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sábado, 9 de dezembro de 2017

Seminário discute educação e direitos humanos no IFRN

Seminário discute educação e direitos humanos no IFRN
Entre as pautas, educação inclusiva e diversidade étnico-racial
Realizado entre os dias 7 e 8 de dezembro, no auditório da Reitoria do IFRN, o 1º Seminário de Educação em Direitos Humanos do Instituto reuniu estudantes e servidores docentes e técnicos administrativos.  Projetado para acontecer de forma dinâmica, e contemplando diversas temáticas, o evento foi organizado pelo Comitê de Direitos Humanos da Instituição, constituído em abril deste ano.
A programação dos dois dias de evento contou com palestras, mesas redondas e relatos de experiências de vários campi, através de ações dos Núcleos de Arte, de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas e de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Nuarte, Neabi e Napne, respectivamente). Para Rejane Barros, coordenadora do Comitê e uma das organizadoras do Seminário, essa oportunidade é bastante satisfatória, quer pela riqueza cultural quer pela representatividade alcançada: “a gente trouxe o cacique da comunidade indígena do Catu, a cigana Indirah e também a professora Fátima Garcia, da UFRN de Caicó, para falar sobre o feminismo negro e todos eles numa mesma mesa. Isso é riquíssimo. Ontem, já na abertura, Francisco Marques, da Diretoria de Políticas para a Educação em Direitos Humanos do Ministério da Educação, fez uma belíssima conferência.  O evento teve ainda discussões sobre tecnologia assistiva e inclusão, diversidade e gênero na educação.
Práticas de educação
Com público de quase a totalidade dos vinte e um campi do Instituto, o auditório da Reitoria foi palco de apresentações culturais com capoeira, recital cenopoético, esquetes teatrais e de música, com o Coco de Zambê. Para Ticiana Coutinho, diretora pedagógica do IFRN, o seminário cumpre seu papel e amplia o campo de ações que pode abranger: “Nosso objetivo primordial era provocar o diálogo entre as pessoas que atuam no âmbito desses núcleos em cada campus. A partir daí, vamos identificar ações institucionais que estejam sendo feitas ou que precisem ser feitas para garantir os direitos humanos como uma condição basilar na educação, pois não há como educar, formar e transformar se a gente não garante direitos ao cidadão nas suas singularidades”. Por fim, para a diretora, do seminário extrai-se a possibilidade de mapear as ações institucionais: “assinamos o Pacto Universitário para a tratativa de direitos humanos, mas diante da uma diversidade de atuação do IFRN, com o ensino médio, a graduação e a pós-graduação, acabamos passando por todas áreas, saindo do que seria uma ação pontual para algo de alcance muito mais amplo”, disse.
Portal IFRN

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