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domingo, 10 de abril de 2011

PARA REFLETIR: "O QUE SEMPRE FOI ASSIM PODE SER DIFERENTE"

A sociedade parece viver presa a crendices, muitos sequer sabem o motivo, pelo simples fato de que “sempre foi assim”. Vejo pessoas vivendo dentro de uma caixinha de fósforo, amarradas a camisas de força, mal conseguem respirar e nem notam onde estão.

Jogam seus filhos desde cedo em creches e escolinhas. Crianças que deveriam brincar, usam uniformes e passam mais tempo com estranhos do que com a família. A escola muitas vezes pode se tornar uma instituição doentia. Acredito que toda a criança merece ter uma base emocional fortalecida antes de ser colocada em uma instituição de ensino.

Sei que muitos podem se sentir contrários a minha opinião. Mas decidi que quero que meus filhos estejam preparados antes de se verem obrigados a ir diariamente a escola com mais de 40 alunos por sala e uma professora, nem sempre qualificada e preparada psicologicamente. Sim todos temos traumas, neuroses, ninguém é livre delas.

Aos três anos meu filho mais velho já recebe aulas de natação para fortalecer o físico, renovando suas energias a cada vitória conquistada. Desde seu nascimento, em casa, utilizamos a música como meio de expressão. Prepará-lo para uma iniciação musical e expressão artística é outro recurso que encontramos para fortalecê-lo emocionalmente.

Assim ele aprende a conhecer a si mesmo e ao mundo brincando. Toda criança precisa brincar. Toda criança precisa de amor e se sentir protegida por seus pais.

Somente aos cinco anos, quando ele estiver se comunicando plenamente e confiante em si mesmo, apresentarei a ele a escola. Na escola ele irá encontrar outras crianças, pessoas com o todo o tipo de crenças, superstições, neuroses. Lá ele também aprenderá muitas coisas boas, mas estará fortalecido para saber como lidar com o que é diferente, em aceitar as limitações de outras pessoas que não pensam da mesma forma que ele, mas também saberá como expor suas ideias, seus sentimentos.

Recebo olhares de contrariedade quando me perguntam porque meu filho de três anos não está na escola ainda? Eu respondo: é por amor, ele é criança e quer brincar. É brincando e se divertindo que fortalecerá seu caráter, seu espírito criativo e indagador.

Também sei que nem todos tem a opção de cuidar de seus filhos. Eu tenho um escritório em casa, por isso posso passar mais tempo junto aos meus filhos. Nossa relação enfatiza a confiança, a sinceridade e o carinho entre nós.

Paralelo a isso, vejo a cidade mudando, a verticalização chegando e todos parecem cegos deixando-se levar pelo burburinho “é o progresso”. Progresso? Onde?

Pois digo o que vejo: a morte de uma cidade, a instalação de uma prisão, de um hospício ao ar livre. Duplica-se a cada nova construção vertical a quantidade de habitantes de um bairro. Até um ano atrás, as ruas estavam limpas, você não encontrava lixo nas calçadas. Hoje vejo pessoas que fugiram de uma metrópole violenta recorrendo a uma vida em uma cidade mais ao sul, interior do Brasil em busca da “vida saudável”.

Parece bom, a princípio, se não fosse por um porém: elas trazem seus vícios e os implantam aqui. Estão tão acostumadas a falta de qualidade de vida, que não conseguem se livrar de sua neurose.

Trouxeram os traficantes, as favelas, os moradores de rua, a miséria, o lixo nas ruas e em pouco tempo implantarão aqui também o medo. Agora pergunto: a verticalização é o progresso?

Cidades do interior são mais propícias ao aumento contínuo da AIDS e outras doenças transmissíveis sexualmente. Passeio pelas ruas e vejo pessoas fumando cigarros de maconha como se fossem cigarros normais durante a luz do dia. Em uma das principais ruas da cidade, um rapaz fumando crack as 16:00 da tarde é manchete do jornal.

E os nativos da cidade parece não quererem ver, andam tão centrados em sua própria camisa de força que se esquecem de dar valor a vida. Novos prédios significam mais desmatamento, mais carros nas ruas, mais poluição, mais violência.

A sexualidade é outro tema tratado com muita naturalidade em nossa casa. A sexualidade é altamente relacionada a base emocional do ser humano. Por isso a necessidade de fornecer recursos para o fortalecimento emocional de nossas crianças. Tudo para que estejam preparadas para conviver em uma sociedade repletas de neurose.

Precisamos aprender a respirar, a escutar os avisos transmitidos por nosso corpo, aprender a ter uma vida mais saudável. Comece com pequenos atos como um abraço, um carinho, dando amor e atenção as pessoas com que você convive. Diga um bom dia com um sorriso para o motorista do ônibus, para seu vizinho. Dance, cante, crie e encante a vida. Saia da rotina, da mesmice, do que sempre foi assim: trasnforme sua vida com alegria e amor ao próximo.  Fonte; Sexualidade by géh.

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