Maria do Rosário discutiu a criação da Comissão da Verdade
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, participou na manhã desta sexta-feira (20) de audiência pública na Assembléia Legislativa sobre a Comissão da Verdade. Em Natal para cumprir agenda político-administrativa a convite da deputada federal Fátima Bezerra, a ministra participou dos debates sobre a criação da Comissão que deverá esclarecer casos de tortura, desaparecimento e de morte durante a ditadura militar. “Isso será o aprofundamento da democracia, significa que nós temos memória. Além disso, temos a oportunidade de lembrar o nosso passado para não deixarmos isso acontecer nunca mais”, disse a ministra. “A Comissão da Verdade não é só um projeto de governo, é da democracia”.
Para a deputada federal Fátima Bezerra, uma das contribuições da bancada federal do Rio Grande do Norte para a criação da Comissão da Verdade é votar favorável ao projeto de lei. “Não podemos continuar convivendo com a realidade de termos, ainda hoje, desaparecidos da ditadura. Essas famílias precisam saber o paradeiro dos corpos de seus parentes, elas e todos nós temos direito de saber a verdade, de saber o que de fato ocorreu nos porões da ditadura naqueles anos de chumbo, quando vivíamos num regime de exceção”, destacou a parlamentar.
Proposta pelo deputado estadual Fernando Mineiro (PT), a audiência teve a participação da deputada federal Fátima Bezerra, do ministro da Previdência, Garibaldi Filho, do presidente da Associação de Anistiados do RN, Mery Medeiros, do coordenador do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular, Roberto Monte, do promotor Fernando Vasconcelos, representando o Ministério Público, do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RN, José Maria Bezerra, de Marcos Dionísio e Águida Dias Martins, do Conselho Estadual de Direitos Humanos, e do padre Vicente Laurindo, representando a Arquidiocese
" È bom lembrar dos norteriograndenses que deram suas vidas pela liberdade, exemplo do nosso GUERREIRO, Virigílio Gomes da Silva, natural de Santa Cruz-RN, trabalhador e sindicalista incansável pelo Estado de São Paulo. Ele foi morto em 69, no auge do endurecimento, repressão e brutalidade do regime militar, mas sua luta não foi em vão. Virgílio pertenceu a Ação Libertadora Nacional-ALN, grupo de resistência da esquerda armada. Sendo inclusive homenageado pelo Sindicato dos Quimicos de São Paulo, dando-lhe seu nome a um complexo de lazer pertencente ao QUIMICOS, além do Decreto de Lei de Autoria do Nobre Vereador, Fancisco Chagas-PT-SP, natural de Riachuelo-RN, que presta grandes serviços aos paulistanos, Decreto de Lei esse que dispóe sobre a concessão do TÍTULO DE CIDADÃO PAULISTANO "In Memorian" a Virgílio Gomes da Silva. Toda a sociedade brasileira exirgi punições a todos aqueles que torturaram e mataram nossos irmão brasileiros! ANE-RN - CPC-RN E CPC DA ANE-RN.
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