Por Renata Bars.
Programação tem oficinas, exposições, intervenções artísticas e apresentação de trabalhos de estudantes bolsistas
De 16 a 18 de Outubro acontece, em Salvador, o Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Neste ano, estudantes bolsistas de programas de assistência estudantil e de Iniciação Científica (PIBIC), de Iniciação à Docência (PIBID) e de Educação Tutorial (PET), e mais 12 programas podem participar com trabalhos inscritos.
As inscrições para submissões de trabalhos para bolsistas já estão encerradas, mas estão abertas as inscrições para o público em geral.
A programação do evento contará com a apresentação dos trabalhos dos bolsistas para reflexão sobre as atividades realizadas e mesas redondas que serão organizadas em oito categorias temáticas: inovação, memória, articulação com a sociedade, reflexões/avaliações sobre a UFBA, questões atualidades Brasil, questões atualidades Mundo, disciplinaridade/ interdisciplinaridade, ética, direitos e diversidade.
O Congresso também terá intervenções artísticas, oficinas e exposições espalhadas pelos campi da UFBA. O projeto, que substitui o Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEMENTE), surge após movimentação da comunidade universitária e os resultados positivos produzidos pelo Congresso da UFBA, realizado em julho do ano passado. A inciativa propõe a reflexão das questões mais relevantes da sociedade e o entendimento do papel da universidade nesses contextos. “Queremos a mobilização da comunidade em torno das temáticas vigentes na universidade”, comenta Gilherme Bertissolo, coordenador de produção de difusão da Pró-Reitoria de Extensão e responsável pela organização do evento.
Para o presidente do DCE Matheus Assis, o Congresso será também uma forma de organizar os estudantes para defender a universidade e resistir aos retrocessos.
“O DCE vai participar junto com o Sindicato dos professores e dos técnicos da UFBA na abertura do Congresso no lançamento do tesourômetro da Campanha Conhecimento Sem Cortes junto com o presidente do Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência”, destacou o presidente do DCE, Matheus Assis.
SEM CIÊNCIA O BRASIL NÃO AVANÇA!
No último domingo (8), mais de dois mil manifestantes ocuparam a Avenida Paulista, em São Paulo, durante a Marcha pela Ciência e contra os cortes do governo Michel Temer.
O contingenciamento anunciado pelo governo será de 44% do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (MCTIC) deste ano, assim como um possível corte de 15,5% para 2018.
Em entrevista publicada no site da UNE, a presidenta da ANPG Tamara Naiz afirmou que para a Pesquisa se tornar prioridade para o Brasil é preciso uma política consistente de financiamento.
”Porque a Ciência sempre é a primeira a ser cortada, então ter uma política consistente e um projeto de desenvolvimento que coloque a ciência e a educação com centralidade pelo potencial que elas tem de gerar conhecimento, oportunidade e riqueza, é mostrar que há uma prioridade para o desenvolvimento do nosso país”, disse.
Fonte: UNE
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