Contra o retrocesso, estudantes e professores debatem na UFRJ avanços na federais |
A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) organizará nesta segunda-feira, às 18h30, na faculdade de Direito (rua Moncorvo Filho, 08, Centro – RJ), um “Ato em defesa da universidade pública e mais avanços”.
Entre os confirmados estão o reitor e o vice da UFRJ, Carlos Antônio Levi e Eduardo Callado; além dos deputados federais Alessandro Molon e Jandira Feghali; o presidente da Comissão Estadual da Verdade, Wadih Damous; e o diretor da Faculdade de Direito, Flávio Martins. A presidenta da UNE, Vic Barros, também participará.
Vic lembra que a UNE acompanhou de perto todas essas transformações dos últimos anos e lutou muito para que o passado de tantas mazelas sofridas pela universidades fosse esquecido. “A universidade não era pintada de tantas cores como agora que o acesso é para todos. Nós não podemos permitir que o retrocesso se instale e que voltemos aos tempos em que a UFRJ chegou a ficar sem luz, em que houve um corte por falta de pagamento”.
O estudante de Direito da UFRJ, Leonardo Guimaraes, explica que o objetivo do ato é promover uma conversa com os estudantes, professores, funcionários e o público em geral sobre os avanços ocorridos dentro e fora da universidade nos últimos 12 anos. “A gente não pode retroceder”, diz. Leonardo destaca que no último período a universidade pública federal teve grande expansão, democratizando o acesso para todos, além de criar políticas de assistência estudantil e aumento no número de bolsas de pesquisa.
O manifesto de convocação para o ato (disponível aqui), reforça que “tudo isso ocorreu em um ambiente democrático, de respeito a decisões institucionais, virando a página das nomeações de reitores à revelia da comunidade acadêmica. Virando a página de anos de estagnação do quadro docente e do corpo técnico, de congelamento das bolsas de auxílio e incentivo à pesquisa, de sucateamento da infra-estrutura”
Convocado pelo facebook, o ato também defende “a Universidade Pública como indutora de desenvolvimento regional e inclusão social, como pólo de conhecimento e inovação, e a garantia da destinação dos recursos do pré-sal e 10% do PIB para educação e da manutenção e ampliação de todas essas conquistas.”
Fonte: UNE
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