Páginas

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

“Diálogo que nos UNE” com Boaventura de Sousa Santos

por De Porto Alegre, Rafael Minoro e Fábio Bardella.

Desta vez, conversamos com o professor português que pede mais valorização do conhecimento popular e das “utopias realistas ancoradas nas experiências que existem por aí”
Passamos um dia com o professor da Universidade de Coimbra, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, durante o Fórum Social Temático em Porto Alegre, realizado de 19 a 23 de janeiro de 2016.
Frenético, ele não parou. Pulou de um debate para outro, sempre com disposição impressionante de expor suas ideias anticapitalistas contra o tripé da opressão que atua sempre articulado: o capitalismo, o colonialismo e o patriarcado.
“O mundo é sempre algo estranho para nós porque afinal ele sempre nos é apresentado como desenvolvido e nós somos subdesenvolvidos, como avançado e nós somos atrasados, como inteligente e nós somos ignorantes”, provocou.
“Se nós queremos fazer e transformar o mundo temos que ser utópicos, mas ter utopias com raízes. Asas com raízes. Utopias abertas, porosas, realistas e ancoradas nas experiências que temos por aí”, disse.
Boaventura é boa-pinta, gente boa. Abraça forte, tira foto, conversa e parece estar sempre de bom humor. Já era tarde da noite quando, de sorrisão no rosto, ele apareceu na rua em frente à Casa de Cultura Mario Quintana, no centro da capital. Lá, ele ouviu feliz outros músicos entoarem canções de sua autoria que estão em seu livro “Rap Global”. No fim, ele próprio mandou uma rima e explicou como aprendeu a fazer o “ham” do rap. Figura. Confere aí:
Fonte: UNE

Nenhum comentário:

Postar um comentário