Artigo do Diretor de Combate ao Racismo da UBES sobre permanente luta contra a reprodução de preconceitos nas escolas
Entre tantos casos que passam despercebidos, o protesto do secundarista do 5º ano identificado – como Cleidison – reascendeu na última semana o papel da escola na reprodução de preconceitos e ausência de representatividade.
O caso aconteceu na Escola Municipal Professora Irene da Silva Oliveira, em Nova Iguaçu (RJ). Os desenhos que estão na capa da prova são escolhidos por votação, porém, ao ver os personagens da Turma da Mônica, Cleidison os pintou na cor marrom e fez a seguinte anotação: “Pintei da minha cor, tá? Cansei desses desenhos diferentes de mim”.
O relato da situação surgiu nas redes sociais e alcançou grande repercussão. E como a própria professora disse: “Recado dado”.
LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA
* Por Luís Henrique
Comportamentos racistas começaram desde cedo na história da humanidade, o racismo ganhou mais força quando as potências europeias colonizaram outros países.
No século XX, algumas formas de racismo como o Nazismo e a Apartheid marcaram história. O Brasil até hoje sofre com essa e outras diversas formas de preconceitos: machismo, homofobia, xenofobia, bullying entre outros que perseguem, humilham, agridem e até matam nossos jovens!
A juventude negra quer um basta! A luta contra o racismo precisa começar individualmente com a conscientização de cada cidadã e cidadão brasileiro, nas nossas comunidades, na nossa escola, que é o principal espaço de convivência entre jovens das mais variadas raças e etnias.
A UBES faz parte desta luta. Por um país menos desigual, melhor de se viver, respeitando as diferenças de cada um!
Sabemos que a primeira formação de todo jovem é dentro da escola, por isso, a diretoria de Combate ao Racismo da UBES relembra que precisamos fazer a nossa parte.
Através de campanhas de conscientização, cartilhas e encontros, vamos continuar a combater toda forma de opressão, é preciso que cada um faça a sua parte!
Faça sua parte você também! Diga NÃO ao racismo!
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. (Nelson Mandela)
*Luís Henrique é da Bahia, tem 20 anos e é diretor de Combate ao Racismo na Diretoria plena da UBES
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