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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

REUNIÃO DA DIRETORIA DA UNE DISCUTE EDUCAÇÃO E DIREITOS

Nesta terça diretores participam de Audiência na Câmara dos Deputados
A reunião da diretoria plena da UNE começou nesta segunda-feira (24/02) na Universidade de  Brasília (UnB) no Distrito Federal. Foram convidados para debater com a UNE sobre os desafios da atuação do movimento estudantil neste semestre alguns integrantes do Movimento dos trabalhadores Sem Terra (MST), da Rede Ecumênica da Juventude (REJU), da Marcha Mundial das Mulheres, do Sindicato dos Trabalhadores da Nissan do Mississipi, da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e do Comitê pela desmilitarização da polícia do Distrito Federal.
Os trabalhos na capital federal iniciaram ontem com a discussão da Jornada de Lutas da Juventude Brasileira que acontece a partir de março de 2014 em todo o Brasil. Os temas da Jornada debatidos foram a Reforma Política e o Plebiscito Popular Por uma Constituinte Exclusiva.
Na parte da tarde o assunto foi a desmilitarização da polícia. O debate trouxe o coronel reformado da PM, Adilson Paes, estudioso do tema da violência policial e ainda representantes do Comitê pela desmilitarização da polícia do Distrito Federal.
“O aparato da Segurança Pública ainda guarda diversos traços da ditadura, e não desmantelou a estrutura autoritária da polícia. Para avançar na democracia é necessário desmilitarizar a polícia e a política”, destacou o diretor de Comunicação da UNE, Thiago José, sobre o debate.
Além disso, o assunto chegou até a Lei Antiterror, projeto gestado no Senado que tenta tipificar o crime de terrorismo e desordem, responsabilizando quem organiza e quem participa de manifestações, criminalizando assim os movimentos sociais. “A lei Antiterror segue a doutrina da Lei de Segurança Nacional do Regime Militar, reprimindo os movimentos sociais e as liberdades individuais”, afirmou Thiago.
EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA
Nesta terça-feira (25/02) o debate iniciou com a presença do coordenador da Campanha Nacional Pela Direito à Educação, Daniel Cara, e a professora da Universidade de Brasília (UnB) Cristina Helena. O assunto, a mercantilização do ensino superior privado, uma das principais bandeiras da UNE para o ano de 2014.
“Teremos pela frente uma grande jornada de caça aos tubarões de ensino, precisamos garantir a aprovação imediata do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes). Hoje o setor de ensino privado não possui nenhuma regulamentação o que fere diretamente a soberania do nosso país. Há poucos dias tivemos a venda de 100% da FMU para o grupo Laureate (capital estrangeiro). Seguiremos em luta”, destacou o diretor de Universidades Privadas da UNE, Mateus Weber.
Agora a tarde os diretores da UNE participam de uma Audiência Pública na Câmara dos Deputados que vai discutir o Plano Nacional de Educação (PNE).
Cristiane Tada - UNE

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