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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PMDB INDICA MOREIRA, LOBÃO E ROSSI. SÉRGIO MACHADO, JOBIM E HÉLIO COSTA DEPENDEM MAIS DE DILMA DO QUE DO PARTIDO

Ex-deputado, Moreira Franco/PMDB/RJ, contado para ser ministro
O PMDB vai indicar seus ministros à presidenta eleita Dilma Roussef dividindo a reperesentação do partido entre Câmara e Senado, como tem sido feito desde os tempos em que participou do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso.
O nome do grupo da Câmara para a equipe ministerial é o do ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco.
O nome do Senado deve ser o de Edison Lobão (MA). Mas o líder do partido, Renan Calheiros, ainda está tentando levar para a Esplanada o atual presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Se Dilma Roussef conceder duas vagas aos senadores, tudo bem. Caso contrário, Renan e o presidente do Senado terão que entrar em acordo entre Lobão ou Sérgio Machado, com franca vantagem para o primeiro.
O grupo da Câmara tenta emplacar um outro nome: o do atual ministro da Agricultura, Wagner Rossi, sob o argumento de que o vice-presidente da República, Michel Temer, teria sua cota pessoal de indicações.
Daí para a frente, o que vier é lucro.
Por exemplo: Se Dilma Rousseff quiser manter Nelson Jobim como ministro da Defesa, o partido assume a paternidade de bom grado. Só não aceita colocá-lo no lugar de algum dos nomes anteriores.
O ex-ministro das Comunicações Helio Costa, candidato derrotado ao governo de Minas Gerais, também está sem padrinho no PMDB. Pode virar ministro na cota de Dilma ou Lula. Ou então vai para o segundo escalão.
Autor: Tales Faria

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