Hoje, com todo o direito, professor e professora recebem os parabéns.
Nem o mais conservador político da direita, nem aquele que tem se especializado em se equilibrar para não tomar posição, se escusa em reconhecer a necessidade de melhorar a remuneração, as condições de trabalho e a formação continuada.
O que difere uns e outros não são exatamente as palavras, mas as ações que diariamente são exercitadas.
Não tenho vergonha nenhuma de dizer que sempre estive ao lado do trabalhador, afinal sou uma delas.
O que tem intrigado as pessoas é como uma profissão como essa atrai tanta gente, mas ninguém se apercebe do significado pessoal que tem o ato de ensinar.
Aqueles sinais sinuosos que ninguém entende e o professor vê nele significados e que mais tarde, com muito esforço, serão desvelados ao mundo.Já disseram que professor não é propriamente uma profissão, mas, um sacerdócio.
Algo que apenas aqueles que têm profunda devoção são capazes de dedicar uma vida inteira, ainda que existam muitas dificuldades e lhes ofereçam outros caminhos menos íngremes.
Ninguém, absolutamente ninguém sabe a alegria que se tem passados anos, aquela criancinha ou jovenzinho gritar: “Professor! Professor”.
E, incrédulo vê diante de si um profissional vitorioso, muitas vezes, um político, se bem que esses têm lapsos convenientes de memória.
Alguém me disse que eles são dotados de memória seletiva: lembram apenas aquilo que lhes interessa, no momento certo. Esquece esses. Não vale a pena.
Alguém me disse que eles são dotados de memória seletiva: lembram apenas aquilo que lhes interessa, no momento certo. Esquece esses. Não vale a pena.
Bem poderia escrever algumas páginas. Tive bons professores.Não é o momento. Queria apenas deixar registrado nessas poucas linhas, a admiração e o agradecimento na pessoa de meus professores, toda a categoria.
Hilda Suzana Veiga Settineri - Professora de Educação Infantil, Especial e Psico-pedagoga
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