A Comissão Organizadora da 2ª Conferência Nacional de Juventude elaborou um manual com orientações.
Com dicas e sugestões relativas à metodologia e sistematização da etapa estadual que está acontecendo em todo o país, a Comissão Organizadora da 2ª Conferência Nacional de Juventude elaborou um manual com orientações.
Segundo os membros da Comissão, o documento não pretende dar respostas finais, mas apenas sugerir alternativas metodológicas que possam contribuir para a realização das Conferências Estaduais. Portanto, há espaço para inovar, criar e construir outras possibilidades, de acordo com a realidade das comissões organizadoras locais.
Seguindo as diretrizes estabelecidas no Regimento Interno da Conferência, por meio dos Decretos de 12 de agosto de 2010 e 18 de abril de 2011, também disponíveis no hotsite www.conferencia.juventude.gov.br .
Artigo de Manuela D’Ávila sobre as discussões da MEIA-ENTRADA aprovada agora no Estatuto da Juventude.
A aprovação do Estatuto da Juventude na Câmara e, particularmente, do artigo que versa sobre meia-entrada tem gerado algumas críticas que, por estarem baseadas em meias verdades, geram uma percepção errada da lei e das suas consequências. Para esclarecer a questão da meia-entrada, é preciso tratar da verdade inteira sobre o projeto.
Em primeiro lugar, a lei estabelece meia-entrada tão somente para os jovens estudantes até 29 anos, e não para todos os jovens, como muitos editoriais de imprensa fazem parecer ser. Cerca de 88% dos jovens que frequentam a escola em algum nível pertencem às classes C, D e E.
Em segundo lugar, o projeto simplesmente regulamenta uma lei que já existe nos 11 Estados que são os maiores centros de consumo cultural do Brasil e, mais do que isso, sem limite de idade. Ou seja, esse direito já existe e a economia brasileira já o subsidia. O estatuto simplesmente regulamenta nacionalmente a lei, estabelecendo, inclusive, um limite de idade.
Na prática, a lei não implica nenhuma “conta a mais” para o consumidor, mas o inverso. A cultura é um direito básico e um bem que tem de ser acessível a todos, a eles também.
Esclarecido que não há “nenhuma conta extra a pagar”, o mais importante é o mérito do projeto. Os países mais avançados, não por acaso, são os que mantêm mais tempo os seus jovens na escola e nas universidades. Fazer isso no Brasil e praticar a educação integral significa não só manter o estudante dentro do espaço físico das escolas, mas, também, construir – num país ainda pobre – um conjunto de incentivos e facilitadores para que o estudante conclua todo o ciclo de estudos.
Por isso, existem a meia-passagem estudantil e as bolsas de Ensino Médio, de graduação e pós-graduação (vejam o exitoso programa Universidade para Todos – ProUni). Por isso, também, o Bolsa-Família é vinculado à permanência das crianças na escola.
O acesso à cultura – inclusive aos espetáculos de excelência que têm preços inacessíveis para quem estuda – é um desses incentivos. Ver ao vivo João Gilberto ou Fernanda Montenegro não pode ser um privilégio de elite. Eles são patrimônio da cultura brasileira e devem, por isso, ser acessíveis a todos.
Como garantimos isso? Através de subsídio do Estado (evitando que espetáculos financiados através de incentivo fiscal tenham preços inacessíveis) ou do sistema de cotas (estipulando um limite de meias-entradas nos espetáculos). Estas saídas estamos construindo para tirar a conta do consumidor direto de cultura!
Estatuto da Juvente aprovado na Câmara
Outro aspecto importante: o estatuto – que regulamenta inúmeros direitos importantes para a juventude – não é obra de uma única deputada. Foi aprovado pela unanimidade do Congresso, produzindo, inclusive, consensos entre a bancada evangélica e os defensores dos direitos homoafetivos.
Uma lei que nasce de um processo assim não pode ser caricaturizada como produto da pressão de “claques estudantis”. Pelo contrário, ela é exemplo de diálogo no melhor espírito republicano, sem envolver barganhas, cargos ou emendas. Tanto que o projeto foi consensual justamente por ter sido aquele com maior participação popular da história da Câmara.
Segundo Portal Vermelho será instalada na tarde desta terça-feira (11), a comissão especial criada para analisar o projeto da Lei Geral da Copa de 2014. A discordância da Fifa com a cobrança de meia entrada gerou grande polêmica na discussão sobre o assunto também estará em pauta.
Em palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio nesta segunda-feira; o ministro Fernando Haddad, disse que espera uma resposta do Congresso para definir o orçamento para educação em 2012.
DO ESTADO DE SÃO PAULO
O volume de recursos a ser investido em educação no ano que vem representará entre 7% e 10% do total do Produto Interno Bruto (PIB) do País. A afirmação é do ministro Fernando Haddad, que participou, na manhã de ontem, de palestra promovida pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas.
De acordo com Haddad, os investimentos estão previstos no projeto de lei que estabelece o Orçamento 2012 do governo federal, que está em tramitação no Congresso Nacional.
“Não vai ser menos que 7% nem mais de 10%. Esperamos contar com a participação do Congresso”, disse o ministro. “A média investida pelos países que fazem parte da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) é de 5%, mas o PIB deles é maior e sua dívida com a educação, menor”, argumentou Haddad.
Haddad volta a defender Enem como substituto do vestibular
Para o ministro, o vestibular ‘fez um grande mal’ à educação brasileira.
DA AGÊNCIA BRASIL
A menos de duas semanas da aplicação do Enem, o ministro da Educação, Fernando Haddad, voltou a defender o teste como a forma mais moderna de avaliação do desempenho dos alunos. Segundo ele, registros de problemas são comuns em diversos lugares do mundo, já que se trata de uma prova com “escala monumental”.
Haddad destacou que a substituição do vestibular pelo Enem é fundamental para garantir a implementação prática da reforma do ensino médio no País. “É preciso acabar com o vestibular, que é um grande mal que se fez à educação brasileira, porque você não organiza o ensino médio com cada instituição fazendo um programa de vestibular diferente. O Exame Nacional (do Ensino Médio) é o que há de mais moderno no mundo e tem problemas em diversos países, mas temos que aprender a enfrentar esse negócio”, disse.
O ministro da Educação participou nesta segunda-feira, no Rio, de seminário sobre os desafios da educação básica no País, promovido pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
“Não estou dizendo que vai acontecer alguma coisa (no Enem deste ano), mas é um grande problema fazer uma prova em um fim de semana para 5 milhões de pessoas”, ressaltou, destacando que o ministério está “somando inteligência ao processo, a cada edição”. O ministro também garantiu que a greve dos funcionários dos Correios não afetará a realização das provas.
Ministro volta a defender o ensino médio integral nas escolas públicas.
Haddad reiterou sua posição favorável às aulas em tempo integral para o ensino médio nas escolas públicas, conforme previsto no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que está sendo avaliado no Senado.
“Vamos ter que oferecer segundo turno com outras perspectivas de desenvolvimento cognitivo. A ideia é ter uma matriz de conteúdo um pouco mais enxuta no primeiro turno, para que o professor possa aprofundar mais as aulas, e um segundo turno que abra possibilidade de conteúdos profissionalizantes, de cultura, inclusão digital, entre outros”, explicou.
Segundo o ministro, o governo já implementou esse projeto, em caráter experimental, em 600 escolas e a expectativa é ampliar o programa nos próximos anos. “Vamos começar com mais força em 2012. Queremos avançar para oferecer um ensino médio mais coerente com as expectativas dos estudantes”, disse.
Haddad disse que a mudança só será definida após todas as entidades convidadas pelo Ministério da Educação (MEC) opinarem sobre o assunto. Ele ressaltou, no entanto, que a maioria dos educadores e gestores que já se manifestaram prefere que haja ampliação na carga horária diária e não no número de dias letivos.
A alternativa, que a princípio poderia prejudicar as escolas com horário noturno, porque teriam dificuldade de se organizar para oferecer cinco horas de aula, torna-se viável com a implementação de atividades à distância, de acordo com o ministro.
“Como o (horário) noturno está bastante concentrado no ensino médio e a resolução do Conselho Nacional de Educação, a ser homologada, prevê 20% da carga horária em atividades semipresenciais, as pessoas estão enxergando nisso uma alternativa de resolver o problema”, explicou.
Centenas de estudantes devem participar do movimento contra o novo valor da passagem que entrará em vigor na quarta-feira (12)
DO G1
Movimentos estudantis de Manaus realizarão atos públicos contra o aumento da tarifa do transporte público na capital. Os protestos acontecerão na Praça da Matriz, Centro da cidade, e em frente à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Zona Sul da cidade. Cerca de 400 estudantes devem participar das manifestações.
O reajuste anunciado em agosto deste ano entra em vigor nesta quarta-feira (12). O novo valor cobrado será de R$ 2,75. No Diário Oficial desta sexta-feira (7), a Prefeitura anunciou ainda aumento na tarifa dos ônibus executivos que passará de R$ 3,00 para R$ 5,50. O preço da meia-passagem será de R$ 1,40.
De acordo com o vice-presidente Regional da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Maick Soares, o movimento “Aumento da Dignidade. Diminuam a Passagem” protesta contra o reajuste da tarifa e reivindica passe-livre aos estudantes:
“Já houve aumento na tarifa por diversas vezes, mas não há conforto para os passageiros. As ruas continuam esburacadas, paradas sem condições de abrigo, além da demora dos ônibus”, disse.
Os protestos que começaram ontem (10) na Praça da Matriz, continua hoje a partir das 17 hs em frente à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), localizada na Avenida Rodrigo Otávio, às 17h. Cerca de 30 entidades estudantis já estão mobilizadas para o ato.
Fonte: UBES.
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