Estudantes querem garantir que valor da refeição no próximo ano não seja abusivo
Os estudantes da a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) permanecem em greve e com o calendário de aulas suspenso. Em mobilização unida 4 campus estão paralisados desde Abril contra a tentativa de aumento em 5 vezes mais no preço do Restaurante Universitário. No último dia 15 de Maio a Reitoria da instituição suspendeu o reajuste – de R$1 para R$5 – no valor do RU até dezembro de 2018, uma grande vitória para o movimento estudantil. “Apesar suspensão até Dezembro nós estudantes precisamos de garantias para um grupo de trabalho que possa construir a nova política a partir de 2019”, destacou Juarez Franco, estudante de História e representante do DCE do campus da capital.
Os estudantes estão tentando entrar em um acordo sobre como será o diálogo da construção de uma nova política dentro da comissão. Como, por exemplo, quem vai compor a comissão, se vai partir do Consuni (Conselho Universitário) ou não. Nesta quinta-feira (24/05) aconteceu uma primeira discussão em conjunto com a reitora e todos os campi paralisados em greve por videoconferência. Sem acordo ainda, uma nova reunião foi marcada para terça-feira (29/5). “A partir daí vamos tomar uma posicionamento de sair da greve. Precisamos conseguir garantir que a nova política não seja novamente em 2019 aplicada com um valor que não condiz com a nossa realidade, então queremos uma comissão bem estruturada que tenha condições de elaborar uma política que consiga manter o RU a R$1 ou pelo menos com um preço de acordo com os estudantes da UFMT”, explicou Juarez.
Para os estudantes a questão não é apenas sobre o aumento das refeições, mas também uma luta contra o desmonte da educação pública e por assistência estudantil. O RU é uma das principais políticas de assistência e permanência na UFMT.
Fonte: UNE
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