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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Edição 2017 do tradicional “Arraiá dos Docentes da UFRN” acontece no dia 14 de junho

Promovido pelo ADURN-Sindicato, a edição 2017 do “Arraiá dos Docentes da UFRN” já tem data marcada: 14 de junho. Este ano o evento acontece a partir das 20h, no Boulevard Recepções, localizado na Avenida Maria Lacerda, Nova Parnamirim.

A tradicional festa que reúne docentes sindicalizados, familiares e amigos será animada pelo músico Isaque Galvão, trazendo um autêntico forró pé de serra e por Kika Lima e Banda Banana Café, com o melhor do forró das antigas.

A comemoração será um momento de confraternização e integração dos docentes, respeitando os elementos das raízes culturais do povo nordestino, forjados pela mescla das culturas africana, indígena e europeia.

Serviço

As senhas serão entregues de 8 a 13 de junho, na sede do ADURN-Sindicato (Setor de Aulas Teóricas II, Campus Universitário), no horário das 8h às 12h e das 14 às 18h.
O interessado deverá apresentar documento de identificação. Não será permitida a entrega com documento de terceiros.

As entradas são limitadas e cada professor sindicalizado terá direito a duas senhas. Mais informações no (84) 3211-9236.

Fonte> ADURN

Nota política da Diretoria do ANDES-SN

O reingresso na cena política da classe trabalhadora, explicitado na greve geral do dia 28 de abril, acirrou a crise brasileira que vive mais um capítulo protagonizado pelas disputas de poder entre as frações burguesas. Pressionado pela força das movimentações da classe trabalhadora, que alteraram a correlação de forças na direção de dificultar a continuação da aprovação das contrarreformas, sobretudo após a greve geral de 28 de abril, setores da burguesia junto com a mídia corporativa se adiantam para tentar mudar as peças de transmissão de suas demandas em tempos de crise.
O ANDES-SN tem levantado a bandeira do “Fora Temer” conjugada com a estratégia da greve geral, apostando e construindo na reorganização da classe trabalhadora como único sujeito social capaz de reverter os rumos desastrosos que o neoliberalismo reforçado pela política de conciliação de classes tem conduzido à sociedade brasileira. Neste momento de instabilidade, não podemos hesitar, temos que estar nas ruas com nossas bandeiras de forma organizada e unitária, reforçando o grito de “Fora Temer”, convocando uma nova Greve Geral mais forte, agora de 48h, e defendendo os direitos da classe trabalhadora.
Avaliamos que, nesse momento de acirramento da crise, é fundamental estarmos nas ruas, nos atos pelo Fora Temer e contra as reformas, convocados pelas centrais sindicais e movimentos sociais para essa quinta-feira (18 de maio) em várias cidades do país, seguindo o nosso histórico de unidade de ação. Sobretudo, devemos nos organizar ainda mais para a construção do #OcupeBrasília no dia 24 de maio na direção de ampliar a convocação de uma nova e urgente greve geral!
O ANDES-SN e a CSP-Conlutas conclamam aos trabalhadores e trabalhadoras a intensificar as lutas.
A hora é agora!
Fora Temer!
Derrotar as contrarreformas trabalhista, da previdência e a terceirização
Nenhum direito à Menos!
Diretoria nacional do ANDES-SN

Expulsões e suspensões nas universidades por conta de manifestações


Por: Sara Puerta


Dois casos envolvendo punições a estudantes tem chamado a atenção nas universidades estaduais paulistas e campanhas ferrenhas nas redes sociais e nos campi tem mobilizado a sociedade. Um dos casos acontece na unidade de São Carlos da USP, contra a expulsão de nove estudantes. 

O reitor Marco Antônio Zago entrou com processo administrativo disciplinar contra eles por conta da a ocupação no prédio da Prefeitura do campus, em defesa do alojamento estudantil ligado à Universidade, ocorrida entre os dias 31 de março e 12 de abril . 
A mobilização reivindicava  reparos e manutenção das condições e instalações do alojamento, fim da perseguição aos estudantes, reconhecimento da Autogestão e adequação no trabalho das funcionárias da limpeza

A desocupação aconteceu de forma pacífica  - com total preservação do patrimônio  - e com acordo entre os manifestantes e os diretores da universidade. Na ocasião e com a presença de dois oficiais de justiça, foi decidido não punir nenhum estudante.

Conforme citado em vídeo gravado pelos estudantes, o reitor os acusa de violar artigos do Código de Ética e do Regimento da USP, que - conforme contam - foi escrito durante a ditadura militar e que fere a Constituição brasileira aprovada em 1988.

No último dia 03, Caio Cesar Nascimento Moreira, Camille Stella, Jeanne Vilella, Luccas Nepomuceno, Mateus Fumes e Wesley Wolak reforam notificado dos processos E na segunda feira passada, 08.05, mais três estudantes : Caio Marinho, Maiara Serra e Gabriel Vedovello. Caso seja decidido pela comissão julgadora, eles podem ser expulsos.

Em contato com Vedovello,que cursa licenciatura em Ciências Exatas, ele diz que sequer participou da ocupação do prédio. Ele confirmou apoio à ocupação, que considerou ter reivindicações legítimas, porém questiona a forma que o acusaram. 

" Nas fotos do processo,eu estava na frente do prédio apenas perguntando o que acontecia e em outra passava pela manifestação. Porém, acredito que me incluiram por conta de uma forte mobilização que travamos recentemente contra o fechamento da creche do campus. Me tornei uma figura visada para eles", contou o estudante  à UEE-SP. 

A defesa dos estudantes também alega que sequer houve qualquer dano ao prédio e conforme acordado na desocupação, não haveria retaliações aos alunos que participaram da ocupação. Para os estudantes a mobilização foi bastante vitoriosa para os alojamentos: reivindicações foram acatadas como a autogestão, manutenção de vagas e mais funcionários da limpeza.

Um dos estudantes  ouvidos também alega que a grande maioria do Campus é contra a expulsão deles (abaixo assinado contra)  e denuncia a forma como é feito o julgamento deles: O reitor Zago faz a denúncia, escolhe quem faz parte de comissão que avalia o processo e pode revogar a decisão senão estiver de acordo.
Conforme informações os estudantes tem até a próxima quarta feira para apresentar a defesa.

Já na Unicamp, o estudante de Geografia, Guilherme Montenegro, que participou da grande  greve na universidade no ano passado (por implementação de cotas, contra os cortes na educação e por mais políticas de permanência) foi punido com dois semestres de suspensão na universidade.

Entre as diversas ações dentro da greve que chegou a alcançar 18 unidades das 24 totais da Unicamp, estavam intervenções na sala de aula. Montenegro conta que foi fotografado e filmado apagando a lousa durante uma aula não oficial de um professor.

"Minha imagem foi exposta! Fui alvo de racismo nas redes sociais e até ameaças de morte por grupos de extermínio. A Unicamp usou essas imagens para abrir um processo disciplinar contra mim, que desencadeou na decisão de suspensão". 

Montenegro contou que a comissão que avaliou foi um "juri de inquisição" já preparada para punir antes mesmo da análise do processo. 

"A Unicamp  age com perseguição aos estudantes que se mobilizam e a maioria dos estudantes processados são negros.Vejo que a perseguição está casada com a luta pela implementação das cotas. Conforme lutamos por mais alunos negros, a reitoria parece querer tirá-los. Isso é mais uma expressão do racismo institucional", afirmou.
A advogada do DCE da universidade está recorrendo à punição. 

Nota da UEE-SP

A UEE-SP repudia a expulsão dos estudantes da USP São Carlos, a suspensão do estudante de geografia da Unicamp e a criminalização do movimento estudantil, que incessantemente se mobiliza contra o sucateamento da educação. É Inaceitável que os discentes da universidade tenham sua graduação comprometida por estarem em defesa dos seus direitos.

O movimento estudantil deve ser amplificado e que fomente o diálogo com a  dirigência da universidade. A repressão à sua livre organização e expressão demonstra que vivemos tempos que remetem à ditadura.

O movimento estudantil constrói uma universidade mais democrática e justa, uma educação com mais qualidade e completa. Reiteramos nossa luta contra o silêncio que tentam impor às nossa vozes.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Ocupa Brasília: 6 fatos que você não pode dormir sem saber

24m destaque

Pelo Fora Temer e Diretas Já, 150 mil ocupam a Esplanada e resistem à repressão policial. Dentro do Congresso, protestos também impedem avanço de reformas.
Uma semana depois que provas de corrupção começaram a ruir o governo de Michel Temer, a sociedade brasileira mostrou que não aceitará a continuidade da gestão ilegítima. E muito menos dos seus projetos de reformas, sem aprovação das urnas. “O governo não pode continuar fingindo um falso clima de normalidade”, afirma Camila Lanes, presidente da UBES.
Esta quarta-feira (24) começou com estudantes entregando ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, um abaixo-assinado com mais de 220 mil assinaturas pela saída de Temer e por eleições diretas. O dia avançou com grande protesto organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, das quais a UBES faz parte, para reivindicar também a retirada das reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso.
 E terminou com repressão policial, forças armadas na rua a mando do presidente golpista, manifestantes feridos, ministérios esvaziados e sessões canceladas. Veja os principais acontecimentos de um dia que entra para a história.
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1- Estudantes entregam abaixo-assinado na Câmara

24m assinaturas

Demorou, mas representantes da UBES e da UNE conseguiram fazer história e se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para entregar uma petição com mais de 220 mil assinaturas impressas e outras 700 virtuais pela saída de Temer da presidência e eleições diretas. As assinaturas foram recolhidas em apenas 7 dias. (Saiba mais sobre isso)
Camila Lanes, presidenta da UBES, comentou:
“O dia já começou tenso, com todas as portas do Congresso fechadas e cercadas por policiais. Demoramos para conseguir entrar e ainda tomamos um chá de cadeira de 3 horas! Mas conseguimos mostrar ao Congresso que temos legitimidade para pedir Diretas Já”.
Não assinou? Ainda dá tempo: campanhas.une.org.br/diretaja

2- 150 mil de todo o Brasil na Esplanada

24M ocupa brasilia

De manhã, o Plano Piloto começou a se encher de cores e gritos, com mais de mil ônibus vindos do Brasil todo, segundo as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, para o Ocupa Brasília. A manifestação, que começou às 11h no estádio Mané Garrincha e seguiu em passeata até a Esplanada, chegou a reunir 150 mil pessoas pela saída de Temer e novas eleições. Camila Lanes convocava:
“O governo não pode continuar tentando manter um falso clima de normalidade, como se nada tivesse acontecendo, como se não tivesse sendo investigado, como se não houvesse denúncia de propina.”

3- Exército nas ruas 

24m exército

Depois de forte repressão policial, muitos manifestantes feridos e outros se defendendo com barricadas, Michel Temer assinou, no fim da tarde, um decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para “a garantia da lei e da ordem no Distrito Federal”. Manifestantes recuaram e não chegou a haver confronto com o Exército.
Para juristas, atitude seria crime de responsabilidade.

4- Reformas paralisadas e sessão suspensa

24m congressistas2

Parlamentares de oposição ocuparam a mesa da Câmara dos Deputados e impediram o avanço da sessão aos gritos de “Fora Temer”. Eles acreditam que o governo não tem legitimidade para continuar a implementar reformas. Pediram a instalação de uma comissão de impeachment e apelaram pelo fim da truculência contra os manifestantes do lado de fora.
A sessão terminou suspensa.

5- PEC das Diretas avança no Senado

Na Câmara dos Deputados, o projeto de emenda constitucional para eleições diretas foi refutado nesta terça (23), em sessão tumultuada por brigas entre governo e oposição. Mas, no Senado, avança e deve ser votado na próxima quarta.
Senadores de oposição chegaram cedo ao Congresso e conseguiram incluir a PEC das Diretas na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O texto de Lindbergh Farias (PT) é um substitutivo à PEC 67/2016, do senador Reguffe (Sem partido – DF), que amplia para três quartos do tempo de mandato o prazo para que a escolha do novo presidente seja feita pelo voto popular em caso de vacância do cargo.

6- Defesa de Dilma pede anulação do impeachment

Liminar para anular o processo de impeachment foi pedida nesta quarta (24) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Na petição, José Eduardo Cardozo alega fatos novos, como as denúncias feitas na delação da JBS. Se a liminar for concedida, Dilma Rousseff pode até voltar à presidência.
Fonte> UBES

quarta-feira, 24 de maio de 2017

MAIS DE 100 MIL FORAM A BRASÍLIA DIZER FORA TEMER E ELEIÇÕES DIRETAS JÁ!

 Enterro de um governo que nasceu morto!
 Centrais unidas na luta pelo povo brasileiro

 Força Sindical

 UGT
 Grande líder sindical, ZÉ MARIA ao lado da CONLUTAS/CSP


 CSP/CONLUTAS
 CUT
 NCST
 CTB


 CTB
 Ari - Marcineiros de SP
 CUT


 MILHARES DE TRABALHADORES OCUPARAM BRASÍLIA EM MAIS UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO - PASSEATA DOS MAIS DE CEM MIL!!!



 Eduardo Vasconcelos - Presidente do CPC/RN fala aos presentes ao MARCHA a Brasília

 EDUARDO VASCONCELOS - CPC/RN
 O Potiguar sindicalista, Devanilton da FUP fala aos manifestante, GRANDE LIDER SINDICAL E RESPEITADO POR TODOS, O RN CONHECE E O VALORIZA!


 Dedé Araújo - SINDIPETRO/RN presente a manifestação ao lado grandes mulheres de luta!

 "Enterro simbólico!" - Centro: RENE - SINTAEMA/SP, EDUARDO e outros líderes sindicais paulistas
 Delegação de SP - Marcineiros 

 Radialista e Presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos presente ao ATO dos TRABALHADORES,,, de fundo o Senador pelo Rio de Janeiro, Lindemberg Farias/PT
 MAIS DE 100 MIL PESSOAS EM BRASÍLIA NO FORA TEMER E ELEIÇÃO DIRETA JÁ!
Hoje (24) o movimento sindical entra para a história na promoção das maiores mobilizações de trabalhadores/as brasileiros/as! A união da centrais sindicais CTB, CUT, FORÇA SINDICAL, CONLUTAS, CSP, INTERSINDICAL, UGT, NOVA CENTRAL, entre outras fez com quer fosse registrado nas mentes dos participantes e observadores como a maior mobilização já registrada no país!  Mais de 100 mil pessoas foram a Brasília nesse dia glorioso dizer FORA TEMER e ELEIÇÃO DIRETA PARA PRESIDENTE!

Trabalhadores/as, entidades estudantes e a população se uniram e mostraram a força da união. Ficará na memória daqueles presentes e na mente daqueles que assistiram nas televisões de credibilidade, que por sinal são poucas.

Isso mostra que o Brasil rejeita não só as reformas que querem fazer, tirando direitos dos trabalhadores já adquiridos pela Constituição Brasileira, como também as mudanças na previdência social! Além das falcatruas que uma grande parte dos políticos vem fazendo dia a dia, mostrando a falta de ética, vergonha e de nenhum respeito com o povo brasileiro.

Mas a população brasileira é guerreira e não foge da raia e DIZ NÃO A TUDO ISSO!  Continuaremos lutando e denunciando as malvadezas que o atual governo/sistema vez fazendo com o POVO BRASILEIRO!

Iremos continuar firmes na luta para que em muito em breve alcançamos os nossos sonhos, por um BRASIL melhor e com liberdade para avançarmos nas transformações que o homem trabalhador e honesto querem fazer junto com todos aqueles que acredita em pais melhor, fraterno, humano, ético e sem desigualdades sociais.

Iremos mais quantas vezes necessários as ruas para mostrar a nossa insatisfação com as políticas adotadas no atual desgoverno.

BRASIL MOSTRA A TUA CARA!

As centrais sindicais agradecem a todos que de forma direta ou indireta que contribuíram para o sucesso da manifestação pacífica e o ocorrido foram fatos isolados, que não ferem os princípios do verdadeiro objetivo da manifestação, que é mostrar ao governo que o povo brasileiro não aceita tiradas de direitos daqueles que tanto lutaram para se ter um trabalho e salário digno e uma aposentadoria miníma para a sua sobrevivência.

Centrais participantes: CTB - CUT - NCST - UGT - FORÇA SINDICAL - CSP - CONLUTAS - INTERSINDICAL - CGTB - ENTIDADES ESTUDANTIS: UNE - UBES - CPC-RN, entre outras.

 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Fora Temer! Retirada imediata da reforma da previdência e todos os demais projetos

Fora Temer! Retirada imediata da reforma da previdência e todos os demais projetos

Os trabalhadores e o povo brasileiro voltam às ruas para exigir o fim do governo golpista de Michel Temer e eleições diretas para que o Brasil retome a democracia, o crescimento econômico, a distribuição de renda e a justiça social.

Desta vez o povo vai às ruas com vitalidade ainda maior e a alma lavada, face às provas cabais de corrupção do presidente ilegítimo e também do Senador Aecio Neves, do PSDB, um dos principais organizadores do golpe que depôs - por meio de um irregular processo de impeachment - a presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos, Dilma Rousseff.

A APEOESP sempre teve um posicionamento claro contra o golpe em curso. Nossa entidade e eu pessoalmente, como sua Presidenta, sofremos ataques de grupos de direita, setores da mídia e até mesmo de agrupamentos de oposição dentro do sindicato por nos mantermos firmes nesta posição, que era é de defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores, dos professores e das professoras, da população que necessita de educação pública de qualidade. Sabíamos, como infelizmente se confirmou, que o golpe era para retirar direitos e promover retrocessos. Lamento que alguns tardiamente tenham percebido isto. No entanto, ainda bem que perceberam.

Nós, que não tergiversamos, e que continuamos do mesmo lado, não temos duvidas: organizados nos comitês que fundamos em todo o estado tomaremos iniciativas e participaremos de todos os atos, caravanas e manifestações contra esse governo golpista, contra o esquema de corrupção que tomou conta do país e contra as reformas e retrocessos que está promovendo.

Um Governo como este não tem legitimidade alguma para promover as tais "reformas", cuja tramitação deve ser imediatamente suspensa. A reforma da previdência não pode ser votada, assim como a trabalhista e nenhuma outra. Todos os projetos devem ser retirados imediatamente.
Estamos nas ruas. No dia 24 iremos a Brasília e no dia 25 de maio estaremos de volta para as eleições da APEOESP. Mais do que nunca é preciso fortalecer a nossa organização e lutar.
Maria Izabel Azevedo Noronha - Bebel
Presidenta da APEOESP

Brasil mobilizado pelo Fora Temer pede eleições Diretas

Foto: Ângela Helena
Domingo de muita chuva não impediu milhares de tomarem as ruas das principais capitais
O domingo (21/5) chuvoso de Norte a Sul do país foi marcado por manifestações nas principais cidades da federação. Após a divulgação de áudios comprometedores do presidente ilegítimo Michel Temer, a população tem se mobilizado para pedir a saída do PMDBista e novas eleições para a presidência do Brasil.
Em São Paulo, a chuva não deu trégua e mesmo assim mais de 15 mil pessoas lotaram a Av. Paulista, na altura do MASP, no meio da tarde para o ato convocado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Carina fala aos manifestantes na Av. Paulista em São Paulo
A presidenta da UNE, Carina Vitral, lembrou que a UNE e os movimentos sociais já alertavam a sociedade brasileira que o golpe aplicado na presidenta Dilma eram por dois motivos: manter todos os corruptos no poder e manter os seus privilégios, o que ficou muito claro nas últimas semanas. E destacou que agora retomar os rumos do Brasil está nas mãos do povo. “Eu não tenho dúvidas e tenho confiança do povo brasileiro. Não queremos mais que escolham por nós. Queremos votar e ter nossos direitos como estudantes, trabalhadores, aposentados, sendo respeitados”, ressaltou.
O coordenador MST, João Paulo, também afirmou que mais do que a saída do presidente, é necessário buscar acima de tudo buscar uma saída para o Brasil. “ E a saída é pela democracia, é diretas já”.
“O Fora Temer e Diretas Já está ecoando em todo o país, são milhares de pessoas afirmando que este governo não tem condições de continuar e também rechaçando toda e qualquer alternativa de acordão, de arranjo antidemocrático que não chame o povo a decidir o destino do país”, destacou o líder o MTST, Guilherme Boulous.
Já o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, convocou todos.
“Começa nossa luta pelas Diretas Já agora, porque vamos permanecer nas ruas. Começa no dia 24 com o Ocupa Brasília, pode ser que ficamos acampados lá até as eleições Diretas, vamos decidir isso esta semana. Por isso não me venham com proposta golpista porque a nossa mobilização é até as eleições”.
Assista a transmissão ao vivo da UNE:

por Redação com informações da Rede Brasil Atual/ Fotos: Ângela Helena/CUCA da UNE.
Ao longo do dia, milhares tomaram às ruas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Natal, Porto Alegre, Teresina, Curitiba e Salvador.
Na capital mineira, a manifestação começou pela manhã na praça da Liberdade, região central da cidade e de acordo com a organização, reuniu cerca de 50 mil pessoas. Além de pedir a saída do presidente, os participantes, também ressaltaram o envolvimento de Aécio Neves (PSDB-MG). O senador mineiro é acusado de receber propina da empresa JBS, que seria utilizada para o pagamento da sua defesa das acusações na Lava Jato.
Fonte: UNE