergenciais para socorrer universidades

Nota destaca que “está em risco o futuro do país”.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) publicou uma nota alertando a sociedade sobre os cortes e contingenciamento de orçamentos efetuados pelo governo federal nas universidades.  O documento apresenta dados objetivos referentes às perdas orçamentárias em 2017, a redução do orçamento de custeio para 2018 e a retirada da prioridade das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).
De acordo com a nota, o Conselho Pleno da ANDIFES chamou a sociedade para cobrar ações de emergência do governo federal para reequilibrar o orçamento financeiro das universidades.
No final desta manhã, 28, a FASUBRA estará reunida na sede da ANDIFES em Brasília-DF para tratar sobre os cortes orçamentários.
Confira a nota da ANDIFES aqui!
Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

UCE elege novo presidente: Lucene Magnus, estudante de história da Unesc

por Renata Bars.
38º Congresso da UCE elegeu nova diretoria para os próximos dois e anos celebrou a unidade dos movimentos sociais
O estudante de história da Universidade do Extremo Sul Catarinense(Unesc), Lucene Magnus é o novo presidente da União Catarinense dos e das Estudantes (UCE). Lucene foi eleito durante o 38º Congresso da UCE realizado entre os dias 18 a 20 de agosto em Joinville, com 113 votos pela chapa 2 ‘A unidade é nossa bandeira’. Em segundo lugar ficou a Chapa 1 “Estudantes sem medo por uma universidade popular” com 8 votos.
O novo presidente conta que começou a militância estudantil no Centro Acadêmico de história da sua universidade no ano de 2014. Logo depois participou do DCE e foi eleito presidente do CA ao mesmo tempo em que dirigia a pasta de comunicação da UCE.
Sobre os desafios da nova gestão que nortearão os rumos do movimento estudantil em Santa Catarina pelos próximos dois anos Lucene ressalta a luta contra os ataques à educação.
”Nosso estado, assim como todo o país, passa por dificuldades no âmbito das universidades federais com as políticas desse governo e com os cortes na educação. Tudo isso está refletindo muito dentro da universidade. A nossa universidade estadual, a Udesc, também passa por um momento de dificuldades, por tudo isso queremos  fazer o diálogo com os estudantes, não só das públicas, mas também das instituições privadas para que eles vejam na UCE um apoio em tempos tão difíceis”, enfatizou Lucene.
A presença nas ruas também será fator fundamental para as conquistas, segundo ele.
”A UCE tem o papel de estar nas ruas encabeçando grandes campanhas como a ”Queremos eleger o nosso reitor” que é uma dificuldade grande no estado de Santa Catarina. Também uma campanha em favorecimento das universidades comunitárias, criando o primeiro encontro dessas instituições em nosso estado.  Da mesma forma, pretendemos dar sequência ao encontro de prounistas.  Sairemos em defesa dos estudantes em suas formas mais plurais, sempre com posicionamento de defesa da educação e de um Brasil soberano. Que a UCE seja o sonho de mudança dos estudantes catarinenses”, falou.
 Fonte: UNE

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Sinpro-DF obtém vitória em ação contra parcelamento de salário. "E o Rio Grande do Norte?"

A 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), bateu o martelo a favor da ação do Sinpro-DF contra o parcelamento dos salários....
A 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), bateu o martelo a favor da ação do Sinpro-DF contra o parcelamento dos salários. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (25), um dia após o sindicato entrar com a ação na Justiça contra o Governo do Distrito Federal (GDF). A ação contra o parcelamento foi ajuizada na quinta-feira (24), sob o número 0709083-80.2017.8.07.0018.

A diretoria colegiada do Sinpro-DF avalia essa decisão como uma vitória importante, que outros sindicatos também obtiveram justamente porque contaram com a unidade e participação em peso das suas respectivas classes profissionais. Confira matéria sobre a ação.
Porém, observa que a categoria docente só terá um êxito total se conseguir fazer com que a Câmara Legislativa do DF (CLDF) recue e retire da pauta o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 122/2017, do governo Rollemberg, que altera para pior o regime previdenciário do funcionalismo público distrital.
Em nota publicada no site do sindicato, a diretoria colegiada do Sinpro-DF repudia, veementemente, e condena o parcelamento dos salários e toda tentativa de prejudicar os/as professores/as e orientadores/as educacionais no seu direito à aposentadoria. Confira aqui a nota de repúdio.
E alerta a categoria para o fato de que essa atitude do governo de usar a chantagem (o parcelamento dos salários) para criar uma situação perversa na vida dos/as servidores/as públicos/as e suas famílias, é somente para justificar a mudança na estrutura e no conceito da Previdência do funcionalismo distrital, alterando, de maneira drástica e prejudicial, o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev).
Fonte: SINPRO/DF

Servidores públicos podem sacar PASEP a partir de outubro

 
  O benefício será liberado para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. As retiradas encerram em março de 2018.

Servidores públicos poderão sacar o benefício do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) em outubro. A Medida Provisória 797/2017 publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 24, altera a idade dos beneficiários para o saque, antes limitada a partir de 70 anos.

O benefício será liberado para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. As retiradas encerram em março de 2018.

O PASEP é programa de incentivo do governo federal que bonifica os beneficiários por exercerem ativamente o seu trabalho. O Programa de Integração Social (PIS) também será liberado para os trabalhadores da iniciativa privada. Em ambos os programas, os trabalhadores recebem, anualmente, uma bonificação no valor de um salário mínimo vigente.

Requisitos

Para sacar o benefício o trabalhador deve estar cadastrado no mínimo há cinco anos no programa, receber no máximo dois salários mínimos, ter trabalhado no setor público pelo menos 30 dias no ano anterior, receber no máximo dois salários mínimos mensais e ter os dados informados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Como sacar o PASEP?

O pagamento do PASEP 2017 é realizado pelo Banco do Brasil. Pra quem tem conta no BB (tanto faz se for poupança ou conta corrente) o abono será depositado diretamente na conta ou então poderá receber mediante o crédito em folha de pagamento.

Caso não seja cliente, basta se dirigir a uma agência do Banco do Brasil e apresentar o número do PASEP e um documento de identificação com foto.

Confira a tabela do PASEP 2017 no site do Banco do Brasil.

Com informações: http://pis.pro.br

Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical

AMES - NOVA CRUZ/RN, 28 DE AGOSTO, 23 ANOS DE LUTAS E CONQUISTAS, MAS HOJE QUASE NADA PRA COMEMORAR!!!

No dia 28 de agosto de 1994 na Escola Municipal PEREIRA MATOS - Nova Cruz-RN, nas a AMES - Associação Municipal de Estudantes, entidade sem fins lucrativos e em defesa dos estudantes, da educação, do movimento estudantil, da cultura, da liberdade de expressão e a todo tipo de discriminação.

No decorrer desses 23 anos foram vários presidentes que aqui passaram. Primeiro seu fundador e idealizador, Eduardo Vasconcelos, ex dirigente da da UMES-NATAL (1987) e da APES (1990/1) e os demais ex presidentes, entre eles na sequência: Antonio Virgílio dos Santos; Edson Neves de Lima; Maria do Socorro Mendonça; Wilton Teixeira da Silva; Aldo Roberto dos Santos; Fernando Luiz dos de Souza (2 mandatos); Ricardo Emergino e Elaine Faustino.

Foram muitas conquistas, entre elas destacamos a Lei do Grêmio Estudantil nas Escolas Municipais, Estaduais e Particulares; a MEIA ENTRADA; RECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA O CUMPRIMENTO DA MEIA ENTRADA; MEIA PASSAGEM INTERMUNICIPAL; ELEIÇÕES DIRETAS PARA DIRETORES DE ESCOLAS; Participações em 3 Congressos da UBES (União Nacional dos Estudantes - (1994 a 2008); Participações nos Conselho Municipais de Educação; da Assistência Social e da Saúde, VOTO AOS 16 ANOS, Núcleo da UERN, Campus do IFRN Vestibular dos Cursos a Distância da UFRN (que fazia 4 anos que não tinha vestibular, entre outras.

Além da criação em 2011 da Comissão em Defesa dos Campus da UERN e UFRN, Já!

Mas hoje não temos quase nada para comemorar, pois as conquistas adquerida nos governos Lula e Dilma estão sendo ameaçados pelo atual governo, como o FIES, PROUNI, entre outros.

É preciso uma nova reflexão da estudantada/juventude para avaliar a atual conjuntura e partir para a luta de forma eficaz e consciente, PORTANTO NEM UM DIREITO A MENOS!

A AMES SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!

domingo, 27 de agosto de 2017

Ovacionada por mais de 1600 pessoas, Dilma aponta a Democracia como saída para o país

Com a assertiva de que o golpe que cassou seu mandato e que continua em curso no país  exige uma transição que seja feita por baixo, "uma eleição direta para Presidência da República", a presidenta eleita Dilma Rousseff fez um afiado discurso em palestra concorrida na noite da última quinta-feira, 24, na capital do Rio Grande do Norte.
Com a presenca de mais de 1600 pessoas, entre estudantes, políticos, docentes, petroleiros, juristas, profissionais da mídia e de diversas categorias, lideranças dos movimentos sociais e sindicais e a sociedade civil,  o lotado auditório do hotel Holiday Inn Natal foi o palco do debate das consequências e desafios do pós- golpe para o Brasil e do enfrentanento das ações e propostas do governo de Michel Temer (PMDB), de desmonte das políticas sociais e retirada de direitos trabalhistas e da volta das privatizações.

Ovacionada desde a sua chegada ao auditório, Dilma recebeu homenagens das mulheres presentes ao debate, do cantor Pedrinho Mendes, com as canções  “Linda Baby” e "Senhora", e de crianças, que fizeram a entrega de carta e flores.

A vice-presidente do ADURN-Sindicato, Gilka Pimentel, na apresentação da primeira mulher eleita presidenta do Brasil, ressaltou a dignidade, a coragem e a capacidade de resistência de Dilma. “Nos orgulhamos da sua bravura, do seu coração valente, da sua força e coragem”, afirmou.

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O golpe

Dilma iniciou a palestra fazendo uma relação entre o golpe de 1964 e o atual momento. Para ela, o processo que culmina no seu impeachment "tem as mesmas forças históricas que a cada avanço das forças progressistas surgem no cenário e tentam o retrocesso", a diferença está nos métodos e práticas. O golpe de 2016 vem revestido de legalidade, com uso político do parlamento para suspender a ordem legal e politização do judiciário.
Para a presidenta eleita, o golpe vem atender o interesse em retomar o projeto neoliberal, de privatizações de empresas nacionais, entrega do pré-sal, congelamento de investimentos públicos e retirada de direitos trabalhistas, que não teriam o crivo das urnas e é resultado da articulação daqueles que "não assimilaram a quarta derrota consecutiva para o PT”, afirmou.
Golpe de gênero
Absolutamente convicta da presença do componente misógino do golpe, Dilma afirmou ser esse caráter uma sintaxe da narrativa do impeachment. “Eu sempre fui retratada como uma mulher dura, mas se eu fosse homem, seria ‘forte’. Eu também fui retratada como frágil e histérica, mas se fosse homem, seria vista como ‘sensível’”, afirmou.
A grande mídia explorou esta dicotomia, sem se importar se havia alguma consistência, com o claro objetivo de "destruir a imagem de uma pessoa que cumpria um determinado papel na política”. “O que está por trás disso é uma visão conservadora do mundo, em que a igualdade de gênero é desqualificada”, pontuou.
Democracia como caminho
Com a afirmativa de que o golpe que sofreu em 2016 é um processo, a presidenta eleita ressaltou a necessidade de eleições diretas para presidente para pôr fim à sequência de golpes.
Para Dilma, a primeira etapa do golpe foi o impeachment, a segunda ė tirar o Lula da eleição, o condenando, para então concretizar com o parlamentarismo e o distritão.
Finalizou, convocando “as forças democráticas” a seguir resistindo aos retrocessos impostos pelo governo ilegítimo, a lutar por uma “reforma política decente” e dialogar com a sociedade para alertar às pessoas sobre o que está em jogo. “O lado certo da história é o da democracia”, concluiu.
Além da presidente eleita Dilma Rousseff,  participaram do evento o presidente do ADURN-Sindicato e da CTB RN, Wellington Duarte, o diretor presidente do Sindipetro-RN, José Antônio Araújo, a presidente da CUT RN, Eliane Bandeira, representando no ato a FBP, a senadora Fátima Bezerra (PT), que compuseram a mesa diretiva, além do deputado estadual Fernando Mineiro (PT), a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), o prefeito e o vice do município de Currais Novos, Odon Júnior (PT) e Anderson Alves (PCdoB), respectivamente, a vereadora natalense Natália Bonavides (PT), a vereadora mossoroense Isolda Dantas (PT).
Veja mais fotos AQUI
Fonte: ADURN

sábado, 26 de agosto de 2017

Medida Provisória que trata do novo Fies dificulta o acesso ao ensino superior

2017 08 23 gilmar fies

Nesta quarta-feira (23), o secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, Gilmar Ferreira, participou da primeira audiência pública da comissão mista que analisa a medida provisória do novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) - MP 785/17.Na avaliação de Gilmar Ferreira, esse instrumento cria inúmeras barreiras que impedem o acesso ao ensino superior: “A MP diminui o período de carência, obrigando o estudante a pagar pelo financiamento antes mesmo de concluir o curso, além de exigir um fiador”, explica.
Outro ponto abordado pelo secretário da CNTE é o desconto em folha de pagamento, que vai afetar muitos estudantes, especialmente os trabalhadores em educação: “Com a fragmentação que temos nos contratos e políticas de contratação temporária que sobressaem nas grandes redes, esse desconto na folha de pagamento vai ser mais uma dificuldade para acessar esse programa”, pontuou.

Participaram da audiência pública representantes do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), da Associação Brasileira de Estágios (Abres), da Confederação Nacional Dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) e da Campanha Nacional de Direito à Educação e do Todos pela Educação.
Acesso ao ensino superior

O diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Solon Caldas, questionou os números de inadimplência do Fies: "Nosso aluno precisa de uma política clara de incentivo para estudar. Alardeiam que a inadimplência é de 50%, mas de qual montante estamos falando? Nem a mídia nem o governo sabem esse número de inadimplência". Para ele é preciso que o governo busque estratégias para melhorar o Fies, mas sem retirar a oportunidade de acesso ao ensino superior.

A professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília e representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Catarina de Almeida, avalia que a Medida Provisória não ataca de frente o problema do acesso ao ensino superior e de qualidade. “Na verdade a verba destinada hoje ao Fies deveria voltar para a expansão das universidades e instituições públicas. Hoje não há um controle da qualidade desse ensino que ofertado por meio do Fies”, denuncia.

Na avaliação de Gilmar Ferreira, da CNTE, não há como criar universidades públicas num curto prazo para atender toda a demanda por ensino superior no país e o financiamento estudantil poderia, com critérios bem estabelecidos, colaborar para democratizar esse acesso. No entanto, a Medida Provisória não traz essa proposta e se configura como mais uma tentativa de retirar direitos da população: “Nós entendemos que o governo ilegítimo do Michel Temer continua sua saga de contenção gastos federais para alimentar o rentismo e atua para diminuir a capacidade de investimento federal frente às grandes necessidades da população”, sintetizou Gilmar Ferreira.

Sobre a MP 785/17
O Fies é um programa do Ministério da Educação que financia cursos de graduação para estudantes de baixa renda em instituições particulares. Com a medida provisória 785/17, o governo alega que pretende economizar cerca de R$ 300 milhões ao ano somente em taxas bancárias. Editada em 6 de julho, o texto já recebeu 278 emendas de deputados e senadores e deve ser aprovada pelo Congresso até janeiro. Uma das alterações determina que o aluno comece a pagar o financiamento logo após a formatura. Pela regra atual, o estudante tem prazo de um ano para começar o pagamento.

Fonte> CNTE

O Brasil não está à venda! Nota de repúdio às privatizações de Temer


Entidades estudantis se posicionam contra a venda de ações da Eletrobras, responsável pelo fornecimento de energia elétrica, e outras áreas estratégicas para o desenvolvimento do Brasil.

Os estudantes brasileiros, representados pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Secundaristas (UBES) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) manifestam sua veemente revolta contra as movimentações de Michel Temer para privatizar setores estratégicos do país, entre eles a Eletrobrás e o patrimônio energético brasileiro.
Ancorado sobre a ruína das contas públicas, imerso no lodo das páginas policiais com denúncias gravíssimas de corrupção, rejeitado pela imensa maioria da população, o desgoverno Temer não reúne a mínima honestidade para solapar as riquezas nacionais e vender o que é do nosso povo. O Brasil não está à venda.
As privatizações de recursos fundamentais no país, que colocam em risco a soberania nacional, têm sido reprovadas pelos brasileiros desde os governos neoliberais da década de 1990, quando milhões foram às ruas, incluindo o movimento estudantil, para fazer frente a negociatas vergonhosas como aquela que entregou a Companhia Vale do Rio Doce e parte grande dos nossos recursos minerais.
Os estudantes que, já desde muito antes, na década de 1950, foram os principais defensores das empresas estatais estratégicas para o desenvolvimento do país, defesa expressa em diversas campanhas como a do petróleo para os brasileiros “O Petróleo é Nosso”, não aceitarão que a entrega do setor elétrico avance de forma trágica como deseja Temer.
A UNE, UBES e ANPG convocam a juventude e os movimentos sociais organizados para combater nas ruas a armação dessa vergonhosa feira livre do nosso país. Após ferirem de morte os direitos sociais com o congelamento dos gastos públicos, rasgarem as leis trabalhistas e avançarem contra a aposentadoria e seguridade, desmantelarem a ciência brasileira e a educação pública, os que se encontram de forma ilegítima no Palácio do Planalto não têm a mínima autoridade de vender o que não é deles. A Eletrobrás é nossa e lutaremos por ela e por todas as empresas estratégicas para o desenvolvimento e soberania do país.
União Nacional dos Estudantes

União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
Associação Nacional dos Pós-Graduandos

"Com apoio do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Associação Norteriograndense de Estudantes - ANE/RN, Centro Popular de Cultura - CPC da ANE/RN e Associação Municipal de Estudantes Secundaristas- AMES - NOVA CRUZ/RN"

Governo é Taxativo: Atrasos salariais vão continuar e não haverá reajuste para docentes da UERN

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A audiência entre Governo do Estado, ADUERN, SINTAUERN e Reitoria trouxe à tona uma realidade que muitos já imaginavam: a via do diálogo e a tentativa de encontrar saídas conjuntas para a crise não será fácil.
Representantes do Governo foram taxativos em afirmar que não há previsão para que os salários comecem a ser pagos em dia e que a reposição salarial de 7,64%, prometida pelo Governador Robinson Faria, ainda em janeiro, não tem respaldo técnico e financeiro.
“Estamos vivendo uma crise e sendo muito sincera com todos vocês, não sabemos quando poderemos colocar os salários em dia. Sobre os 7,64%, posso dizer que o Governador conversou com vocês no contexto em que estava inserido. Naquele momento ele não tinha o subsídio técnico, nem o a posição dos secretários que tratam destas demandas” afirmou a Chefa de Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha.
O secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, Gustavo Nogueira, foi ainda mais enfático, deixando claro que para o Governo a crise tem de ser paga pelos trabalhadores e trabalhadoras. “O Estado não tem onde cortar. Somente em pessoal. E eu já disse, em pessoal não vou mexer. Não me peçam pra dizer que tem uma saída para essa crise, por que não tem! Eu, enquanto secretário, não tenho o que fazer. O Estado do RN está literalmente no fundo, no que se refere às suas receitas”, afirmou Gustavo.
A presidenta eleita da ADUERN, Rivânia Moura, destacou a total falta de compromisso do Governador Robinson Faria, ao afirmar que garantiria a reposição salarial de 7,64%, o que, segundo seus assessores, não acontecerá. Ela também destacou que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) continua sendo uma arma para massacrar os trabalhadores.
“ A LRF é uma lei que só prejudicou todo o desenvolvimento no que se refere ao funcionário público, uma vez que é uma lei que só tem como limite é com relação aos trabalhadores. É uma lei que inclusive não limita financeiramente encargos, dívidas que o Estado tem com os empresários. O orçamento da UERN é votado sem levar em consideração a LRF? Pois nosso orçamento garante que temos como receber a reposição salarial. Porque na hora da execução do orçamento a LRF barra ?” destacou Rivânia.
Também participaram do espaço, o Deputado Federal Betinho Rosado (PP), a Deputada Estadual Larissa Rosado (PSB) e o Vereador em Mossoró Francisco Carlos (PV), que declararam apoio e solidariedade à UERN e se mostraram dispostos a ajudar na busca de soluções para a crise.
A deputada Larissa Rosado fez importante defesa da universidade e cobrou responsabilidade do Governo: “Estamos sentados com um governo que está dizendo ‘não tenho prazos, não tenho como fazer’. E enquanto isso os servidores estão sendo massacrados. Temos que estar abertos a dialogar”, comentou.
O docente Bertulino Souza, que representou os professores de Pau dos Ferros na reunião, fez uma emocionante fala, lembrando que a greve é a última alternativa que a categoria quer, mas o imobilismo do Governo tem tornado a situação insustentável.
“Muitos dos meus colegas teriam dificuldade de narrar o que estão vivendo com os atrasos salariais. Estamos sendo obrigados a utilizar a greve por conta das condições que estamos vivendo nestes 19 meses. Se existem implicações econômicas, qual a explicação de recebermos uma parcela do salário na sexta e a outra no sábado de manhã?” lembrou.
A Diretoria da ADUERN entende que não houve avanço, pois a posição do Governo é a mesma que teve durante a última greve, em 2015, quando alegava não ter condições de conceder o reajuste e de cumprir o compromisso assumido pelo Governo do Estado.“Em relação ao pagamento dos salários em dia é frustrante ouvir de um secretário que o Estado está impossibilitado de cumprir com suas obrigações por ter chegado ao fundo poço. Enquanto a receita cresce, segundo informações do fisco, e os compromissos com o setor empresarial são mantidos, jogando sob as costas do servidor público uma crise que não foi criada pelos trabalhadores” afirmou Presidente da ADUERN, Lemuel Rodrigues.

Confira o caderno de teses do XXIII CONFASUBRA


Congresso será realizado de 26 de novembro a 1º de dezembro em Poços de Caldas - MG.


As teses do XXIII Congresso Nacional da FASUBRA Sindical (CONFASUBRA) já estão disponíveis no link . O documento de 185 páginas contém propostas de alcance nacional, sobre aspectos relevantes em nível local, estadual e internacional. Ao todo serão apresentadas pelos grupos 10 proposições para defesa e discussão.
O XXIII CONFASUBRA será realizado de 26 de novembro a 1º de dezembro, em Poços de Caldas – MG.  Serão seis dias para os trabalhadores técnico-administrativos em educação organizar a luta para o biênio 2018/2019, definindo o plano de lutas. De acordo com a FASUBRA, são esperados cerca de 1.500 delegados representando 42 entidades de base filiadas.
Discussão central
As mesas para discussões centrais e temáticas foram aprovadas na última Plenária Nacional de julho.Os temas da mesa central serão a conjuntura nacional e internacional, Educação, o Projeto Universidade Cidadã e Hospitais Universitários, opressões (mulheres, LGBT, raça e etnia). Também será discutida a alteração estatutária e apresentada a prestação de contas. Após, ocorre a eleição da Direção Nacional e Conselho Fiscal.
Mesas Temáticas
Os temas específicos para discussão durante o congresso serão a organização e estrutura Sindical, as relações de trabalho, 100 anos da Revolução Russa e da primeira greve geral no Brasil (1917), assuntos de aposentadoria e aposentados (as). A comunicação contra hegemônica, universidades estaduais e municipais, raça e etnia, mulheres, LGBT e hospitais universitários (HUs) também serão discutidos.
XXIII CONFASUBRA
O CONFASUBRA é a instância máxima de deliberação da FASUBRA e deve ser realizado a cada dois anos, de acordo com o Estatuto. O congresso é soberano para deliberar sobre qualquer proposta, desde que esteja incluída no temário do evento. Também é permitida a participação de convidados e observadores, porém, sem direito a voto.
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Assessoria de Comunicação FASUBRA Sindical