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domingo, 15 de dezembro de 2013

GAMA FILHO E UNIVERCIDADE TÊM VESTIBULARES SUSPENSOS PELO MEC

Salários de professores e funcionários deixaram de ser pagos novamente
Na manhã desta sexta-feira (13/12), o Ministério da Educação (MEC) instaurou processo administrativo contra a Universidade Gama Filho e o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), ambas mantidas pelo Grupo Galileo Educacional. A portaria com a decisão foi publicada Diário Oficial da União. De acordo com o documento, a medida foi tomada “diante das irregularidades na gestão administrativa e acadêmica”.
A crise nas universidades privadas cariocas começou após o Grupo Galileo comprar a Gama Filho e UniverCidade em meados de 2011. Em dezembro do mesmo ano, o Grupo demitiu cerca de 800 pessoas, entre professores e funcionários e impôs aumentos abusivos nas mensalidades.
Agora, as instituições não poderão abrir novos cursos, ampliar o número de vagas existentes ou receber novos alunos por meio de vestibular, outros processos seletivos ou transferências até que o processo administrativo seja concluído. A portaria define, ainda, a aplicação de medida cautelar administrativa de suspensão de novos contratos de Financiamento Estudantil (Fies) e de participação em processo seletivo para oferta de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), além de restrição de participação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O MEC também determinou que prazo de 15 dias para que a Galileo apresente informações sobre a quantidade de alunos matriculados por semestre nos cursos de graduação e pós-graduação. A mantenedora poderá apresentar recurso contra as medidas cautelares aplicadas em até 30 dias e apresentar defesa em relação ao processo administrativo em 15 dias.
#FORAGALILEO
Por causa de problemas financeiros, que acarretaram, por exemplo, a falta de pagamento dos professores, a Universidade Gama Filho, na zona norte do Rio, foi alvo de protesto de estudantes, que chegaram a acampar na reitoria da instituição em julho. Eles cobravam transparência do setor financeiro e intervenção do ministério. Professores também fizeram greve por atraso nos pagamentos dos salários.
Da Redação com Agência Brasil
UNE

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