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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Vamos discutir um novo currículo do ensino médio?

MEC abre canal de sugestões online para construção da Base Nacional Comum Curricular 
Umas das pautas centrais da educação brasileira é a reformulação do ensino médio, que entre os seus destaques, tem como grande desafio o estabelecimento de conteúdos mínimos na modalidade de ensino básico, que vai do nível infantil ao ensino médio.
Para isso, o Ministério da Educação (MEC) busca construir a Base Nacional Comum Curricular para todas as escolas brasileiras. A Base está prevista em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE), a expectativa é que o documento fique pronto este ano. Além dos fóruns que acontecem por todo país, até o próximo dia 15 de março qualquer pessoa poderá contribuir com sugestões e críticas acessando a plataforma online do MEC.
Já foram apresentadas mais de 9 milhões de propostas. Proponha você também, acesse aqui.
Para a presidente da UBES, Camila Lanes, a reformulação do currículo básico é extremamente necessária. “A dinâmica existente hoje não atrai o estudante para a sala de aula, pelo contrário, afasta. A evasão infelizmente cresce no Brasil a cada ano. Pautamos que ela [a reformulação da base curricular] transforme a educação. É preciso ser mais humana, ter formação crítica dos estudantes. Não apenas uma formação para o mercado de trabalho ou para o vestibular.”
DEBATE EM TODO O BRASIL
Na última quarta-feira (20), mais de 100 secretários municipais de Educação realizaram em Brasília (DF) seminário para construir a Base Nacional Comum Curricular para as escolas brasileiras. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a construção conjunta e colaborativa da Base, considerando os diversos setores da sociedade, para que o referencial contemple conteúdos essenciais para as crianças e jovens.
A Base Nacional Comum Curricular será debatida em seminários nos 26 estados e no Distrito Federal, antes de ser finalizada. Em seguida, o documento terá que ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e, por fim, homologado pelo MEC.
A intenção é que os conteúdos definidos na Base ocupem 60% da carga horária dos estudantes. No restante do tempo, as redes de ensino poderão definir o que oferecer – desde conteúdos regionais e atividades extras à formação técnica, por exemplo.
Fonte: UBES

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