O futuro do Brasil está longe das cadeias
O movimento estudantil sempre se
posicionou contrário à aprovação da redução da maioridade penal por
diversos motivos e para esclarecer e convocar a todos a dizerem não a
PEC 171/93, que prevê redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, a
UBES lança a Cartilha 18 razões contra a redução da maioridade penal.
Inspirada no site 18 Razões Contra a Redução da Maioridade Penal, a cartilha da entidade apresenta pontos que explicam que à redução não é solução para diminuir a violência no país.
Esse debate em torno da PEC 171 não é de
agora, desde 1993 tramitam pela Câmara propostas à favor da redução,
com apenas três anos de diferença entre a vigência do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) que entrou em vigor em 1990, ou seja, o
intuito de exterminar nossa juventude existe há anos.
O movimento estudantil sempre lutou
contra à redução, mas nos últimos dias com a discussão tomando maior
proporção graças a mídia manipuladora e a bancada conservadora do atual
Governo, os estudantes se organizaram e deram início a um período
incessante de lutas para reforçar a mensagem: a juventude quer viver!
No dia 16 de abril
deste ano, a UBES, junto à União Nacional dos Estudantes (UNE),
Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG) e União dos Estudantes
Secundarista dos Distrito Federal (UESDF), saíram às ruas de Brasília
para levar a mensagem a juventude quer viver. Além disso, os estudantes
participaram do Amanhecer Contra a Redução que ocorreu entre os dias 28 e 29 de abril e realizaram diversos atos por todo o Brasil, com a Jornada Nacional de Lutas.
Como cidadãos, exigimos responsabilidade
com a nossa juventude. Mais eficiente do que propor redução da idade
penal para 16 anos ou até menos, seria implementar, de fato, soluções
que previnam a criminalidade, como investimento na escola pública, na
estrutura da educação, na valorização dos professores e dos projetos
educacionais, popularização das universidades, assistência estudantil,
saúde, meia-entrada para acesso ao lazer, à cultura e ao esporte e mais
políticas públicas para a juventude.
Fonte: UBES
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