Estudantes
contam como foi trazer suas lutas para 41° CONUBES - See more at:
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Estudantes contam como foi trazer suas lutas para
41° CONUBES
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Participar do Congresso da UBES (Conubes), o maior
encontro secundarista de toda América Latina, sem dúvidas é um momento único
para todo jovem brasileiro que constrói a luta do movimento estudantil na sua
escola. Nas caravanas que se espalharam durante os quatro dias de atividades,
para milhares de estudantes essa foi a primeira grande experiência em um
congresso estudantil.
A PRIMEIRA VIAGEM
Vinícius Silveira é de Sergipe, essa foi a primeira
vez que ele pegou a estrada, enfrentando trinta e seis horas de viagem. “Eu
queria lutar, mudar as coisas, mas sabia que sozinho não conseguiria. Entrei na
internet e descobri a UBES. Foi então, depois de um ano inteiro pedindo para
minha mãe que eu consegui chegar até aqui”, conta o secundarista.
Depois de dois meses de mobilização na Baixada
Fluminense (RJ), a líder estudantil da Fundação de Apoio à Escola Técnica
(FAETEC), Dayane Sommer, conta que mobilizou 43 escolas para vinda ao Conubes.
No dia de partida, os ônibus foram cancelados e a caravana do Rio de Janeiro iniciou
uma verdadeira corrida contra o tempo. “Fizemos mais de uma hora de pedágio,
conseguimos bater a meta, reunir verba e chegar até aqui com sede de fazer
mudança”, comemorou.
NASCEM NOVAS MOBILIZAÇÕES
Outros marinheiros de primeira viagem se
surpreenderam ao descobrir que muitos desafios podem ser idênticos e unificados
em diferentes escolas e regiões. Foi assim que a estudante do Instituto Federal
do Rio Grande do Norte, Beatriz Carneiro, percebeu que o enfrentamento à
ditadura dos uniformes não era só do campus Mossoró, onde estuda. A
secundarista descobriu que a indignação estudantil é coletiva contra a
imposição do uso do jeans e a proibição da calça legging.
“Há secundaristas que estudam nos três turnos,
amigas minhas que já desenvolveram problemas de saúde por não vestir uma roupa
mais confortável. Aqui no Conubes nasceu uma nova mobilização, descobrimos que
podemos e vamos nos organizar, juntar ideias e levar essa disputa para outros
institutos.
A PRIMEIRA DE MUITAS
Ansiosos pelo próximo, muitos já esperam para
participar do congresso que só acontecerá daqui há dois anos, como conta a já
veterana, Lorena Francine, secundarista da Bahia. Com cocar indígena na cabeça
e rosto pintado, lembra que esse é o segundo encontro que participa,
justificando. “Como mulher, e vendo outras mulheres ocupando a linha de frente
do movimento estudantil, no congresso da UBES eu me sinto mais”, finaliza.
Fonte: UBES
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