Foto Ilustrativa do Google
"Um estudo divulgado nesta terça-feira pela ONG Todos pela Educação aponta que 3,8 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estavam fora da escola em 2010. Com isso, a meta para o ano estabelecida pela ONG não foi atingida [...]."
O número de jovens dentro da escola representa 91,5% da população nesta faixa etária, enquanto a meta intermediária da ONG previa 93,4%.
O estudo "De Olho nas Metas" é um relatório anual cujo objetivo é acompanhar indicadores educacionais ligados às cinco metas estabelecidas pelo Todos Pela Educação para serem cumpridas até 2022. A primeira é justamente chegar ao índice de 98% ou mais das crianças e jovens de 4 a 17 anos matriculados e frequentando a escola no prazo de dez anos.
"Essa meta é a base de todas, porque primeiro temos de colocar as crianças na escola", disse Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação.
Apesar da meta intermediária não ter sido alcançada, o estudo divulgado hoje aponta que na última década houve um aumento de 9,2% na taxa de acesso à escola.
A região Norte registrou o maior aumento na frequência ao sistema de ensino, com crescimento de 14,2%, o que possibilitou o atendimento de 87,8% das crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos. A região Sudeste teve o menor avanço na década, expansão de 8%. Ainda assim, é a parte do país com maior índice de jovens matriculados, 92,7%.
Com o maior número de jovens em idade escolar (17,3 milhões), a região Sudeste registra o maior número de crianças e adolescentes fora da escola (1,27 milhão). Desses, 607,2 mil estão em São Paulo, Estado com maior número de jovens sem estudar. Percentualmente, no entanto, apenas 7% dos paulistanos entre 4 e 17 anos não frequentam a escola.
Na região Norte são 579,6 mil jovens que não estão estudando. O Acre é o estado com a pior taxa de inclusão, 85%, o que representa 35 mil crianças e adolescentes fora do sistema de ensino.
"O que é preciso fazer agora é localizar onde estão esses alunos fora da escola. São jovens no campo, com dificuldade de locomoção. Os gestores até hoje se preocuparam com grandes políticas, preocupados com as médias. Agora, é o momento de intervenções cirúrgicas para cada tipo de população", afirmou a diretora da ONG.
PRÉ-ESCOLA
As taxas de acesso à pré-escola permanecem em patamares muito mais baixos que os estabelecidos pelas metas. Crianças de 4 e 5 anos têm a menor taxa de atendimento (80,1%). Na região Norte, apenas 69% das crianças que deveriam estar na pré-escola estão estudando.
O ensino médio também apresenta uma taxa de frequência menor do que a média. Na faixa de 15 a 17 anos, apenas 83,3% estão inseridos no sistema de ensino, o que representa 1,7 milhão de jovens fora da escola. O menor percentual de acesso é registrado novamente no Norte (81,3%).
"Essa meta é a base de todas, porque primeiro temos de colocar as crianças na escola", disse Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação.
Apesar da meta intermediária não ter sido alcançada, o estudo divulgado hoje aponta que na última década houve um aumento de 9,2% na taxa de acesso à escola.
A região Norte registrou o maior aumento na frequência ao sistema de ensino, com crescimento de 14,2%, o que possibilitou o atendimento de 87,8% das crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos. A região Sudeste teve o menor avanço na década, expansão de 8%. Ainda assim, é a parte do país com maior índice de jovens matriculados, 92,7%.
Com o maior número de jovens em idade escolar (17,3 milhões), a região Sudeste registra o maior número de crianças e adolescentes fora da escola (1,27 milhão). Desses, 607,2 mil estão em São Paulo, Estado com maior número de jovens sem estudar. Percentualmente, no entanto, apenas 7% dos paulistanos entre 4 e 17 anos não frequentam a escola.
Na região Norte são 579,6 mil jovens que não estão estudando. O Acre é o estado com a pior taxa de inclusão, 85%, o que representa 35 mil crianças e adolescentes fora do sistema de ensino.
"O que é preciso fazer agora é localizar onde estão esses alunos fora da escola. São jovens no campo, com dificuldade de locomoção. Os gestores até hoje se preocuparam com grandes políticas, preocupados com as médias. Agora, é o momento de intervenções cirúrgicas para cada tipo de população", afirmou a diretora da ONG.
PRÉ-ESCOLA
As taxas de acesso à pré-escola permanecem em patamares muito mais baixos que os estabelecidos pelas metas. Crianças de 4 e 5 anos têm a menor taxa de atendimento (80,1%). Na região Norte, apenas 69% das crianças que deveriam estar na pré-escola estão estudando.
O ensino médio também apresenta uma taxa de frequência menor do que a média. Na faixa de 15 a 17 anos, apenas 83,3% estão inseridos no sistema de ensino, o que representa 1,7 milhão de jovens fora da escola. O menor percentual de acesso é registrado novamente no Norte (81,3%).
Por: Fábbio Xavier
Teólogo e Graduando em História
Fonte: Folhauol.com.br - História em Foco
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