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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Presidente do CPC/RN visita o Memorial dos Pretos Novos no Rio de Janeiro. "Precisamos ajudar a preservar URGENTE!"

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IPN - INSTITUO DE PESQUISA E MEMÓRIA PRETOS NOVOS - "A SAGA DOS PRETOS NOVOS" RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL
"[...] um ato de reverência e respeito aos milhares de negros recém-chegados à colônia, mortos ou doentes devido aos maus tratos durante a travessia do Atlântico."
O Memorial dos Pretos Novos é parte integrante do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos - IPN que tem por finalidade a reflexão sobre a escravidão no Brasil, assim como o desenvolvimento de projetos educativos e de pesquisa para a preservação da memória dos  Pretos Novos.
Pretos Novos era o nome dado aos cativos recém-chegados da África e desembarcados no Rio de Janeiro, em meados do século XIX, em uma área da cidade chamada, então, de Pequena África. Neste local, hoje a zona portuária da Gamboa, ficava o mercado de venda dos negros cativos.
O memorial é um sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos que funcionou no local, entre os anos de 1769 e 1830, um ato de reverência e respeito aos milhares de negros recém-chegados à colônia, mortos ou doentes devido aos maus tratos durante a travessia do Atlântico.
Estima-se que ali tenham sido depositados, em valas coletivas, os corpos de 20 a 30 mil negros, muito embora estes números não façam parte dos registros oficiais.
Com a proibição do tráfico negreiro, o cemitério foi fechado e a memória de sua existência sepultada em razão dos sucessivos aterros ocorridos na região, assim como ao apagamento de parte importante da história da escravidão na cidade do Rio de Janeiro.
O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos - IPN, Museu Memorial, tornou-se um dos mais novos Pontos de Cultura do Rio de Janeiro, graças ao “Projeto Memorial Pretos Novos: Resgatar a memória de um povo é preservar a cultura de um país”. 

Um local de preservação da memória e fonte documental

O Memorial dos Pretos Novos é o resultado do trabalho conjunto de historiadores e de arqueólogos com base nas ossadas e nos vários artefatos encontrados no local durante a primeira escavação, realizada com o objetivo de delimitar a extensão do Cemitério dos Pretos Novos.
Ao todo, foram encontradas 28 ossadas, com predomínio do sexo masculino entre 18 a 25 anos. Eram pedaços de crânio, de costela, dentes, mandíbula, nenhuma peça completa, o que demonstra que se tratava de um cemitério com covas, onde os corpos eram simplesmente jogados uns sobre os outros.
Se as ossadas revelam os sinais da brutalidade e do desrespeito com que esses negros eram tratados, os vários artefatos também encontrados como pontas de lança, argolas, colares, contas de vidro; artefatos de barro, porcelanas, conchas, ostras e vestígios de fogueira surgem como importantes fontes documentais, não apenas dos costumes e do cotidiano do Rio de Janeiro oitocentista, mas de que, há três ou quatro mil anos, o local também fora uma região sambaquieira, 
Pirâmides de vidro, inauguradas em 2012 com uma manifestação religiosa com a presença de mães de santo, protegem e dão visibilidade aos achados arqueológicos depositados nos locais de escavações. 
A Galeria Pretos Novos apresenta exposições temporárias de arte contemporânea.A Biblioteca Pretos Novos, inaugurada em novembro de 2012, conta com cerca de 600 títulos dedicados à cultura, à história e às artes afro brasileiras e indígenas.
Fonte: IPN - A SAGA DOS PRETOS NOVOS
  Documentários - Memorial dos Pretos Novos - RIO DE JANEIRO
 Documentários - Memorial dos Pretos Novos - RIO DE JANEIRO

 Cemitério dos Pretos Novos, hoje é o Memorial dos Pretos Novos
  Eduardo Vasconcelos - CPC/RN mostrando o livreto da A SAGA DOS PRETOS NOVOS
 Eduardo Vasconcelos - CPC/RN mostrando o livreto da A SAGA DOS PRETOS NOVOS
 RECONHECIDO PELA UNESCO
 Eduardo Vasconcelos - CPC/RN entrevistando Antonio Carlos - IPN

 Local onde os navios "desembarcavam os escravos"
 
"Estive hoje (01/09/2017) na parte da tarde no Instituto de Pesquisa e Memória PRETOS NOVOS no Rio de Janeiro - A SAGA DOS PRETOS NOVOS. Foi um momento único. Ao chegar conheci o Antonio Carlos, fundador e secretário geral do IPN. Uma pessoa dedicada e determinada a continuar na luta a pesar de todas as dificuldades que o instituto enfrenta, por falta de apoio necessário para tocar o IPN como deve ser tocado.
Aproveitei para entrevistá-lo e ele foi muito objetivo e claro! É necessário que o Governo de um modo geral reconheça a instituição como deve ser reconhecida, ou seja, uma instituição séria e dedicado em preservar as origens e acultura do negro, ou melhor dos nossos irmãos africanos, como também os nossos irmãos índios TUPINAMBÁS, esses antes dos portugueses chegarem ao Brasil, eles aqui já estavam, eles sim, é que são os verdadeiros habitantes e donos do BRASIL!
Quanto A Saga dos Pretos Novos façamos um apelo as autoridades, sejam elas o governo do Rio de Janeiro ou o Governo Brasileiro, que cumpram com seus princípios constitucionais e apoiem o INSTITUTO DE PESQUISA E MEMÓRIA PRETOS VELHOS, a menos que tenham em mente a ideia de querer que o nosso povo esqueça suas origens.  Com a palavra a Governo.
Se for ao RIO DE JANEIRO, conheça o Memorial dos Pretos Novos! Fica localizado na Rua Pedro Ernesto, 32/34 - Gaboa - Região Portuária - RIO DE JANEIRO. Fones (21) 2516 7089/7835-4438 e se for possível ajude-o!
LEMBRANDO!
O IPN (A Saga dos Pretos Novos) foram RECONHECIDO PELO UNESCO!
APOIO: CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN

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