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sábado, 28 de outubro de 2017

Após livrar Temer, Câmara mira previdência e serviço público

Após livrar Temer, Câmara mira previdência e serviço público

O povo brasileiro assistiu a mais um espetáculo cínico da Câmara dos Deputados. Apenas 233 deputados votaram pelo prosseguimento das investigações de Temer e seus dois ministros. Eram necessários 342 votos para abertura do processo no STF.
De verbas, cargos, a liberação do trabalho escravo, tudo foi feito para garantir os 251 votos obtidos pelo governo.
Defenestrado pela maioria absoluta da população, Temer é sustentado para dar continuidade ao desmonte do Estado, dos direitos sociais e trabalhistas e entregar as riquezas do país.

Protagonismo de Rodrigo Maia

Assim como Temer, Maia está absolutamente comprometido com a agenda de deformas exigidas pelo capital financeiro e a grande mídia.
Diante do desgaste e desmoralização de Temer, Rodrigo Maia já chamou pra si a responsabilidade de impedir o acesso da população trabalhadora ao direito à aposentadoria, entre outras medidas exigidas pelos financiadores do golpe de 2016. “A gente precisa priorizar a idade mínima, a gente precisa priorizar a reforma do serviço público”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados.
Pelo anunciado, pretendem mirar no aumento do tempo de contribuição, prejudicando os mais pobres através de Projeto de Lei, o que fere a Constituição, que exige uma Emenda Constitucional para esse tipo de mudança.
Outra medida debatida é aumentar a alíquota de contribuição do funcionalismo, além de acabar com a estabilidade no serviço público.
Maia chegou a sugerir mudanças para permitir que o Tesouro Nacional use dinheiro público para socorrer bancos em “dificuldades”.
Diante da continuidade do desmonte, é fundamental articular um amplo processo de unidade dos setores populares, com capacidade de mobilização e luta política superior ao realizado no primeiro semestre.
Dia Nacional de Paralisações e Protestos marcado para 10 de novembroé um passo para isso, e por isso deve envolver todos os setores do movimento, como as centrais, as frentes de mobilização, além de dialogar com setores democráticos como a CNBB, os evangélicos progressistas, a Anamatra entre outros.


Como votou cada Deputado


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