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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Entidades estudantis sugerem melhorias para manutenção do Unipoa

Estudantes apresentam documento sugerindo alterações no programa de bolsas Unipoa 
Facebook UEE Livre RS
Programa de bolsas foi encerrado pela Prefeitura de Porto Alegre no último mês de julho
Na tarde da última terça-feira (10), a UEE Livre RS em conjunto com o DCE Fadergs, DCE UniRitter – Campus Zona Sul e DCE Uniritter/Fapa apresentaram uma série de melhorias na legislação do Unipoa a serem protocoladas em conjunto com a indicação do vereador André Carús (PMDB-RS) para a manutenção do programa.
Além de voltar atrás na extinção do programa, as entidades sugeriram a alteração no tempo de duração do programa, que hoje é igual ao tempo de duração do curso escolhido, dobrando a possibilidade de permanência dos estudantes, a redução de 100% para 75% de aprovação para a renovação da bolsa e a concessão do passe livre estudantil para os estudantes bolsistas.
Em Julho deste ano, a prefeitura de Porto Alegre anunciou o cancelamento do ingresso de novos bolsistas no programa que desde 2010 oferece bolsas de estudos no Ensino Superior em universidades particulares para pessoas de baixa renda. Atualmente, mais de mil alunos são beneficiados com as bolsas.
Segundo a nota oficial do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior ”o programa concedeu mais de 10.000 vagas nos últimos 7 anos, mas formou menos de 250 alunos.” Para ele “o custo benefício para a sociedade é inaceitável.”
Para os estudantes, no entanto, o Unipoa é um programa fundamental para democratização do acesso à educação.
”O Unipoa é o principal programa de acesso ao ensino superior de Porto Alegre e possibilita que diversos jovens que não tem condições possam acessar o ensino superior. Muito similar ao ProUni ele foi o responsável pela ampliação do acesso ao ensino superior nas principais universidades da cidade”, falou o diretor de universidade privadas da UEE Livre RS, Antônio Henrique Fonseca.

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

Uma política de assistência estudantil eficaz também foi apontada como uma forma de manter o estudante bolsista na universidade.
”Uma vez que a mensalidade não é o único custo envolvido, se considera o valor de alimentação, de transporte, livros, xerox e papelaria. Os altos custos de manutenção fazem com que os estudantes tenham que trabalhar no turno inverso para se manter na faculdade, fazendo com que muitas vezes seu rendimento caia. Segundo os atuais parâmetros de renovação, uma repetência seria o suficiente para o estudante estar fora do programa, causando a evasão”, explicou a diretora de comunicação da entidade, Pâmela May.
Segundo os estudantes, o passe livre para os bolsistas entra justamente neste quesito.
”O passe livre é muito importante, porque seria a primeira vez que conquistaríamos essa vitória, inclusive afrontando o ataque ao meio passe estudantil que a prefeitura propôs na Câmara, também em julho deste ano”, finalizou a diretora de comunicação.

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