Páginas

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

CARAVANA MOBILIZA-SE EM DEFESA DO MANANCIAL PIQUIRI/UNA!!!

Momento de discussão dos problemas da Bacia Piquiri Una (Foto cedida)

Caravana de Mobilização em Defesa do Manancial Piquiri/UNA, realiza nesta quarta feira, 04 de Outubro um grande evento em Nova Cruz, com o objetivo de mobilizar toda a sociedade em torno da preservação destes rios e fomentar um amplo debate acerca do abastecimento hídrico na nossa região.

O evento terá uma concentração a partir das 7 horas da manhã, na praça de Eventos “Mauro da Cunha Pessoa” – em frente a HONDA, com estudantes das redes, estadual, municipal e particular, de ensino, entidades, sindicatos, associações e projetos e programas sociais de onde sairão em caminhada que percorrerá as ruas: 07 de Setembro, 13 de Maio, 18 de Abril, Capitão José da Penha, com destino à Escola Estadual Rosa Pignataro - NOVA CRUZ/RN, onde acontecerão apresentações culturais sobre o tema, palestras e debates sobre o assunto.


“Esta é uma luta de toda  a população, em defender nossos rios e nossa vida”, afirmou o Sub-Tenente PM, José Carlos – Carlinhos, Presidente da Caravana, que conclama a toda a sociedade, em nome da organização do evento, a se unir e participar deste grande momento social de Nova Cruz.

ÚLTIMA REUNIÃO DO FÓRUM - FIQUE POR DENTRO!!!

Momento de discussão dos problemas da Bacia Piquiri Una (Foto cedida)

Poluição da Bacia Hidrográfica Piquiri Una é discutida em Nova Cruz

O Fórum Municipal de Políticas Sociais Públicas de Nova Cruz, município situado na Microrregião Agreste do Rio Grande do Norte, realizou reunião com representantes de Associações, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Igrejas e diversas pessoas, hoje, 17 de agosto. O objetivo foi dar prosseguimento às discussões sobre a situação da Bacia Hidrográfica do Piquiri Una que vive um processo de degradação, pelo assoreamento dos rios da bacia, o desmatamento, as diversas formas de poluição e as queimadas frequentes.
As consequências desses problemas são as mais diversas. Entre elas, comunidades de 9 municípios da região sofrem com problemas de racionamento no abastecimento de água. Há, também, várias denúncias de poluição do manancial pelo uso de grande quantidade de agroquímicos por grandes empresas do agronegócio.
Nestes 9 municípios estão acontecendo as “Caravanas Piquiri Una” na tentativa de mobilizar as populações em defesa do manancial. Na agenda de ações estão previstos dois eventos para os próximos dias. Uma mobilização e um ato público deverão acontecer em Pedro Velho, com a presença de autoridades dos 9 municípios da região e representantes do governo do Estado, do Ministério Público Estadual e Federal e das Organizações da Sociedade Civil.

ADUERN parabeniza 49 anos da UERN

A Diretoria da ADUERN – Associação dos Docentes da UERN – parabeniza a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte pelos seus 49 anos. Para nós, a história desta instituição se confunde com a luta por uma educação pública, gratuita e acessível aos trabalhadores, seus filhos e filhas, em todo o Rio Grande do Norte e nos estados vizinhos.
A trajetória da UERN é marcada pelos inúmeros enfretamentos que professores e professoras, técnicos, estudantes e toda a sociedade travaram. A UERN é fruto do anseio popular por uma universidade feita para garantir que a parcela mais carente de nosso estado pudesse ter acesso à educação de mais alta qualidade.
Somos a universidade que se enraizou no sertão potiguar, com 70 cursos de graduação presenciais, 19 mestrados e 2 doutorados. Estamos presentes em todo o RN, nos 6 Campi Avançados e 11 Núcleos. Temos mais de 1200 professores e aproximadamente 13 mil estudantes.
Além de numérico, o trabalho da UERN é grandioso sob o ponto de vista das relações sociais e humanas. Esta universidade formou e forma gerações de profissionais que ocupam os espaços de maior destaque em todas as áreas de atuação de nosso estado. Sem a UERN nossa economia para, nosso povo empobrece.
Fazemos, nesta data especial, saudação aos lutadores e lutadoras aposentados da UERN, que ao longo destes 49 anos se dedicaram a esta universidade e hoje, mesmo depois de deixarem os bancos da academia, ainda seguem defendendo-a incondicionalmente e sofrendo com os constantes ataques de governos e gestões.
Desejamos à UERN e a todos que fazem parte dela sucesso e unidade nas batalhas que ainda virão. A ADUERN permanecerá vigilante e presente na defesa irrestrita de todos os professores e professoras desta instituição, lutando por melhores condições de trabalho, segurança, salários dignos e pagos em dia e para que nossa universidade nunca abra mão de seus princípios fundamentais e norteadores.
Fonte: ADUERN
"Nós que fazemos a Comissão em Defesa dos Campus da UERN e UFRN na Região do Agreste Potiguar PARABENIZAMOS os 49 anos da UERN, instituição de ensino superior e diga-se de passagem excelência em educação, com grande profissionais, formando futuros agrandes profissionais. Esperamos que um dia a Região do Agreste Potiguar possa um dia, que seja próxima ser contemplada com o CMAPUS! Estrutura nós temos, o que falta é força política dos homens públicos. Parabéns a todos que fazem essa maravilhosa instituição de ensino chamada UERN!"  - Eduardo Vasconcelos - Coordenador.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Onde encontrar: Atendimento Psicológico Gratuito

Onde encontrar: Atendimento Psicológico Gratuito


A UEE-SP lançou esse mês a campanha " Por mais empatia na Universidade", voltada para a saúde mental  dos estudantes, conscientização sobre depressão e prevenção ao suicídio.

Os casos de transtornos mentais, como a depressão e, infelizmente, o suicídio, tem aumentado entre jovens e universitários. E caso, sinta desconfortos, tristeza e ansiedade excessivas, fadigas, insônia, mudanças de apetite, a ponto de atrapalhar as atividades diárias por mais de duas semanas, procure ajuda.

Disponibilizamos abaixo uma lista de locais com atendimento gratuito para diferentes distúrbios. Não deixe de ir. Você não está só!

CENTRO

Centro de Psicologia Aplicada UNIP - Campus Vergueiro
Campus Vergueiro – Tel. (triagem): (11) 3347-1000,
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
Rua Apeninos, 267 - Aclimação – Centro - São Paulo - (11) 3347-1000

Atendimento Psicológico Universidade Presbiteriana Mackenzie
Tel.: (11) 3256-6827 / (11) 3256-6217
Atendimento: De segunda a sexta, das 8h às 18h. 
Rua Piauí, 181 - 1º andar - Higienópolis – Centro - São Paulo - (11) 3256-6827

Centro de Referência para a Prevenção e Controle de Doenças Associadas à Nutrição (CRNutri)
Tel: (11) 3061-7726 (agendamento) - (11) 3061-7721 (Administração) - (11) 3061-7942 (CRNutri)
Atendimento: De segunda à sexta-feira, das 7h30 às 16h30.
Avenida Doutor Arnaldo 715, Pacaembu - Centro - São Paulo - (11) 3061-7721
Clínica de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul – Núcleo de Estudo e Atendimento Psicológico (NEAP)
Telefone: (11) 2297-4442
Atendimento: Segunda a sexta-feira, das 13h30 às 20h30, e aos sábados, das 8h30 às 12h30.
Rua Galvão Bueno, 724 - Liberdade – Centro – São Paulo. 
ZONA NORTE

Centro de Psicologia Aplicada UNIP - Campus Norte
Tel. (triagem): (11) 2790-1550
Atendimento: segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
Rua Amazonas da Silva, 737 - Vila Guilherme – Norte - São Paulo - (11) 2790-1550
Centro de Psicologia Aplicada UNIP - Clínica Cantareira
Tel. (triagem): (11) 2231-2914,
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 22h30, e aos sábados, das 9h30 às 13h30.
Avenida Santa Inês, 4740 - Pedra Branca – Norte - (11) 2231-2914
Clínica de Psicologia - Uniban Maria Cândida
Tel.: (11) 2967-9035 ou (11) 2967-9031 -
Atendimento: De segunda a sexta-feira, das 7h às 22h.
Rua Maria Cândida, 1813 - Vila Guilherme – Norte - São Paulo - (11) 2967 9000
ZONA SUL

Centro de Psicologia Aplicada UNIP Chácara Santo Antônio - Campus III
Tel. (triagem): (11) 5181-5216,
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h30.
Rua Cancioneiro Popular, 210 - Santo Amaro – Sul - São Paulo - (11) 2114-4000
Clínica de Psicologia - Uniban Vila Mariana
Atendimento: terça a sexta-feira, das 17h às 22h.
Rua Afonso Celso, 235 - Vila Mariana – Sul - São Paulo - (11) 5085-9000

Clínica de Psicologia FMU - Campus Santo Amaro
Atendimento: segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e aos sábados, das 8h às 15h.
Avenida Santo Amaro, 1239 - Vila Nova Conceição – Sul - São Paulo - (11) 3040-3400 - Tel.: (11) 3040-3400 ramal: 2316

PROESQ - Programa de Esquizofrenia da UNIFESP
Telefone: (11) 5573-3599
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Machado Bittencourt, 222 - Vila Clementino – Sul – São Paulo

CRIA - Centro de Referência da Infância e Adolescência
Telefone / FAX: 5082 3961
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Coronel Lisboa, 60 – Vila Mariana – Sul - São Paulo 

CENTOC – Centro de Assistência em Transtornos do Espectro Obsessivo Compulsivo
Tel. (11) 5549-4374
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Botucatu, 416 - Vila Clementino – Sul - SP

AMBORDER – Ambulatório para transtornos de personalidade
Telefone: (11) 5904-3961
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Coronel Lisboa, 969 - Vila Clementino – Sul - SP
PAES - Programa de Atendimento e de Estudos de Somatização
Tel. (11) 5081-3825
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Pedro de Toledo, 214 - Vila Clementino – Sul - SP

Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Borges Lagoa, 570 - Vila Clementino – Sul - SP
PAPIA - Programa de Atenção à Psicose na Infância e Adolescência
Tel. (11) 5573-3599
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Machado Bittencourt, 222 - Vila Clementino – Sul - SP
PEP - Programa de Assistência e Pesquisa ao Primeiro Episódio Psicótico
Tel. (11) 5576-4991
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Borges Lagoa, 570 - térreo - Vila Clementino – Sul - SP
PRISMA - Programa de Reconhecimento e Intervenção em Estados Mentais de Risco
Tel. (11) 5573-3599
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Machado Bittencourt, 222 - Vila Clementino – Sul - SP

PROACTH – Programa de Atendimento a Crianças e Adolescentes com Transtorno do Humor
Tel. (11) 5576-4991
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Borges Lagoa, 570 - térreo - Vila Clementino – Sul - SP
PROAD - Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes
Tel. (11) 5579-1543
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Prof. Ascendino Reis, 763 - Vila Clementino – Sul - SP

PROATA - Programa de Assistência à Pacientes com Transtornos Alimentares
Tel. (11) 5576-4990
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Borges Lagoa, 570 - Vila Clementino – Sul - SP

PRODAF - Programa de Distúrbios Afetivos e Ansiosos (Somente atendimento psiquiátrico)
Tel. (11) 5549-4374
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Botucatu, 416 - Vila Clementino –Sul - SP

Projeto Quixote - Programa de atendimento e intervenção voltado para crianças e adolescentes em situação de risco social
Tel. (11) 5083-0449 / 5572-8433
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Av. Eng. Luís Gomes Cardim Sangirardi, 789 - Vila Clementino – Sul - SP

PROPISC - Programa de Psicoterapia
Tel. (11) 5904-3961
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Coronel Lisboa, 969 - Vila Clementino – Sul - SP

PROVE - Programa de Atendimento a Vítimas de Violência e Estresse
Tel. (11) 5082-2860
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Botucatu, 431 - Vila Clementino – Sul - SP

SAPIS - Serviço de Atenção Psicossocial Integrada em Saúde
Tel. (11) 5576-4990
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Borges Lagoa, 570 - Vila Clementino – Sul - SP

UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
Tel. (11) 5575-1708
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Botucatu, 394 - Vila Clementino – Sul - SP

UPIÁ - Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência 
Tel. (11) 5576-4991
Atendimento: Segunda à sexta, das 8h às 17h.
Rua Borges Lagoa, 570 - térreo - Vila Clementino – Sul - SP
Clínica de Psicologia CPNP 
Tel. (11) 9 5960-0004 
Atendimento: 2ª a 6ª, das 10h às 19h. 
Consultas à preços populares 

Clínica de Psicologia UNIB - Universidade Ibirapuera
Tel. (11) 5694-7961
Atendimento: 2ª a 6ª, das 13h às 21h, e aos sábados, das 8h às 13h.
Avenida Interlagos, 1329 - Chácara Flora - Sul - São Paulo.

ZONA LESTE

Centro de Psicologia Aplicada UNIP - Clínica Tatuapé
Tel. (triagem): (11) 2941-2075 / (11) 2908-0415,
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e sábados, das 8h às 12h.

Clínica de Psicologia Aplicada-Universidade São Judas Tadeu
Telefone: (11) 6099-1831
Atendimento: 2ª a 6ª feira das 13h às 23h e aos sábados das 7h as 17h.
Rua Marcial, 45 - Moóca - Leste - São Paulo
ZONA OESTE 

Centro de Psicologia Aplicada UNIP - Clínica Pompeia
Tel. (triagem): (11) 3662-5255,
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h.
Centro de Psicologia Aplicada UNIP - Clínica Alphaville
Tel. (triagem): (11) 4191-1170,
Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Clínica de Psicologia da Uniban
Tel.: (11) 3699-9047
Atendimento: De manhã, às segundas, terças e quintas-feiras, das 8h às 12h. À tarde, de segunda a sexta-feira, das 16h às 22h.

Serviço de Psicologia Escolar
Telefone: (11) 3091-4285 e (11) 3091-5015.
Atendimento: Todas as terças-feiras das 17h às 19h30. 
Triagem: Segundas, Terças, Quintas e Sextas das 08:00 às 18:00
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo.

Serviço de Atendimento Psicológico a Famílias e Casais (SEFAM)
Tel: (11) 3091-4985 e (11) 3091-5015
Atendimento inicial realizado na sala do SEFAM (sala 262, 2º andar, saguão 3 - ala E do Centro de Atendimento Psicológico do IPUSP (CAP).
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo. 
Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP)
Telefone: (11) 3091-5015
Atendimento: de segunda-feira a sexta-feira, das 7h às 19h, sábados das 8h às 13h.
O Plantão Psicológico acontece todas as quartas-feiras das 9h às 11h ou até que as vagas terminem.
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo 

Projeto Enurese
Tel: (11) 3091-5015
Atendimento: Segundas, Terças, Quintas e Sextas das 08:00 às 18:00
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo
Orientação Profissional
Tel: (11) 3091-4174
Atendimento: Segundas, Terças, Quintas e Sextas das 08:00 às 18:00
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo
Orientação Intercultural
Tel: (11) 3091-5015
Atendimento: Segundas, Terças, Quintas e Sextas das 08:00 às 18:00
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo
NEPAIDS - Núcleo de Estudos para a Prevenção da AIDS
Tel: (11) 3091-5015
Atendimento: Segundas, Terças, Quintas e Sextas das 08:00 às 18:00
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo 
Cérebro-Lesado e Deficiente Sensório-Motor
Tel: (11) 3091-5015
Atendimento: Segundas, Terças, Quintas e Sextas das 08:00 às 18:00
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo
Clinica Psicológica do IPUSP
Tel: (11) 3091-5015 ou (11) 3091-8248
Atendimento: Segundas, Terças, Quintas e Sextas das 08:00 às 18:00
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo
Centro de Psicologia Aplicada ao Trabalho (CPAT)
Tel: (11) 3091-5015
Atendimento: Segundas, Terças, Quartas, Quintas e Sextas das 08:00 às 18:00
Avenida Professor Mello de Morais, 1721 - Bloco D - Butantã – Oeste - São Paulo

Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae
Telefone: (11) 3866-2735 
Atendimento: De 2ª a 6ª feira das 08h00 às 21h00 e aos sábados das 08h00 às 12h00.
Rua Ministro Godói, 1484 – Perdizes – Oeste - SP
Atendimento Psicológico Paróquia São Luís Gonzaga.
Oferece atendimentos em até 12 sessões, gratuitas ou a preço simbólico.
Telefone: (11) 3231-5954
Atendimento: todas as quintas-feiras, das 10h00 às 19h00.
Av. Paulista, 2378 - Cerqueira César, Oeste, São Paulo.
 
Fonte: http://deboraoliveirapsicologa.blogspot.com.br
C/ UEE/SP

Mais ação e empatia nas universidades

Mais ação e empatia nas universidades

 Por: Sara Puerta

Desânimo, sensação de tristeza, insônia, falta de interesse....pode ser só uma 'bad", mas trate de não se acostumar com essa mal estar. 

Caso esse estado emocional se prolongue por mais de duas semanas e realizar qualquer atividade tornou-se um grande fardo, pode ser que a depressão esteja te rondando.

Essa doença que tem se tornado cada vez mais comum, está bem longe de ser “frescura”, fraqueza ou falta do que fazer, e segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) já chega a atingir 5,8 % pessoas no Brasil.

Além disso, a depressão está diretamente ligada ao suicídio, que tem números alarmantes, principalmente no aumento de casos entre jovens: comparando os anos de 2010 e 2012, ocorreu um aumento de 30% nos casos, com pessoas entre 15 e 29 anos

O alerta já está dado. Tanto que desde 2014, esse mês é chamado de “ Setembro Amarelo”, e remete a campanha de prevenção ao suicídio, com diversas ações de conscientização e alertas. De acordo com dados do site oficial da campanha, são 32 suicídios por dia  - para a OMS, 9 entre 10 casos poderiam ser evitados.
A UEE-SP, como entidade representativa dos estudantes, se coloca nessa mobilização para tornar a vida universitária  mais humana e conscientizar sobre a depressão na graduação e como lidar com a doença. A campanha “ Saúde Mental - por mais empatia na universidade”  irá difundir esse debate na graduação, com uma série de ações e materiais voltados para o tema. Em abril deste ano, uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo chamou a atenção por conta do dado de seis tentativas de suicídio durante um ano, entre os estudantes do quarto período do curso de  Medicina da USP.

“Além de ser um ambiente de pressão, estamos envoltos por uma conjuntura que aumenta o estresse dos estudantes. A crise política - e consequentemente a recessão econômica - encolheram os salários e o mercado de trabalho, tornou a conquista do estágio uma tarefa árdua, e a falta de perspectivas nas universidades quanto à bolsas, a qualidade da formação e os aumentos absurdos de mensalidade intensificam a tensão”, diz Nayara Souza, presidenta da UEE-SP.

A UEE-SP também observa que o assunto é muito pouco tratado pelas instituições de ensino, mesmo com números crescentes de doenças psicológicas e suicídio.

Precisamos falar sobre depressão
Envolto aos sentimentos ruins, talvez haja dificuldade em diferenciar uma fase ruim  de um diagnóstico de depressão. Para entender, o médico psiquiatra Fernando Fernandes, que mantém o canal no youtube Psiquiatria Online, para o esclarecer questões ligadas à doença, diz que  não existe uma causa única que leve alguém a um quadro depressivo.“ Ela é multifatorial e existem fatores desencadeantes, caso haja uma origem biológica e predisposição genética para o desenvolvimento”.

O médico ainda explica que os altos índices entre jovens, refletem diversos fatores vivenciados durante essa etapa da vida. Entre eles, passagem para a vida adulta, entrada no mercado de trabalho, uso de drogas e álcool, maiores pressões e estresse. “Vale lembrar que a depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, crises de ansiedade costumam aparecer na maioria das vezes  aos vinte e poucos anos”, acrescenta.

Para o médico  psiquiatra Guido Boabaid May*, o sinal extremo de que algo está “fora do lugar” acontece quando há  sensação de esforço extremo - ou até impossibilidade -  para realizar as atividades do dia a dia. “ Ao perceber que as atividades estão sendo prejudicadas Indicamos que a pessoa busque ajuda profissional e um tratamento adequado”, aconselha.

O que pode desencadear a depressão entre estudantes:

Pressão por desempenho;
Notas altas, trabalhos bombásticos, estágios “lacradores”…o estudante se vê constantemente pressionado para sair-se bem, se destacar profissional, social e financeiramente.

Ambiente Competitivo;
O estudante o tempo todo se compara aos colegas, concorre com outros alunos por determinadas vagas. Isso pode dar a sensação de que se vive em um local hostil.

Mudança de cidade;
Muitos estudantes cursam o ensino superior em outras cidades, sendo assim, ficam distantes da família e dos amigos. O contato com culturas diferentes e a sensação de solidão pode gerar tristeza e angústia.

Estresse;
Que a rotina do estudante é puxada isso não dá pra negar, ainda mais se conciliada com o trabalho. Porém a percepção de estresse aumenta se o curso escolhido não gere prazer nas atividades exercidas nem no aprendizado. Fica a dica: Siga seu sonho!

Dificuldades financeiras;
Um alerta diante da forma como a educação privada se financia atualmente e os cortes de bolsas e auxílios; O desmonte de programas como o Fies, Prouni, reajustes de mensalidade exorbitantes, contingenciamento de financiamento para pesquisadores geram gastos excessivos, dívidas e muita preocupação.

Uso de álcool e drogas
O abuso de substâncias químicas leva à alterações no funcionamento do sistema nervoso. Para quem já tem predisposição genética à depressão, o uso constante de álcool e drogas pode agravar muito a doença.

Fonte: Fernando Fernandes, médico psiquiatra e pesquisador do Hospital das Clínicas.

Como ajudar alguém com depressão
A empatia, essa capacidade de se colocar no lugar de alguém, sentir sua dor, é a nossa  grande “arma” para ajudar alguém com depressão. Portanto: ofereça-se!

Seja Disponível
Ofereça seu tempo para encontrar e sair com a pessoa que está se sentindo depressiva

Ouça
Apenas falar já pode ajudar a diminuir o sofrimento. Pratique a escuta atenciosa.

Não proponha soluções
Evite as frases de auto ajuda e de exagerado otimismo, nem minimize os sentimentos da outra pessoa

Esqueça as regras
Não aponte estratégias e planos perfeitos para a cura da depressão

Estimular procurar ajuda profissional
Aconselhe e encoraja a pessoa a buscar tratamento. Se for o caso, tente ajudá-la a tirar os preconceitos de se consultar com psicólogos e psiquiatras

Avisar pessoas próximas
Caso a pessoa com depressão sinalize que pensa em suicídio, que não quer mais viver, entre em contato com pessoas da família.

Nas universidades
Crie grupos, espaço de diálogo, debates, presencialmente e nas redes sociais, divulgue campanhas e materiais para conscientização da depressão e prevenção ao suicídio.
Fonte: Fernando Fernandes, psiquiatra e pesquisador do Programa de Transtornos do Humor do Instituto de Psiquiatria da USP, Guido Boabaid May, psiquiatra e CEO da GnTech e Guilherme Polanczyk, doutor em psiquiatria e professor associado do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.

👉👉👉Sinais de alerta

Sentir desânimo
Lentidão física e mental
Apatia
Perda ou aumento do apetite
Fadiga
Insônia
Culpa
Diminuição de memória e concentração
Medo  excessivo

👉👉👉 Sugestões de leitura
  • “Confissões de um adolescente depressivo”, de  Kevin Breel.
Editora: Seoman, do grupo Editorial Pensamento
O livro conta a história de um adolescente saudável e feliz, que passou a lutar contra a depressão e o desejo de se matar. É um guia  que traz luz para sobreviver à doença ou entender melhor quem a enfrenta na adolescência e juventude.
  • “Depois do Azul”, de Élaine Turgeon
Editora: Plataforma, selo jovem da V&R Editoras
Traz a história de uma adolescente que tira a própria vida na véspera de completar 15 anos. O livro é narrado a partir dos últimos suspiros da garota, de passagens do diário de sua irmã gêmea, cartas da avó e um narrador onisciente.

*Boas Novas no Tratamento da Depressão
Os psiquiatras alertam sobre os riscos de automedicação no casos de depressão. Os remédios antidepressivos e  ansiolíticos estão na lista do mais consumidos no mundo e muitas vezes são utilizados sem qualquer receita,  piorando os quadros da doença.

O médico psiquiatra Guido Boabaid May, que colabora com informações para essa matéria, é CEO do laboratório de genética GnTech, e anuncia uma novidade que torna o tratamento da depressão muito mais eficaz.

Atualmente, os medicamentos são prescritos da forma  de "tentativa e erro".  Com o teste farmacogenético, desenvolvido pelo laboratório, por meio de análise de células da boca, ele cruza informações com o de 73 medicamentos no mercado.

“O resultado permite saber quais deles trarão menos efeitos colaterais e em qual o corpo irá reagir melhor. Também é possível saber a dosagem adequada para cada paciente”, explica o Dr. Guido.

Hoje o teste sai pelo valor de R$ 3.900, mas já existem convênios que começaram a aceitar o reembolso. A nossa torcida é que seja cada vez mais difundido.

Fonte: UEE/SP

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

IFRN é homenageado pelo Centro Potiguar de Cultura

IFRN é homenageado pelo Centro Potiguar de Cultura
Evento aconteceu na última sexta-feira (22) no Campus Natal - Cidade Alta
O Centro Potiguar de Cultura (CPC) promoveu na última sexta-feira (22), no auditório do Campus Natal - Cidade Alta, a sua I Noite das Homenagens. Na ocasião, tanto o IFRN, como instituição pública de ensino, como o Reitor, professor Wyllys Farkatt Tabosa, foram agraciados com Diploma de Honra ao Mérito, em virtude de serviços prestados em prol do desenvolvimento da cultura no estado, bem como realização de ações em apoio às iniciativas do CPC. 
Durante o evento, outras autoridades, artistas, órgãos e entidades também receberam homenagens. Os agraciados foram escolhidos durante reunião de dirigentes do CPC realizada no mês de julho, cuja pauta foi a aprovação de nomes de personalidades ilustres que atuam na política e nos movimentos sociais, entre eles o sindical, educacional e cultural. 
A solenidade foi presidida por Eduardo Vasconcelos, presidente do CPC. “Este momento serve para reconhecer as personalidades, das diversas áreas representadas, que contribuíram incisivamente para fomentar as ações desenvolvidas pela entidade durante estes 7 anos no estado do Rio Grande do Norte e até mesmo além das fronteiras potiguares”, afirmou em seu discurso.
O Reitor do IFRN destacou a importância do CPC para o fortalecimento da cultura potiguar e não escondeu a satisfação de receber junto ao IFRN o reconhecimento. “Nosso estado merece que a cultura seja valorizada e devidamente reconhecida à altura dos seus artistas. Não podemos negar a importância que uma instituição como a nossa possui na produção, no fomento e acesso à cultura nas suas mais variadas formas de expressão, na formação integral de nossos alunos. Ficamos extremamente felizes com o recebimento desse diploma”, declarou.
Além do presidente do CPC e do reitor do IFRN, também participaram da mesa de abertura a Deputada Federal Zenaide Maia, Fábio Henrique como representante da Senadora Fátima Bezerra, Andréia Jane como representante da ADUERN, Manuel Euflasino, representando o SINTEST/RN, e Santino Arruda, representando o SINAI/RN.
Fonte: IFRN

Razões por que a UNE é contra a redução da maioridade penal

Projeto derrotado em 2015 volta a tramitar no Senado para diminuir a maioridade de 18 para 16 anos

A proposta original do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) que abre a possibilidade do julgamento de adolescentes entre 16 e 18 anos pelo Código Penal, e não pelo Estatuto da Criança e do Adolescente será debatida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e votada nesta quarta-feira (27). Depois de muita oposição das entidades estudantis e de juventude em 2015 agora a proposta volta com alterações do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da matéria, e pode ir a votação do plenário do Senado. As entidades estudantis estão vigilantes para barrar novamente este retrocesso. Entenda os motivos:

1. PORQUE A JUVENTUDE QUER VIVER!

É urgente implementar, de fato, soluções que previnam a criminalidade, como escolas mais atrativas e de tempo integral, popularização das universidades, assistência estudantil, saúde, meia-entrada para o acesso ao lazer, à cultura e ao esporte, mais políticas públicas para a juventude.

2. PORQUE A JUVENTUDE QUER ESTUDAR

Mais eficiente seria pensarmos nos problemas que afetam nossos jovens, como a evasão escolar. O Censo Escolar de 2016 divulgado pelo INEP revela que 2,8 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estão fora da escola – o ensino é obrigatório para essa faixa etária. A maior parte dessa população tem entre 15 a 17 anos, idade considerada adequada para o Ensino Médio. São quase 1,6 milhão de adolescentes fora da escola.

3. PORQUE PREVENIR É MELHOR DO QUE PUNIR

Ao invés de repressão, mais violência e punições, precisamos de políticas de prevenção que afastem o jovem da convivência com o que há de pior em nossa sociedade: a pobreza, as drogas, o abuso, a exploração sexual, o trabalho infantil, entre outros fatores prejudiciais, garantindo uma educação de qualidade, com equidade e respeito.

4. PORQUE REDUZIR A MAIORIDADE PENAL NÃO REDUZ A VIOLÊNCIA

Muitos estudos no campo da criminologia e das ciências sociais têm demonstrado que NÃO HÁ RELAÇÃO direta de causalidade entre a adoção de soluções punitivas e repressivas e a diminuição dos índices de violência. Dados do Unicef revelam a experiência mal sucedida dos EUA. O país aplicou em seus adolescentes penas previstas para os adultos. Os jovens que cumpriram pena em penitenciárias voltaram a delinquir e de forma mais violenta. O resultado concreto para a sociedade foi o agravamento da violência.

5. PORQUE A LEI JÁ EXISTE

Qualquer adolescente, a partir dos 12 anos, já é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei. Essa responsabilização é executada por meio de medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

6. PORQUE CADEIA NÃO MUDA NADA

Não há dados que comprovem a relação direta entre rebaixamento da idade penal e redução dos índices de criminalidade juvenil. Ao contrário, o ingresso antecipado no falido sistema penal brasileiro expõe os adolescentes a mecanismos/comportamentos reprodutores da violência.

7. PORQUE UM A CADA QUATRO EX-CONDENADOS REINCIDE NO CRIME

A redução pode gerar um aumento da violência e das chances de reincidência. Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a pedido do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2015 revela que a cada quatro ex-condenados, um volta a ser condenado por algum crime no prazo de cinco anos, uma taxa de 24,4%. Além disso, o Brasil tem a 3ª maior população carcerária do mundo com mais de 715.00 presos. Entre 1992 e 2013, o país teve o maior aumento desse contingente no mundo.

8. PORQUE REDUZIR A MAIORIDADE É TRATAR O EFEITO, E NÃO A CAUSA

Agir punindo e sem se preocupar em discutir quais os reais motivos que reproduzem e mantém a violência, só gera mais violência. O adolescente marginalizado não surge ao acaso. Ele é fruto de um estado de injustiça social. Precisamos combater a desigualdade social, o racismo e todo tipo de opressão a nossos jovens.

9. PORQUE O BRASIL ESTÁ DENTRO DOS PADRÕES INTERNACIONAIS

De uma lista de 54 países analisados, a maioria deles adota a idade de responsabilidade penal absoluta aos 18 anos de idade, como é o caso brasileiro. Das 54 legislações de países analisadas pela ONU, 78% deles fixam a idade penal em 18 anos ou mais.

10. PORQUE A FASE DE TRANSIÇÃO JUSTIFICA O TRATAMENTO DIFERENCIADO

A imposição de medidas socioeducativas e não das penas criminais relaciona-se justamente com a finalidade pedagógica que o sistema deve alcançar, e decorre do reconhecimento da condição peculiar de desenvolvimento na qual se encontra o adolescente.

11. PORQUE AS LEIS NÃO PODEM SE PAUTAR NA EXCEÇÃO

Os jovens infratores são a minoria, no entanto, é pensando neles que surgem as propostas de redução da idade penal. Cabe lembrar que a exceção nunca pode pautar a definição da política criminal e muito menos a adoção de leis, que devem ser universais e valer para todos.

12. PORQUE REDUZIR A MAIORIDADE PENAL ISENTA O ESTADO DO COMPROMISSO COM A JUVENTUDE

O que estamos vendo é uma mudança de um tipo de Estado que deveria garantir direitos para um tipo de Estado Penal. O Brasil não aplicou as políticas necessárias para garantir à juventude o pleno exercício de seus direitos.

13. PORQUE OS ADOLESCENTES SÃO AS MAIORES VÍTIMAS, E NÃO OS PRINCIPAIS AUTORES DA VIOLÊNCIA

Os atos criminosos cometidos por adolescentes representam 4% do total dos crimes, sendo eles responsáveis por menos de 1% dos homicídios praticados no Brasil.
Já os homicídios de crianças e adolescentes brasileiros cresceram. De acordo com o Atlas da Violência 2017, elaborado pelo IPEA, homicídios contra jovens vinham crescendo menos nas últimas décadas, no entanto, entre 2005 e 2015 houve um aumento de 17,2% na taxa de homicídios de indivíduos entre 15 e 29 anos. Foram 318 mil. Por ano são mais de 30 mil jovens assassinados, cerca de 80 por dia em sua ampla maioria negros.

14. PORQUE O PROBLEMA DA VIOLÊNCIA É CAUSADO POR UMA SÉRIE DE FATORES

Vivemos em um país com escassez de ações de planejamento familiar, pouca oferta de lazer nas periferias, lentidão de urbanização de favelas, pouco policiamento comunitário.

15. PORQUE O VOTO AOS 16 NÃO TEM NADA A VER COM SER PRESO AOS 16

O voto aos 16 anos é opcional e não obrigatório, direito adquirido pela juventude. O voto não é para a vida toda, e caso o adolescente se arrependa ou se decepcione com sua escolha, ele pode corrigir seu voto nas eleições seguintes.

16. PORQUE A REDUÇÃO AFRONTA LEIS BRASILEIRAS E ACORDOS INTERNACIONAIS

Vai contra a Constituição Federal Brasileira que reconhece prioridade e proteção especial a crianças e adolescentes. A redução é inconstitucional. Vai contra o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) de princípios administrativos, políticos e pedagógicos que orientam os programas de medidas socioeducativas. Vai contra a Doutrina da Proteção Integral do Direito Brasileiro que exige que os direitos humanos de crianças e adolescentes sejam respeitados e garantidos de forma integral e integrada às políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa.
Vai contra parâmetros internacionais de leis especiais para os casos que envolvem pessoas abaixo dos dezoito anos autoras de infrações penais. Vai contra a Convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Declaração Internacional dos Direitos da Criança compromissos assinados pelo Brasil.

17. PORQUE IMPORTANTES ÓRGÃOS TÊM APONTADO QUE NÃO É UMA BOA SOLUÇÃO

A UNICEF expressa sua posição contrária à redução da idade penal, assim como à qualquer alteração desta natureza. Acredita que ela representa um enorme retrocesso no atual estágio de defesa, promoção e garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. A Organização dos Estados Americanos (OEA) comprovou que há mais jovens vítimas da criminalidade do que agentes dela.

18. PORQUE A REDUÇÃO NÃO É A SOLUÇÃO

A redução da maioridade penal é uma disputa política que foi ressuscitada por um Congresso nunca antes tão conservador desde a redemocratização do Brasil. Junte-se a UBES, UNE, ANPG e outros movimentos sociais na luta contra este retrocesso para a juventude brasileira. A campanha Redução Não é a Solução está pressionando senadores para que eles ouçam a juventude e barrem a proposta. Participe www.reducaonaoesolucao.com.br
Fonte: UNE

terça-feira, 26 de setembro de 2017

CPC/RN GANHA COMO DOAÇÃO 2 COMPUTADORES DO IFRN

Hoje (26), o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos recebeu das mãos do Diretor do Campus do IFRN - Salgado Filho - Natal, professor José ARNÓBIO de Araújo Filho como doação dois (2) computadores "usados", mas em perfeito estado.

Eduardo Vasconcelos ao nobre professor Arnóbio, sentindo-se muito gratificado e confidenciou que os mesmos serão de grandes utilidades, pois será uma ferramenta importante para registro e documentário das atividades em prol da entidade.

CPC/RN

CPC/RN ENTREGA DIPLOMA DE HONRA AO MÉRITO A ADURN E AO SEU ATUAL PRESIDENTE!

O presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos esteve hoje (26) na sede da ADURN para entregar o Diploma de HONRA AO MÉRITO a conceituada instituição e ao presidente, professor Wellington Duarte, que na ocasião se encontrava em reunião com a Reitora Ângela Paiva tratando de assunto do lançamento do Movimento em Defesa da Universidade Pública e de Qualidade. Na ocasião Eduardo Vasconcelos foi recebido pela assessora de comunicação, Jana Sá, filha do nosso saudoso camarada, Glênio Sá.

Para Eduardo Vasconcelos os 2 diplomas é o reconhecimento que o CPC tem para com a ADURN, entidade respeitada e sempre na defesa da nossa UFRN, como o seu representante, Wellington Duarte um incansável lutador pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, uma correta, íntegro e batalhador pelas causas trabalhistas, culturais e educacionais. Faz justo a duas homenagens, Conclui, Eduardo Vasconcelos.

EM NOVEMBRO FIQUEM LIGADOS! VEM O 8º ENCONTRO ESTADUAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA!

Resultado de imagem para imagem da consciencia negra
Em novembro o Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN promoverá seu 8º Encontro Estadual da CONSCIÊNCIA NEGRA! Será dia 19 de novembro! Em Nova Cruz/RN!
Fiquem ligados!

18 Razões para a Não Redução da Maioridade Penal

18 razoes
As 18 Razões CONTRA a redução da maioridade penal

1° Porque já responsabilizamos adolescentes em ato infracional
A partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei. Essa responsabilização, executada por meio de medidas socioeducativas previstas no ECA, têm o objetivo de ajudá-lo a recomeçar e a prepará-lo para uma vida adulta de acordo com o socialmente estabelecido. É parte do seu processo de aprendizagem que ele não volte a repetir o ato infracional.
Por isso, não devemos confundir impunidade com imputabilidade. A imputabilidade, segundo o Código Penal, é a capacidade da pessoa entender que o fato é ilícito e agir de acordo com esse entendimento, fundamentando em sua maturidade psíquica.
2° Porque a lei já existe. Resta ser cumprida!
O ECA prevê seis medidas educativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. Recomenda que a medida seja aplicada de acordo com a capacidade de cumpri-la, as circunstâncias do fato e a gravidade da infração.
Muitos adolescentes, que são privados de sua liberdade, não ficam em instituições preparadas para sua reeducação, reproduzindo o ambiente de uma prisão comum. E mais: o adolescente pode ficar até 9 anos em medidas socioeducativas, sendo três anos interno, três em semiliberdade e três em liberdade assistida, com o Estado acompanhando e ajudando a se reinserir na sociedade.
Não adianta só endurecer as leis se o próprio Estado não as cumpre!
3° Porque o índice de reincidência nas prisões é de 70%
Não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices de criminalidade juvenil. Ao contrário, o ingresso antecipado no falido sistema penal brasileiro expõe as(os) adolescentes a mecanismos/comportamentos reprodutores da violência, como o aumento das chances de reincidência, uma vez que as taxas nas penitenciárias são de 70% enquanto no sistema socioeducativo estão abaixo de 20%.
A violência não será solucionada com a culpabilização e punição, mas pela ação da sociedade e governos nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que as reproduzem. Agir punindo e sem se preocupar em discutir quais os reais motivos que reproduzem e mantém a violência, só gera mais violência.
4° Porque o sistema prisional brasileiro não suporta mais pessoas
O Brasil tem a 4° maior população carcerária do mundo e um sistema prisional superlotado com 500 mil presos. Só fica atrás em número de presos para os Estados Unidos (2,2 milhões), China (1,6 milhões) e Rússia (740 mil).
O sistema penitenciário brasileiro NÃO tem cumprido sua função social de controle, reinserção e reeducação dos agentes da violência. Ao contrário, tem demonstrado ser uma “escola do crime”.
Portanto, nenhum tipo de experiência na cadeia pode contribuir com o processo de reeducação e reintegração dos jovens na sociedade.

5° Porque reduzir a maioridade penal não reduz a violência
Muitos estudos no campo da criminologia e das ciências sociais têm demonstrado que NÃO HÁ RELAÇÃO direta de causalidade entre a adoção de soluções punitivas e repressivas e a diminuição dos índices de violência.
No sentido contrário, no entanto, se observa que são as políticas e ações de natureza social que desempenham um papel importante na redução das taxas de criminalidade.
Dados do Unicef revelam a experiência mal sucedida dos EUA. O país, que assinou a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, aplicou em seus adolescentes, penas previstas para os adultos. Os jovens que cumpriram pena em penitenciárias voltaram a delinquir e de forma mais violenta. O resultado concreto para a sociedade foi o agravamento da violência.
6° Porque fixar a maioridade penal em 18 anos é tendência mundial
Diferentemente do que alguns jornais, revistas ou veículos de comunicação em geral têm divulgado, a idade de responsabilidade penal no Brasil não se encontra em desequilíbrio se comparada à maioria dos países do mundo.
De uma lista de 54 países analisados, a maioria deles adota a idade de responsabilidade penal absoluta aos 18 anos de idade, como é o caso brasileiro.
Essa fixação majoritária decorre das recomendações internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos.
7° Porque a fase de transição justifica o tratamento diferenciado
A Doutrina da Proteção Integral é o que caracteriza o tratamento jurídico dispensado pelo Direito Brasileiro às crianças e adolescentes, cujos fundamentos encontram-se no próprio texto constitucional, em documentos e tratados internacionais e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Tal doutrina exige que os direitos humanos de crianças e adolescentes sejam respeitados e garantidos de forma integral e integrada, mediando e operacionalização de políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa.
A definição do adolescente como a pessoa entre 12 e 18 anos incompletos implica a incidência de um sistema de justiça especializado para responder a infrações penais quando o autor trata-se de um adolescente.
A imposição de medidas socioeducativas e não das penas criminais relaciona-se justamente com a finalidade pedagógica que o sistema deve alcançar, e decorre do reconhecimento da condição peculiar de desenvolvimento na qual se encontra o adolescente.
8° Porque as leis não podem se pautar na exceção
Até junho de 2011, o Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei (CNACL), do Conselho Nacional de Justiça, registrou ocorrências de mais de 90 mil adolescentes. Desses, cerca de 30 mil cumprem medidas socioeducativas. O número, embora seja considerável, corresponde a 0,5% da população jovem do Brasil, que conta com 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos.
Sabemos que os jovens infratores são a minoria, no entanto, é pensando neles que surgem as propostas de redução da idade penal. Cabe lembrar que a exceção nunca pode pautar a definição da política criminal e muito menos a adoção de leis, que devem ser universais e valer para todos.
As causas da violência e da desigualdade social não se resolverão com a adoção de leis penais severas. O processo exige que sejam tomadas medidas capazes de romper com a banalização da violência e seu ciclo. Ações no campo da educação, por exemplo, demonstram-se positivas na diminuição da vulnerabilidade de centenas de adolescentes ao crime e à violência.
9° Porque reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa!
A constituição brasileira assegura nos artigos 5º e 6º direitos fundamentais como educação, saúde, moradia, etc. Com muitos desses direitos negados, a probabilidade do envolvimento com o crime aumenta, sobretudo entre os jovens.
O adolescente marginalizado não surge ao acaso. Ele é fruto de um estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza em que sobrevive grande parte da população.
A marginalidade torna-se uma prática moldada pelas condições sociais e históricas em que os homens vivem. O adolescente em conflito com a lei é considerado um ‘sintoma’ social, utilizado como uma forma de eximir a responsabilidade que a sociedade tem nessa construção.
Reduzir a maioridade é transferir o problema. Para o Estado é mais fácil prender do que educar.
10° Porque educar é melhor e mais eficiente do que punir
A educação é fundamental para qualquer indivíduo se tornar um cidadão, mas é realidade que no Brasil muitos jovens pobres são excluídos deste processo. Puni-los com o encarceramento é tirar a chance de se tornarem cidadãos conscientes de direitos e deveres, é assumir a própria incompetência do Estado em lhes assegurar esse direito básico que é a educação.
As causas da violência e da desigualdade social não se resolverão com adoção de leis penais mais severas. O processo exige que sejam tomadas medidas capazes de romper com a banalização da violência e seu ciclo. Ações no campo da educação, por exemplo, demonstram-se positivas na diminuição da vulnerabilidade de centenas de adolescentes ao crime e à violência.
Precisamos valorizar o jovem, considerá-los como parceiros na caminhada para a construção de uma sociedade melhor. E não como os vilões que estão colocando toda uma nação em risco.
11° Porque reduzir a maioridade penal isenta o estado do compromisso com a juventude
O Brasil não aplicou as políticas necessárias para garantir às crianças, aos adolescentes e jovens o pleno exercício de seus direitos e isso ajudou em muito a aumentar os índices de criminalidade da juventude.
O que estamos vendo é uma mudança de um tipo de Estado que deveria garantir direitos para um tipo de Estado Penal que administra a panela de pressão de uma sociedade tão desigual. Deve-se mencionar ainda a ineficiência do Estado para emplacar programas de prevenção da criminalidade e de assistência social eficazes, junto às comunidades mais pobres, além da deficiência generalizada em nosso sistema educacional.
12° Porque os adolescentes são as maiores vítimas, e não os principais autores da violência
Até junho de 2011, cerca de 90 mil adolescentes cometeram atos infracionais. Destes, cerca de 30 mil cumprem medidas socioeducativas. O número, embora considerável, corresponde a 0,5% da população jovem do Brasil que conta com 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos.
Os homicídios de crianças e adolescentes brasileiros cresceram vertiginosamente nas últimas décadas: 346% entre 1980 e 2010. De 1981 a 2010, mais de 176 mil foram mortos e só em 2010, o número foi de 8.686 crianças e adolescentes assassinadas, ou seja, 24 POR DIA!
A Organização Mundial de Saúde diz que o Brasil ocupa a 4° posição entre 92 países do mundo analisados em pesquisa. Aqui são 13 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes; de 50 a 150 vezes maior que países como Inglaterra, Portugal, Espanha, Irlanda, Itália, Egito cujas taxas mal chegam a 0,2 homicídios para a mesma quantidade de crianças e adolescentes.
13° Porque, na prática, a Pec 33/2012 é inviável
A Proposta de Emenda Constitucional quer alterar os artigos 129 e 228 da Constituição Federal, acrescentando um paragrafo que prevê a possibilidade de desconsiderar da inimputabilidade penal de maiores de 16 anos e menores de 18 anos.
E o que isso quer dizer? Que continuarão sendo julgados nas varas Especializadas Criminais da Infância e Juventude, mas se o Ministério Publico quiser poderá pedir para ‘desconsiderar inimputabilidade’, o juiz decidirá se o adolescente tem capacidade para responder por seus delitos. Seriam necessários laudos psicológicos e perícia psiquiátrica diante das infrações: crimes hediondos, tráfico de drogas, tortura e terrorismo ou reincidência na pratica de lesão corporal grave e roubo qualificado. Os laudos atrasariam os processos e congestionariam a rede pública de saúde.
A PEC apenas delega ao juiz a responsabilidade de dizer se o adolescente deve ou não ser punido como um adulto.
No Brasil, o gargalo da impunidade está na ineficiência da polícia investigativa e na lentidão dos julgamentos. Ao contrário do senso comum, muito divulgado pela mídia, aumentar as penas e para um número cada vez mais abrangente de pessoas não ajuda em nada a diminuir a criminalidade, pois, muitas vezes, elas não chegam a ser aplicadas.
14° Porque reduzir a maioridade penal não afasta crianças e adolescentes do crime
Se reduzida a idade penal, estes serão recrutados cada vez mais cedo.
O problema da marginalidade é causado por uma série de fatores. Vivemos em um país onde há má gestão de programas sociais/educacionais, escassez das ações de planejamento familiar, pouca oferta de lazer nas periferias, lentidão de urbanização de favelas, pouco policiamento comunitário, e assim por diante.
A redução da maioridade penal não visa a resolver o problema da violência. Apenas fingir que há “justiça”. Um autoengano coletivo quando, na verdade, é apenas uma forma de massacrar quem já é massacrado.
Medidas como essa têm caráter de vingança, não de solução dos graves problemas do Brasil que são de fundo econômico, social, político. O debate sobre o aumento das punições a criminosos juvenis envolve um grave problema: a lei do menor esforço. Esta seduz políticos prontos para oferecer soluções fáceis e rápidas diante do clamor popular.
Nesse momento, diante de um crime odioso, é mais fácil mandar quebrar o termômetro do que falar em enfrentar com seriedade a infecção que gera a febre.
15° Porque afronta leis brasileiras e acordos internacionais
Vai contra a Constituição Federal Brasileira que reconhece prioridade e proteção especial a crianças e adolescentes. A redução é inconstitucional.
Vai contra o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) de princípios administrativos, políticos e pedagógicos que orientam os programas de medidas socioeducativas.
Vai contra a Doutrina da Proteção Integral do Direito Brasileiro que exige que os direitos humanos de crianças e adolescentes sejam respeitados e garantidos de forma integral e integrada às políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa.
Vai contra parâmetros internacionais de leis especiais para os casos que envolvem pessoas abaixo dos dezoito anos autoras de infrações penais.
Vai contra a Convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Declaração Internacional dos Direitos da Criança compromissos assinados pelo Brasil.
16° Porque poder votar não tem a ver com ser preso com adultos
O voto aos 16 anos é opcional e não obrigatório, direito adquirido pela juventude. O voto não é para a vida toda, e caso o adolescente se arrependa ou se decepcione com sua escolha, ele pode corrigir seu voto nas eleições seguintes. Ele pode votar aos 16, mas não pode ser votado.
Nesta idade ele tem maturidade sim para votar, compreender e responsabilizar-se por um ato infracional.
Em nosso país qualquer adolescente, a partir dos 12 anos, pode ser responsabilizado pelo cometimento de um ato contra a lei.
O tratamento é diferenciado não porque o adolescente não sabe o que está fazendo. Mas pela sua condição especial de pessoa em desenvolvimento e, neste sentido, o objetivo da medida socioeducativa não é fazê-lo sofrer pelos erros que cometeu, e sim prepará-lo para uma vida adulta e ajuda-lo a recomeçar.
17° Porque o Brasil está dentro dos padrões internacionais
São minoria os países que definem o adulto como pessoa menor de 18 anos. Das 57 legislações analisadas pela ONU, 17% adotam idade menor do que 18 anos como critério para a definição legal de adulto.
Alemanha e Espanha elevaram recentemente para 18 a idade penal e a primeira criou ainda um sistema especial para julgar os jovens na faixa de 18 a 21 anos.
Tomando 55 países de pesquisa da ONU, na média os jovens representam 11,6% do total de infratores, enquanto no Brasil está em torno de 10%. Portanto, o país está dentro dos padrões internacionais e abaixo mesmo do que se deveria esperar. No Japão, eles representam 42,6% e ainda assim a idade penal no país é de 20 anos.
Se o Brasil chama a atenção por algum motivo é pela enorme proporção de jovens vítimas de crimes e não pela de infratores.
18° Porque importantes órgãos têm apontado que não é uma boa solução
O UNICEF expressa sua posição contrária à redução da idade penal, assim como à qualquer alteração desta natureza. Acredita que ela representa um enorme retrocesso no atual estágio de defesa, promoção e garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. A Organização dos Estados Americanos (OEA) comprovou que há mais jovens vítimas da criminalidade do que agentes dela.
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) defende o debate ampliado para que o Brasil não conduza mudanças em sua legislação sob o impacto dos acontecimentos e das emoções. O CRP (Conselho Regional de Psicologia) lança a campanha Dez Razões da Psicologia contra a Redução da idade penal CNBB, OAB, Fundação Abrinq lamentam publicamente a redução da maioridade penal no país.
Mais de 50 entidades brasileiras aderem ao Movimento 18 Razões para a Não redução da maioridade penal.