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terça-feira, 19 de junho de 2018

Por que criar uma campanha permanente de combate à violência nas escolas?

A iniciativa surge em momento de cenário alarmante no país, com registros de agressões entre estudantes, educadores e familiares. Mais de 22,6 mil professores foram ameaçados por alunos e mais de 4,7 mil sofreram atentados à vida nas escolas em que lecionam. Os dados são do questionário da Prova Brasil 2015, aplicado a diretores, alunos e professores 5º e do 9º anos do ensino fundamental de todo o país.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso de força física ou poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou possa resultar em sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação.

A violência verbal ou física atingiu 42% dos alunos da rede pública em 2015. É o que revela uma pesquisa realizada pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), em parceria com o Ministério da Educação e a Organização dos Estados Interamericanos (OEI). A pesquisa ouviu 6.709 estudantes, de 12 a 29 anos, em sete capitais brasileiras: Maceió, Fortaleza, Vitória, Salvador, São Luís, Belém e Belo Horizonte.


A luta da Confederação frente aos tipos de violência está em sintonia com o pensamento freireano, que tem a tolerância autêntica, uma das qualidades fundantes da vida democrática, na visão dele, como aquela que “demanda respeito ao diferente, seus sonhos, idéias, opções e gostos.”
22.6
mil professores foram ameaçados por alunos
Questionário da Prova Brasil – 2015
42%
dos alunos da rede pública foram vítimas de violência
Pesquisa da Flacso em parceria com o MEC organização dos estados interamericanos – 2015

Fonte: CNTE

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