Inúmeras pesquisas já provaram que o comportamento adotado na
vida adulta é, em grande parte, decorrente das experiências pelas quais
passamos na infância. Obesidade e subserviência são alguns problemas que
têm raízes no passado e podem ser atribuídos às atitudes de nossos pais.
Para ajudar você a fazer conexões entre o passado e o presente e
se entender melhor - e quem sabe até tentar melhorar as características que lhe
incomodam -, o Business Insider reuniu 10 fatores
que podem ter sofrido influência de acontecimentos passados. Veja a lista
completa:
Codependência
Se quando criança seus pais não deixavam você tomar decisões,
você pode ter se tornado um adulto dependente física ou emocionalmente de uma
outra pessoa. De acordo com a conselheira mental Laura JJ Dessauer, aquelas
crianças que não puderam escolher como se vestir ou com quem brincar se
tornaram adultos codependentes, o que significa que você nunca tem controle em
seus relacionamentos, sendo facilmente manipulado.
Intimidade
Como foi a relação com seu pai? Se na infância você era ligado a
seu pai, como adulto, sabe lidar com intimidade. "A pesquisa encontrou uma
conexão definitiva entre a qualidade da relação pai-filho e as relações
interpessoais mais tarde na vida", disse o pesquisador-chefe Dr. Nurit
Nahmani. O que quer dizer que se quando criança você teve uma conexão emocional
com seu pai, você é capaz de ingressar em um relacionamento íntimo saudável com
um eventual parceiro amoroso.
Teimosia
Se você teve pais muito controladores, você pode ter se tornado
um adulto teimoso. Teimosia é um mecanismo de defesa que as crianças adotam
para escapar da vontade de seus superprotetores. Quando crescerem, elas
provavelmente carregarão esse comportamento para a fase adulta.
Problemas de comunicação
Você via muitos programas de televisão quando criança? Se sim,
você pode ter prejudicado suas habilidades de comunicação. Pesquisadores
descobriram que a TV diminui a comunicação entre pais e filhos. Depois de
observar crianças mães e seus rebentos, eles concluíram que mesmo quando havia
diálogos, os comentários dos pais eram alheios à fala de seus filhos,
resultando em uma "troca improdutiva que poderia dificultar oportunidade
de aprendizagem para as crianças".
Agressividade
Aqueles que assistiram a muita violência na televisão estão
propensos a se tornarem adultos agressivos. De acordo com um estudo que durou
15 anos, as crianças modelam seus comportamentos nas cenas violentas, nas quais
gestos agressivos são recompensados.
Mau comportamento
Se você apanhou muito quando criança, pode ter se tornado um
adulto dissimulado. No livro "Drive", Daniel Pink explica que a
tentativa de moldar o comportamento de uma criança através de recompensas ou
punições não vai atingir o objetivo desejado. Em vez disso, se corrigirem ao
receber palmadas ou retaliações do gênero, as crianças vão se empenhar cada vez
mais para não serem pegas da próxima vez. A conclusão é que se seus pais
bateram muito em você na infância, provavelmente você vai se deter a um mau
comportamento, contudo, vai aprender como agir assim sem ser pego.
Hábitos alimentares
Traumas na infância podem ocasionar a obesidade na fase adulta.
Vários estudos indicam uma correlação entre transtornos alimentares e o abuso
sexual e outras experiências traumáticas na infância. Um estudo de 2007
apontou que o abuso sexual na infância aumenta o risco de obesidade em 27% em
comparação com mulheres que nunca foram abusados sexualmente. Quanto aos
homens, um estudo de 2009 mostrou que sofrer abuso sexual na infância aumenta o
risco de obesidade em 66% em comparação com os homens que nunca foram abusados
sexualmente.
Desempenho fraco
Se você sofreu bullying quando criança, provavelmente se tornou
um adulto pouco prático. Um estudo britânico que acompanhou 7.771 pessoas dos 7
aos 50 anos descobriu que as vítimas de bullying na infância tinham baixa
escolaridade, maior ansiedade, salários mais baixos e maior índice de
depressão.
Depressão
Maus tratos na infância aumentam a predisposição à depressão. Um
estudo do King's College de London realizado em 26 mil pessoas constatou que
aqueles que enfrentaram diferentes formas de maus tratos têm 2,27 vezes mais
chances de ter casos recorrentes de depressão.
Os maus-tratos, de acordo com relatório do The Guardian são:
• Rejeição por parte da mãe
• Disciplina severa por um dos pais
• Comportamento inconstante por parte do cuidador primário
durante toda a infância
• Maus tratos físicos ou sexuais
Fonte: administradores.com.br
3 dicas para aprender a ler 300% mais rápido em 20 minutos
O quanto você conseguiria, por exemplo, estudar para um concurso
ou uma prova da faculdade se pudesse ler três ou cinco vezes mais
rápido? Tim Ferriss, autor do livro "Four Hour Work Week" (sem
edição no Brasil), realizou um seminário chamado "The PX Project"
para os graduandos da Universidade de Princenton, em 1998, sobre como aumentar
sua velocidade de leitura. Ele afirma que nunca viu o método falhar.
No The Huffington Post, Tim compartilhou um
artigo com um compacto das dicas apresentadas na ocasião, que prometem melhorar
a velocidade de leitura em até 300% com apenas 20 minutos de exercícios.
Nativos de cinco idiomas, incluindo disléxicos, foram testados
e, ao final do projeto, eram capazes de ler mais de 3 mil palavras por minuto,
o que equivale a 10 páginas por minuto, de material técnico. Segundo pesquisas,
o americano consegue ler, em média, entre 200 e 300 palavras por minuto. No
máximo 1% da população consegue ler até 400 palavras por minuto.
Abaixo, listamos as três principais dicas de Ferris. A íntegra
pode ser lida (em inglês) no The Huffington Post:
1. Reduza o número de fixações no processo de leitura
Nosso mecanismo de leitura funciona mais ou menos assim: fixamos
em um ponto inicial e em seguida empreendemos uma sucessão de saltos com os
olhos no sentido do que estamos lendo. A cada salto, fixamos em um ponto.
Assim, a leitura é uma "sucessão de fixações". "Cada fixação vai
durar de um quarto a meio segundo em pessoas que não são treinadas", diz
Ferriss. As treinadas vão conseguir reduzir isso, passando menos tempo em cada
ponto fixado e acelerando, assim, o processo de leitura.
2. Elimine as regressões e releituras inconscientes
Normalmente, 30% do nosso tempo de leitura é gasto com o que
acabamos de ler. Para melhorar sua velocidade de leitura, é preciso resistir ao
impulso de voltar às frases das quais já passou.
3. Melhore sua visão periférica
Sem treino, usamos o foco central da visão, o que diminui em 50%
a quantidade de palavras que percebemos por fixação. Para acelerar sua leitura,
comece a explorar mais sua visão periférica.
Fonte: Administradores
7 frases que não devem ser ditas aos seus filhos
·
A raiva, o cansaço e a frustração que vêm com problemas
cotidianos podem exasperar-nos e nos fazer dizer coisas que realmente não
sentimos. Estas são algumas das piores combinações de palavras que podemos
dizer aos nossos filhos, independentemente da idade deles, mas especialmente às
crianças pequenas. Os efeitos dessas palavras podem ir além do que você
acredita e do que você ou seus filhos podem controlar.
·
1. "Você nunca faz nada direito"
Ninguém gostaria de ouvir isso, menos ainda de um adulto. Imagina a
sensação desagradável quando sua filha inocente ouve você dizer palavras como
essas. Se sua filha cometeu um erro, quebrou algo, arruinou a mistura do bolo,
respire fundo e pense no que é mais importante. A resposta sempre será a mesma:
seus filhos são mais importantes do que qualquer outra coisa.
2. "Eu gostaria que você fosse
mais parecido com seu irmão"
Nós não ganhamos nada comparando nossos filhos, mas podemos criar
ressentimentos entre os membros da família. Certifique-se de que comparações
não existam em sua casa. Somos todos diferentes e únicos, e somos todos
especiais a nossa própria maneira.
3. "Você é
gordo/feio/burro"
Nossos filhos acreditam em tudo o que falamos. Nós somos sua fonte mais
confiável de informação e também a maior fonte de amor. Não prejudique a
autoestima de seus filhos com adjetivos negativos. É melhor reconhecer seus
pontos fortes ao invés de enfatizar o negativo.
4. "Eu tenho vergonha de
você"
Se o seu filho tem a tendência de chamar atenção em público, como
gritar, brincar, correr e cantar para todos ouvirem. Talvez só precise de mais
atenção. Não diga coisas como essa na frente de seus amigos e nem em
particular. Por que não planejar um espetáculo em casa onde ele seja a estrela
principal? Talvez descubram seu lado artístico ao fazer isso e divirtam-se em
família.
5. "Eu queria que você nunca
tivesse nascido"
Eu não consigo pensar em algo pior que alguém poderia dizer a uma
criança. Nunca, em nenhuma circunstância, diga isso a seus filhos, nem sequer
de brincadeira. Todos precisamos saber que somos desejados e queridos,
independentemente dos erros que cometemos.
6. "Eu cansei, não te amo
mais"
Às vezes, sem perceber, caímos nos jogos de palavras de nossos filhos.
Sua filha de três anos está frustrada porque não pode comer outro potinho de
sorvete no jantar. Depois de explicar a ela várias vezes porque ela não deve
fazer isso, ela fica brava, chora e diz que não te ama. A resposta mais fácil
seria pagar na mesma moeda, mas isso só prejudica sua filha. A reação correta
seria explicar novamente porque ela não pode comer mais sorvete e lembrá-la de
que você sempre irá amá-la, mesmo que ela esteja muito brava com você. Ela
aprenderá muito mais do que você imagina com esta lição.
7. "Não chore, não é nada
sério"
"Quão grandes podem ser os problemas das crianças? Elas são apenas
crianças, elas não têm preocupações, tristezas, decepções e medos." Este é
um erro que como adultos cometemos com muita frequência. As crianças têm tanta
ou maior capacidade emocional quanto um adulto. A diferença é que elas não
podem expressar-se e acalmar a si mesmas como nós. Então, de alguma forma, seus
problemas não seriam ainda maiores? Nunca menospreze um medo, um arranhão, uma
dúvida, um conflito pelo qual seu pequeno está passando. Ajude-o a superar o
problema e a reagir de forma saudável.
Com pequenos ajustes e sempre considerando os sentimentos e bem-estar de
nossos filhos, podemos evitar estas frases tão prejudiciais e ter uma relação
de amor, proteção e bem-estar no lar.
Traduzido e adaptado por Sarah Pierina do
original Frases que
destruirán a tus hijos.
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