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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

CONHEÇA O ESTATUTO DA JUVENTUDE

O Estatuto da Juventude é o instrumento legal - Lei 12.852/2013 - que determina quais são os direitos dos jovens que devem ser garantidos e promovidos pelo Estado brasileiro, independente de quem esteja à frente da gestão dos poderes públicos.
Ao definir como jovens as pessoas com idade entre 15 e 29 anos, o Estatuto contempla hoje cerca de 51 milhões* de brasileiros.
“O que faz o Estatuto é detalhar, dentro das garantias já previstas pela Constituição, quais são as especificidades da juventude que precisam ser afirmadas. O desafio agora é popularizar o Estatuto para que os jovens conheçam seus direitos e vejam nele um instrumento legal de reivindicação para melhorar suas condições de vida”, explica a secretária nacional de Juventude, Severine Macedo.
Ao todo, são 11 os direitos previstos no Estatuto:

Benefícios diretos e Sistema Nacional de Juventude
O Estatuto também define dois benefícios diretos: os descontos e gratuidades em transporte interestadual para jovens de baixa renda e a meia-entrada em eventos culturais e esportivos para estudantes e jovens de baixa renda. 
Além dos benefícios, o documento ainda demanda a criação do Sistema Nacional de Juventude (Sinajuve) que deve organizar, em todo o país e de maneira participativa, o planejamento, a implementação, o acompanhamento e a avaliação das ações, planos e programas que constituem as políticas públicas de juventude.
Para entrarem em vigor, porém, tanto os benefícios quanto o Sinajuve ainda precisam de regulamentação, processo que está em andamento na Casa Civil da Presidência da República.

Histórico
Após quase dez anos de tramitação e de muita mobilização social, o Estatuto da Juventude foi aprovado em julho de 2013 pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff em agosto do mesmo ano. 
Depois de 180 dias de sua publicação no Diário Oficial da União, o Estatuto entrou em vigência a partir do dia 2 de fevereiro de 2014. 
*Dados do Censo 2010 do IBGE
Fonte: Juventude.gov.br

FOI DADA A LARGADA: UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS TÊM INICIO EM ARACAJÚ

Com presenças ilustres, como da nadadora Joana Maranhão, jogos reunirão 11 diferentes modalidades
Começou ontem (30) em Aracajú (SE), e vai até o próximo dia 9, a 62º edição dos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs). Evento organizado pela Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU) que, este ano, conta com mais de 1.500 atletas de todas as partes do Brasil, divididos em 11 diferentes modalidades.
A abertura do maior evento universitário das Américas foi em clima de festa e contou com atrações culturais tipicamente sergipanas, além do tradicional desfile de delegações. Assim como nos jogos olímpicos uma tocha foi acesa e será apagada somente com encerramento da competição.
O secretário de juventude e esporte, Carlos Eloy, o secretário nacional de esporte, Lars Grael e o prefeito de Aracaju, João Alves Filho, estiveram presentes prestigiando a abertura.
A novidade do Jubs este ano serão as competições de ginástica rítmica, tênis e vôlei de praia, inéditas até então. Na primeira semana somente competições individuais ocorrerão. Na semana seguinte iniciam-se as modalidades coletivas.
Este ano o evento ganha no quesito competitividade. Isso porque atletas de alto nível entrarão na disputa. A nadadora Joana Maranhão, que participou de duas Olimpíadas: Atenas (2004) e Pequim (2008), Geisa Coutinho: Londres 2012, e o trio do basquete da Faculdade Maurício de Nassau (Uninassau): Adrianinha Moises, Franciele Nascimento e Nádia Coalhado, todas com experiências olímpicas.
Em entrevista ao portal da CBDU, Joana Maranhão disse estar confiante em um bom desempenho: “Esta é a minha primeira vez nos Jogos. Acredito estar na minha melhor forma física e mental. Minha meta é a classificação para chegar bem preparada para o Open no Rio de Janeiro, em dezembro, já visando vaga nos Jogos Pan-americanos de Toronto 2015”.
A diretora de cultura da UNE, Patrícia Matos, frisa a importância dos Jubs como fomentador do esporte nas instituições de ensino: “Mobilizar a comunidade acadêmica e os estudantes envolvidos nos jogos esportivos é muito importante para sistematizar demandas e formular uma política universitária voltada ao esporte. É necessário, para a formação de novos atletas, o investimento financeiro em equipamentos e profissionais capacitados”, disse.
Yuri Salvador - UNE

DEMOCRACIA EM DISPUTA: QUEM TEM MEDO DE MAIS PARTICIPAÇÃO SOCIAL?

Política Nacional de Participação Social foi barrada na Câmara dos Deputados
O Plenário da Câmara dos Deputados anulou nesta terça-feira (28/10) o decreto presidencial que criou a Política Nacional de Participação Social, com diversas instâncias para que a sociedade influencie as políticas públicas. A proposta precisa de aprovação no Senado para o decreto perder validade.
O decreto que no final de maio deste ano instituiu a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS) causou grande resistência nos meios de comunicação e setores conservadores que chegaram a taxar a iniciativa até mesmo de ‘golpe’.
Na época, a UNE se pronunciou em nota sobre o assunto, afinal quem tem medo da democracia?
Na prática, o decreto n° 8243/14, instituía diversos conselhos e conferências para que a sociedade civil participe da formulação de políticas públicas e execução através de Conselhos, mesas de negociação e Conferências Nacionais. A atuação dos Conselhos já é prevista pela Constituição Federal, a iniciativa iria reforçar o papel destes conselhos já existentes para que possam contribuir efetivamente com as políticas públicas e aumentar o ativismo da população na vida política do país. Segundo o decreto, os conselhos devem ser ouvidos “na formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de programas e políticas públicas e no aprimoramento da gestão pública”.
Estes conselhos já existentes não são controlados pelo governo, e são compostos por representantes de entidades e movimentos representativos de sua área. São organizações capazes de estreitar a relação entre o governo e sociedade civil, como o Conselho Nacional de Educação, Conselho Nacional de Juventude, Conselho Nacional de Saúde. Existem conselhos sobre segurança pública, trabalho, drogas, previdência entre muitos outros. Alguns têm caráter normativo, que reinterpreta as normas vigentes bem como também e as cria e outros são meramente consultivos.
A presidenta da UNE, Vic Barros, questiona: “quem teria interesse em barrar iniciativas para que o Estado brasileiro se abra para o povo? A inserção de uma maior participação social não é a chave para aumentar representação da população no nosso governo?”
E continuou: “estivemos nas ruas nas jornadas de junho clamando por mais direitos e ficou evidente a urgência de uma maior atuação dos cidadãos comuns na administração do nosso país. Participação e transparência são passos importantes na consolidação de nossa democracia. Essa medida da Câmara está indo contra os interesses da população e lembra que ideias autoritárias, herança da ditadura militar, ainda vigoram em nossa sociedade.”.
A UNE divulgou uma nota hoje sobre o veto ao decreto. Leia abaixo:
UNE LAMENTA ANULAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Nessa terça-feira (29/10) foi barrado na Câmara dos deputados o decreto n° 8243/14 que visa implementar política nacional de participação social. A PNPS é um instrumento que visa aprofundar a participação popular com o objetivo de amadurecer a nossa democracia a partir de conselhos com a sociedade civil organizada.
Lamentamos a decisão, de viés conservador, da Câmara dos Deputados que barrou o decreto. O Brasil vive um momento especial de sua democracia com a consolidação de suas instituições. É necessário avançar para nos desvencilhar de vícios autoritários que ainda persistem. Nesse sentido, ampliar a participação popular, como pilar fundamental da nossa cidadania, é estratégico na consolidação do Estado Democrático de Direito, bem como na reforma política que se faz tão necessária hoje.
União Nacional dos Estudantes
29 de outubro de 2014.

UBES REPUDIA RETROCESSO NA CÂMARA QUE VETOU POLÍTICA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL

Secundaristas lamentam veto dos deputados ao decreto que consolida criação de conselhos populares; leia nota na íntegra
Acompanhada dos milhares de estudantes que historicamente vão às ruas para fortalecer os mecanismos de participação popular do sistema político, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) declara o seu repúdio aos parlamentares da Câmara dos Deputados que derrubaram, nesta terça-feira (28/10), o decreto nº 8243/14 do governo que institui a Política Nacional de Participação Social.
A votação em plenário demonstra uma Câmara extremamente conservadora que se opõe à consolidação da democracia para o próximo período. Enquanto em cenário nacional a população exige mais representação, diálogo e participação nas políticas públicas, os parlamentares vetam a consolidação dos conselhos populares.
Os deputados que votaram contra o decreto na noite desta terça-feira, com toda certeza, não representam e ignoram os quase 8 milhões de cidadãos que votaram a favor do Plebiscito Popular pela Constituinte Soberana pela Reforma Política, símbolo da insatisfação com o atual sistema político brasileiro.
UNIÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS
29 de Outubro de 2014.

NOVA CRUZ - RN: MEMBROS DO NUCA REUNIRAM-SE COM O ARTICULADOR DO SELO UNICEF 2013/2016

 Membros prontos para a mobilização rumo ao encontro de adolescentes
Aline; Ariely; Rhayssa; Talita e Gabriel Toge

Nesta última quinta-feira (30) a tarde membros do NUCA - Núcleo de Desenvolvimento e Participação d@s Adolescentes reuniram-se na sede das entidades: AMES; ANE/RN; CPC DA ANE/RN e  CPC/RN com o Articulador do Selo Unicef , Eduardo Vasconcelos com objetivo de discutir as formas de mobilização e inscrições dos jovens que irão participar do Encontro dos Adolescentes do NUCA, que ocorrerá dia 15 de novembro na Escola Municipal Antonio Peixoto Mariano,  Após discussão os presentes decidiram que o encontro terá a participação de 80  jovens, entre crianças e adolescentes, além de 20 técnicos das secretarias de Assistência Social; Educação e Saúde.

O evento tem como pauta discussões de temas como educação, cultura, saúde, lazer, ECA, Estatuto da Juventude, Grêmios Estudantis, Voto aso !6 anos "Antes Cedo do que Tarde", Campanhas Contra a AIDS, Trabalho Infantil, Homofobia, Racismo e Campanha na Defesa do Meio Ambiente, como também apresentações culturais com a participação dos próprios adolescentes.

O articulador do Selo Unicef, Eduardo Vasconcelos aproveitou para convidar os membros do NUCA a participarem da próxima reunião da Comissão Intersetorial do Selo Unicef 2013/2016, que ocorrerá dia 03 de novembro, ás 8h no Auditório da Secretaria Municipal de Educação - SME (antigo Cartório Eleitoral) - Fórum Djalma Aranha Marinho.

No final da reunião ficou decidido que o NUCA irá já no inicio da próxima semana os mesmos irão as escolas divulgar o evento e fazer as inscrições dos participantes.  Eduardo informou ainda que no domingo (2) estará na Assembleia de Deus convidando a Juventude Evangélica para participaram do Encontros de Adolescentes e que irá solicitar junto as secretarias 30 camisas para os membros do NUCA, assim encerrou-se a reunião.

Participaram da reunião: Thalita Lisboa; Ariely Rocha; Aline Rocha; Gabriel Toge; Rhayssa Silva e Eduardo Vasconcelos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

CONFERÊNCIA DISCUTIRÁ EDUCAÇÃO NACIONAL

PNE, metas e estratégias darão a largada para Conae no próximo dia 19, em Brasília
É dada a largada final rumo à Conferência Nacional de Educação (CONAE) que se realiza entre 19 a 23 de novembro, em Brasília.  A UBES lança a convocação para que todos os estudantes participem deste que é um dos espaços mais democráticos por ampliar e centralizar os debates sobre o desenvolvimento da educação brasileira. Com o tema “O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação”, mais de 4 mil pessoas estarão reunidas.
As discussões serão feitas pelos delegados eleitos durante as conferências estaduais e distrital de 2013 e que contaram com a participação da UBES. Para diretora regional da entidade no Distrito Federal, Jéssica Lawane, com o PNE já aprovado, a segunda edição acontece com novas perspectivas.
“Os preparativos da CONAE são marcados por avanços e por bases mais concretas. Os estudantes almejaram e conseguiram a aprovação do plano com 10% do PIB para educação no último período, agora vamos destrinchar os planos regionais. No Distrito Federal já construímos metas avançadas contra o analfabetismo e um novo conceito de aprendizagem”, comenta.
O coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE), órgão responsável pela coordenação da CONAE, Francisco das Chagas Fernandes, explica que, na prática, esta é a segunda conferência com tamanha abrangência. Com isso, sempre há uma expectativa de que possamos ter um maior nível de debate, que possamos aprovar as melhores propostas e assim termos um documento final que paute a educação nos próximos anos tendo como base o Sistema Nacional de Educação e o Plano Nacional de Educação.

TEMAS DA CONAE

 As diretrizes centrais da conferência têm como temática central a formulação de políticas de Estado para a educação nacional em seus diferentes níveis e modalidades. Entre os temas do Documento-Referência da CONAE, o PNE está no eixo central dividido em: organização e regulamentação; a diversidade; ensino, trabalho e desenvolvimento sustentável; democratização do acesso à educação; gestão democrática; valorização dos profissionais da educação; financiamento da educação, entre outros.
Tendo como princípio a participação popular, o documento apresenta a cada um desses eixos as respectivas estratégias, indicando responsabilidades da União, estados, DF e municípios.
Sobre o PNE, Jéssica reafirma o papel dos estudantes na CONAE. “Vamos discutir minuciosamente cada uma das 20 metas do plano de lei que é comprometido pelo desenvolvimento da educação, vamos impulsionar para que essas metas sejam ainda mais ousadas, estejam a frente do nosso tempo e, de maneira inovadora, alcancemos um plano nacional de educação dos nossos sonhos”, finaliza a líder estudantil.

PARTICIPE

Para saber mais sobre as etapas preparatórias de seu município e estado, acesse o site oficial da CONAE e fique por dentro das atividades
O quê? Conferência Nacional de Educação
Quando? 19 a 23 de novembro
Onde? Brasília
Fonte: UBES
"Aqui em Nova Cruz - RN teremos 03 (três) representantes: Nizia Maria Barbosa (Universidade Privada); Dalvânia Cardoso (Educação Tecnológica - IFRN) e Eduardo Vasconcelos (pelos pais de escolas públicas)." - Eduardo Vasconcelos.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

UNE, UBES E ANPG QUEREM QUE NOVO GOVERNO GARANTA METAS DO PNE - " A ANE/RN, CPC/RN E CPC DA ANE/RN APOIAM "

Entidades estudantis avaliam resultado das eleições e o impacto para os estudantes
A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) se reuniram antes do segundo turno das eleições e deliberaram apoio ao projeto de Dilma Rousseff (PT) para a presidência da República. As entidades divulgaram um documento em que lembram das vitórias do movimento estudantil do último período como a conquista do Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE aprovado determina por lei ações que a União, os Estados e os municípios terão que seguir no que se refere ao setor. As metas são ambiciosas como a erradicação do analfabetismo, a universalização do acesso à creche e a expansão de vagas no ensino técnico, superior de graduação e pós graduação, com a predominância do caráter público em dez anos.
“Para alcançá-las, garantimos, derrotando os interesses conservadores, a destinação dos 10% do PIB para educação como a meta central que será viabilizada a partir de outra grande vitória que conquistamos nas ruas em junho com a vinculação dos royalties do petróleo e metade do Fundo Social do Pré-Sal para a educação pública, sancionados pela presidenta Dilma. As e os estudantes foram protagonistas nas recentes mudanças, ocupando as ruas, escolas e universidades. Temos a perspectiva de que podemos avançar ainda mais. Por isso temos um objetivo: dizer não ao retrocesso e apontarmos as transformações que queremos para o futuro”, destacou a carta dos estudantes.
Leia aqui na íntegra.
Agora, com a reeleição de Dilma Rousseff, as entidades estudantis fazem um balanço dos desafios para avançar nas melhorias para a educação brasileira.
Para a presidenta da UNE, Vic Barros, continuaremos na luta dos novos desafios da educação brasileira. “O PNE é o nosso instrumento para superar problemas educacionais históricos, criando as bases de um projeto educacional verdadeiramente emancipador e de acesso a todos. Foram anos de luta para que ele fosse aprovado. Agora, precisamos cobrar que suas metas sejam uma a uma efetivadas”, destacou.
Ela destacou ainda do projeto UNE pelo Brasil, uma plataforma eleitoral avançada, que pautou as reivindicações dos estudantes brasileiros no fortalecimento da América Latina, por cidades mais humanas, para mudar a saúde no Brasil, por um novo marco regulatórios dos meios de comunicação, por mais soberania nacional, por uma reforma universitária e pela reforma política.
“Há muito a se fazer, o projeto UNE pelo Brasil deixa claro. Vamos perseguir o Brasil que os estudantes brasileiros sonham”, afirmou.
A presidenta da UBES, Bárbara Melo, afirmou que os secundaristas estarão sempre nas ruas para o Brasil avançar, independente de governo. “Esperamos de Dilma o cumprimento do PNE, da nova lei de meia-entrada, do marco civil da internet, além dos avanços necessários para o país como a reforma política. A presidenta se comprometeu com essas pautas além do fim dos autos de resistência e a criminalização da homofobia. Acreditamos que com nossa força podemos continuar avançando”, ressaltou.
A UBES também aprovou uma plataforma política para os candidatos ao pleito de 2014. O documento pedia um comprometimento dos políticos Contra a redução da maioridade penal e pela desmilitarização da polícia por nova política de segurança pública, com segurança nas escolas, entre outras pautas.
Leia aqui na íntegra.
Já a presidenta da ANPG, Tamara Naiz, frisou o ponto de vista da ciência e da pós-graduação brasileira. “Defendemos a valorização da ciência e dos pesquisadores, continuaremos a lutar por mais investimentos em CT&I, tendo como bandeiras principais: 2% do PIB para a área e a recomposição do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico”, afirmou. E continuou: “com a vitória de Dilma temos a confiança no não retrocesso das políticas públicas que vem sendo implementadas, mas para, além disso, temos a oportunidade de novos sonhos e novas lutas! Avancemos!”.
A entidade também se posicionou publicamente para o segundo turno das eleições presidenciais divulgando uma carta aos pós-graduandos em apoio à reeleição de Dilma Rousseff. No documento a ANPG destaca os avanços na área da educação como a ampliação no número de pós-graduandos. Leia aqui.
PNE
A diretora de universidades públicas da UNE, Mirelly Cardoso, destacou que Dilma Rousseff já tinha colocado a educação como centro do desenvolvimento da sociedade e que sua eleição não só representa a garantia de efetivar as conquistas já alcançadas, mas uma porta aberta para dialogar por mais mudanças como a reforma universitária, a valorização dos professores e um novo pacto federativo em que o governo federal possa atuar junto com os municípios a favor da educação.
Em relação ao PNE ela afirma que a maior cobrança dos estudantes no momento deve ser garantir que municípios e estados tenham seus planos de governo de acordo com as estratégias para garantir as metas do Plano Nacional. “O desafio do governo que teremos que atuar é na definição do Custo Aluno Qualidade Inicial, o CAQi. Os parâmetros não foram regulamentados, como, por exemplo, quais índices serão usados? Qual será o cálculo feito?”, questionou.
O CAQi é o valor mínimo a ser investido por aluno para se garantir qualidade na educação, a partir desse cálculo a União será obrigada a repassar para estados e municípios o total necessário para se alcançar esse valor.
No Ensino Superior ela destaca a “importância da UNE acompanhar a veiculação dos recursos do petróleo para o setor e devemos ter a preocupação de para além dos investimentos, fazer um processo de requalificação, repensar os currículos e a democracia das universidades”, destacou.
Mirelly lembrou ainda da necessidade de regulamentação do Ensino Superior privado. “Uma vez que haverá recursos públicos beneficiando a iniciativa privada é imprescindível à regulamentação desse setor”, destacou.
REFORMA POLÍTICA
A reforma política também é uma pauta que unifica as entidades estudantis. O panorama parece favorável, em seu primeiro discurso a presidenta Dilma disse que o tema será prioridade. “Entre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política. Deflagrar essa reforma, que é de responsabilidade do Congresso, deve mobilizar a sociedade por meio de um plebiscito, de uma consulta popular. Somente com um plebiscito nós vamos encontrar a força e a legitimidade para levar adiante este tema. Quero discutir isso com o novo Congresso eleito. Quero discutir igualmente com os movimentos sociais e as forças da sociedade civil”, disse a presidenta da República.
As entidades estudantis acreditam que só com a reforma a sociedade brasileira e principalmente os jovens, mulheres, negros e trabalhadores poderão voltar a ser representados realmente no espaço político brasileiro. A UNE integra a Coalizão pela Reforma Política e Eleições Limpas que prega o fim do financiamento privado de campanha e a ampliação da participação das mulheres na política através da alternância de gênero nas listas de candidatos.
Fonte: UNE

FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS SEM VOCÊS AS REPARTIÇÕES NÃO EXISTIAM, PARABÉNS PELO SEU DIA!

No dia 28 de outubro comemora-se o dia do funcionário público. A data foi instituída no governo do presidente Getúlio Vargas, através da criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, em 1937.

Em 1938 foi fundado o Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, onde esse tipo de serviço passou a ser mais utilizado.
As leis que regem os direitos e deveres dos funcionários que prestam serviços públicos estão no decreto nº 1.713, de 28 de outubro de 1939, motivo pelo qual é o dia da comemoração desse profissional.

Em 11 de dezembro de 1990, foi publicado o novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, a Lei nº8112, alterando várias disposições da antiga lei, porém os direitos e deveres desses servidores estão definidos e estabelecidos na Constituição Federal do Brasil, além dos estatutos das entidades em que trabalham.

Os serviços públicos estão divididos em classes hierárquicas, de acordo com os órgãos dos governos, que podem ser municipais, estaduais ou federais. Os serviços prestados podem ser de várias áreas de atuação, como da justiça, saúde, segurança, etc.
Para ser servidor público é preciso participar de concursos e ser aprovado no mesmo, garantindo assim a vaga enquanto profissional. O bom desse tipo de trabalho é que o servidor tem estabilidade, não pode ser dispensado de suas funções. Somente em casos extremos, em que se comprove a falta de idoneidade de um funcionário público, é que o mesmo é afastado de seu cargo.

Os salários dos funcionários públicos são pagos pelos cofres públicos, dependendo da localidade. Se for municipal, são pagos pelas prefeituras; se estadual, pelos governos estaduais; e se federal, pagos pelos cofres da União.

Os servidores públicos devem ser prestativos e educados, pois trabalham para atender a população civil de uma localidade. É comum vermos pessoas reclamarem dos serviços públicos, da falta de recursos dos mesmos, falta de profissionais para prestar os devidos atendimentos ou até mesmo por estes serem mal educados e ríspidos com a população. É bom enfatizar que esses profissionais lidam com o que é público, ou seja, aquilo que é de todas as pessoas. Portanto, ganham para prestar serviços a toda comunidade.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DILMA ROUSSEFF É REELEITA E PEDE PAZ E UNIÃO

Presidenta do Brasil diz que o diálogo é seu compromisso de governo
A candidata Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo (26/10) com 51% dos votos válidos para a Presidência da República. Ela vai cumprir um mandato de quatro anos (2015 a 2018). O candidato do PSDB, senador Aécio Neves, obteve 48,55% dos votos válidos.
Eleitores do Acre, Pará, Roraima, Amazonas, Rondônia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás e do Distrito Federal também tiveram segundo turno para o governo estadual. O processo eleitoral ocorreu sem grandes incidentes em todo o país.
A presidenta reeleita Dilma Rousseff falou em união e reformas em seu primeiro discurso após o resultado das urnas. Em Brasília, Dilma negou que o país esteja dividido e pediu paz entre todos. “Conclamo, sem exceção, todas as brasileiras e brasileiros a nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria, de nosso país, do nosso povo. Não creio que essas eleições tenham dividido o país. Entendo que elas tenham mobilizado ideias e emoções, às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca por um futuro melhor para o Brasil”, disse.
Ela citou a palavra diálogo e união em vários pontos do discurso.
A presidenta disse também que entendeu o recado das urnas sobre a necessidade de mudanças. “O caminho é muito claro. Algumas palavras e temas dominaram essa campanha. A palavra mais repetida, mais falada, foi mudança. O tema mais amplamente convocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida para ser a presidenta que irá fazer as grandes mudanças que a sociedade precisa”, disse.
Ela afirmou entender o dever de liderar em prol das grandes causas populares.
REFORMA POLÍTICA SERÁ PRIORIDADE
Segundo a presidenta, a primeira reforma que ela buscará será a política. Dilma disse que vai procurar o Congresso Nacional para conversar, assim como movimentos da sociedade civil. Ela voltou a insistir na necessidade de um plebiscito para “dar força e legitimar” a reforma.
“Entre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política. Deflagrar essa reforma, que é de responsabilidade do Congresso, deve mobilizar a sociedade por meio de um plebiscito, de uma consulta popular. Somente com um plebiscito nós vamos encontrar a força e a legitimidade para levar adiante este tema. Quero discutir isso com o novo Congresso eleito. Quero discutir igualmente com os movimentos sociais e as forças da sociedade civil.”
Dilma disse ainda que trabalhará para resolver os problemas econômicos, retomando o crescimento com emprego e renda. Além disso, ela prometeu mais empenho no combate à corrupção.
Com informações da Agência Brasil

"OSVALDÃO" É DESTAQUE DA 38º MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

Com participação de Criolo, filme narra a historia do comandante da Guerrilha do Araguaia que virou mito
O documentário brasileiro “Osvaldão” está na 38° Mostra Internacional de Cinema, que acontece entre os dias 16 e 29 de outubro em São Paulo. O filme narra a trajetória do campeão de boxe, mineiro de Passa Quatro, que se misturou com a floresta e se transformou em comandante da Guerrilha do Araguaia.
Com narrações do cantor Criolo, do ator Antônio Pitanga e da artista Leci Brandão, “Osvaldão” revela o mito do homem que era “invisível”, temido pela ditadura militar e adorado pela população local.
O longa-metragem foi produzido por Renata Petta e dirigido por Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles. “Osvaldão” foi gravado em Passa Quatro, Araguaia e Rio de Janeiro, além de conter imagens exclusivas de um documentário do Praga Filme Pujikovna, que retrata o cotidiano de alunos de várias partes do mundo em Praga, em 1961. Osvaldão foi protagonista do documentário.
O filme segue em cartaz e será exibido mais duas vezes durante a Mostra: uma no dia 28, às 15h30, no Museu da Imagem e do Som; outra no dia 29, às 19h, no Centro Cultural São Paulo, com valor promocional do ingresso à R$1,00.
SOBRE O GUERRILHEIRO 
Osvaldo Orlando da Costa foi o primeiro combatente a chegar no sul do Pará, na região do Araguaia, em 1967, com a missão de implantar uma guerrilha junto com outros companheiros. O maior conhecedor da área entre os demais guerrilheiros morreu em 1974, com 35 anos, desarmado e faminto. Teve seu corpo pendurado em um helicóptero para provar ao povo que estava morto. Até hoje os restos mortais de Osvaldão não foram encontrados. O filme traz ainda uma contribuição ao restabelecimento da memória do país e a luta pelos direitos humanos.
GUERRILHA DO ARAGUAIA
A Guerrilha do Araguaia ocorreu no início da década de 70, na região no sul do Pará. Foi uma batalha desigual entre combatentes revolucionários e as forças de repressão do regime reacionário imposto ao país com o golpe de 1964. Entre 1972 e 1975, a Guerrilha do Araguaia foi alvo da maior ação do exército desde a Guerra de Canudos. Durante as ações militares, os agentes de repressão da ditadura teriam cometido graves violações aos direitos humanos. Estima-se que pelo menos 70 dos desaparecidos políticos no Brasil tenham sido mortos por militares durante as ações de repressão.
SERVIÇO
Osvaldão no MIS (Museu da Imagem e do Som)
Dia:
 28 de outubro
Hora:
 15h50
Endereço:
 Avenida Europa, 158 – Jardim Europa, São Paulo 
Telefone: 2117-4777
Preço: R$ 16 
Obs.: para adquirir ingressos no dia da sessão, somente no cinema. Antecipado: www.mostra.org.br
Osvaldão no CCSP (Centro Cultural São Paulo)
Dia:
 29 de outubro
Hora:
 17h
Endereço: R. Vergueiro, 1.000 – Paraíso, São Paulo
Telefone: 3397-4002
Preço: R$ 1,00
Obs.: os ingressos serão vendido 1h antes da sessão.
Da Redação - UNE

UNIVERSIDADES COM DILMA PARA A EDUCAÇÃO CONTINUAR AVANÇANDO

Estudantes, professores e funcionários de instituições de todo o Brasil comparam e apoiam a reeleição
Para evitar retrocessos, desde o início do segundo turno das eleições presidenciais, estudantes, professores e funcionários das maiores e principais instituições de ensino superior do país têm feito atos em defesa da educação e da universidade pública.
Ao longo do mês de outubro, muitos grupos da comunidade acadêmica têm se reunido em grandes atos e se posicionado em apoio ao projeto de reeleição da candidata Dilma Rousseff, como aconteceu na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no último dia 20/10, com um ato que contou com a presença de reitores, diretores, professores estudantes e parlamentares comprometidos com uma educação cada vez com mais qualidade, investimentos e acessível para todos. No evento também comparecem estudantes da UERJ, UFRRJ, PUC-RJ e IFCS.
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
No Norte do Brasil, professores e professoras da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) lançaram carta dizendo que estão todos unidos em defesa de um projeto de governo que priorize a educação e valorize o salário dos docentes, reconhecendo os significativos avanços sociais ocorridos no Brasil nos últimos anos, além do processo de expansão das universidades públicas federais.
Já os estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA) fizeram um ato para lutar “por um Brasil mais justo, pelo enfrentamento das desigualdades regionais e em defesa da universidade pública”.
Universidade Federal do Pará (UFPA)
ufac2
Universidade Federal do Acre (UFAC)
No Rio Grande do Norte, estudantes e profissionais de direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se reuniram para uma caminhada pela cidade no dia (11/10). Além deles, acadêmicos da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) também se mobilizaram.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)
Em Pernambuco, foi o Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco que manifestou o seu apoio ao projeto de Dilma Rousseff.
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Em Alagoas, no último dia (22/10), estudantes e professores do campus Sertão da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) distribuíram panfletos e adesivos em que demonstram ser contra o retrocesso na educação.
Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
ufc2
Universidade Federal do Ceará (UFC)
No Distrito Federal a Universidade de Brasília (UNB) foi tomada por uma onda vermelha na tarde do dia (21), durante o ato de mobilização Levante das Cores.
Universidade de Brasília (UnB)
Em Minas Gerais, milhares de pessoas da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ao coro de “Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma!” reafirmaram o apoio.
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), professores, doutorandos e mestrandos se uniram a favor do projeto de Dilma pela garantia de uma universidade pública de qualidade.
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Na Universidade de Viçosa (UFV), os acadêmicos também se posicionaram contra o retrocesso e por mais avanços.
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Em São Paulo, milhares de estudantes das maiores universidades do país, a USP, Unicamp e PUC-SP, posicionaram-se em atos distintos. No Tuca, teatro da PUC, além de mais de 3 mil pessoas o ato reuniu também artistas e intelectuais que recepcionaram a candidata no dia (20/10). Acadêmicos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) também demonstraram seu apoio à candidata.
Universidade de São Paulo (USP)
PUC-SP
unip2
Universidade Paulista (Unip)
uninove2
Universidade Nove de Julho (Uninove)
fatec2
 Fatec/IFSP (SP)
No Sul do Brasil, na Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná, os estudantes fizeram panfletagem e se uniram a favor de Dilma Rousseff.
Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Da Redação - UNE