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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Ciclo de Debates: Quem entrou quer se formar

Ciclo de Debates: Quem entrou quer se formar



Por: da Redação - 01/11/2017

Nessa terça-feira, 31.10, o auditório do campus da Unip Paraíso ficou tomado por estudantes que participaram de mais uma etapa do Ciclo de Debates - A Universidade que Queremos, tratando de um tema que influencia diretamente a vida dos universitários, que são as políticas de permanência estudantil.

Sob o nome de "Quem entrou quer se formar", o debate se iniciou com Marcio Bico, presidente do DCE UniP, levantando a importância de se tratar do tema. "Nós sabemos mais do que ninguém os impactos dos gastos diários nas universidades provocam no nosso orçamento. O perfil do aluno da Unip é aquele trabalhador que vem para a aula direto. Se ele tem que se alimentar todos os dias, até a coxinha, que hoje sai na média de R$6 e é uma opção nada saudável, pesa no bolso", disse Marcio, e tendo sua fala reconhecida por grande parte do auditório. 

Nayara Souza, presidenta da UEE-SP, abriu os trabalhos, falando da importância do Ciclo de Debates, organizado pela UEE-SP, que discute e levanta diferentes aspectos que envolvem a vida universitária. "A questão da Permanência Estudantil não poderia faltar, uma vez que a graduação é um grande sonho, e, na prática, terminar o curso, conquistar o 'canudo', acaba sendo o maior desafio.

A trajetória do curso, adentrar no mercado de trabalho como profissional, acaba saindo bastante caro", observou a presidenta, que anunciou o Projeto Bom Prato Estudantil e outras formas bolsas que auxiliam na Permanência, como as de pesquisa e de incentivo ao esporte.

A mesa do debate também contou com o deputado estadual Marco Vinholi (PSDB), Bérgson Pereira, coordenador do curso de Educação Física na Unip e Carina Vitral, ex-presidente da UEE-SP (2013-2015) e da UNE (2015-2017).

O deputado Marco Vinholi explicou detalhes do projeto do Bom Prato Estudantil, que atualmente tramita na assembleia legislativa de são paulo, e o quanto ele será transformador." Essa bandeira histórica de luta da UEE-SP está em vias de sair do papel e irá beneficiar cerca de 100 mil estudantes. A unidade do resturante ficará no Corredor Vergueiro, esse que é o coração universitário da capital e o maior conglomerado de universidades da América Latina".
O deputado também falou dos projetos de Bolsa Atleta e do ProAc, no qual projetos de cultura dos estudantes reverberam em bolsas na graduação.

Carina Vitral relembrou a trajetória de transformação da universidade na última década, com os programas de acesso à universidade, como o ProUni, Fies, e que de lá para cá, a questão da permanência estudantil tornou-se ordem do dia. "Precisamos sempre reforçar nossa luta. Direitos como o Passe Livre e alimentação de qualidade e que não seja pesada ao bolso são garantia de continuar ver uma sala cheia no último semestre".
Por Fim, o coordenador Bérgson Pereira comemorou o projeto do Bom Prato Estudantil. "Eu estudei em uma instituição pública e eu consegui concluir o estudo graças ao bandejão, que custava R$ 0,50. Essas políticas que tendem a sair do papel vão impactar muito a vida desses trabalhadores, que é hoje a maioria entre os estudante da universidade privada".

Assine a petição para que o PL do Bom Prato Estudantil seja aprovado: https://goo.gl/xh8dvM

UEE/SP

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