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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

EQUADOR ESPERA RECEBER 20 MIL JOVENS PARA O FESTIVAL MUNDIAL DA JUVENTUDE

A luta contra o imperialismo será o grande mote do XVIII Festival Mundial da Juventude e Estudantes, que acontecerá em Quito, capital do Equador, de 7 a 13 de dezembro. O evento, que existe desde a década de 1940, tem o desafio de criar espaços de discussão sobre crise global e o direito à educação, assim como outros assuntos relacionados à unidade de ação do movimento juvenil e estudantil progressista.
Sob o tema “Juventude unida contra o imperialismo, por um mundo de paz, solidariedade e transformações sociais”, cada dia da 18ª edição do evento será dedicado a um continente. No caso da América Latina e Caribe será o dia 12 de dezembro, com o tema da paz, a soberania e a solidariedade, assim como a unidade e a integração na luta contra o imperialismo.
A expectativa é que compareçam cerca de 20 mil jovens de todos os continentes, com a oportunidade única de trocar informações sobre as lutas juvenis de seus países e regiões. “Estamos, hoje, no processo de construção das delegações nacionais e cada país já formou o seu comitê preparatório. Estamos trabalhando com a possibilidade de levar uma delegação de mil estudantes de todo o Brasil, principalmente da região norte do país”, afirmou o secretário executivo da Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE), Mateus Fiorentini.
Como representante da UNE na organização do festival, Mateus também ressaltou que a entidade pretende realizar um grande ato de repulsa às ações de espionagem que afrontam a soberania nacional de vários países da América Latina. “Os jovens de todo o mundo encontrarão uma juventude que pulsa e esta mobilizada em luta pelo aprofundamento das mudanças iniciadas nesse ciclo progressista”. Durante o festival, a UNE construirá as atividades organizadas pela OCLAE nos marcos da Jornada Continental de Luta dos Estudantes e da campanha Educação não é Mercadoria.
O movimento do festival existe desde 1947 e tem seguido a mesma proposta principal de debater e promover ações de resistência e luta anti-imperialista. Ao longo de 65 anos e após 17 edições, a juventude do mundo já uniu sua voz e luta contra o fascismo, as ditaduras, os regimes antidemocráticos e outras formas de repressão, sendo também um espaço onde é expressa a solidariedade internacional de todos os participantes com o país onde é realizado o evento.
Da Redação - UNE

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