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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O MOVIMENTO ESTUDANTIL COMO PROPULSOR DE MUDANÇAS


Cultura e movimentos sociais foram tema dos debates que a UNE participou no quarto dia do Clae


Na última quarta-feira (20/8) o 17º Clae começou com o ato dos 50 anos de aniversário da OCLAE. A presidenta da UNE mediou a mesa mais importante do dia que proclamou um movimento estudantil unido, antiimperialista por uma transformação social. Os líderes da principais entidades da OCLAE, FEUE, FEU-Cuba destacaram esta edição do evento como vitoriosa e ressaltaram o fortalecimento da entidade.

Já na parte da tarde as mesas de debate que aconteceram na Universidade Nacional de Ingeniería (UNI), participaram o secretário da OCLAE, Mateus Fiorentti, a diretora de Cultura da UNE, Patrícia Matos.

Na mesa sobre a unidade dos estudantes com os movimentos sociais, Mateus, falou sobre como o capitalismo quis nos impor um pensamento individualista e uma profunda descrença de mudanças estruturais profundas em nossos países. Da mesma forma como joga entidades do movimento social e sindical umas contras as outras. Ele ressaltou a unidade como forma de superação dos desafios e principalmente a retomada de uma agenda, e uma pauta de luta única entre os movimentos da América Latina e Caribenha. “Como podemos dizer que não há uma pauta comum se os estudantes do Uruguai, do Equador – e até esses dias do Brasil – lutavam por um aumento do investimento do pib para a educação?”, indagou. E continuou: “Nós falamos a mesma linguagem. Temos uma agenda comum como a luta por uma educação de qualidade que perpassa outras lutas a fim de uma vida digna” .

A diretora de Cultura da UNE compartilhou a experiência brasileira no campo da cultura, políticas culturais, modelos organizativos como o CUCA e a rede de Pontos de Cultura. Ela ressaltou a relação da cultura com processos de construção identitários “principalmente do reconhecimento de uma cultura latino-americana”. Para ela esse entendimento se constrói constantemente. “É necessário que nossos povos participem dessa construção como forma de empoderamento e autonomia”.

Cristiane Tada, de Manágua
Fonte: UNE

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