Banco não avança na negociação realizada na quinta-feira (23). Postura do banco soa como provocação e leva empregados para a greve nacional da categoria a partir do dia 29.
A direção da Caixa decepcionou os empregados mais uma vez nas negociações empurrando os trabalhadores para a greve.
Na negociação específica desta quinta-feira (23/09), com o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) a diretoria da Caixa Econômica Federal não mudou a postura intransigente demonstrada nas rodadas anteriores. Como uma verdadeira provocação, apenas apresentou um documento afirmando que seguirá os itens econômicas fechados na mesa da Fenaban e propondo que algumas cláusulas do acordo específico sejam renovadas.Questões importantes ficaram de fora. A Caixa se negou a discutir a isonomia entre novos e antigos, restringindo-se a comunicar que acompanhará as decisões do governo e seguirá o projeto em debate no Congresso Nacional. Reafirmou que não vai permitir a migração dos empregados do REG/Replan não saldado para o PFG, mantendo a discriminação sobre estes companheiros. Ficaram pendentes, ainda, temas importantes como piso salarial, anuênio, licença-prêmio, promoção por mérito e o tíquete para os aposentados.
Greve
Na avaliação da CEE e do Comando Nacional, o caminho para mudar esta postura desrespeitosa nas negociações é a construção de uma grande greve nacional. O momento, segundo os sindicalistas, é de mostrar a força e a unidade do funcionalismo. Além de forçar uma mudança da empresa, a greve da Caixa vai se somar às dos demais bancos públicos e privados, para fazer a Fenaban avançar na mesa geral de negociação.
Os bancários farão assembléias unificadas, em todo o país, no dia 28 próximo. Caso até o dia 27 a Fenaban não apresente uma proposta decente, a categoria deflagrará uma grande greve nacional, a partir do dia 29, ainda mais forte que a do ano passado.
BANCO DO BRASIL
Funcionários do Banco do Brasil se preparam para a greve do dia 29
A direção do Banco do Brasil frustrou as expectativas do funcionalismo na negociação realizada na última quinta-feira (23), em São Paulo. A Contraf-CUT e a Comissão de Empresa dos Funcionários deixaram a mesa de negociação em seguida
Como se não bastasse a proposta rebaixada apresentada pela Fenaban, a direção do Banco do Brasil, mais uma vez, frustrou as expectativas dos funcionários da empresa e desrespeitaram a categoria na negociação específica realizada na quarta-feira, dia 23, em São Paulo. O banco iniciou a reunião avisando que não iria negociar o piso salarial, critérios de comissionamentos e os descomissionamentos. A reação da Contraf-CUT e da Comissão de Empresa do funcionalismo foi imediata: os sindicalistas abandonaram a mesa de negociação e convocaram o funcionalismo para a assembléia no dia 28 e a greve nacional da categoria a partir do dia 29.
A direção da CAIXA decepcionou os empregados mais uma vez nas negociações empurrando os trabalhadores para GREVE
A direção do Banco do Brasil frustrou as expectativas do funcionalismo na negociação realizada na última quinta-feira (23), em São Paulo. A CONTRAF-CUT e a Comissão de Empresa dos funcionários deixaram a mesa de negociação em seguida
“Mais uma vez o BB desrespeitou os bancários e toda a categoria nos força a realizar uma grande mobilização para a assembléia e uma greve nacional forte e vitoriosa”, disse o diretor do Sindicato Carlos Souza, que participou da reunião. Fonte: One Line Bancários/SP
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