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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES

O Presidente da Diretoria Executiva da APURN, no uso de suas atribuições e com base no Artigo 51 do Estatuto, convoca os associados em pleno gozo de seus direitos a comparecerem às Eleições para Escolha da Diretoria Executiva, biênio 2018/2020 e renovação dos Conselhos Deliberativo e Fiscal que serão realizadas no dia 21 de dezembro de 2017, no horário das 08:00 h. às 17:00 h. em sessão eleitoral no Centro de Convivência do Campus Central da UFRN. O processo será coordenado pela Comissão Eleitoral designada pelo Conselho Deliberativo para esta finalidade, orientando-se pelo que estabelece os Artigos 43, 44 e 45 do Estatuto e o registro de candidaturas será realizado no período de 20 a 23 de novembro de 2017, na Secretaria da APURN, no horário das 08 h. às 12 h. e 13 h. às 17 h.
Natal (RN), 17 de novembro de 2017
José Melo de Carvalho
Presidente da APURN

.PRESIDENTE DO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA PARTICIPA DA PLENÁRIA DA FASUBRA APÓS ATOS PROMOVIDOS EM BRASÍLIA

 Eduardo Vasconcelos - CPC/RN parabeniza as últimas ações recentemente promovida pela FASUBRA, que com essa ação garantiu em breve uma reunião com os Ministérios do Planejamento e da Educação

Momento da aprovação do relatório/Ata. 4 horas de debates, presentes aprovam relatório feito pela FASUBRA

Gibran Jordão finalizando/lendo o relatório final das últimas ações da FASUBRA (28 e 29/11)
 Plenária na FASUBRA realizada ontem (29) no auditório do SINTFUB
 ROBERTO LUIZ (Robertinho) - SINTEST/RN-FASUBRA fazendo suas intervenções a favor dos trabalhadores e prestando conta de suas ações nos últimos 3 dias...Um Guerreiro!
 Comando de greve e representantes dos estados.
 Robertinho - SINTEST/RN-FASUBRA fazendo suas intervenções a favor dos trabalhadores e prestando conta de suas ações nos últimos 3 dias...Um Guerreiro!

Ontem (29), o Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos a convite da Plenária de Avaliação das últimas ações promovidas pela FASUBRA (Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Técnicos administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil). A Plenária aconteceu no auditório do SINTFUB - (Sindicato dos Trabalhadores da Fundação  Universidade de Brasília - UNB), inicio da tarde.

Após dezenas de intervenções dos presentes, foi aprovado o relatório de avaliação das ações dos últimos dias (27 e 28/11) e agenda dos próximos 10 dias.

É bom que o SINTEST/RN foi uma das maiores delegações a fazer presente aos dois atos promovido e convocado pela FASUBRA.

O resultado foi positivo, pois logo no dia 27 e 28 de novembro, pois foram recebidos pelo secretário  do Ministério do Planejamento, onde o mesmo se prontificou após reunião com o comando de greve/FASUBRA a marcar em duas semanas uma nova reunião com a presença do MEC e a outra vitória foi a audiência no dia 28 com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que "se prontificou-se" a encaminhar as propostas da FASUBRA com relação a Previdência Social.

Para Eduardo Vasconcelos os atos foram positivos, onde milhares de trabalhadores na educação superior junta-se e siaram vitoriosos, onde a sociedade os apoiaram.  Nova ações virão para que mais e mais universidades tomem suas decisões de aderirem a GREVE GERAL, única forma de "forçar" o Governo Federal negociar com o Comando de Geral de Greve e o CPC/RN apoia essa luta da FASUBRA e dos sindicatos envolvidos nessa ação. Concluiu Eduardo Vasconcelos.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher

Por SINPRO-DF
Começa neste 20 de novembro os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. No Brasil, a data foi escolhida para ser concomitante ao Dia Nacional da Consciência Negra, com o objetivo de enfatizar a dupla discriminação sofrida pela mulher negra.
De acordo com o Disque 180, as mulheres negras representam 58,8% das vítimas em casos de violência doméstica. Elas também são 65,9% das que sofrem com a violência obstétrica, como aponta a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Já o Ministério da Saúde mostra que elas morrem mais em decorrência do parto: são 53,9% dos casos.
As mulheres negras também enfrentam desigualdade no ambiente de trabalho. Segundo o IBGE, o rendimento médio delas é de R$ 800 ao mês. Já homens brancos chegam a ganhar quase o dobro: R$ 1.559.
“Essa é uma realidade que temos que combater diariamente em todos os espaços. Temos que falar sobre o tema, orientar a sociedade e acabar, de uma vez por todas, com o racismo e a violência contra a mulher, que, casados, cria o que há de mais repugnante na sociedade”, avalia a secretária de Mulheres da CUT Brasília, Sônia de Queiroz.
Para tentar resolver o problema, foi criada em 2003 a Secretaria Especial de Política para Mulheres. Desde então, o país reconhecia a necessidade de um olhar mais cuidadoso para a melhoria da qualidade de vida das mulheres negras, porém a pasta foi extinta pelo governo Temer.
Saiba mais
A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma mobilização anual, praticada simultaneamente por diversos atores da sociedade civil e poder público engajados nesse enfrentamento. Desde sua primeira edição, em 1991, já conquistou a adesão de cerca de 160 países. Mundialmente, a Campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Como no Brasil a campanha começa antes, no dia 20 de novembro, são 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher.
Fonte: CUT Brasília, com Rede Brasil Atual e www.compromissoeatitude.org.br

GO: Abraço Negro deve reunir cerca de 1.500 pessoas na luta contra o racismo e o preconceito

Abraço Negro 2017


Nesta segunda-feira (20) a partir das 9h, a Praça Tamandaré, em Goiânia, será abraçada por mais de 1.500 estudantes, profissionais da educação e parceiros na 17ª edição do projeto Abraço Negro, promovido pelo Sindicatos dos Trabalhadores em Educação de Goiás-Sintego e entidades parceiras. A data é uma referência ao Dia Nacional da Consciência Negra.

Além do tradicional abraço coletivo, também serão realizadas atividades culturais e artísticas.
O evento vai reunir o Movimento Negro e várias instituições, voluntários, além de escolas da rede municipal, estadual da Capital e de aparecida de Goiânia, em um abraço simbólico de luta contra o racismo e preconceito. Além da Capital, cerca de 10 cidades no interior realizaram abraço coletivo em um monumento público e promoverão atividades dentro das escolas da rede pública.
O Projeto tem como propósito ampliar as discussões em torno das questões raciais, bem como, sensibilizar a sociedade e a comunidade estudantil de que racismo é crime, está presente em nosso cotidiano e precisa ser combatido.
Entenda o Projeto

O Movimento Negro promove desde 2000 o tradicional Abraço Negro, oito anos depois o Sintego juntamente com a CUT-GO, levantou a bandeira do combate ao racismo e incluíram na agenda anual das entidades, ações de cunho pedagógico que proporcionem uma reflexão profunda sobre a temática.

Além da Praça Tamandaré, palco da 17ª edição do Projeto, outros monumentos públicos e praças de Goiânia já foram abraçados simbolicamente, a exemplo a Praça Cívica, Praça Universitária e Assembleia Legislativa de Goiás.
Novembro Negro
Durante todo este mês, o Sintego está participando das atividades do Novembro Negro, evento desenvolvido por diversas entidades do movimento social que lutam contra o racismo e o preconceito, com programação composta por atividades voltadas à temática étnico-racial, alusiva ao Dia Nacional da Consciência Negra e de Zumbi dos Palmares, comemorado no dia 20, nas escolas da rede pública de ensino. O Abraço Negro é a culminância das atividades realizadas tanto nas escolas municipais como nas estaduais, ao longo de todo ano letivo em todo estado de Goiás.

(Sintego, 20/11/2017)

Manifesto PROIFES-Federação em defesa dos servidores federais e do serviço público

PROIFES


Em busca de negociação, servidores participam de audiência com o Governo hoje (22)

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Fonte: ADUERN
ADUERN e SINDAUDE  participam hoje (22) às 15h, de audiência com a Chefa de Gabinete do Governo e com membros da equipe administrativa. O encontro tem como objetivo abrir negociação acerca da pauta de reivindicações das categorias, que acampam na Governadoria desde o dia 13 de novembro.
A expectativa é que o Governo apresente uma saída para o colapso financeiro que vem atingindo os servidores públicos. A chefa de Gabinete, Tatiana Mendes Cunha,  já havia agendado uma audiência com as categorias na última sexta-feira (17), mas desmarcou alegando necessitar de maiores informações acerca da situação financeira do estado.
Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e servidores de diversos segmentos da saúde deflagraram greve unificada no início do mês, reivindicando o pagamento dos salários atrasados e um calendário que preveja os vencimentos de novembro, dezembro e do 13º.
Os servidores públicos do Estado convivem com atrasos os salariais desde Janeiro de 2016. O pagamento dos salários do mês de setembro/2017 foi concluído somente no dia 10 de novembro, o que revoltou os trabalhadores e trabalhadoras do Rio Grande do Norte.
Fonte: ADUERN
Adaptado por ANE/RN

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Acampamento Governadoria continua até que Robinson negocie com as categorias

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Servidores da saúde e docentes da UERN reafirmaram hoje (20) o compromisso em manter o acampamento unificado na sede do Governo, em Natal, até que Robinson Faria e sua equipe administrativa receba as categorias e negocie o pagamento dos salários atrasados.
Durante o final da manhã, dirigentes da ADUERN e SINDSAUDE participaram de uma reunião na Procuradoria Geral do Estado (PGE), onde os sindicatos apresentaram um panorama de como está a situação dos servidores do estado no que se refere aos atrasos salariais.
O vice-presidente da ADUERN, Alexsandro Donato explicou que a documentação que detalha a situação dos servidores já está sendo preparada e será enviada para a Procuradoria. “Os procuradores querem esse subsídio, com maior número de informações possíveis para poder intermediar a situação junto ao Governo do Estado e tentar resolver este impasse”, destacou.
No período da tarde, os trabalhadores e trabalhadoras da saúde realizaram uma grande Assembleia da categoria onde foi discutido o pedido de ilegalidade do movimento paredista. Na oportunidade, os servidores aprovaram por unanimidade a continuação da greve e a manutenção do acampamento unificado.
Atividade realizada no acampamento:
Consciência Negra – Os servidores públicos em greve celebraram e prestaram homenagens ao Dia da Consciência negra, comemorado nacionalmente no dia 20 de Novembro. Foi realizada uma roda de conversa com os grevistas sobre a história de Dandara e Zumbi dos Palmares, Luiza Main e João Cândido, ícones da resistência negra no Brasil.
Após a roda de conversa, foi realizada uma oficina de turbantes com participação de homens e mulheres do acampamento. O turbante é considerado um símbolo de resistência do povo negro, em especial das mulheres. A atividade foi facilitada pela advogada do Sindsaude e militante do Movimento Quilombo Raça e Classe, 
Adonyara Azevedo.- ADUERN

Carta aberta à população brasileira

Em defesa do trabalho e dos serviços públicos de qualidade para a população. 

 
 O que está por detrás do discurso do Governo Temer?

O governo Temer e a grande mídia querem fazer a opinião pública acreditar que a valorização dos trabalhadores do funcionalismo e ampliação dos serviços públicos para toda população são os vilões das contas públicas. Assim, construíram um discurso que é propagandeado todos os dias na grande mídia que a reforma da previdência e o ajuste fiscal são para acabar com privilégios do funcionalismo. A verdade é outra: se o governo Temer e o Congresso Nacional quisessem mesmo acabar com privilégios, começariam por eles mesmos, retirando verbas e vantagens desmedidas de parlamentares e do alto escalão dos governos, fariam um ajuste fiscal nas grandes fortunas, no lucro dos grandes bancos e cobrariam os grandes devedores do Estado. No entanto, seguem atacando apenas aqueles que não são autoridades.

A realidade é que a situação da maioria dos trabalhadores do funcionalismo e dos órgãos públicos não é de privilégios e regalias, muito pelo contrário. Os recentes cortes no orçamento da maioria dos órgãos públicos têm aprofundado a precarização e o desmonte, e isso se reflete para a população de forma muito negativa. A sociedade brasileira paga muitos impostos, especialmente o povo trabalhador, e não tem um retorno adequado em forma de qualidade e alcance dos serviços públicos. Muitos órgãos públicos encontram suas atividades semi paralisadas por falta de recursos, ao mesmo tempo que os trabalhadores do funcionalismo não possuem o direito à negociação coletiva, restrições para a greve e, ainda, tem os raros acordos legais sendo desrespeitados. 

Com dados manipulados, informam que o Estado está inchado e que gasta muito com o serviço público, quando o que pretendem é a ampla terceirização e a consequente privatização que entregará a previdência, a saúde, a educação, a segurança, a fiscalização e tantos outros serviços nas mãos dos grandes grupos econômicos que continuarão a explorar a população.

Por que o ataque ao serviço público é um ataque à população?

A diminuição de verbas e a precarização das condições de trabalho no serviço público resultarão em seu sucateamento. O que restar do serviço público será entregue à iniciativa privada e o acesso será restrito aos que puderem pagar por ele. Na contramão do necessário aprimoramento e ampliação dos serviços públicos tão necessários à nossa população, o Governo pretende diminuir o que já é insuficiente, dificultar ainda mais o acesso e afastar qualquer bom profissional que queira servir à população. É isso que a nossa sociedade merece?

Por isso a população brasileira precisa se levantar em defesa do serviço público, gratuito e de qualidade. Não podemos aceitar que o governo Temer destrua conquistas sociais e democráticas que custaram décadas de lutas para os trabalhadores. Precisamos exigir a revogação da EC 95 que impede investimentos sociais, denunciar a reforma da previdência e a MP 805, lutar pela revogação da reforma trabalhista e das terceirizações. O futuro de nosso país está comprometido caso o Congresso Nacional aprove a reforma da previdência e o pacote de maldades contra o funcionalismo.

O que podemos fazer?

As entidades sindicais do funcionalismo público federal organizadas no FONASEFE e no FONACATE, que representam milhares de trabalhadores em todo o país, convocam tod@s os servidores públicos, as centrais sindicais, os movimentos sociais e toda população a somarem forças em defesa dos serviços públicos de qualidade para toda população. Estamos construindo uma jornada de lutas contra o desmonte e a privatização dos serviços públicos e contra o pacote de maldades do governo Temer contra os direitos do funcionalismo. 

Acreditamos que somente a unidade pode acumular forças para derrotar Temer e seus ataques. Apostamos na ampliação do nosso movimento e na construção de uma luta cada vez maior que coloque no horizonte um calendário de lutas unificado e uma nova greve geral no país. 

É Hora de lutar em defesa dos serviços públicos de qualidade para toda população e pela valorização dos servidores públicos. Não ao pacote de maldades de Temer!

TOD@S À BRASÍLIA DIA 28 DE NOVEMBRO

CRONOGRAMA DE ATIVIDADESEM BRASÍLIA


•        DIA 14 DE NOVEMBRO – MANHÃ - REUNIÃO NO SINAIT – COM AS ASSESSORIAS JURÍDICAS. ( Combater a MP 805)


•         DIA 20 DE NOVEMBRO – AUDIÊNCIA NA CDH - SENADOR PAULO PAIM. Tema: A defesa dos serviços públicos e a luta contra o pacote de maldades de Temer. 


•         DIA 27 DE NOVEMBRO – AUDIÊNCIA NO CONGRESSO NACIONAL:  QUE SERVIÇO PÚBLICO NÓS QUEREMOS?  Local: Auditório Nereu Ramos. 


•        DIA 28 DE NOVEMBRO  - CARAVANA EM BRASÍLIA – Em defesa dos serviços públicos de qualidade para a população.

Assinam as seguintes entidades:

FONASEFE – Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais.
FONACATE – Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado.

Fonte: FASUBRA

Definidas as 32 seleções que disputarão a Copa de 2018

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Definidas as 32 seleções que disputarão a Copa do Mundo da Rússia em 2018. Com Brasil, Argentina, Uruguai e outros campeões, os gramados russos não assistirão apenas uma seleção que já ergueu a taça, isso porque a Itália decepcionou e ficou fora do mundial.
Com as definições das últimas vagas na repescagem, Austrália, que passou por Honduras, Dinamarca, que goleou a Irlanda fora de casa, com um show a parte de Eriksen, e por último, com a épica classificação peruana, mesmo sem sua estrela maior, Paolo Guerrero, frente a seleção da Nova Zelândia, está completa a lista de grandes seleções que brigarão pela taça na Rússia.
Com a definição das vagas, a FIFA liberou a informação da composição dos potes do sorteio, que são definidos de acordo com o ranking da entidade. Assim estão divididas as equipes para o sorteio que acontece dia 1° de dezembro próximo:
Pote 1: Rússia, Alemanha, Brasil, Portugal, Argentina, Bélgica, Polônia e França.
Pote 2: Espanha, Peru, Suiça, Inglaterra, Colômbia, México, Uruguai e Croácia.
Pote 3: Dinamarca, Islândia, Suécia, Costa Rica, Tunísia, Egito, Senegal e Irã.
Pote 4: Sérvia, Nigéria, Austrália, Japão, Marrocos, Panamá, Coreia do Sul e Arábia Saudita.
O sorteio tem algumas regras, como por exemplo, seleções sul-americanas não podem figurar no mesmo grupo. De certa forma, os escandinavos também não estarão juntos. Já que estão as 3 seleções daquela região no pote 3.
O Brasil, pode ter um grupo pela frente, como por exemplo, Espanha, Suécia e Nigéria. Ou mesmo uma Inglaterra pela frente logo na primeira fase. Ao mesmo tempo, um grupo teoricamente mais “fácil”, com México, Egito e Sérvia, também é possível. Mas como dizem por ai, “quem quer ser campeão não pode escolher adversário”. Então é esperar o sorteio e conhecer os confrontos de Brasil, Argentina, Alemanha e das demais boas seleções que estarão por lá.
Além da Itália, a Holanda, também desapontou e está fora. O Chile, atualmente campeão da América do Sul, é outra seleção que assiste o torneio pela TV. O Panamá faz sua estreia, assim como a surpreendente Islândia, que pode chegar longe. Outras equipes como Peru e Egito voltam a participar do mundial depois de longos períodos ausentes.
Fonte: UJS

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

ARTIGO: 20 de novembro não é para comemorar

É para que você, não negro, reflita sobre seus privilégios. Para nós, negros, compartilharmos nossa história.

Por Juliene Silva, secretária-geral da UBES
Hoje, 20 de novembro, não é o dia de abordar a escravidão com eufemismo, muito menos de postar texto bonitinho com “somos todos iguais”. Não é um daqueles dias para continuar sendo hipócrita, fingir que racismo não existe e falar de “consciência humana”. E, por favor, não é nosso aniversário para nos darem os parabéns. A data da morte de Zumbi não foi escolhida como Dia da Consciência Negra para nos parabenizar, mas sim para lembrar da luta negra, que ainda é diária.
Ser uma jovem negra na nossa sociedade é já nascer em um ambiente hostil, desde o espaço escolar, que promove nossa invisibilização e ignora o ensino da história e cultura da África, hoje previsto por lei. A escola permite que brancos contem a trajetória e sabedoria de seus ancestrais, enquanto a nós fica reservado um capítulo sobre a escravidão. Nem ao menos este período é contado pelo nosso ponto de vista ou de forma que demostre nossa resistência.
Além disso, desde cedo lidamos o tempo inteiro com uma visão racista-social que menospreza nossas características e nos relaciona apenas a espaços marginalizados. O que faz nós, negros, nos sentirmos inferiores. O que faz nós, meninas negras, nos sentirmos feias e rejeitarmos nossa aparência.
Junto a essas questões cotidianas que afetam nossa saúde mental, temos a luta por conquista de espaços que historicamente nos foram negados. Somos maioria nos presídios e nas periferias, mas minorias nas universidades. Ganhamos 36% menos que brancos e vemos nossos irmãos, país e filhos serem exterminados diariamente.
Diante de tudo isso, mesmo assim conseguimos nos olhar para além da lente do racismo, nos enxergar e entender que nossa sociedade foi construída sobre pilares de opressão, estrutura que ainda que se demonstra por meio do racismo institucional. E que é preciso, sim, entender e compartilhar toda a historia negra para nos empoderarmos a partir dela.
O dia 20 de novembro não é para comemorar. É para que você, não negro, reflita sobre seus privilégios. Para nós, negros, compartilharmos nossa história e nos erguermos contra essa estrutura social racista. Vivemos 338 anos de escravidão e depois 129 anos de opressão e isso precisa acabar.
“Povo preto unido, povo preto forte. Que não teme a luta, que não teme a morte.”
Fonte: UBES

EDUARDO VASCONCELOS PRESIDENTE DO CPC - RN CONCEDE ENTREVISTA NA RÁDIO CURIMATAÚ

Hoje (20) pela manhã, o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS esteve no Programa "CONEXÃO JOVEM", transmitido diariamente pelas ondas da Rádio FM Curimataú - Nova Cruz/RN, na coordenação do radialista, IGOR FERNANDES.

Cujo objetivo foi para falar sobre o dia da Consciência Negra, comemorada em todo o país, hoje, 20 de novembro.  Eduardo Vasconcelos primeiro agradeceu o espaço e passou os informes sobre a realização do 8º Encontro Estadual da CONSCIÊNCIA NEGRA, que ocorreu na última sexta-feira (17) no auditório do IFRN - Nova Cruz e em seguida falou sobre a importância do dia de hoje (20 de novembro), do patrono Zumbi do Palmares e do Projeto de Lei que se encontra na Câmara dos Deputados para ser votado, projeto esse que transforma o dia 20 de novembro feriado nacional da Consciência Negra.

Reconhecendo os méritos das lutas dos negros que lutaram e muitos morreram pela liberdade e contra a escravidão no Brasil, a exemplo de ZUMBI!

Igor Fernandes endossou a luta e Eduardo Vasconcelos reforçou a necessidade de estarmos juntos nesta luta contra qualquer tipo de discriminação, intolerância e preconceito. Finalizou, Eduardo.

”A gente devolve o racismo com cultura”, diz Paulo Lins

por Cristiane Tada e Renata Bars.
Autor do livro ”Cidade de Deus” conversou com o site da UNE durante a 5ª Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra na Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo.
Paulo Lins ganhou o mundo e levou a favela para o mundo ao escrever o livro ”Cidade de Deus”, em 1997, um romance cru com exposições reais do cotidiano cultural e social dos habitantes da comunidade da Zona Oeste carioca. Em São Paulo para a 5ª Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra na Faculdade Zumbi dos Palmares, evento em que foi homenageado como patrono, o escritor que já foi da UNE nos tempos que participava do DCE da UFRJ, bateu um papo com o site da UNE e falou sobre redução da maioridade penal, desigualdade e a importância do Dia da Consciência Negra.
”Se não tivesse desigualdade social, se não tivesse essa mortandade de negros, a semana da consciência negra não precisaria existir. Só existe por causa disso. Aí a gente devolve o racismo com cultura, a gente devolve com carinho, amor e beijo. A cultura é a nossa expressão de conseguir a igualdade nesse país”, falou.
Confira a entrevista na íntegra:

A JUVENTUDE NEGRA É QUE MAIS MORRE NO PAÍS E PARALELO A ISSO TEMOS UM PROJETO EM CURSO DE REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL. QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE O ASSUNTO?

Vão matar mais gente, vão prender mais gente, vão botar os negros na cadeia e no cemitério. É uma coisa que o Brasil já faz há anos e quer continuar fazendo com mais intensidade. Ao invés de reduzir a idade penal seria muito melhor mais trabalhos sociais, mais distribuição de renda, melhorar as escolas. A questão da escola pública ser ruim no Brasil é um projeto, não é uma dificuldade. Eles fazem porque querem, todos os governos fazem isso porque querem. É pra manter os pobres e os negros numa situação de escravidão moderna.

O QUE SIGNIFICA PRA VOCÊ UM EVENTO COMO ESSE PARA CELEBRAR A CULTURA E A LITERATURA NEGRA ?

Eu tô feliz por estar aqui , por estar participando disso e celebrando não só a cultura negra, mas a força que o negro encontrou pra chegar até aqui e continuar lutando.

MUITOS JOVENS E CRIANÇAS PRESTIGIANDO SEU TRABALHO HOJE E SE INSPIRANDO NO SEU EXEMPLO. QUAL RECADO QUE VOCÊ DÁ PRA ESSA JUVENTUDE?

Sejam mais inteligentes, isso pros brancos. E não sejam racistas. Pros negros, continuem lutando com muito amor e muita paz que a gente vai chegar lá.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA? TEMOS ESSE MITO DE IGUALDADE RACIAL AQUI NO BRASIL E GOSTARÍAMOS QUE VOCÊ COMENTASSE UM POUCO SOBRE ISSO.

A semana da consciência negra não deveria existir. Se não tivesse desigualdade social, se não tivesse essa mortandade de negros, se não tivesse tanto tempo de escravidão e de escravidão moderna, de polícia batendo em negro, matando negro, não precisaria existir. Só existe por causa disso. Aí a gente devolve com cultura, a gente devolve com carinho, amor e beijo. A cultura é a nossa expressão de conseguir a igualdade nesse país.
Fonte: UNE

20 de Novembro: resistir e derrotar o golpe, por Dara Sant’Anna


Sobressaltados, alertas para barrar a redução da maioridade penal, para barrar a reforma previdenciária, para barrar todos os retrocessos e essa política de austeridade que beneficia as grandes empresas e empresários.
Este é nosso momento histórico, um Novembro em que entra em vigor a reforma trabalhista, que flexibiliza as relações de trabalho deixando os trabalhadores e trabalhadoras mais vulneráveis à exploração, impactando diretamente na qualidade de vida de muitas famílias da classe trabalhadora desse país. Classe essa que é majoritariamente negra.
Um governo golpista que através de portarias muda o conceito de escravidão colocando a necessidade de impedimento do direito de ir e vir para a caracterização do crime, tornando, assim, irrelevantes as condições de trabalho às quais uma pessoa está submetida.
Ou seja, vivemos tempos temerosos de investida na maior exploração dos corpos negros e periféricos, escravizados ainda hoje em vários cantos do país.
Quero deixar nítido aqui que as investidas dos golpistas foram para atingir a carne negra que representa 90% dos usuários do SUS e que num cenário como o atual aumenta sua necessidade de políticas efetivas de permanência estudantil, mas que com o congelamento das verbas para a saúde e educação teremos que enfrentar o sucateamento da saúde e educação pública.
Apesar de tudo isso, vejo a organização dos negros e negras em diversos coletivos, que organizam cada vez mais espaços de debate, mais cultura e possibilitam a troca de conhecimento entre os nossos.
Só com organização seremos capazes de resistir ao extermínio e pensar políticas de fortalecimento do nosso povo.
Nesse aniversário de Zumbi, nesse Novembro negro, em que concursos de beleza e algumas aulas de dança não nos bastam.
Precisamos falar sobre nossos autores e autoras, pensadores e pensadoras, heróis e heroínas, aprender nossa história e compartilhar o conhecimento para que em todo o país consigamos aprimorar nossas formas de luta.
A compreensão de UBUNTU se faz necessária colocando para nós que estamos e permanecemos na universidade, por exemplo, a necessidade de organização e formas de enfrentamento às fraudes nas cotas garantindo o direito de entrada na universidade dos que estão fora, e para que enfrentemos a evasão estudantil pautando a democratização do debate de orçamento nas universidades e pensando em formas de manutenção do direcionamento das verbas para a permanência e assistência estudantil.
Nós, negros e negras, somos os maiores alvos da política de austeridade do governo golpista, mas também somos aqueles que quando organizados tremem a base da pirâmide que é o sistema capitalista.
Nossa luta mexe com as estruturas da sociedade brasileira, a qual ainda está presa aos valores racistas, misóginos e elitistas da época de nossa escravização. O golpe se deu por uma inconformação de alguns setores da sociedade em ver uma classe trabalhadora com poder aquisitivo, negros e negras na universidade, produzindo conhecimento e gerando constrangimento para os espaços brancos.
Negros e negras, comemoremos o Dia da Consciência Negra como um momento de recarregar energia, um Novembro negro de estar com os seus e trocar com eles e elas. Que a força de Zumbi e Dandara nos inspire, pois não estamos nunca sós e nossa vitória não é por acaso.
UBUNTU!
Dara Sant’Anna é diretora de combate ao racismo da União Nacional dos Estudantes - UNE

domingo, 19 de novembro de 2017

Prainha FICA: o festival da ECA em defesa dos espaços estudantis

Prainha FICA: o festival da ECA em defesa dos espaços estudantis

Por: Sara Puerta 

Nesta quinta-feira, 16.11, a ECA ( Escola de Comunicações e Artes da USP) teve um dia intenso de atividades em um clima de irreverência e  mobilização estudantil. O CALC ( Centro Acadêmico Lupe Cotrim), junto ao Cuca da Une, organizou o Festival "Prainha Fica", em defesa do espaço tradicional de integração dos estudantes na faculdade.

O Festival teve como principal mote amplificar a voz dos estudantes de que eles continuarão lutando por seus espaços, contra as cercas, instaladas arbitrariamente e na calada da noite.

Para Camila Ribeiro, coordenadora do CUCA da UNE, investidas como essa custam muito "caro" para a educação e formação dos estudantes. "Entendemos que a universidade não se limita à sala de aula. Esse espaço de vivência é fundamental para a construção de pensamento crítico, da criação cultural para o estudantes'.

Entre expositores, roda de chorinho, debate sobre a participação da mulher na produção artística, um Sarau, organizado pelo Coletivo Feminista da ECA, deixou quem estava lá encantado com tantos talentos.

O Festival contou com apresentação do violonista Chico Saraiva, Orquestra Filarmônica de Pasárgada e a cantora Ana Cañas, que também foi aluna da Eca, do curso de Artes Cênicas, entre 2001 e 2007.
"Na minha época era impensável ter essas grades. Como também jamais poderíamos imaginar os retrocessos de direitos que estamos vivendo hoje. É um momento muito perigoso e faço questão de me posicionar. Acredito que estudantes e a juventude tem um papel muito importante de resistência e a organização desse Festival é um reflexo disso", disse Ana. 

Entenda o caso

No final do ano passado, nas férias, a reitoria cercou o espaço, impedindo o acesso ilimitado dos estudantes à "prainha", restrito à horários e dias de semana - e vinculado às atividades estudantis, reuniões e festas à sua autorização.
Além disso, ameaçou o espaço onde ficam as sedes das organizações estudantis  - Centro Acadêmico e Atlética - de despejo. Na ocasião, o Sintusp ( Sindicato dos Trabalhadores da USP) foi desalojado. 
O CALC conseguiu reverter a situação com uma liminar que os assegura a continuar no local.

Fonte: UEE/SP