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domingo, 27 de maio de 2018

Greve estudantil na UFMT continua apesar de suspensão do aumento do RU

Estudantes querem garantir que valor da refeição no próximo ano não seja abusivo
Os estudantes da a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) permanecem em greve e com o calendário de aulas suspenso. Em mobilização unida 4 campus estão paralisados desde Abril contra a tentativa de aumento em 5 vezes mais no preço do Restaurante Universitário. No último dia 15 de Maio a Reitoria da instituição suspendeu o reajuste – de R$1 para R$5 –  no valor do RU até dezembro de 2018, uma grande vitória para o movimento estudantil. “Apesar suspensão até Dezembro nós estudantes precisamos de garantias para um grupo de trabalho que possa construir a nova política a partir de 2019”, destacou Juarez Franco, estudante de História e representante do DCE do campus da capital.
Os estudantes estão tentando entrar em um acordo sobre como será o diálogo da construção de uma nova política dentro da comissão. Como, por exemplo, quem vai compor a comissão, se vai partir do Consuni (Conselho Universitário) ou não. Nesta quinta-feira (24/05) aconteceu uma primeira discussão em conjunto com a reitora e todos os campi paralisados em greve por videoconferência. Sem acordo ainda, uma nova reunião foi marcada para terça-feira (29/5). “A partir daí vamos tomar uma posicionamento de sair da greve. Precisamos conseguir garantir que a nova política não seja novamente em 2019 aplicada com um valor que não condiz com a nossa realidade, então queremos uma comissão bem estruturada que tenha condições de elaborar uma política que consiga manter o RU a R$1 ou pelo menos com um preço de acordo com os estudantes da UFMT”, explicou Juarez.
Para os estudantes a questão não é apenas sobre o aumento das refeições, mas também uma luta contra o desmonte da educação pública e por assistência estudantil. O RU é uma das principais políticas de assistência e permanência na UFMT.
Fonte: UNE

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