O anúncio do corte de R$9 bilhões no orçamento da educação, fruto dos
ajustes fiscais promovidos pelo governo, vai na contramão dos
interesses dos estudantes! No último período o movimento estudantil teve
grandes conquistas a partir da concretização de bandeiras históricas
como a vinculação dos royalties do petróleo e metade do fundo social do
pré-sal para a educação e a vitória de um PNE com metas ousadas como a
do investimento de 10% do PIB para esse setor!
Não concordamos com esse caminho para enfrentar a crise comprometendo
investimentos de setores importantes como a educação. Acreditamos que a
recessão se combate com mais desenvolvimento, com a diminuição de juros
e outra orientação econômica voltada para os setores produtivos, que
geram emprego e renda.
A ação em aumentar a taxação de lucro dos bancos foi positiva e
aponta o rumo para a solução para a crise. Precisamos de mais
iniciativas como essa, que onera aqueles que estão na parte de cima da
pirâmide social. Por isso defendemos a taxação das grandes fortunas e o
imposto sobre a movimentação financeira com o objetivo de aumentar a
arrecadação do tesouro e traçar uma alternativa popular para a saída da
crise.
As entidades estudantis – UNE, UBES e ANPG – não irão aceitar nenhum
centavo a menos para a educação! Não iremos retroceder no momento em
que a universidade se pinta de povo a partir da democratização do seu
acesso. Iremos ocupar as ruas e universidades de todo o país para
impedir qualquer tipo de retrocesso.
O dia 28 de maio será o “Dia Nacional de Luta pela educação!”.
Convidamos todos os Centro Acadêmicos, DCE’s, Grêmios e Associações de
Pós-Graduandos para organizar a luta em defesa dos nossos direitos!
Contra os cortes na Educação! Pelos 10% do PIB para a educação, nenhum centavo a menos!
Pela destinação R$2,5 bilhões no Plano Nacional de Assistência Estudantil com a inclusão dos pós graduandos.
Por mais investimento e qualidade nas escolas!
Por mais valorização dos profissionais em educação!
Em defesa do FIES! Por mais qualidade nas Universidades privadas,
liberdade de organização estudantil e contra reajuste abusivo de
mensalidades!
Fonte: UNE
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