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domingo, 4 de dezembro de 2016

USP fica de fora do TOP 10 de universidades do BRICS


  1. Sempre figurando entre as dez melhores universidades do mundo, esse ano a USP ficou de fora da relação feita pela THE (Times Higher Education), publicação britânica e uma das mais conceituadas sobre educação, e que avalia anualmente instituições de ensino superior do Brics (grupo que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul) e e de países emergentes como Turquia, Colômbia, Chile, México e Taiwan.
  2. A Universidade de São Paulo passou da 9ª para 13ª posição, sendo que seus indicadores não sofreram quedas, porém as universidades de outros países melhoraram.
  3.  Flavia Oliveira, presidenta da UEE-SP, observa que os rankings não servem para a construção de políticas educacionais , porém a perda de posições da USP e a falta de universidades brasileiras nas dez primeiras colocações deve ser observada e debatida, e serve como um convite urgente à reflexão e à mobilização.
  4. "Qual tem sido a trajetória das universidades brasileiras? Porque instituições de outros países sobem no ranking e as do Brasil não figuram mais onde estavam?"
  5. A UEE-SP defende que a verba destinada à educação no âmbito estadual deve ser revista. " Os 9% do ICMS que vão para a administração da USP, UNESP, UNICAMP e FATEC`s nunca foram sufiecientes, e geraram um sucateamento. Defendemos que o pré-sal do estado seja destinado ao orçamento da educação e uma reforma tributária, que inclua taxação das grandes fortunas, elevação do ITCMD e  incidência de IPVA em aeronaves e barcos. " 
  6. Além disso,para as universidades federais a presidenta da entidade ressalta que a aprovação da PEC 55, torna o cenário para educação mais sombrio: nenhuma expansão, cortes em programas de assistência estudantil e em bolsas para pesquisa. 
  7. “A atual lei orçamentária vincula os investimentos com a receita da união. Com a PEC, a verba destinada para a educação e saúde não teria aumento real em duas décadas, apenas o reajuste inflacionário, o que deixaria universidades mais sucateadas. Haverá diminuição de novas vagas e investimentos limitados em pesquisa  e produção de conhecimento”, avalia a presidenta.
  8. Fonte: UEE/RN

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