Os países da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) estão estudando um projeto para garantir a livre circulação de livros na região. A medida deve ajudar as pequenas editoras.
Segundo o presidente da Comissão do Livro Social e Político da Câmara Argentina do Livro, Jorge Testero, as casas editoriais dos países-membro do bloco regional estão trabalhando "para que o livro não seja tratado como uma mercadoria que deve pagar taxas aduaneiras".
Ele argumentou que atualmente as pequenas editoras mantêm "uma luta desigual" contra as importações das editoras multinacionais. "O Estado deve intervir e regular para ajudar aos editores menores", defendeu.
Testero abriu ontem a quinta Feira do Livro Social e Político, evento anual que ocorre no Centro Cultural da Cooperação de Buenos Aires e reúne produções editoriais com temas políticos e sociais, além de filosofia, jornalismo, cultura, educação, comunicação, história, saúde, entre outros.
Segundo o diretor do Centro Cultural de Cooperação, Juan Carlos Junio, o evento "nestes cinco anos cresceu em diversidade, acompanhando o crescimento do debate político no país".
Rodolfo Hamawi, diretor de Indústrias Culturais da Secretaria de Cultura da Argentina, concordou com Junio, detalhando ainda que, desde a primeira feira até agora "houve uma colossal aproximação dos jovens à política".
Participam da atual edição da Feira do Livro Social e Político 28 editorias e até quinta-feira ocorrem debates, conferências e exposições de rua.
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