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domingo, 22 de outubro de 2017

UERJ resiste e lança Frente em Defesa das Instituições Públicas

Ato na UERJ tem a participação unânime do movimento estudantil brasileiro, sindicatos e federações de profissionais da área da educação 
(Mídia Ninja)
por Cristiane Tada.
Entidades da área da educação se mobilizam e dizem não às ameaças de privatização do ensino em ato na estadual fluminense
Neste dia 19 de Outubro, dia de mobilização nacional em defesa da universidade pública, entidades de trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e centrais sindicais estão reunidas na UERJ, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para fazer um chamado à toda a população da cidade, para que se juntem a mobilização de resistência em favor das universidades públicas não só do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil.
O ato S.O.S. Educação iniciou às 14h e lançou a Frente Nacional em Defesa das Instituições Públicas do Ensino Superior. A iniciativa tem a participação unânime do movimento estudantil brasileiro, sindicatos e federações de profissionais da área da educação como Andes, Fasubra, Sintuperj, Sintufrj, Sintur-RJ, Asduerj entre muitos outros. Participam ainda alguns parlamentares e movimentos de luta.
“A UERJ é um grande símbolo de resistência, da necessidade de defender a universidade pública que é dos estudantes e pertence ao povo brasileiro. Não vamos admitir que a PEC do Teto de Gastos destrua a universidade pública, não vamos admitir que nenhuma sala de aula seja fechada nesse país“, destacou a presidenta da UNE, Marianna Dias.
Para os estudantes com o objetivo de privatizar e entregar para os interesses do mercado as instituições que colaboram com o crescimento da população, o braço fluminense do governo ilegítimo de Michel Temer pratica sucessivos crimes contra as universidades, ao não repassar verbas de custeio e manutenção, aos trabalhadores, atrasando salários e impondo uma condição de fome e miséria aos servidores públicos e terceirizados, e aos estudantes, que estão sendo impedidos de conquistar o sonho de uma educação superior pública pelo desmanche de toda a estrutura universitária.

A luta é contra a precarização e situação de penúria da UERJ, UENF e UEZO, mas também pela FAETEC, UFRJ, UFF, UNIRIO, UFRRJ (Rural). O ato está sendo encerrado com uma marcha pelas ruas da cidade.
Fonte: UNE

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