Palco de uma mobilização nacional na luta pela educação pública e de qualidade no Brasil, 22 estados deflagraram Greve Nacional nessa terça-feira (23) em mobilização para debater com a categoria e a sociedade brasileira a importância da valorização dos/as trabalhadores/as em educação e as diretrizes de luta pelo direito a mais qualidade de ensino. Convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e com forte apoio de entidades e organismos sociais, entre elas a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a paralisação é dos professores da rede pública estadual de ensino com adesões também de trabalhadores das redes municipais de ensino fundamental e médio.
Com atos e passeatas que pautarão 100% dos royalties do petróleo para educação, piso salarial, jornada de trabalho, profissionalização dos funcionários da educação e aprovação do PNE, o calendário de atividades compreende atos do dia 22 ao dia 26 de abril. A presidenta da UBES, Manuela Braga, afirma que esta também é uma greve do movimento estudantil. “Nos somamos à esta paralisação, a UBES e os secundaristas estão juntos aos profissionais de educação para lembrar que na construção da escola que queremos, o professor precisa ser ouvido e ter investimento”, defende.
GREVE DEFENDE PNE E APOIA BANDEIRA DE INVESTIMENTO DE 10% DO PIB PARA EDUCAÇÃOPara o presidente da CNTE, Roberto Leão, entre as principais reivindicações da categoria está a inclusão de 10% do PIB destinados à educação pública no texto do Plano Nacional de Educação (PNE). “Fazemos reuniões, esclarecemos a real situação da educação pública brasileira, levamos os pais para verificar em que condições seus filhos estão tendo aula, enfim, debatemos que na verdade essas mobilizações têm o objetivo de melhorar a qualidade da educação pública.”
Para isso, está marcada uma reunião às 19h com o relator no plano, senador José Pimentel. Os professores também pretendem se encontrar com os presidentes da Câmara e do Senado, com parlamentares e com o secretário executivo do MEC, José Henrique Paim Fernandes.
O ato também tem o apoio da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que coordena a Semana de Ação Mundial do Brasil. A greve brasileira coincide com o tema e a data do evento global que ocorre em mais de 100 países entre os dias 21 e 28 de abril. O movimento exige que os governos cumpram os acordos internacionais da área, entre eles, o Programa de Educação para Todos, da Unesco.
AGENDA DE MOBILIZAÇÃOCom o intuito de chamar atenção dos governos em todas as esferas administrativas, o calendário de mobilização CNTE – entidade que agrega 44 entidades de todo o país, busca em uma estratégia nacional, garantir equidade no atendimento educacional de qualidade e cidadania para todos os estados brasileiros. Veja:
- 22/04: Coletiva de imprensa e organização dos sindicatos;
- 23/04: Greve Nacional – dia de atividades públicas com panfletagens em praças, ruas, praças e demais locais de concentração urbana;
- 24/04: Greve Nacional – ocupação dos espaços legislativos. Em Brasília a CNTE realizará ato no Congresso Nacional e, nos Estados e Municípios, as Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores serão palco de debates sobre a educação e valorização de seus profissionais;
- 25/04: Greve Nacional – dia de mobilização com marchas, assembleias sindicais, aulas públicas e outras atividades organizadas pelos sindicatos em conjunto com entidades sociais;
- 26/04: Avaliação da Semana, nos locais de trabalho.
- 23/04: Greve Nacional – dia de atividades públicas com panfletagens em praças, ruas, praças e demais locais de concentração urbana;
- 24/04: Greve Nacional – ocupação dos espaços legislativos. Em Brasília a CNTE realizará ato no Congresso Nacional e, nos Estados e Municípios, as Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores serão palco de debates sobre a educação e valorização de seus profissionais;
- 25/04: Greve Nacional – dia de mobilização com marchas, assembleias sindicais, aulas públicas e outras atividades organizadas pelos sindicatos em conjunto com entidades sociais;
- 26/04: Avaliação da Semana, nos locais de trabalho.
Estas e mais informações, no Portal da CNTE
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