A abertura da II Conferência Nacional de Cultura-CNC, o CPC/RN entrevista o Gerente Executivo da II CNC, prof. Joãozinho Ribeiro para a Agreste FM - 107.5-Reporte Eduardo.
O Centro Potiguar de Cultura-CPC/RN e com certeza os artistas, produtores, empresas patrocinadoras da cultura e cidadãos em geral, espera que a nova lei onde o Ministério da Cultura apresentou recentemente a sociedade brasileira venha realmente atender os anseios dessa população que almeja um dia resgatar a dignidade humana... suas raizes!
A lei evidentemente visa substituir a Lei Rouanet que já tem 18 anos, a mesma gerou distorções. como uma concentração em termos territoriais e de proponentes. Assim, não se consegue beneficiar o conjunto da cultura brasileira. Concordamos plenamente como o Ministro Juca Ferreira, de acordo com o ministro nossa diversidade precisa hoje de mais recursos, distribuidos em todas as áreas e segmentos, em todas as regiões, pois em todas elas se manifestam a riqueza de expressões e a demanda de acesso à cultura.
Os artistas e produtores não podem depender exclusivamente de patrocinadores, nem do critério de retorno de imagem. Projetos de teatro, música, leitura, bibliotecas, museus e patrimônio não podem depender apenas de interesse de marketing das empresas para ter seu reconhecimento e viabilizar suas atividades.
Concordamos também com a proposta apresentada pelo Ministério da Cultura, quando se refere a sua forma de economia, quando diz: " Hoje a cultura tornou-se uma economia estratégica no mundo, que precisa do investimento público e privado. O poder público tem um papel central. Os recursos devem ser usados com critério e responsabilidade. O próprio Estado precisa se tornar capaz de agir com rapidez, avaliar resultados e diminuir a burocracia."
A nova proposta foi elaborada a partir de um diálogo com todo o país, que reverberou na imprensa e nas redes sociais. Por isso ela nasce sintonizada com as qualidades da cultura brasileira. Finalizando o relato do Ministério da Cultura, o projeto de lei vai estabelecer um novo modelo para o financiamento de nossa cultura e arte. A adesão da sociedade à nova lei se deve em grande medida ao esclarecimento dos resultados e falhas da lei anterior, já que pouco se conhecia da Lei rouanet e de seus resultados efetivos, entre essas falhas destaques para as desiguadades geradas. Parabéns Ministro Juca Ferreira!
Na II Conferência Nacional de Cultura, realizada no inicio de março no Centro de Convenções do Hotel Brasil 21 em Brasília, referendou essa proposta/lei e as nossas entidades estavam lá(ANE/RN e o Centro Potiguar de Cultura-CPC/RN), inclusive entrevistamos o Gerente Executivo da Conferência, prof. Joãozinho Ribeiro, ex Secretário Estadual de Cultura do Estado do Maranhão, que na ocasião ratificou as palavras do Ministro Juca Ferreira.
Vamos torcer que essa lei venha realmente recuperar o tempo perdido e tenhamos uma lei voltada exclusivamente para a cultura brasileira, com recursos suficientes para atender todas as entidades culturais do nosso país. O Rio Grande do Norte agradece!
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